Postagem em destaque

Crônica: Escola de samba Unidos da Ilusão

Pixabay Os 2 mil componentes da Unidos da Ilusão faziam as arquibancadas balançarem   Astrogildo Magno Lucinho gostava muito de carnav...

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Internacional: Casos de covid-19 na Síria saltam em 10 vezes em 30 dias

 

Profissionais de saúde representam 30% das pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus


Redação/Hourpress

ONU

O noroeste da Síria registrou nesta terça-feira (22/09) 640 casos de COVID-19, o que representa número dez vezes maior do que há apenas um mêsQuase 30% das pessoas infectadas são profissionais de saúde. Somente no dia 14 de setembro, 80 novos casos foram registrados, representando o maior número em um único dia desde que o primeiro paciente foi identificado no início de julho. O número real da pandemia pode ser maior na região, já que os testes de diagnósticos para a COVID-19 permaneceram limitados no período em toda região.

O aumento no número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus impõe mais desafios à crise humanitária no noroeste da Síria. Mais de dois milhões de pessoas, representando pouco mais da metade da população, tiveram que se deslocar de suas casas pelos conflitos armados. A maior parte deste contingente agora vive em acampamentos que já ultrapassaram a lotação máxima e que oferecem acesso estrito à água e saneamento precário. Medidas de controle do contágio do novo coronavírus como distanciamento físico, higiene das mãos e isolamento são um desafio. Para boa parte dos residentes dos assentamentos, essas são precauções impossíveis de serem adotadas.

Cada vez mais casos de COVID-19 estão sendo registrados entre pessoas deslocadas que vivem em campos e isso é preocupante”, observou o médico Ammar, gerente das atividades de Médicos Sem Fronteiras (MSF) no noroeste da Síria. “Estamos tentando ajudar os moradores dos campos a se protegerem do vírus, mas não podemos mudar a situação geral e o fato de morarem em um local assim. Precisamos nos adaptar constantemente para fornecer soluções para essas pessoas que já vivem em condições incrivelmente difíceis.

Desde abril de 2020, as equipes de MSF distribuíram mais de 63 mil kits de higiene, incluindo itens como sabão e detergente, para mais de 26 mil famílias residentes em vários assentamentos temporários na região de Idlib e no norte de Alepo.

Implementamos diversas medidas para evitar que multidões venham buscar seus kits durante essas distribuições”, explicou Osama, logístico que supervisiona uma das campanhas de distribuição. “As pessoas são solicitadas a manter uma distância segura umas das outras e a lavar e higienizar regularmente as mãos. Pedimos a cada família que envie apenas uma pessoa para o local de distribuição”.

Os educadores de saúde de MSF também realizam sessões de conscientização sobre o vírus, especialmente como ele é transmitido e como podem prevenir isso, com as pessoas que ficam nas filas para receber os kits. Entender a COVID-19 e saber mais sobre ela é um grande passo para evitar pegar o vírus”, diz Osama.

Muitas unidades de saúde já lutavam para atender às necessidades médicas existentes no noroeste da Síria antes da pandemia de COVID-19. Para ajudá-los, equipes de MSF também trabalham em unidades de saúde para tratar pacientes com COVID-19 ou que tenham outras necessidades médicas. Entre os exemplos está um sistema de triagem montado por MSF em cada um dos hospitais que a organização apoia, cogerencia ou administra na província de Idlib. Isso garante a detecção rápida de casos suspeitos de COVID-19, ao mesmo tempo que mantém a continuidade do atendimento aos pacientes nas enfermarias.

Há poucos dias, uma jovem veio a um dos hospitais que coadministramos. Ela ainda estava na entrada quando foi examinada como um caso potencial de COVID-19”, contou Halim Boubaker, coordenador médico de MSF no noroeste da Síria. “Ela foi encaminhada para outro centro de saúde onde o teste foi positivo para COVID-19No entanto, um grande problema que enfrentamos atualmente é que a maioria dos pacientes com teste positivo está isolada em casa com suas famílias, em vez de em centros de isolamento, o que aumenta as chances de criar novos grupos de infecções e certamente contribuiu para o recente aumento no número de casos. Vários locais de isolamento foram abertos e os pacientes com sintomas de COVID-19 podem ir até lá para serem testados e cuidados. Mais pessoas se isolando nesses centros, em vez de na comunidade, definitivamente ajudariam a diminuir a taxa de infecções.

Nove hospitais dedicados à COVID-19 (com um total de 645 leitos disponíveis) e 14 centros de isolamento e tratamento que fornecem cuidados básicos a pacientes com sintomas leves (com 550 leitos) foram instalados em resposta à pandemia. “No momento, poucos leitos disponíveis nos centros de isolamento e hospitais estão ocupados, mas o número de casos de COVID-19 continua aumentando. Isso torna a situação particularmente preocupante”, acrescentou Boubaker.

Para apoiar ainda mais a resposta à COVID-19 na região, MSF está gerenciando um centro de tratamento de 30 leitos para pacientes moderados e graves, que pode encaminhar pacientes críticos para o hospital nacional de Idlib. MSF também construiu recentemente um local adicional de isolamento com 31 leitos na cidade de Salqin, que estará operacional caso haja necessidade de fornecer mais capacidade de isolamento para pacientes com sintomas leves a moderados no futuro.

