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quinta-feira, 12 de março de 2020

Túnel do Tempo: Morte de Anne Frank



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 12 de março de 1945 morria de tifo a garota judia, Anne Frank, no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha. Autora do best-seller "O Diário de Anne Frank", ela se tornou um dos símbolos das vítimas do Holocausto. Seu pai sobreviveu aos horrores do Nazismo e publicou o livro pela primeira vez em 1947. Traduzido para mais de 60 idiomas, a obra já vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. 


Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Paes de Barros


 Foi um dos fundadores do jornal A Província de São Paulo, hoje O Estado de S.Paulo


Luís Alberto Alves/Hourpress


A avenida Paes de Barros, a mais importante do bairro Mooca, Zona Leste, recebeu esse nome em homenagem a Rafael Aguiar Paes de Barros. Nascido em Itu (SP), em 28 de dezembro de 1835, para fugir à regra estudou Direito em São Paulo, onde se formou em 1858.
Rafael, fã de corrida de cavalo, também foi pai de 16 filhos. É dele a ideia de criar o Hipódromo Paulista, mais tarde conhecido como Jockey Club de São Paulo, construído em terras de sua propriedade. Iniciou a criação de cavalos puro sangue inglês em São Paulo. 
Lutou pelo fim da escravidão, assinando a famosa Convenção Republicana de Itu, em 1873. Foi um dos fundadores do jornal A Província de São Paulo, hoje O Estado de S.Paulo.
Ao lado de Joaquim Egydio de Souza Aranha, o Marquês de Três Rios, abriu, entre 1877 e 1878, uma empresa para canalizar as nascentes da Cantareira e abastecer a capital paulista. Ela seria o embrião do que hoje é a Sabesp, empresa pública responsável por abastecer e tratar os esgotos de várias cidades no Estado de SP. De 1886 a 1889, contribuiu financeiramente com a Santa Casa de Misericórdia de SP.
A Avenida Paes de Barros (foto) fica na Mooca, Zona Leste de Sampa.  




sexta-feira, 6 de março de 2020

Internacional: Cônsul diz que China está tomando medidas para recuperar economia


O cônsul Li Yang disse que o presidente da China, Xi Jiping, tem duas prioridades neste momento


Agência Brasil 

O cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, disse hoje (6) que, desde o surgimento do coronavírus (Covid-19), o seu país está tomando as medidas necessárias internamente para recuperar o mais rapidamente possível a economia, e que essas medidas se estendem às empresas chinesas que operam no Brasil. “Estamos ajudando as empresas chinesas no Brasil para que elas possam recuperar as suas atividades o mais cedo possível para ajudar a recuperar a economia brasileira também”, disse.
Li Yang admitiu que, no curto prazo, a ocorrência da epidemia causou impacto, especialmente para os compradores que não estão podendo receber os produtos da China. Ele estimou, no entanto, que em breve essa questão pode ser resolvida “Até abril, maio, esta situação vai melhorar, e o fornecimento de suplementos chineses estará resolvido”.
O cônsul fez uma palestra no encontro Novo Coronavirus: Porque a China pode controlar a epidemia em um tempo relativamente curto, organizado pelo Núcleo de Estudos Brasil-China, da FGV Direito Rio, no Rio de Janeiro.

Impactos

O coordenador do Núcleo de Estudos Brasil-China da FGV Direito Rio, Evandro Menezes de Carvalho, avaliou que os impactos do coronavírus na economia chinesa são inevitáveis, e que ainda é cedo para uma previsão de crescimento em 2020. No entanto, apontou que se a China conseguir fechar o ano com 5,8% de crescimento, terá alcançado um bom resultado.
“Não se sabe ainda valorar. Não se pode dizer ainda quanto isso vai impactar no PIB chinês. Uns dizem que vai ser crescimento de 5%, outros de 5,8%. Se for isso, vai ser bom, porque se não fosse o coronavírus acho que a China ia crescer 6%, então, 5,8% seria um bom crescimento, mas ainda é cedo para falar, muito embora, o governo tenha condições e recursos econômicos suficientes para recuperar o dinamismo da economia e reduzir o impacto negativo na economia doméstica. Se isso ocorrer vai ser bom para o mundo inteiro”, disse.
O cônsul Li Yang disse que o presidente da China, Xi Jiping, tem duas prioridades neste momento: o combate ao coronavírus e o funcionamento da economia chinesa, que já enfrenta os efeitos da infecção. “O presidente Xi Jiping vem dirigindo, pessoalmente, a luta contra a epidemia, e enfatiza, repetidamente, que a vida, a saúde e a segurança das pessoas devem estar acima de qualquer outra coisa”, afirmou.

