Terminais Diadema e Piraporinha recebem um grupo de atores que busca conscientizar a população

Datas: 17/07, 20/07 e 21/07
Não sabia como falar de amor com uma mulher Astrogildo Magno Natalino era autodidata. Escolado pela universidade da vida, aos 12 anos de ida...
O estado de São Paulo voltou a apresentar queda no número de óbitos pelo novo coronavírus pela terceira semana consecutiva. Na semana passada, a 28ª semana epidemiológica, o estado teve 1.706 mortes pela covid-19. Na semana anterior haviam sido contabilizados 1.733 óbitos.
O estado também apresentou a sua menor taxa de letalidade, que aponta a gravidade da doença calculando a proporção de óbitos sobre o total de casos. A taxa está agora em 4,8%, a menor desde o início da pandemia.
“O número de óbitos caiu pela terceira semana consecutiva e São Paulo tem a menor taxa de letalidade da série histórica. Houve uma diminuição de 27 óbitos na semana que se encerrou no último sábado (11) em relação à semana anterior”, falou o governador de São Paulo, João Doria. “Estamos baixando e é a terceira semana consecutiva em que isto acontece desde o início da pandemia”, acrescentou.
“São boas notícias, mas que devem ser celebradas com muita moderação e solidariedade também. Não é hora para festejar, não é hora para sair ou comemorar. É hora para estarmos concentrados, seguindo as recomendações da saúde”, falou Doria.
Segundo João Gabbardo, secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, os óbitos vêm caindo no estado há quatro semanas. Na 25ª semana epidemiológica, o estado teve 1.913 óbitos. Na 26ª semana, 1.769 óbitos. Na 27ª semana, 1.733. E na semana passada, 1.706. “Isso mostra um movimento constante, sustentável e de queda”.
Até este momento, o estado contabiliza 374.607 casos confirmados do novo coronavírus, sendo que 71% deles foram notificados por meio de exame RT-PCR, enquanto 28% ocorreram por meio de exames sorológicos (testes rápidos) e 1% por outros testes. O total de recuperados soma 230.680, sendo que 53.693 deles se curaram após alta hospitalar.
Nas últimas 24 horas foram confirmados 2.610 novos casos, sendo 71% deles casos ativos [confirmados por meio de exames de RT-PCR).
O estado tem, até este momento, 17.907 óbitos pela covid-19 [a doença provocada pelo novo coronavírus], sendo 57 deles registrados nas últimas 24 horas.
Há 5.666 pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em casos confirmados ou suspeitos do novo coronavírus, além de 8.393 internados em enfermarias. A taxa de ocupação de leitos de UTI no estado está em 66,1%, enquanto na Grande São Paulo gira em torno de 64,7%.
O estudante picado por uma cobra naja na semana passada no Distrito Federal teve alta hoje (13). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso, uma vez que ele não tinha permissão para criar o animal e a serpente não poderia ser mantida em um domicílio por um cidadão de forma domesticada.
O animal foi encaminhado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recurso Naturais Renováveis (Ibama), que o repassou ao Zoológico de Brasília.
Questionada pela Agência Brasil, a Polícia Civil do Distrito Federal respondeu que não poderia dar detalhes acerca da investigação. A expectativa é de que o estudante preste depoimento após a sua liberação do hospital.
Pedro Henrique Lehmkul foi picado pela naja na última terça-feira (7) e foi internado logo após o episódio em um hospital privado na Região Administrativa do Gama, a 30 quilômetros do centro de Brasília.
O quadro do rapaz evoluiu para estado grave e ele chegou a ser colocado em coma induzido. A assessoria do hospital não deu detalhes nem divulgou boletim médico sobre o caso. A situação de saúde foi mantida sob sigilo a partir de um pedido da família.
A cobra foi encontrada em uma caixa na região central de Brasília pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA). O animal, que estava em boas condições, foi encaminhado para o Ibama, que o repassou para o Zoológico de Brasília.
Na quinta-feira (9), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental encontrou, em uma área rural de Planaltina, que fica a cerca de 40 quilômetros de Brasília, mais 16 serpentes escondidas em caixas. Segundo a corporação, a descoberta tem relação com a naja encontrada anteriormente.
A operação foi motivada por uma denúncia anônima. O dono da chácara onde as serpentes foram encontradas informou que não sabe como os animais foram parar ali. As serpentes também serão encaminhados ao Ibama.
