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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Alcântara Machado
Luís Alberto Alves/Hourpress
Jose de Alcântara Machado de Oliveira nasceu em Piracicaba (SP) em 1875. Formou-se em Direito na Faculdade do Largo São Francisco, região central de SP. Ali ocupou a cadeira de Medicina Legal e Higiene Pública.
De 1927 a 1930 tornou-se catedrático. Antes, em 1911, acabou eleito vereador pela Câmara Municipal de SP, depois deputado em 1930 até chegar ao cargo de senador, quando o Congresso foi fechado por Getúlio Vargas em 1937. Morreu em 19 de outubro de 1941. A Avenida Alcântara Machado (foto) fica no Brás, Zona Leste.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
Veículos: Suspensão, desgastes e desregulagens podem levar a perda de estabilidade
Luís Alberto Alves/Hourpress
Um sistema complexo e com muitos componentes como é o caso da suspensão, precisa ter ajustes minuciosos e muito bem alinhados. Portanto é necessário que o cliente se mantenha sempre atento no quesito manutenção e revisão.
Além das verificações de item por item, o ideal é que o cliente realize alinhamento e balanceamento a cada 10 mil quilômetros, pois esse procedimento, ao contrário do que possa ser imaginado pelo condutor, não é uma mera formalidade, mas uma importante ação de segurança.
Dentre braço oscilante, pivô e barra estabilizadora, encontramos também os amortecedores que acabam sendo deixados de lado, mas que podem desgastar muito rápido, dependendo da utilização do veículo. Somente com um carro ajustado, alinhado e balanceado é que o condutor conseguirá perceber irregularidades ao dirigir, bem como a perda de estabilidade em curvas, ou o balanço excessivo em arrancadas, e até mesmo em frenagens. Estes, são potenciais indicadores de desgaste dos componentes do sistema de suspensão.
Como este é um sistema que está preparado para absorver quaisquer irregularidades do solo, ele também acaba sendo, junto com os pneus, os primeiros a serem atingidos. Desta forma, não somente a segurança, como o conforto de quem utiliza o veículo pode ser afetado. Em modelos mais novos, a qualidade dos componentes já está superior, o que permite que com o alinhamento e o balanceamento, sua vida útil seja prolongada.
Por isso, o KDaPeça, plataforma de e-commerce B2B da DPK, orienta que dentro das oficinas, seja reforçada a importância e a necessidade da verificação destes itens de segurança. Vale também lembrar que como os pneus são parte inicial deste contato com o solo, eles também precisam ser verificados e rotacionados, gerando assim maior durabilidade, além da segurança na aderência ao solo.
Agora que você já sabe como orientar o seu cliente sobre o sistema de suspensão, fique por dentro de todas as novidades e acesse www.kdapeca.com.br
Política: Carnaval de 2020 é o segundo com a Lei da Importunação Sexual em vigor
Lei teve origem em projeto do Senado, aprovado pela Câmara em 2018
Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
Este será o segundo Carnaval no Brasil em que estará em vigor a chamada Lei da Importunação Sexual, aprovada pelo Congresso em 2018.
Antes da publicação dessa lei, o Código Penal já punia o estupro – que significa constranger alguém a ter conjunção carnal ou outro ato sexual mediante violência ou grave ameaça.
No caso de pessoa inconsciente pelo uso excessivo de álcool e drogas, o ato é considerado estupro de vulnerável, com pena mais rigorosa, pelo fato de a pessoa não ter o necessário discernimento para a prática do ato e não poder oferecer resistência.
Com a Lei da Importunação Sexual, de autoria da ex-senadora Vanessa Grazziotin, as mulheres ficam mais protegidas, já que qualquer ato não consentido, como beijar a força, passar a mão pelo corpo sem a pessoa consentir ou ejacular em cima da mulher poderá ser punido.
“Esse tipo veio muito no clamor da sociedade quando teve aquele caso da ejaculação dentro do ônibus, mas ele vai poder ser aplicado em outras situações também, como quando você está numa relação com uma pessoa, não dá consentimento e mesmo assim ela passa a mão no seio, por exemplo, invade esse espaço sem o consentimento”, explica a coordenadora dos Núcleos de Direitos Humanos do Ministério Público do Distrito Federal, promotora Mariana Távora.
