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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua João Bricola



Luís Alberto Alves/Hourpress

João Bricola, filho de banqueiros, nasceu na capital paulista em 1853 e faleceu em 1914. Estudou contabilidade na Inglaterra. 

De volta ao Brasil foi trabalhar na Santa Casa de Misericórdia de SP, onde ocupou o cargo de tesoureiro e ali permaneceu 29 anos.

 Acumulou muito dinheiro e ao morrer deixou grande parte para a Santa Casa. A Rua João Bricola (foto) fica no Centro velho de SP. 

sábado, 4 de julho de 2020

Saúde: Quarentena: o risco para a saúde das pernas no home office


Especialista explica que pessoas que estão trabalhando em casa devem adotar algumas medidas

Redação/Hourpress

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Em razão do isolamento social recomendado pelas autoridades de saúde de todo o mundo devido à pandemia do novo coronavírus, a maior parte das empresas, especialmente companhias alocadas em escritórios, adotou o home office como solução de trabalho aos funcionários nesse período. O formato, que já era conhecido, mas ganhou força em meio à necessidade de distanciamento social, ajuda a prevenir a propagação da Covid-19, mas o trabalhador deve ficar atento com a saúde das pernas, uma vez que, em grande parte das vezes, fica sentado em frente ao computador por um período muito longo.

Segundo o médico Gustavo Solano, especialista em Cirurgia Vascular e parceiro da SIGVARIS GROUP, empresa suíça líder em acessórios de compressão graduada, ficar muito tempo parado em uma mesma posição, seja em pé ou sentado, pode prejudicar a circulação venosa nas pernas. "Há o risco do agravamento de doenças vasculares, porque a posição dificulta o retorno do sangue venoso, favorecendo o aparecimento de dor e edema nas pernas". A ativação da circulação sanguínea local é essencial para prevenir doenças venosas, como varizes e trombose. É importante que quem está trabalhando em casa tenha em mente que é preciso fazer alguns intervalos ao longo do dia para se movimentar, a fim de prevenir os sintomas citados (dor e inchaço), assim como casos de tromboflebites, trombose venosa profunda e piora das varizes e microvarizes em casos mais avançados", diz.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as doenças cardiovasculares est]ao entre as maiores causas de morte prevenível no planeta, por isso, especialistas elencam dicas importantes para manter a saúde das pernas:

§ Levante do banco, cadeira ou poltrona e caminhe um pouco: a natureza de nosso corpo é estar em movimento, portanto, é essencial se levantar sempre que possível e caminhar. O movimento ajudará a manter a circulação ativa.

§ Movimente-se, mesmo sentado: mesmo sentado, é muito importante se exercitar para evitar a sensação de cansaço nas pernas. Movimentar os tornozelos pode aliviar o desconforto.

§ Use meias de compressão graduada: a compressão graduada, além de promover conforto e bem-estar, auxilia no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático. Com isso, não ocorre o acúmulo de sangue na região inferior das pernas, permitindo uma nítida melhora na circulação.

§ Adote hábitos saudáveis: além de evitar o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas, mantenha uma alimentação balanceada e beba água com frequência, para manter o organismo mais saudável.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Economia: Seguros de vida cobrem pandemias? Tire essa dúvida

Estão avaliando a cobertura ou não diante da constatação do afastamento pela Covid19


Redação/Hourpress

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Em tempos de pandemia de Covid-19 as preocupações das pessoas mudam, infelizmente a perspectiva de alguma fatalidade aumenta e a proteção da família se torna primordial. Assim, uma busca que vem aumentando são os seguros de vida. Contudo, nem todos esses seguros cobrem casos de pandemia.

O fato é que a maioria das apólices possuem uma ampla garantia, mas uma situação igual a vivida atualmente não era projetada o que deixa muitas famílias descobertas em um momento de urgência, mas as empresas estão se preocupando em ficar ao lado dos clientes.

