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terça-feira, 17 de março de 2020

Saúde: Homem de 62 anos é o primeiro a morrer de coronavírus no País


Paciente tinha comorbidades como diabetes e hipertensão


Agencia Brasil 

A primeira morte de coronavírus no Brasil é de um homem, de 62 anos, morador de São Paulo, que também tinha comorbidades como diabetes e hipertensão. Ele deu entrada em um hospital privado, não identificado, no sábado (14), e faleceu ontem (16). Os primeiros sintomas se manifestaram no dia 10 de março. O paciente não tinha histórico de viagem.
Segundo o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, David Uip, quatro óbitos no estado estão sendo investigados para saber se foram infectados por coronavírus. No caso do paciente de 62 anos, Uip destacou que era do grupo de risco, pela idade e por apresentar outras doenças. “Foi uma manifestação rápida da doença”, disse Uip.
O secretário estadual da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, disse que a ocorrência de óbitos por coronavírus já era esperada, devido à situação de pandemia. “Infelizmente os óbitos são esperados. Mas lamentamos muito o óbito, e manifestamos consideração à família. Isso é muito triste. Mas esse óbito não deve criar pânico na população”, acrescentou Uip.
Segundo o coordenador, até o momento não é possível informar quantas pessoas estão em estado grave por causa de coronavírus, já que os pacientes estão sendo atendidos em hospitais privados, que não costumam fornecer informações sobre a saúde de seus pacientes. “Não temos controle da rede privada neste momento. Mas precisamos dessas informações da rede privada”, disse Uip.
Durante entrevista, na tarde de hoje (17), na capital paulista, Uip pediu para que as pessoas doem sangue, já que os estoques estão muito baixos.

Saúde: São Paulo investiga mais 4 óbitos suspeitos de infecção por Covid-19

Casos ocorreram na mesma rede de hospital onde morreu primeira vítima


Agencia Brasil 

Quatro óbitos estão sendo investigados em São Paulo por suspeita de infecção pelo novo coronavírus, Covid-19. A informação é do secretário de Saúde estadual de São Paulo, José Henrique Germann, e do infectologista David Uip, coordenador do Comitê de Contigência do Coronavírus em São Paulo.
Segundo o infectologista, os quatro óbitos foram registrados na mesma rede do Hospital Sancta Maggiori, que tem várias unidades. O primeiro óbito por Covid-19 no país ocorreu na unidade Paraíso, desta mesma rede. Trata-se de um homem de 62 anos, morador de São Paulo, que tinha diabetes e hipertensão e sem histórico de viagem. Esse paciente começou a sentir sintomas no dia 10 de março, foi internado no dia 14 e faleceu ontem (16). “Foi uma evolução rápida, da internação ao óbito”, falou Uip.
De acordo com Paulo Menezes, coordenador do Comitê de Operações de Emergências de São Paulo, até este momento foram confirmados 162 casos de coronavírus em todo o estado paulista, sendo 154 deles na capital e o restante em oito municípios da Grande São Paulo.
Pelas redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria, lamentou a morte do paciente por coronavírus. "Minha solidariedade aos seus familiares e amigos. Reforço que não há razão para pânico, mas é fundamental que todos entendam a complexidade da pandemia. Precisamos sim de medidas restritivas, ações responsáveis e coerentes", disse ele.

Padrões diferenciados

O infectologista David Uip disse que vai sugerir hoje (17), ao Ministério da Saúde, que mude o critério de tempo de quarentena, de 14 para 10 dias, pois especialistas têm detectado que, no Brasil, o período de incubação têm sido mais curto. “O que a gente imaginava, que o período de incubação ia até 14 dias, estamos vendo que o período de incubação é mais curto. A média é de três a oito dias”, disse Uip. “Isso faz toda a diferença no impacto da força de trabalho, especialmente da saúde”, reforçou ele.
Outra coisa observada por especialistas em São Paulo foi que a gravidade da doença nos pacientes se estabelece entre o terceiro e o sétimo dia: "O indivíduo manifesta os sintomas e depois a gravidade. O que não quer dizer que ele não terá condições de se recuperar. Doente grave é uma coisa; óbito, outra. A grande maioria dos pacientes graves vai se recuperar”, disse Uip.