Casos

De acordo com o cônsul, as medidas adotadas pelo país vem surtindo efeito e o resultado é a melhoria no patamar dos registros da doença. Os casos curados saíram de 632 em 3 de fevereiro para 53.726 em 5 de março. Em hospitais ainda há 23.784 pessoas em tratamento. Os novos casos confirmados, que eram 800, passaram para 17, sem considerar os da província de Hubei, no centro da China, que alcançam 143, que caíram de 2.345 em 3 de fevereiro para 126 em 5 de março. Já os casos de mortes aumentaram de 425 para 3.042.
Entre as medidas de emergência adotadas pelo país, Li Yang destacou a utilização e a produção dos kits de detecção rápida do coronavírus e de aparelhos portáveis para a leitura dos kits. Segundo ele, isso permitiu chegar a lugares de mais difícil acesso.

Transparência

O coordenador do Núcleo de Estudos Brasil-China da FGV Direito Rio, Evandro Carvalho, ressaltou a transparência com a qual a China vem tratando do assunto. Para ele, o fato do país ter compartilhado informações sobre a evolução da doença para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e de ter reconhecido que o coronavírus representava um problema sério, contribuiu para o melhor combate à infecção.
Para o professor, esse comportamento mostra responsabilidade. “Isso foi seguido depois de medidas. Houve um processo que serve de reflexão. Não tapou o sol com a peneira”, disse.

Cooperação

Além das ações internas, a China está atuando também em outros países. O Irã recebeu uma equipe de especialistas para ajudar no combate à doença naquele país, que vem anotando alto número de casos. O cônsul informou que a China também vem cooperando com a Itália, onde os registros também são elevados.
Li Yang disse que a China também tem mantido contato frequente com autoridades brasileiras que estão à frente do combate à epidemia. “Se a parte brasileira tiver necessidade, a parte chinesa vai ajudar, sem problemas”.

Internacional: Covid-19; Starbucks proíbe copos reutilizáveis para combater vírus


Medida surge em resposta ao surto do novo coronavírus


Agência Brasil

A empresa multinacional Starbucks decidiu retirar, de forma temporária, os copos reutilizáveis da sua cadeia de cafés em todo o mundo. A medida surge em resposta ao surto do novo coronavírus que se tem disseminado pelo mundo inteiro.
Os clientes que utilizam os copos reutilizáveis vão receber um desconto de 25%, mas as bebidas deverão ser servidas em copos de papel, de acordo com a empresa. A decisão foi tomada internamente, sem o aconselhamento das autoridades de saúde.
“Com muita cautela, estamos a fazer uma pausa no uso de canecas ou copos pessoais nas nossas lojas, em todo o Reino Unido”, disse o porta-voz europeu da Starbucks, Robert Lynch. O mesmo acrescentou que a empresa está a introduzir “medidas de limpeza reforçadas” para todas as louças da loja.
Nos Estados Unidos as lojas desta empresa já adotaram medidas semelhantes. A exceção está na China, onde devido à epidemia tiveram de ser fechados mais de 4 mil cafés da cadeia, de modo a apoiar os esforços na contenção do vírus.

Outras empresas 

Várias empresas ferroviárias também proibiram o uso de copos reutilizáveis, como foi o caso da Great Western Railway e da London Northwestern Railway.
Enquanto a LNR tomou a decisão “para ajudar a evitar possíveis contaminações”, a GWR apenas o fez durante “três ou quatro dias”.
A GWR foi alvo de várias críticas por parte dos seus clientes, referindo que a medida era “absolutamente absurda” e que os próprios comboios constituíam “um ponto de transmissão de germes”.

Maior prioridade

De acordo com Sally Bloomfield, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, a higiene deve ter “uma maior prioridade” em relação às preocupações ambientais, enquanto se vive uma situação de emergência internacional, provocada pelo Covid-19.
"Nós não sabemos até que ponto [o vírus] é sério, estamos num terreno completamente desconhecido e acho que a prevenção da disseminação, durante as próximas três ou quatro semanas, deve ser uma prioridade”, disse Sally.
Para concluir, Sally referiu que a medida não é de todo “paranóica” e que entregar a alguém um copo reutilizável é o mesmo que apertar a mão. “Se houver algo que possamos fazer neste momento para diminuir a propagação, então devemos fazê-lo”.
O epidemiologista Kalpana Sabapathy discorda de Sally por considerar que a lavagem regular das mãos deveria ser um protocolo que todos os funcionários das empresas que trabalhem com alimentos deveriam seguir.