"A maioria dos seguros de vida (segundo as condições gerais das companhias) não cobrem pandemia. O que pode assustar em um primeiro momento os clientes, mas fato importante é que essas organizações vieram a público individualmente e se manifestaram solidárias aos segurados, comprometendo-se a indenizar em caso de morte por Covid 19", explica Cristina Camillo, Diretora da Camillo Seguros.

Nas situações das pessoas que têm seguro de vida com Cobertura Diária por Incapacidade Temporária (DIT) que dá proteção financeira ao segurado, caso ele se afaste temporariamente de sua ocupação remunerada, as seguradoras estão avaliando a cobertura ou não diante da constatação do afastamento pela Covid19, por se tratar de pandemia.

A especialista em seguros explica que neste momento a procura por seguro de vida está sendo grande. "A doença acionou uma preocupação extra para as famílias, chamando a atenção para o problema de perder alguém que sustente a família ou que a renda seja imprescindível para manutenção", analisa. Cristina complementa que com essa sensibilidade das seguradoras esse tipo de seguro se mostra imprescindível neste e em todos os momentos da vida das pessoas.

Além disso, um outro produto que vem sendo procurado nas seguradoras são as coberturas de assistência funeral. "Os custos com funeral e sepultamento são altos e a maioria não tem reserva para isso. Vemos que essa preocupação é muito grande em relação aos idosos, pais e sogros", alerta Cristina.

Um problema que as pessoas estão encontrando é que, dependendo da idade, pode ser difícil contratar essas proteções. Mas existem seguradoras que tem essas alternativas e outras que possibilitam isso em seu seguro residencial, sendo uma boa saída para pessoas que estão com essa preocupação.

Economia: Estudantes da área da Saúde agora têm até 26/07 para utilizar créditos do Passe Livre Escolar

Prazo que iria até 12/07 foi estendido para 26 de julho devido à prorrogação da quarentena


Redação/Hourpress

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O prazo para os estudantes da área da saúde que atuam no combate ao Covid-19 utilizarem as cotas do Passe Livre ou Meia Tarifa havia sido estendido até 12/07. Com a prorrogação da quarentena pelo Governo do Estado, foi estendido novamente até 26 de julho. Para solicitar a liberação do benefício, o interessado deve solicitar uma declaração preenchida pela instituição onde realiza o seu estágio conforme o modelo disponível no site da EMTU/SP, link http://www.emtu.sp.gov.br/passe/indexRegiao.htm

O beneficio foi suspenso inicialmente devido à interrupção das aulas durante a quarentena, decretada pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Resolução STM 35, de 20/03/2020. Porém, foi permitida a isenção ou desconto no pagamento da tarifa nas linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP àqueles alunos que estão colaborando no combate à pandemia do novo coronavírus.

Desde o início da liberação, 152 estudantes fizeram a solicitação, sendo 118 da Região Metropolitana de São Paulo, 25 na Baixada Santista, 3 em Sorocaba e 6 em Campinas.

Como obter - Os interessados em obter o Passe Livre ou o Meia Tarifa devem solicitar ao órgão ligado à saúde em que prestam serviços uma declaração em papel timbrado que contenha o seu nome completo e CPF, além da assinatura do supervisor de estágio. O documento assinado precisa ser enviado por e-mail à EMTU/SP em endereços correspondentes a cada região metropolitana:

Região Metropolitana de São Paulo: Para estudantes com direito ao Passe Livre, o e-mail é passelivre@emtu.sp.gov.br. Para quem tem direito à Meia Tarifa, o e-mail é passeescolar@emtu.sp.gov.br.
Região Metropolitana de Campinas: passermc@emtu.sp.gov.br.
Região Metropolitana da Baixada Santista: passermbs@emtu.sp.gov.br.
Região Metropolitana de Sorocaba: passerms@emtu.sp.gov.br.
Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte: passermv@emtu.sp.gov.br.

Economia: AFPESP lança simulador para cálculo de contribuição previdenciária


Serviço online permite ao aposentado e pensionista descobrir quanto será descontado em sua folha de pagamento


Redação/Hourpress

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A AFPESP (Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo) disponibiliza a partir desta terça-feira (30) o simulador de cálculo da nova contribuição previdenciária.