Testes

Uip disse que os testes para coronavírus em São Paulo, neste momento, continuam sendo feitos somente em pessoas que estão internadas, ou nas clínicas sentinelas (unidades de saúde que realizam coleta de amostras clínicas e enviam o material para o laboratório de referência), além de profissionais da área de saúde e de pesquisa.
A informação contraria determinação da Organização Mundial de Saúde que recomendou a realização de testes para todos aqueles pacientes que apresentem sintomas. “Entendemos que é adequado tentar ampliar os centros de diagnóstico. Mas insisto no que venho falando: existe o mundo ideal e existe o mundo real. No mundo ideal, todos queremos fazer exames para todo mundo. Mas isso não é real. Mas vamos ver a capacidade do estado em ampliar”, falou ele.

Campanha de vacinação contra a gripe

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que não inclui o coronavírus, foi antecipada neste ano e terá início no dia 23 de março, em todo o país, e será feita para os grupos considerados de risco. Na primeira fase da campanha serão vacinados os idosos e os trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população.
A ideia do ministério, com a antecipação da campanha é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precise fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus no país.
Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, já foram entregues 10 milhões de doses da vacina contra a gripe para o governo federal e há 23 milhões de doses prontas para serem entregues. Serão, no total, 75 milhões de doses. “Isso significa que um, em cada três brasileiros, vai receber a vacina. É a maior campanha de vacinação de Influenza na área pública do mundo”, disse ele.

Saúde: Número de casos de coronavírus confirmados no Brasil sobe para 291


Casos suspeitos subiram quase quatro vezes; país registra 1ª morte


Agencia Brasil 


Após registrar a primeira morte pelo novo coronavírus (Covid-19) hoje (17), a atualização do Ministério da Saúde registrou 291 casos, contra 234 identificados ontem.
A maior diferença se deu nos casos suspeitos, que pularam de 2.064 para 8.819, quase quatro vezes. São Paulo segue liderando, com 164 casos. O estado vem seguido do Rio de Janeiro (33), Distrito Federal (22), Pernambuco (16) e Rio Grande do Sul (10). Também possuem casos Santa Catarina e Minas Gerais (sete), Goiás e Paraná (seis), Ceará (cinco), Sergipe e Mato Grosso do Sul (quatro), Bahia (três) e Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo (um).
"A diferença dos casos suspeitos é porque existia em vários estados e que não estavam sendo validados muito provavelmente a checagem manual. Afirmamos que era melhor utilizar o sistema automatizado. Mas é mais importante mostrar aumento de notificação do que ficar só nos 2 mil casos", afirmou Júlio Croda, da equipe do Ministério da Saúde, na entrevista coletiva concedida sobre o balanço do dia.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou a primeira morte por Covid-19 em São Paulo. "Em quase 300 casos tivemos primeiro óbito. Não podemos falar isso porque podemos ter seis óbitos amanhã. Não temos condição de falar a letalidade. Brasil é um país jovem, vamos ver como isso funciona", declarou.
Em relação aos casos suspeitos, São Paulo possui 5.047, seguido por Rio de Janeiro (859), Minas Gerais (563), Bahia (354), Rio Grande do Sul (300) e Distrito Federal (253). A região com menor número de suspeitas continua a sendo a Norte (96), enquanto a com mais pessoas em investigação é a Sudeste (6.538). Os casos descartados somam 1.899.
Do total, 57% são casos importados (aqueles contraídos fora do país), 32% são oriundos de transmissão local (adquiridos de pessoas que foram infectadas fora do país) e 12% são resultado de transmissão comunitária (quando as autoridades não conseguem identificar a cadeia de infecção e o primeiro paciente ou quando já ultrapassou a quinta geração da rede de contágio). Outros 2% ainda estão em investigação.

