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sexta-feira, 17 de julho de 2020

Política: Decreto proíbe queimadas em todo o Brasil por 120 dias


Medida pretende diminuir incêndios em florestas brasileiras


Agência Brasil
Arquivo

O governo federal anunciou, na noite desta quarta-feira (15), que foi editado um decreto para proibir o emprego de fogo em áreas rurais por um período de 120 dias. A medida vale para todo o território nacional. Em nota distribuída à imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que, historicamente, a maior incidência de queimadas ocorre entre os meses de agosto e outubro. O Decreto Nº 10.424, de 15 de julho de 2020, está publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16).

"A previsão climática do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos para os meses de julho, agosto e setembro indica período de forte estiagem, motivo pelo qual tornou-se urgente a adoção da suspensão das queimadas para conter e reduzir a ocorrência de incêndios nas florestas brasileiras", informou a pasta. 

Segundo a nota, citando o Ministério do Meio Ambiente, os dados recentes da plataforma de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam grande quantidade de focos de queimadas no primeiro semestre deste ano, não apenas na Amazônia, mas também em outros biomas, como o Pantanal. 

De acordo com o governo, o decreto de suspensão de queimadas não se aplica para alguns casos, como nas práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas; nas práticas de prevenção e combate a incêndios realizadas ou supervisionadas pelas instituições públicas responsáveis pela prevenção e pelo combate aos incêndios florestais no Brasil; nas atividades de pesquisa científica realizadas por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), desde que autorizadas pelo órgão ambiental competente; no controle fitossanitário, desde que autorizado pelo órgão ambiental competente, e nas queimas controladas em áreas fora da Amazônia Legal e no Pantanal, quando imprescindíveis à realização de práticas agrícolas, desde que autorizadas previamente pelo órgão ambiental estadual.

No ano passado, em meio ao aumento dos incêndios, principalmente na Amazônia, o governo também suspendeu, por meio de decreto, a aplicação de fogo em áreas rurais. Segundo dados oficiais, a medida, que vigorou durante 60 dias, entre agosto e setembro, reduziu as queimadas em 16%. 

Política: Alckmin é indiciado por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro


Indiciamento também inclui suspeita de falsidade ideológica eleitoral


Agência Brasil 

Sebastião Moreira/Efe

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (16) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral. Além dele, foram indiciados pelos mesmos crimes Marcos Antônio Monteiro, tesoureiro da campanha de Alckmin e também seu ex-secretário de Planejamento; e o advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro.

O indiciamento é resultado de investigação da Operação Lava Jato, iniciada pela PF a partir das delações premiadas de executivos do Grupo Odebrecht. Além da colaboração premiada, foram realizadas diversas outras diligências, como prova pericial nos sistemas de informática do Grupo Odebrecht, análise de extratos telefônicos, obtenção de conversas por aplicativo Skype e ligações telefônicas, análise de documentos indicando a prática de cartel no Metrô de São Paulo e no Rodoanel.

Segundo a PF, houve ainda a oitiva de testemunhas e de outras pessoas também sob o regime da colaboração premiada.

Outro lado

O PSDB, partido ao qual o ex-governador é filiado, divulgou nota em defesa de Alckmin. “Governador quatro vezes de São Paulo, quase cinco décadas de vida pública, médico, Geraldo Alckmin sempre levou uma vida modesta e de dedicação ao serviço público. É uma referência de correção e retidão na vida pública. Tem toda a confiança do PSDB.”

A assessoria do ex-governador disse que não se manifestará sobre o assunto. A Agência Brasil não conseguiu contato com os demais citados no indiciamento.

Economia: Reabertura gradual de serviços impacta motoristas de aplicativos

Procura por locação de carros pela Kovi aumenta 43% em uma semana


Redação/Hourpress

Divulgação
A Kovi, a maior startup de aluguel de veículos para motoristas de aplicativo, apresentou em São Paulo 43% de crescimento na procura pelo aluguel de carros por motoristas de apps, e entregou 50% mais carros, entre a semana de 29 de junho e 6 de julho - justamente a semana de reabertura de mais serviços na cidade. Os motoristas da base da Kovi trabalham exclusivamente com aplicativos, como Uber, 99, Cabify, Lady Driver, Rappi, entre outros. " Com a reabertura de mais serviços, aumenta o otimismo e a expectativa de motoristas por mais demanda" diz Adhemar Milani Neto, CEO da Kovi.