 “Tentamos trabalhar nas duas frentes e contribuir tanto para a prevenção da COVID-19 como para o tratamento dos pacientes”, concluiu Boubaker. “Continuamos a fazer o nosso melhor para também manter os nossos serviços regulares em funcionamento porque as pessoas ainda precisam deles, apesar da pandemia. O noroeste da Síria já era uma região instável e estávamos acostumados a superar incertezas e situações complicadas para dar assistência às pessoas. Mas a COVID-19 adicionou um desafio extra ao nosso trabalho.

 Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. 

Artigo: Nota de Emerson Fittipaldi à imprensa

 

Uma parte significativa das dívidas foi paga, seja em recursos, seja em propriedades


Redação/Hourpress
EBC

Em relação às recentes notícias publicadas em alguns veículos de comunicação, o bicampeão Emerson Fittipaldi tem a esclarecer que:


+ Em função de investimentos que não deram certo no Brasil, teve de tomar empréstimos bancários e, por conta dos altos juros cobrados até recentemente no país, suas dívidas cresceram desproporcionalmente. Por isso, não conseguiu pagar tais débitos e enfrentou dificuldades financeiras. No entanto, uma parte significativa das dívidas foi paga, seja em recursos, seja em propriedades.


+ Está trabalhando diligentemente para gerar caixa em novos projetos no Brasil e no exterior, pois está empenhado em liquidar seus compromissos em aberto.

Por fim, Emerson desafia seus detratores a encontrar alguma propriedade sua em nome de terceiros, acusação fantasiosa inventada por credores mal intencionados e que optaram pelo caminho da calúnia em vez da trilha do diálogo e da sensatez.

Política: Projeto obriga parques de diversão a disponibilizar balança de pesagem para frequentadores

 

Objetivo é evitar acidentes em atrações que contenham restrições de peso


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

EBC

O Projeto de Lei 4282/20 obriga os parques temáticos transitórios ou permanentes em funcionamento no Brasil a disponibilizar balanças para pesagem dos frequentadores nas atrações que contenham restrições de peso mínimo e máximo.

A proposta foi apresentada à Câmara dos Deputados pelo deputado Ney Leprevost (PSD-PR).

Com a medida, ele pretende dar mais segurança aos frequentadores de parques, que podem até morrer em acidentes por causa do excesso de peso em um brinquedo, por exemplo. “Algumas atrações possuem exigências de peso mínimo e máximo como condição de entrada, mas não é disponibilizada uma maneira efetiva de controle”, observa Leprevost.

O texto considera parques temáticos os de diversão abertos ao público, os eventos ou espaços com atrações com restrição de peso e os parques aquáticos.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei 

 

Política: Juristas afirmam que revisão da lei sobre lavagem de dinheiro não trará retrocessos

 

Comissão que vai propor mudanças na legislação foi instalada nesta quarta-feira (23) na Câmara


Luís Alberto Alves
Arquivo

Os integrantes da comissão de juristas que vai analisar um anteprojeto de lei sobre lavagem de dinheiro ressaltaram que o objetivo do grupo é adequar os dispositivos da Lei 9.613/98 ao cenário atual, sem promover retrocessos. A comissão foi instalada nesta quarta-feira (23) na Câmara dos Deputados e vai trabalhar sobre um texto revisado em 2012.

 “Não há intenção de flexibilizar qualquer norma, principalmente aquela que diz respeito ao caixa dois de campanha. O que se pretende é ter uma lei que responda aos desafios impostos a ela e aos poderes da República”, disse a deputada Margarete Coelho (PP-PI), que é advogada de formação e participa da comissão.

A professora de Direito Penal da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Heloisa Estellita, outra integrante do colegiado, destacou a importância de se atualizar a norma em vigor. “Existem problemas por todos conhecidos de uma resposta penal especialmente exacerbada e desproporcional quando há acúmulo de várias infrações junto com o crime de lavagem. ”

Pluralidade de opiniões
O desembargador Ney Bello, relator da comissão, disse que já existe uma polarização em relação ao que poderá ser produzido pelo grupo, mas ressaltou que a ideia é justamente ouvir os vários lados. “A maneira de fugir dessa polarização é exatamente transformar a comissão em um ambiente mais plural possível”, comentou. “Repetindo em si a função do Parlamento: traduzir no processo legislativo os anseios e as compreensões de todos. ”

No ato que criou a comissão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou que decisões judiciais têm promovido um alargamento do crime de lavagem de dinheiro, o que precisaria estar previsto em lei. Também seria necessário, na visão dele, esclarecer a relação entre o crime de lavagem e o caixa dois. Outro problema apontado por Maia é se o crime deve ser considerado permanente ou não para efeitos de prescrição.

Presidente da comissão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo da Fonseca salientou que o prazo de 90 dias fixado no ato de criação do grupo terá de ser bem trabalhado porque serão analisados 16 pontos da lei.

 Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara.