Aumento de casos nos próximos meses

A avaliação apresentada pelo ministério é que a situação deve piorar nos próximos meses, com aumento dos casos. A situação, se adotadas as medidas e recomendações, só deve resultar em um alívio do quadro no segundo semestre.
“Vamos passar 60 a 90 dias de muito estresse. Para que quando chegar no fim de julho entra no plateau [estabilidade]. Em agosto e setembro podemos estar voltando [a normalidade] desde que construamos a imunidade de mais de 50% das pessoas”, projetou Mandetta.
O ministro ponderou que com o aumento das iniciativas de distanciamento social é preciso ter atenção para não gerar impactos prejudiciais. “Temos que ter cuidado com medidas restritivas que impeçam abastecimento de grandes eixos. Temos que tomar medidas mas sem causar mais problemas”, ponderou.

Procedimentos à força

Na entrevista coletiva, representantes do Ministério da Saúde responderam a questionamentos sobre a portaria publicada hoje pela pasta em conjunto com o Ministério da Justiça, que obriga a realização de procedimentos determinados por autoridades de saúde e autoriza o emprego de forças policiais para isso.
“Ela deixa claro situações em que isso deve ocorrer, como vacinação, exame e isolamento. Se cumprimos o que está no regulamento, é para que não haja abusos. O que esperamos com a portaria é a não necessidade de a cada momento tenhamos que acionar o judiciário para obter êxito. Enquanto perdemos tempo e pessoa pode fazer um estrago”, respondeu o secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis.

Testes de coronavírus

Os representantes do ministério afirmaram que estão dialogando com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com laboratórios privados para ampliar a oferta de testes. Os exames foram apontados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como medida fundamental para evitar a disseminação do vírus nos países. A Fiocruz teria se comprometido a entregar mais 45 mil testes entre março e abril, e até 1 milhão de exames até os próximos quatro meses. Nos locais com transmissão comunitária, passarão a ser testados apenas pacientes internados.
A justificativa apresentada pelos integrantes do ministério foi que nessas situações (quando o vírus está mais disseminado e não há mais conhecimento sobre a cadeia de infecção) não há insumos para testar todas as pessoas, devendo privilegiar o foco nos casos mais graves. “Quando temos transmissão comunitária, temos que testar pessoas com síndrome respiratória aguda grave, quem vai ao hospital e população mais vulnerável, especialmente os idosos”, comentou a representante da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Gross.

Leitos nos hospitais

Outra preocupação manifestada durante a entrevista foi com o número de leitos, uma vez que os existentes deverão ser insuficientes diante de um aumento da demanda. Para além dos dois mil leitos anunciados ontem, o secretário executivo informou que a equipe do órgão analisa alternativas para ampliar a oferta de estruturas como essa para atendimento aos caos.
“Estamos estudando substituição de número de leitos que não teremos. E unidades que podem ser utilizada em contêineres, locais que poderão dar atendimento de menor complexidade, sem a necessidade do uso de um leito em um estabelecimento funcionante”, disse João Gabbardo dos Reis.

Mais médicos

O Ministério da Saúde informou que a inscrição de médicos no edital de seleção para contratação de 5,1 mil profissionais pelo programa Mais Médicos, prevista para encerrar hoje, será adiada até domingo, 18h.
De acordo com o órgão, 5,2 mil candidatos já se inscreveram e 98% dos municípios já renovaram a adesão. Das mais de 5 mil vagas, 44% serão destinadas a capitais. Mas todos os perfis de municípios serão contemplados, incluindo os com menor renda.


Primeira morte por Covid-19 no Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou hoje (17) a primeira morte no país em decorrência do novo coronavírus. O paciente era um homem, de 62 anos, morador de São Paulo, que também tinha comorbidades como diabetes e hipertensão. Ele deu entrada em um hospital privado, não identificado, no sábado (14), e faleceu ontem (16). Os primeiros sintomas se manifestaram no dia 10 de março. O paciente não tinha histórico de viagem. Quatro óbitos estão sendo investigados em São Paulo por suspeita de infecção pelo novo coronavírus, Covid-19. A informação é do secretário de Saúde estadual de São Paulo, José Henrique Germann, e do infectologista David Uip, coordenador do Comitê de Contigência do Coronavírus em São Paulo.