A Kovi levantou que 53,5% perceberam algum aumento na demanda após reabertura de estabelecimentos comerciais. 22,7% dos motoristas sentiram aumento de corridas especificamente para bares (10,5%) , restaurantes (6,1%) e salões de beleza (5,1%).


A Kovi continua oferecendo preços convidativos para manter motoristas na ativa e ansiosos pela demanda crescente. Os descontos levam em conta a quilometragem rodada pelo motorista na semana: Para rodar de 0 a 300 km por semana, o motorista paga apenas R$150 por semana. De 301 km a 700 km, o pacote custa R$220. De 700 km a 1.250 km, motorista paga R$269,00 e pacote de km ilimitado por R$329.


Esses novos preços do Desconto por KM Rodado entram no dia 4 de julho e são válidos até 10 de agosto. Para alugar um carro da startup, o processo é simples e 100% online. O motorista precisa se cadastrar no site da Kovi, www.kovi.com.br, a startup analisará os documentos após essa etapa, deve-se escolher o plano que melhor atende as necessidades, efetuar pagamento, e agendar o horário de retirada do veículo do pátio.



Sobre a Kovi
Fundada em 2018 por dois ex-executivos da 99, Adhemar Milani Neto e João Costa, a Kovi é uma startup disruptiva que, de forma colaborativa com montadoras e locadoras, proporciona a locação de carros a motoristas de aplicativo de uma maneira simples, barata e com uma excelente experiência. Uma das startups que mais cresceu em 2019 no país, a Kovi busca revolucionar a indústria ao facilitar a vida do motorista e das locadoras, desburocratizando os processos e garantindo segurança para os dois lados.
 
  

Economia: Mais de 70% dos trabalhadores temem perder o emprego

Informação é de pesquisa feita para a CNI


Agência Brasil 

Arquivo

Sete em cada dez trabalhadores formais e informais (71%) têm “algum medo” de perder a ocupação de onde tiram o sustento. A mesma proporção informa ter reduzidos os gastos mensais desde o início da pandemia de covid-19.

As informações são de pesquisa de opinião realizada para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados foram apurados em levantamento por telefone, realizado entre 10 e 13 de julho em todas as unidades da Federação.

Na enquete anterior, feita em maio, a proporção de pessoas preocupadas com a manutenção do trabalho era de 77%, e o percentual de quem reduziu o consumo, 74%.

Segundo nota da CNI, “o nível reduzido de consumo tende a ser mantido mesmo após o fim do isolamento social”. A maioria dos entrevistados considera que vai manter o atual patamar de consumo entre 15 tipos de produtos industrializados - desde itens como roupas, produtos de higiene pessoal até bebidas alcoólicas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

“Para se ter uma ideia, os itens que mais devem ter crescimento de consumo no pós-isolamento são as roupas. Mesmo assim, apenas 21% dos entrevistados afirmaram que pretendem ampliar o consumo desses produtos”, diz a nota da confederação.

A pesquisa também verificou que para 67% dos entrevistados a recuperação da economia ainda não começou - sendo que 61% calculam que ela vai demorar pelo menos um ano para ocorrer. Três de cada dez das pessoas ouvidas (31%) disseram que perderam parte ou a renda integral antes da covid-19.

O levantamento ainda verificou que o medo de ser infectado pelo novo coronavírus alcança 47% das pessoas entrevistadas, seis pontos percentuais a menos do que em maio. A redução do temor não fez ceder o amplo apoio às medidas de isolamento social (84%). Conforme a CNI, “o grupo das pessoas que saem de casa apenas para ações essenciais, como fazer compras ou trabalhar, aumentou de 58% para 67% entre maio e julho.”

Nesse período, houve recuo de oito pontos percentuais na proporção de pessoas que se dizem endividadas, de 53% para 45%. A maioria (62%) que se diz endividada afirma que vai conseguir quitar os compromissos em 30 dias.

Um terço dos entrevistados pediu e está recebendo auxílio emergencial. Entre esses, 57% usaram o dinheiro para fazer compras e 35% aproveitaram o valor para pagar dívidas.

Saúde: Covid-19 mata jornalista José Paulo de Andrade


Ele trabalhou por 57 anos na Rádio Bandeirantes 

Redação/Hourpress

O jornalista e radialista José Paulo de Andrade, de 78 anos, morreu na manhã desta sexta-feira (17), em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein desde o dia 7 de julho após ser diagnosticado com coronavírus.