Avanços necessários
Mas, para a deputada Erika Kokay (PT-DF), só a lei não basta. “É preciso que nós avancemos ainda, para fazer com que a lei se transforme em realidade: capacitar os agentes públicos, criar delegacias das mulheres, instrumentos de denúncia, dar agilidade no processo de apuração”, listou. “Muitas vezes a mulher dá queixa, mas não recebe a prioridade necessária para que a queixa possa ser investigada e para possa haver a punição”, completou.
Na visão da deputada, isso ocorre porque a sociedade por muito tempo naturalizou a objetificação das mulheres. Conforme a parlamentar, é importante romper a lógica de coisificação do corpo da mulher. “A violência no campo da importunação pode levar até mesmo ao feminicídio”, destacou, lembrando que o Brasil é quinto país do mundo em número de homicídios por razões de gênero.
Denúncias anônimas
A promotora Mariana Távora explica que outra mudança importante que veio com a Lei de Importunação Sexual foi a possibilidade de qualquer pessoa denunciar a violência sexual, e o Ministério Público poder processar esse autor da violência independentemente do consentimento da vítima.
“A própria vítima pode ir à delegacia de polícia, registrar um boletim de ocorrência, e o policial não vai mais precisar pedir autorização dela para seguir com o processo, vai ter que seguir com o processo mesmo que ela desista”, afirmou. Além disso, ela lembra que é possível fazer uma denúncia anônima pelos Disque 180, Disque 100 e pela ouvidoria do Ministério Público.
Sem desculpas
No caso dos crimes sexuais, o estuprador ou violador não pode alegar ele mesmo estar bêbado ou drogado ao cometer uma violência, porque responderá pelo crime como se tivesse consciência do que estava fazendo, porque teve consciência ao beber ou se drogar.
O Código Penal já prevê também o crime de violação sexual mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima, como dar comprovadamente droga ou álcool para a pessoa de forma proposital com o objetivo de ter relação sexual.
Política: Privatização da Casa da Moeda prejudicará o Brasil, dizem debatedores
Somos respeitadas no mundo por nossa seriedade, qualidade e segurança em nossos produtos e processos
Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
A privatização da Casa da Moeda foi criticada nesta quarta-feira (19) em audiência pública interativa na
comissão mista encarregada de emitir parecer à Medida Provisória (MP) 902/19, que acaba com o monopólio da empresa na fabricação de papel-moeda, moeda metálica, passaporte e impressão de selos de controle fiscal sobre a fabricação de cigarros.
O texto estabelece que a exclusividade para a prestação desses serviços acabará em 31 de dezembro de 2023. De acordo com a nova regra, a Casa da Moeda, fundada em 1694, prestará serviços de integração, instalação e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos dos fabricantes de cigarro e fornecerá o selo fiscal para esses produtos. Essa integração ocorrerá em caráter provisório até 31 de dezembro de 2021.
Complexo industrial
Ex-diretor técnico da instituição, Carlos Roberto de Oliveira disse que a Casa da Moeda não é uma gráfica apenas, mas um complexo industrial com função histórica e precípua de atender demandas do Estado por produtos seguros, em sua quase totalidade composto por matérias primas, processos e matrizes inacessíveis ordinariamente pelo mercado.
Oliveira destacou que a Casa da Moeda contempla diversas disciplinas, funções e profissões, algumas não encontradas no mercado do trabalho. "A Casa da Moeda vem cumprindo sua missão institucional. Somos detentores de conhecimento que poucos países têm. Somos respeitadas no mundo por nossa seriedade, qualidade e segurança em nossos produtos e processos. Temos tecnologia e capital intelectual para fabricar e exportar cédulas e moedas para qualquer país", afirmou.
Demanda por dinheiro
Diretor da Sociedade Numismática Brasileira, Bruno Henrique Miniuchi Pellizzari destacou que uma das principais razões que levaram à criação da Casa da Moeda foi a necessidade de existir uma instituição nacional que conseguisse suprir a demanda de meio circulante para um país de dimensão continental. A demanda por dinheiro no Brasil, explicou, não parou de crescer com o passar dos anos, tendo atingido picos altíssimos durante os períodos de descontrole econômico, como foi no caso das trocas sucessivas de planos monetários durante a época inflacionaria.