Saúde: COVID-19 não é transmitido por cachorros e gatos

O Coronavirus é na verdade um grupo de vírus comum entre os animais


Daniele Zurita Perrella, médica veterinária

Desde que o COVID-19 chegou ao Brasil, a busca por informações a respeito do contágio por animais domésticos aumentou muito e muitas informações equivocadas e ambíguas estão sendo divulgadas.

De pronto, respondo que não há qualquer evidência de que cães e gatos possam ser infectados pelo COVID-19, bem como possam transmiti-lo para humanos. Entretanto, não é por isso que vamos deixá-los em ambiente contaminado.

Recentemente li uma matéria que está sendo amplamente divulgada de que os pets pegam Coronavirus, mas que os seus sintomas são diferentes, semelhantes a uma Parvovirose e fim. A matéria limitava-se a essa informação. Para um veterinário, essa informação não tem nada de errada. Para tutores, que não tem conhecimento de que o Coronavirus tem diversas “versões” essa informação pode ser um problema.

O Coronavirus é na verdade um grupo de vírus comum entre os animais. Em casos muito raros, ele é o que os cientistas chamam de zoonótico, que pode ser transmitido de animais para seres humanos, de acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças.

Logo, existem vários tipos de Coronavirus, tem Coronavirus bovino, felino, canino, de galinha, diversos coronavirus em morcegos e em seres humanos, entre outros. Cada tipo de Coronavirus tem um conjunto específico de sintomas para os seus hospedeiros.

CORAVIRUS CANINO E FELINO

Nos cachorros, o Coronavirus pode aparecer de duas formas: uma com manifestação respiratória e outra entérica – essa última mais comum e que causa um quadro de diarreia.

É importante salientar que essas duas formas de Coronavirose canina são prevenidas por meio da vacinação anual, a V8 ou V10.

Já os felinos também têm seu coronavirus próprio (FCoV), que pode causar a Peritonite Infecciosa Felina, a PIF. A doença é encontrada em praticamente todo o mundo e, infelizmente, até o momento, não existem vacinas para prevenir o FCoV.

Em resumo, nos pets o sistema gastrointestinal é acometido, o que é muito semelhante a Parvovirose, causando sintomas completamente distintos dos coronavirus humanos.

Esses tipos de Coronavirus que acometem pets não são transmissíveis aos humanos e não têm relação com o covid-19.

O COVID-19 FOI TRANSMITIDO POR ANIMAIS?

Ainda é cedo para fazer afirmações a respeito do COVID-19, o que se sabe é que é uma doença zoonótica, como a SARS (síndrome respiratória aguda grave) e que o surto iniciou-se, aparentemente, no mercado de Wuhan, na China, o qual contava com uma seção de animais silvestres, onde eram vendidos animais vivos ou abatidos.

Assim que os cientistas decifraram o código genético do novo Coronavirus, os morcegos se tornaram os principais suspeitos, seja por transmissão direta aos humanos ou por meio de um animal infectado (um intermediário).

O que se pode afirmar até o momento é que do morcego – ou outro hospedeiro intermediário, para o humano o COVID-19 é uma zoonose, mas somente nesta hipótese.

Os animais domésticos, gatos e cachorros, não contraem ou transmitem covid-19.

E O CASO DO CÃO DE HONG KONG?

Qualquer animal que esteja em um ambiente com extrema contaminação pode apresentar o vírus no organismo. Temos que tomar cuidado com a desinformação.
Quando tivemos o surto da SARS em 2003 alguns animais que estavam em ambientes contaminados apresentaram teste positivo para doença, apesar de não desenvolverem nenhum tipo de sintoma, bem como, não tivemos casos de animais domésticos transmitindo a doença para humanos, e vice e versa.