Artigo: Nota da ABI - Bolsonaro mente na ONU e envergonha o Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional


Paulo Jeronimo
Maurenilson Freire


No seu discurso na manhã desta terça-feira, 22, na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional.

Sem qualquer compromisso com a verdade, o presidente afirmou que seu governo pagou um auxílio emergencial no valor de mil dólares para 65 milhões de brasileiros carentes, durante a pandemia. O auxílio foi de R$ 600.

Bolsonaro mentiu.

O presidente responsabilizou, ainda, índios e caboclos pelos incêndios na Amazônia e no Pantanal, que alcançam níveis nunca antes vistos no País. Todas as investigações, inclusive de órgãos oficiais, indicam que fazendeiros estão na origem das queimadas.

Como se vê, de novo Bolsonaro mentiu.

O presidente transferiu a responsabilidade para governadores e prefeitos pelos quase 140 mil mortos vítimas do coronavírus. Todo o país é testemunha de sua leviandade, ao classificar a pandemia de "gripezinha" e ir na contramão dos procedimentos defendidos pelas autoridades de Saúde.

Assim, mais uma vez Bolsonaro mentiu.

A ABI, com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa da democracia, dos direitos humanos e da soberania nacional, repudia esse comportamento que vem se tornando recorrente e conclama o povo brasileiro a não aceitar o verdadeiro retrocesso civilizatório que o governo está impondo ao País.

Paulo Jeronimo - Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

Economia: Natal do Shopping Ibirapuera terá Papai Noel virtual

 

Evento também terá Árvore Solidária para ajudar crianças carentes

Redação/Hourpress

Divulgação

 

O Natal do Shopping Ibirapuera (Moema) será adaptado ao “novo normal”, sem a presença física do Bom Velhinho, que, desta vez, gravou uma série de mensagens para os visitantes escolherem e assistirem em uma tela touch screen, que ficará disponível a partir de 8 de novembro das 12h à 20hs.

Serão sete mensagens no total, entre votos de boas-festas, esperança, pedidos de presentes e até recados para adultos. Atento ao cotidiano, o Papai Noel vai falar sobre a importância de se respeitar o isolamento social e, inclusive, lembrar que faz parte do grupo de risco, por isso não pôde estar presente esse ano, mas espera voltar em breve para abraçar todos.

Já a decoração natalina do Shopping trará o tema “Floresta Encantada”, sem atividades interativas – sendo apenas para contemplação dos visitantes, fazendo uso de muita luz e com uma diminuição considerável de ornamentos para facilitar a limpeza das áreas, sendo todos os espaços pensados na circulação das pessoas. E, a exemplo de outros anos, o Shopping Ibirapuera terá mais uma vez a Árvore Solidária.

Para contribuir, os interessados devem retirar um ou mais pedidos pendurados no pinheiro e entregar o presente em até 24 horas no mesmo lugar, com o nome da criança presenteada. Cerca de 400 crianças serão beneficiadas pela ação, que tem a entrega de doações programada para a primeira quinzena de dezembro.  Lembrando que todos os brinquedos entregues terão suas embalagens devidamente higienizadas e, diferente dos anos anteriores, a entrega dos presentes será realizada mediante agendamento das famílias já atendidas pela Instituição Cruz de Malta.

 Serviço

Natal Shopping Ibirapuera

Quando: a partir de 8 de novembro

Horário: das 12h às 20h

Tel: (11) 5095 2300

Twitter: @Ibirapuera

Economia: Ministro da Economia diz que reforma deve ter tributos alternativos

 

Meta é compensar desoneração da folha de pagamentos


Agência Brasil 

Freepik

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (23), em Brasília, que o país precisa de um programa de “substituição tributária” e de “tributos alternativos” para compensar a desoneração da folha de pagamento, que, opinou, é necessária para a criação de empregos e renda para a população. Ele afirmou que essa é a prioridade do governo na retomada do crescimento “com responsabilidade fiscal”.

“Descobrimos 38 milhões de brasileiros que eram os invisíveis, temos que ajudar essa turma a ser reincorporada ao mercado de trabalho, então temos que desonerar a folha, por isso que a gente precisa de tributos alternativos para desonerar a folha e ajudar a criar empregos”, disse o ministro, sobre os beneficiários do auxílio emergencial, pago pelo governo aos mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19.

Guedes e o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), deram declarações à imprensa após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, para discutir a reforma tributária. 

Renda mínima social em análise

De acordo com Barros, a equipe econômica está construindo um texto de reforma tributária que deve ser encaminhado na semana que vem à comissão mista que analisa o tema, após ser submetido aos líderes partidários.

Além disso, segundo o parlamentar, durante a reunião, foram avaliadas as alternativas para o financiamento do programa de renda mínima social, a ser definido na proposta do novo pacto federativo, que está em tramitação no Senado, sendo construído pelo relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

Barros reafirmou o compromisso com o teto de gastos e o rigor fiscal. “Nenhuma proposta que será encaminhada vai tratar dessa questão [aumento da carga tributária]. Estamos buscando - dentro do orçamento - recursos para poder avançar nos programas e, se houver a necessidade, faremos uma substituição de tributação”, finalizou Barros.