A ferramenta permite a qualquer funcionário público consultar qual a alíquota descontada de seus vencimentos após a alteração definida com a aprovação da Reforma da Previdência, por meio de duas categorias: servidores aposentados e servidores aposentados com doenças graves e pensionistas.

"Com esse novo serviço, permitimos que todos os servidores possam conhecer, de fato, o impacto que essa nova alíquota terá sobre sua remuneração mensal e, assim, planejar seu orçamento", explica o presidente da AFPESP, Dr. Álvaro Gradim.

A nova contribuição previdenciária entrou em vigor no dia 5 de junho de 2020. Dentre as mudanças aplicadas estão a extinção do benefício do duplo teto do Regime Geral, utilizado no cálculo da contribuição previdenciária para servidores portadores de doenças graves.

O simulador foi desenvolvido pela Comissão Especial de Acompanhamento da Reforma Previdenciária do Estado de São Paulo, integrante do Conselho Deliberativo da AFPESP e pode ser acessado por este link: http://www.afpesp.org.br/contribuicao-previdenciaria

Sobre a AFPESP
A Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) é uma entidade sem fins lucrativos e direcionada ao bem-estar dos servidores civis estaduais, municipais e federais atuantes do território paulista. Fundada há oito décadas, é a maior instituição associativa da América Latina, com mais de 246 mil associados.

Está presente em mais de 30 cidades. Tem sede e subsede social no centro da capital paulista, 20 unidades de lazer com hospedagem em tradicionais cidades turísticas litorâneas, rurais e urbanas de São Paulo e Minas Gerais, além de 14 unidades regionais distribuídas estrategicamente no Estado de São Paulo.
 

Geral: Exposição fotográfica homenageia profissionais da saúde que atuam no combate à Covid-19


Mostra instalada na Estação Brooklin traz imagens e relatos em tributo aos "Heróis da Saúde"


Redação/Hourpress

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A Estação Brooklin da Linha 5-Lilás recebe durante o mês de julho a mostra fotográfica "Heróis da Saúde". A iniciativa é uma homenagem da ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, aos profissionais da saúde que estão na linha de frente na luta contra a Covid-19.

A exposição consiste em um projeto visual que reúne imagens e as experiências desses trabalhadores durante o período de combate à pandemia. Os profissionais que usam a Linha 5-Lilás foram convidados, via redes sociais e nas estações, a enviarem fotos em grupos ou sozinhos, descrevendo como tem sido o processo de trabalho diário.

Uma das histórias presentes na mostra é a da profissional de saúde Agatha Gomes. "Essa pandemia, sem dúvida, está sendo meu maior desafio tanto profissional, como pessoal. O amor pela minha profissão está me dando forças para aguentar essa batalha e transmitir esperanças de um amanhã melhor", afirma Agatha.
 Em agosto a mostra estará exposta na Estação Santo Amaro e em setembro na Estação Campo Belo. Para quem pode ficar em casa, a exposição também será disponibilizada no Facebook da concessionária (http://www.facebook.com/ViaMobilidadeSP)

Serviço - Exposição "Heróis da Saúde
Onde: Estação Brooklin
Data: 1º a 31 de julho

Onde: Estação Santo Amaro
Data: 3 a 31 de agosto

Onde: Estação Campo Belo
Data: 1º a 30 de setembro

Geral: Pesquisa aponta que metade dos brasileiros é contra reabertura em meio à pandemia

Para 44% da população o pico do Covid-19 acontecerá nas próximas semanas


Luís Alberto Alves/Hourpress


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A Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, levantou estudo da visão dos brasileiros sobre o momento de pandemia e o futuro do país em meio às decisões dos governos estaduais e federal. Foram entrevistadas mais de 6 mil pessoas em todo o país, entre os dias 23 e 25 de junho de 2020, com 57% mulheres e 43% homens, entre 18 e 80 anos, de classes sociais A,B e C. A pesquisa tem 98% de significância e 1.5% de margem de erro.