Sendo assim, a respeito do caso em questão, sigo o que a Dra. Shelley Rankin, microbiologista da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia, Filadélfia, afirmou em uma matéria recentemente publicada no jornal Science:

“No momento, não há pesquisas para apoiar a disseminação humano a animal. Amostras do cão de Hong Kong tinham um pequeno número de partículas virais presentes. Em um animal sem sinais clínicos de doença, é difícil dizer o que isso significa. Foi um caso único e aprendemos que precisamos fazer muito mais pesquisas sobre o potencial do vírus humano SARS-CoV-19 para infectar animais. ”

CUIDADOS GERAIS

Estamos diante de um vírus de baixa taxa de mortalidade (comparado ao seu antecessor, SARS), mas alta virulência.

Tosse, espirro, beijos ou abraços podem causar exposição. O vírus também pode ser transmitido ao tocar em algo que uma pessoa infectada tocou e depois em sua boca, nariz ou olhos, e é aí que surge o problema.

Pense bem, se uma pessoa infectada espirrar na mão, fazer carinho no cachorro e, depois outra pessoa entrar em contato com aquele cachorro o que pode acontecer? Bem, se essa pessoa colocar a mão na boca, olho ou nariz, há grande chance de contágio. Exatamente como pode acontecer com maçanetas e balcões.

Ainda, esse cachorro poderá sim apresentar o vírus no seu organismo, uma vez que ele pode lamber o próprio pelo ou um ambiente contaminado, o que não significa que ele apresentará sintomas.

O PET NÃO ESTARÁ TRANSMITINDO COVID-19, mas sendo um meio de transmissão, carregando vírus pelo ambiente.

É uma questão de higiene básica, se a pessoa não entender que deve usar máscaras, luvas e manter a distância adequada de outros seres vivos, não só o pet dela como toda a casa será um ambiente com alta carga viral.

Para quem está com a doença, o contato com o animal deve ser evitado, sem os famosos lambeijos. Atualmente, os pets são como um integrante da família, sendo assim, o interessante seria deixá-lo em um hotel para animais ou aos cuidados de outra pessoa durante o período de quarentena do tutor, assim, evitamos que o pet carregue o vírus por todo o ambiente familiar.

Caso não tenha essa possibilidade, é importante passar álcool em gel sempre que for brincar com eles, mexer em ração, brinquedos ou petiscos.

Os passeios não ser cortados, por uma questão de bem-estar animal – algo que não devemos esquecer, sendo assim, escolha os horários de menor movimento nas ruas, bem como evite locais aglomerados, e use produtos de higiene animal nos pelos e patas antes e depois do passeio.

CRECHES E PET SHOPS DEVEM SER EVITADOS?

Não vejo motivo para evitar esses locais. O importante é a quarentena respeitar a quarentena, então se estiver doente, deixe outra pessoa passear com o pet, levá-lo ao veterinário ou creche. Assim evita a contaminação humana.

Esses locais costumam ter protocolos de limpeza e desinfestação melhor que o doméstico, exatamente para diminuir riscos de contágios de doenças entre pets e colaboradores.

É essencial verificar que o local que você levando o seu pet é limpo e mantém um protocolo de higiene entre clientes, pets e colabores.
Na situação em que estamos, os banhos são essenciais, afinal, o vírus não gosta da limpeza.