Ele trabalhou por 57 anos na Rádio Bandeirantes e ficou conhecido por apresentar o programa "O Pulo do Gato" desde que estreou em 1973. Ele começou a trabalhar na rádio como narrador esportivo em 1963.


Saúde: SP projeta 26 mil mortes pelo novo coronavírus até o fim de julho

O estado ultrapassou ontem (16) os 19 mil mortos por covid-19


Agência Brasil 

Arquivo

O Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo estima que o estado de São Paulo possa ter, até o final deste mês de julho, entre 21 mil e 26 mil óbitos provocados pelo novo coronavírus.

O Centro também estima que o estado feche o mês com um número entre 510 mil e 600 mil pessoas infectadas por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Até ontem (16), o estado soma 402.048 casos confirmados do novo coronavírus, com 19.038 mortes.

O centro havia previsto que o estado teria, até ontem (15), entre 335 mil e 470 mil casos confirmados de covid-19 e entre 18 mil e 23 mil mil óbitos. O estado ficou dentro do esperado, fechou o dia de ontem com 393.176 casos confirmados e 18.640 óbitos.

Testagem

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, anunciou hoje em coletiva à imprensa que o estado paulista vem ampliando sua capacidade de testagem do novo coronavírus. Desde o início da pandemia até o dia 30 de junho, o estado fez 1,1 milhão de testes diagnósticos, sendo 26 mil deles no mês de março, 108 mil em abril, 361 mil em maio e 663 mil em junho.

Na primeira semana de julho, o estado fez 128 mil testes. E a média, este mês, tem sido de 18 mil testes por dia, testando entre 45 e 50 pessoas a cada 100 mil habitantes, semelhante ao que fez a Alemanha, no mês passado. “A Alemanha, em junho, em uma situação parecida com a nossa, mas um pouco mais avançada, estava com nível de testagem em torno de 50 testes para cada 100 mil habitantes. Hoje eles fazem em torno de 70 testes a cada 100 mil habitantes”, disse Patricia Ellen.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, a ideia em São Paulo é ampliar ainda mais a sua capacidade de testagem, chegando a 50 testes a cada 100 mil habitantes até o final deste mês e a 70 testes por 100 mil habitantes em agosto.

Saúde: SP: funcionários de instituto de assistência médica pedem reajuste

Em manifestação, eles pedem também fim dos contratos terceirizados


Agência Brasil 

Arquivo

Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), na Vila Clementino, na Zona Sul de São Paulo, fizeram hoje (16) uma manifestação em frente à unidade pedindo reajuste salarial, equipamentos de proteção individual, pagamento de gratificações e a não contratação de funcionários terceirizados, além do pagamento de insalubridade devido à pandemia de covid-19.

De acordo com a Associação de Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Afiamspe) e o Sindicato os Trabalhadores da Saúde do estado (SindSaúde), a instituição também não está pagando os bônus previstos em lei.

Os funcionários pedem ainda melhoria na qualidade dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e o fornecimento desse material também para quem trabalha em setores administrativos, já que pelo menos nove funcionários do hospital já morreram em consequência da covid-19. “Eles não estão pagando insalubridade para funcionários do setor administrativo, que também correm risco de contrair o novo coronavírus, porque têm contato com pessoas de todas as áreas”, disse o diretor da área de comunicação da associação, Walmir Godoy.

O Iamspe, órgão ligado ao governo estadual, informou que, com o surgimento da pandemia de covid-19, contratou, em caráter emergencial, médicos e enfermeiros terceirizados para atender a demanda. “Os contratos têm vigência de 180 dias e o hospital também abriu concurso para contratação de médicos especialistas, com edital aberto para inscrições até 14 de agosto”, diz nota divulgada pelo instituto.

Segundo as informações, desde o início da pandemia, foram adquiridos mais de 6 milhões de EPIs, distribuidos conforme as normas técnicas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). De acordo com o instituto, no momento, não há registro de falta de nenhum equipamento.

“Sobre as licenças dos profissionais, o critério de insalubridade paga 40% para os trabalhadores da linha de frente e 20% para os profissionais que atuam na área administrativa e de apoio. Os pagamentos estão ocorrendo mensalmente desde o início da pandemia. Já o pagamento de bônus anual era realizado enquanto o Iamspe estava vinculado à Secretaria de Economia e Planejamento de acordo com a Lei 1.079. Em 2019, a autarquia passou a ser vinculada à Secretaria de Governo, não se enquadrando mais nessa lei para o recebimento do benefício”, informou o hospital.