Internacional: Sobe para 80.552 o número de casos por coronavírus na China


Em Hubei foram registradas 3.042 mortes


Agência Brasil

A China poderá impor mais medidas para evitar que portadores do novo coronavírus entrem no país, já que entre os mais recentes casos encontram-se pessoas que trouxeram o vírus do exterior.
Na quinta-feira, autoridades sanitárias confirmaram o contágio de outras 143 pessoas no território continental, sendo que 16 teriam contraído o vírus no exterior, elevando o total para 80.552 casos.
Relatos de outras 30 mortes, a maioria delas na província de Hubei, elevaram o total de mortes para 3.042.
Quatro pessoas que haviam viajado para a Itália tiveram resultados positivos ao serem testadas em Pequim. Em Xangai, uma pessoa que estava estudando no Irã foi confirmada com o vírus.
Segundo as autoridades, de 311 pessoas que chegaram em voos fretados à província de Gansu, provenientes do Irã entre segunda e quinta-feira, 11 também foram diagnosticadas com o vírus.
Governos regionais nas províncias de Pequim, Xangai e Cantão estão pedindo que passageiros provenientes do Japão, Coreia do Sul, Itália ou Irã fiquem em casa ou em outro local de quarentena por 14 dias.

Saúde: Governo afirma que transmissão comunitária de coronavírus vai ocorrer



País tem nove pacientes confirmados com Covid-19


Agência Brasil

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou hoje (6) que a chamada transmissão comunitária ou sustentada do coronavírus, que ocorre entre indivíduos que não viajaram e nem tiveram contato com pessoas que estiveram no exterior, deve ser registrada caso o vírus se comporte da mesma forma que em outros países. Esse tipo de transmissão ainda não foi identificada no país.
Ontem (5), o Brasil confirmou dois casos de transmissão local do coronavírus. As duas pessoas tiveram contato com o primeiro caso registrado no país, o paciente 1 que esteve na Itália. “Não é transmissão comunitária ainda, mas sinaliza que o vírus tem uma competência de transmissão”, disse, ao deixar o Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira.
Existem três formas de contaminação, a daquelas pessoas que viajaram ao exterior, vindos de países com circulação do vírus; a de quem teve contato com quem viajou ao exterior, chamada de transmissão local, e aquela entre pessoas que não viajaram ao exterior e nem tiveram contato com viajantes, a chamada transmissão comunitária ou sustentada.
Segundo o ministro Mandetta, é preciso esperar e observar como o vírus vai se comportar em um país de clima tropical, antes do governo mobilizar outras medidas.
“A China enfrentou com bloqueio de Wuhan [cidade epicentro do surto], uma cidade de 12 milhões de habitantes, do tamanho de São Paulo. E no Brasil, se a gente começa [as transmissões do vírus] por São Paulo, é uma cidade muito vital para o Brasil, não existe delírio de qualquer bloqueio, mas é uma cidade que pode ter muitos casos. Temos que trabalhar com os casos que a gente tem, não sabemos como vai ser o comportamento do vírus em país tropical, como ninguém sabe”, explicou.

Reunião com o presidente

O ministro esteve hoje em reunião com presidente Jair Bolsonaro, para atualizá-lo sobre a epidemia global do coronavírus e a situação em território nacional.
De acordo com o Ministério da Saúde, nove casos foram confirmados no Brasil até hoje: seis são em São Paulo; um no Rio de Janeiro; outro no Espírito Santo e um na Bahia. Existem ainda outros 636 casos em investigação.
Além disso, há um caso confirmado no Distrito Federal, mas o Ministério da Saúde ainda aguarda a contraprova para contabilizar mais este caso, já que a confirmação foi feita por um laboratório particular. 
No mundo, já são mais de 95 mil casos confirmados em 85 países e territórios.

Saúde: Número de casos do novo coronavírus chega a 13 no Brasil


De ontem para hoje, cinco casos foram confirmados


Agência Brasil 

O número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) chegou a 13 no país. Há ainda 768 casos suspeitos e outros 189 foram descartados pelas autoridades de saúde. O boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde hoje (6), em Brasília. O resultado marca um aumento e cinco pacientes infectados pelo vírus desde o último balanço, divulgado ontem (5).
Um dos novos casos foi registrado na Bahia. Uma mulher de 34 anos, residente da cidade de Lauro de Freitas, que teve o diagnóstico depois de viagem pela Itália, onde passou pelas cidades de Milão e Roma. Embora esteja assintomática, ela se encontra isolada em casa, sob observação das autoridades de saúde.
Os outros quatro novos casos foram identificados em São Paulo, totalizando dez pacientes com o vírus no estado. Completam a lista um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo. No Distrito Federal um teste acusou a infecção, mas a secretaria de saúde ainda aguarda a contraprova.

Casos de coronavírus no mundo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou o relatório situacional do Covid-19 no mundo.
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Relatório situacional 45 da OMS sobre coronavírus - Ministério de Saúde

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