A recomendação para as creches de cachorro é a mesma, não há contágio de covid-19 entre cães, logo, não há motivo para evitar. É importante apenas diminuir ao máximo a proximidade com humanos, para isso, a tecnologia ajuda muito.
Daniele Zurita Perrella

Saúde: Coronavírus, Rio de Janeiro decreta situação de emergência



Decreto pede que a população deixe de frequentar praias e piscinas


Agencia Brasil 

Em virtude do coronavírus, o estado do Rio de Janeiro entrou hoje (17) em situação de emergência. Foi publicado na edição desta terça-feira do Diário Oficial do estado o decreto nº 46.973 , que “reconhece a situação de emergência na saúde pública do estado do Rio de Janeiro em razão do contágio e adota medidas enfrentamento da propagação decorrente do novo coronavírus (covid-19)”. As medidas foram anunciadas ontem (16) pelo governador Wilson Witzel.
O texto define medidas temporárias para prevenir o contágio. Ficam suspensos por 15 dias os eventos e atividades com a presença de público, inclusive feiras e reuniões em salões de festa; atividades em cinema e teatro; visita nas unidades prisionais e transporte de detentos para a realização de audiências; visita a pacientes internados nas redes pública e privada diagnosticados com Covid-19; e as aulas nas redes pública e privada, inclusive de nível superior, com a devida regulamentação em 48 horas pelos secretários de Educação e de Ciência e Tecnologia.
Também foram suspensos por 15 dias o curso dos prazos de processos administrativos e a circulação de linhas de ônibus interestaduais com origem em estados que estejam com o contágio comunitário do vírus confirmado ou com a situação de emergência decretada.
O decreto traz como recomendação que ocorra a restrição por 15 dias do funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e congêneres a 30% da capacidade, mantendo o serviço de entrega e de retirada; os que ficam no interior de hotéis e pousadas devem atender apenas os hóspedes; academias e centros de ginástica devem ser fechados, assim como os shoppings centers.
Estão excluídos das recomendações os supermercados, farmácias e serviços de saúde que funcionam dentro dos shoppings. Os estabelecimentos de alimentação dos shoppings podem funcionar, mas devem reduzir em 30% o horário de atendimento.
Ainda como recomendação, o decreto pede que a população deixe de frequentar praias, lagoas, rios e piscinas públicas e que seja restrita a operação aeroportuária e a atracação de navios de cruzeiro com origem em estados ou países onde há confirmação de coronavírus.
O texto determina o funcionamento irrestrito dos serviços de saúde e a redução pela metade da capacidade de lotação e ônibus, barcas, trens e metrôs. O transporte coletivo deve circular, quando possível, com as janelas abertas. O decreto também proíbe por 15 dias o uso do passe livre estudantil nos transportes.

Servidores

O artigo 2º do texto determina que servidores ou empregados públicos e contratados por empresas que prestam serviço para o estado do Rio de Janeiro que apresentarem os sintomas respiratórios da doença devem informar a administração pública e seguir os protocolos determinados pela Secretaria de Saúde. Este regramento deverá ser publicado em 48 horas.
Ainda em relação aos servidores, o decreto determina a preferência pelo trabalho remoto fora das dependências do órgão, quando possível, a ser regulamentado pela “autoridade superior”. O texto abre também a possibilidade para antecipação de férias ou flexibilização da jornada “com efetiva compensação”. As reuniões devem deixar de ser presenciais.
O decreto determina a “avaliação da suspensão total ou parcial” de férias dos servidores da área da saúde, segurança, defesa civil e administração penitenciária, para que “não se comprometam as medidas de prevenção”.

Saúde: Gripe, por que é tão importante se vacinar todos os anos?