Na sexta-feira, a Polícia Civil descobriu outras sete serpentes. A ação foi decorrente da operação Squamata, que visou combater crimes contra a fauna e manutenção ilegal de répteis. Os animais foram encontrados em uma outra chácara, na Região Administrativa de Samambaia.
A PCDF divulgou apenas que continua as investigações de indícios de tráfico internacional de animais. Isso porque tanto no caso da naja como de outras espécies, os animais eram oriundos de ecossistemas de fora do país.
No sábado (11), foi encontrada uma outra cobra do estudante Pedro Henrique Lehmkul em um apartamento na Região Administrativa do Guará, a 15 quilômetros do centro de Brasília.
A partir da próxima segunda-feira (13) começa a primeira edição do Festival Literário de Literatura Negra da Zona Norte de São Paulo – Fellin. A idealizadora do projeto Ketty Valencio diz que a mostra busca “marcar território” nessa parte da capital paulista que, apesar de ter uma das maiores concentrações de pessoas negras, não tinha um festival cultural de peso, como os que acontecem na zonas sul e leste da cidade.
“É uma região onde moram bastante pessoa negras, tem a ver com essa questão da ancestralidade, dos quilombos”, explica Ketty sobre o histórico da região, onde existiram várias comunidades de negros que fugiram da escravidão. “Concentração de escolas de samba, que tem a ver como as pessoas que começaram a se organizar antes de mim e você. Tem vários saraus, tem jongos [dança afrobrasileira], festa de São Benedito [santo de origem africana], que tem a ver com essa relação com os quilombos”, contextualiza, ao exemplificar como esse passado foi determinante para a vida cultural dessa parte da cidade.
A organizadora tentou trazer essa diversidade de manifestações culturais para o festival. A abertura vai tratar da publicação dos Cadernos Negros, antologias de poesia afrobrasileira que são publicadas periodicamente desde 1978 pelo grupo Quilombhoje. Na terça-feira, estará no palco virtual a artista multilinguagem Aryani Marciano, que fará uma contação de histórias.
Ketty destaca que a pandemia do novo coronavírus trouxe o desafio para os artistas de se apresentarem sem a proximidade direta com os espectadores. “Está sendo experimental, até para os convidados. Porque a gente quer o contato com o público, com o olhar, saber o que eles estão pensando”, diz.
O encerramento, na sexta-feira (17), será com uma mesa que trata de afrofuturismo. Entre os convidados, está a escritora carioca Lu Ain-Zaila. “Uma das principais referências do afrofuturismo no Brasil. Ela tem uma linha de narrativa que mistura o ancestral com a distopia”, comenta a organizadora sobre o gênero literário que traz elementos da ficção científica e da história e cultura afrodiaspórica. A autora será acompanhada no debate pelo rapper e escritor Israel Neto.
Para Ketty, esse tipo de conversa é fundamental para mostrar que os autores negros não devem ficar confinados nos temas ligados à escravidão ou diretamente ao racismo. “A literatura negra é plural. A gente pode escrever sobre tudo. A gente está olhando para o futuro. Afrofuturismo é olhar para o futuro, literalmente”, enfatiza.
O Fellin pode ser acompanhado pelo canal da mostra no Youtube.
A programação completa está na página do festival no Instagram.
Os Estados Unidos (EUA) deixarão a Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho de 2021, anunciou a Organização das Nações Unidas (ONU) nessa terça-feira (7), após receber notificação formal de decisão tomada pelo presidente norte-americano Donald Trump há um mês.
Trump teve que dar o aviso, com um ano de antecedência, da retirada de seu país da agência da ONU baseada em Genebra, à qual Washington dá suporte financeiro. Os EUA devem atualmente mais de US$ 200 milhões em contribuições, de acordo com o site da OMS.
Após mais de 70 anos de filiação, o país tomou a iniciativa de se retirar, após Trump acusar o órgão de ter se tornado uma marionete da China em meio à pandemia do novo coronavírus. O vírus apareceu na cidade chinesa de Wuhan no fim do ano passado.
"O secretário-geral está no processo de verificar com a Organização Mundial da Saúde se todas as condições para a retirada serão cumpridas", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.
Trump suspendeu o repasse de verbas para a entidade, composta por 194 membros, em abril. Em 18 de maio, deu 30 dias para a OMS se comprometer a fazer reformas. O presidente anunciou que os EUA deixariam a entidade quase duas semanas depois.
A OMS é um órgão independente que trabalha com a Organização das Nações Unidas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a OMS é "absolutamente vital para as iniciativas mundiais de vencer a guerra contra a covid-19".