Sobre a quarentena, 79% dos brasileiros afirmam que foram a favor do fechamento de comércio e serviços quando a pandemia chegou ao país. Hoje, 49,5% da população gostaria que as portas continuassem fechadas, enquanto 26,1% são favoráveis a abertura sem que isso tenha uma relação direta com seu trabalho ou consumo: o querem apenas "pelo bem da economia e direito de ir e vir".

A pesquisa questionou que ações o entrevistado faria se fosse governador de seu Estado. Testes gratuitos (80,2%), EPI para profissionais (79,0%) e uso obrigatório de máscaras (77,9%) encabeçam a lista, seguido da proibição de eventos, shows e cinema (74,1%), apoio ao pequeno empresário (73,5%) e isenção de pagamento de água e luz aos mais necessitados (67,7%). Ao todo, 33 medidas foram analisadas e as menos populares foram o rodízio diferenciado (21,7%), fechamento dos serviços (20,9%) e antecipação dos feriados (10,3%), estes últimos também com alta taxa de rejeição (31,6%, 25,4% e 44,3% respectivamente).

Pico do Covid-19 na visão dos Brasileiros

Quando questionados se eles manteriam todas as medidas no momento atual, foi possível notar quedas entre 1% a 8,8% - a maior sendo sobre auxilio salário para as empresas, de 47,4% a 38,6% - mostrando que o brasileiro espera menos ações e austeridades agora que no início das ações de controle, ainda que acredite que o pior da pandemia ainda está por vir: apenas 15,3% acredita que o pico da doença já ficou no passado, 40,7% considera hoje como o pior momento e 44,0% espera enfrentá-lo nas próximas semanas.

Mesmo em relação às ações tomadas pelos governos e que foram bem aceitas pelos brasileiros, a pesquisa mostra que houve queda na preocupação com tais medidas. Por exemplo, no início da quarentena, 62,1% dos brasileiros eram a favor da suspensão das aulas. Hoje, apenas 56,2% manteriam a medida. Antes, a proibição de jogos de futebol era apoiada por 61,8%, hoje por apenas 56,6%. No início, 41,1% concordava com fechamento de aeroportos, e hoje somente 32,7% dos brasileiros manteriam a decisão.

Recuperação da economia

Sobre a recuperação econômica, pouco mais da metade (51,4%) acredita que o país deva levar entre 1 e 3 anos para se recobrar do impacto econômico, enquanto para 31,2% essa recuperação deve levar até 10 anos. 9,7% são mais otimistas, acreditando que um ano seja o suficiente para a retomada, enquanto 7,8% não contam com isso pelos próximos dez anos.

Visão sobre os governadores

Em média, 54% dos brasileiros apoia seus governantes estaduais, e 51% acredita que eles têm tomado as medidas necessárias para proteger a população. Alguns Estados se destacam como Bahia com 76% de apoio a seu governador e RJ com apenas 20%. Em SP, 55% dos paulistanos dizem apoiar o governador do Estado, onde 62% concordam que ele está tomando as medidas necessárias durante a pandemia.

Brasil - não para amadores

60,4% da população brasileira acredita que todos os países estão sofrendo impactos parecidos na economia, enquanto 38,3% acredita que o Brasil está sofrendo mais que outros países. Para 1,3%, o Brasil sente menos impacto.

A pesquisa apresentou também aos entrevistados o case da Islândia, país que conseguiu controlar a contaminação do vírus rastreando contato de pessoas infectadas. O modelo dividiu os brasileiros, onde 49% acredita que o Brasil seria capaz de fazer o mesmo, e 51% acredita que não.

Em seguida, foi apresentado que o Brasil possui quase 10 vezes mais agentes comunitários de saúde que o que seria necessário para executar o mesmo processo, e questionou os entrevistados quais motivos tal solução não seria viável no país, e os principais foram: 69,0% dos respondentes acredita que a população não respeita e nem ajuda as iniciativas do governo; 66,9% porque a maioria dos governantes não toma atitudes eficientes; 47,7% enxergam que a desigualdade no país impede trabalhos desse tipo; 33,6% acredita que boa parte dos agentes públicos são funcionários fantasmas.