A vacinação anual é a forma de prevenção mais efetiva contra a doença


Redação/Hourpress

Todos os anos nos deparamos com a tradicional campanha de vacinação contra a gripe. Mas se já nos vacinamos no ano anterior, é necessário vacinar em 2020 também? Segundo a Dra. Bárbara Furtado, gerente médica de vacinas da GSK, sim, a população deve se vacinar anualmente e essa é a forma de prevenção mais efetiva contra a doença.1
“Os vírus influenza, causadores da gripe, sofrem muitas mutações de um ano para o outro, e os vírus que circularam ano passado não necessariamente serão os mesmos deste ano. Essas alterações são suficientes para que o sistema imune não reconheça mais aquela cepa viral, deixando a pessoa mais suscetível à doença. Por isso, novas vacinas precisam ser produzidas anualmente e a composição delas é definida pela Organização Mundial de Saúde”, explica Dra. Bárbara.
A gripe é causada, principalmente, por quatro tipos do vírus influenza: duas cepas A (H1N1 e H3N2) e duas linhagens B (Yamagata e Victoria).1,2,3 Para esse ano de 2020, a OMS anunciou que houve modificação em três cepas em relação à vacina do ano passado: nas duas cepas A e uma da linhagem B.2,3,12
“Há muitos anos não vemos tantas mudanças nas cepas das vacinas. Nesse ano, as vacinas estão com três cepas alteradas e isso reforça ainda mais a importância da vacinação anual, pois a vacina que a população tomou em 2019 não é a mesma deste ano. A vacina tetravalente, disponível na rede privada, terá as três cepas alteradas mais uma cepa da linhagem B, garantindo assim uma proteção mais ampla, em comparação à vacina trivalente”, conta Dra. Bárbara.
A vacina tetravalente contra influenza, a Fluarix Tetra, da GSK, está disponível na rede privada para indivíduos a partir de 6 meses de idade.3,4
Já a vacina trivalente é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde nos postos de saúde apenas para a vacinação da população alvo: indivíduos com 60 anos ou mais; adultos entre 55 e 59 anos; crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade; gestantes; mulheres até 45 dias após o parto; profissionais da saúde; professores de escolas públicas e privadas; povos indígenas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; forças de segurança e salvamento; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; e funcionários do sistema prisional.8
Estudos demonstram que a imunização contra a gripe pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por gripe. “Além disso, é importante frisar que os vírus presentes nas vacinas contra a gripe não estão ativos, isso significa que eles não estão vivos e não conseguem deixar as pessoas doentes”, explica Dr. Bárbara.
 Coronavírus x Gripe
Segundo o Ministério da Saúde, no início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo coronavírus em comparação com os demais vírus respiratórios, como o da gripe.10 “Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local, evitar viajar para os países com casos suspeitos e, caso apresentem febre e sintomas respiratórios, devem procurar um atendimento médico”, alerta Dra. Bárbara.
Uma das medidas do Ministério da Saúde contra a doença foi a antecipação da campanha de vacinação da gripe para o dia 23 de março.11 “Essa decisão visa auxiliar os profissionais de saúde a descartarem os casos graves de influenza na triagem e acelerarem o diagnóstico para o coronavírus. Com isso, é muito importante todas as pessoas se vacinarem”, conta Dra. Bárbara.
 Diferença entre Gripe e Resfriado
A gripe (influenza) é uma infecção viral respiratória aguda e altamente contagiosa, sendo mais grave do que um resfriado comum, podendo levar a complicações médicas sérias.1,5,6 A doença pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade, sendo facilmente transmitida através da tosse, espirro e contato próximo com uma pessoa ou superfície contaminada.1,7 Os sintomas da gripe podem incluir febre alta ou sensação de febre/calafrios, tosse, dor de garganta, nariz entupido, dores musculares ou corporais, dores de cabeça, fadiga (cansaço), sendo uma doença potencialmente fatal.1,6
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ocorrência de casos da influenza pode variar de leve a grave e até levar a óbito.1 Hospitalizações e óbitos ocorrem principalmente entre os grupos de alto risco – que são crianças menores de 5 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas e idosos.1 Em todo o mundo, estima-se que epidemias anuais resultem em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e cerca de 290 mil a 650 mil óbitos.1
 Casos no Brasil em 2019
No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, o número total de casos confirmados de influenza até o início de dezembro de 2019 foi de 5.714, sendo pacientes com uma mediana de idade de 37 anos – faixa etária que normalmente não é contemplada pela vacina oferecida no Programa Nacional de Imunizações (PNI).8 A região sudeste registrou o maior número de casos de influenza com 40,7% dos registros. Já o número de óbitos notificados foi de 1.109, sendo o estado de São Paulo com o maior número de mortes com 24,6% em relação ao restante do país.8
“A gripe é uma doença de fácil transmissão e que pode levar a sérias complicações médicas, por isso é imprescindível a conscientização da população sobre a importância da vacinação todos os anos. As pessoas devem checar se fazem parte dos grupos de risco que podem se vacinar nos postos de saúde. Caso contrário, devem procurar, sempre que possível, as vacinas na rede privada, alerta a Dra. Bárbara Furtado.
Além da vacinação, outras formas de prevenção contra a gripe incluem lavar as mãos e manter bons hábitos de higiene, como cobrir a boca e o nariz quando for tossir ou espirrar.

Saúde: Covid-19: pacientes com plano de saúde têm problemas para fazer teste


ANS recomenda que usuários entrem em contato com operadoras



Agencia Brasil 

Pacientes com plano de saúde relatam dificuldades para conseguir autorização das operadoras para fazer o exame de detecção do coronavírus, mesmo depois de uma resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ter regulamentado a cobertura obrigatória de testes para a infecção. A obrigatoriedade está valendo desde a última sexta-feira (13).

O casal Anderson Leão e Alinda Araújo levaram o filho quatro anos anos, que apresentava sintomas fortes de gripe, ao Hospital Santa Lúcia, em Brasília, no início da manhã desta segunda-feira (16). Ao solicitarem a realização do teste para Covid-19, via plano de saúde, funcionários do hospital informaram que a operadora não estava autorizando e ofereceram o serviço de forma privada, ao custo de R$ 690, segundo relataram.

"O hospital tinha capacidade de fazer o exame, mas o plano não autorizou. A gente só não efetuou o pagamento particular porque foram feitos outros exames e meu filho acabou sendo diagnosticado com dengue", disse Alinda.
O autônomo Antônio Furtado Lustosa passou pela mesma dificuldade, mas acabou tendo sucesso. Seu pai, de 87 anos, apresentava uma tosse persistente, e ele o levou ao mesmo hospital, também na manhã desta segunda. Na triagem, foi pedido o exame para Covid-19. Inicialmente, a unidade hospitalar informou que o teste não estava sendo feito via plano de saúde e ofereceu o exame de forma particular.
"Eu questionei sobre a obrigação do plano de cobrir o exame e fomos orientados a falar diretamente com a operadora. Não está havendo autorização automática, como ocorre para outros procedimentos", relatou Lustosa. Após uma longa ligação telefônica, envio do pedido do exame para a operadora e uma espera de várias horas, Lustosa conseguiu a autorização para o teste do pai.
A reportagem da Agência Brasil apurou que outros pacientes com planos de saúde também estão enfrentando dificuldades e burocracia para obter autorização de operadores para o teste, mesmo com pedido médico.

Agência Nacional de Saúde Suplementar

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos privados de saúde, a orientação é que o usuário com sintomas do novo coronavírus entre em contato com a operadora e se informe sobre os locais de atendimento.
"O exame deverá ser feito nos casos em que houver indicação médica. O médico assistente deverá avaliar o paciente de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde, a quem compete definir os casos enquadrados como suspeitos ou prováveis de doença pelo [novo] coronavírus que terão direito ao teste. Nas situações em que o médico verificar que o exame é indicado, portanto, deverá orientar o paciente a procurar sua operadora para pedir indicação de um estabelecimento de saúde da rede da operadora apto à realização do teste", informou a agência.
A ANS ressaltou que cada operadora de plano de saúde definirá o melhor fluxo para para atendimento de seus beneficiários. Algumas operadoras estão oferecendo, inclusive, a possibilidade de exame domiciliar, como forma também de prevenir riscos de contágio e para não superlotar as unidades hospitalares. "É importante ressaltar que o conhecimento sobre a infecção pelo Covid-19 ainda está em construção e os protocolos e diretrizes do Ministério da Saúde podem ser revistos a qualquer tempo", acrescentou a agência reguladora, em nota enviada à reportagem.
Agência Brasil tentou entrar em contato com a assessoria do Hospital Santa Lúcia, mas, até o fechamento da reportagem, não obteve retorno.