"Uma descentralização da produção de dinheiro pode levar à fragilização do meio circulante, no caso de tentativa de sabotagem à nossa economia. Outro risco diz respeito a instabilidades no país produtor do dinheiro. Fatores como esse podem levar a desabastecimento no Brasil", disse. Ele lembrou que as dez maiores economias globais possuem Casas da Moeda estatais e, em quase a sua totalidade, exclusividade para a confecção das moedas e cédulas do meio circulante de seus respectivos países.
Patrimônio histórico
Presidente do Sindicato Nacional dos Moedeiros, Aluízio Firmiano da Silva Júnior disse que os trabalhadores da Casa da Moeda jamais pensaram que a empresa, que em 8 de março fará 326 anos, estaria hoje correndo o risco de privatização ou descontinuidade na prestação de serviços essenciais ao Estado.
"Os trabalhadores da Casa da Moeda estão tensos. Esse processo vai além da nossa questão corporativa, o que estamos discutindo e o Estado brasileiro e o papel que a empresa teve nos últimos 300 anos e aquilo que poderá acontecer se a gente não tiver o cuidado de preservar esse patrimônio e essa empresa que cuida da segurança nacional, que até dá lucro, mas que poderia não dar pela importância de seu trabalho", relata.
Soberania
Advogado da Casa da Moeda, Rodrigo da Silva Ferreira disse que a maioria dos 190 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) importam dinheiro, e somente 50 nações mantêm impressoras estatais.
"Todos os países de maior liberdade econômica mantêm estatais para a fabricação de dinheiro. Soberania monetária envolve direito e um poder de fato. Ela abrange o direito de emitir, o direito de definir o valor e mudar o valor do dinheiro, e o direito de definir como se dará o uso do dinheiro no território e fora do território."
Ferreira destacou ainda que importar moeda não é confiar no mercado privado, é basicamente confiar em governo estrangeiro.
Falsificação
Diretor da Associação Brasileira de Combate à Falsificação que congrega 70 indústrias nacionais, Rodolfo Ramazini destacou que o Brasil perdeu R$ 160 bilhões com contrabando e falsificação de produtos industrializados, em 2019, sobretudo no setor de cigarros e bebidas.
Com o desligamento do Sistema de Controle da Produção de Bebidas (Sicob), a Casa da Moeda perdeu mais de R$ 700 milhões anuais, somente no que diz respeito ao setor de bebidas. Com isso, passou a prevalecer a falsificação, a fraude e a sonegação fiscal, ressaltou.
Na avaliação do senador Jean Paul Prates (PT-RN), a Casa da Moeda é uma empresa indispensável ao Estado brasileiro.
"É uma falácia quando se diz que a atividade da Casa da Moeda é ultrapassada e que caminhamos para um mundo sem moedas. É outra falácia dizer que a Casa da Moeda seria ineficiente e um sorvedouro de dinheiro público. Ela é inseparável do Estado brasileiro, é um braço do Estado brasileiro, e não uma subsidiária. A Casa da Moeda é 'imprivatizável'. Alguém tem interesse nesse mercado bilionário", concluiu.
A comissão mista da MP 902/2019 é presidida pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ). O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) é o relator da MP, cujo prazo de vigência, já prorrogado, expira em 14 de abril.
Economia: Bancos fecham na segunda e terça-feira de Carnaval
Na Quarta-feira de Cinzas o início do expediente será às 12h
Agência Brasil
Os bancos vão ficar fechados na próxima segunda e terça-feira de carnaval. Na Quarta-feira de Cinzas (26/02) o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências, segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de funcionamento.
A Febraban orienta os clientes a utilizarem os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.
As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 24 ou 25 de fevereiro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (26). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão da Febraban é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.
Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).
Economia: Ipea prevê crescimento maior do PIB do setor agropecuário
Estimativa com base no IBGE passou de 3,2% para 3,4%
O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário no país deve apresentar crescimento maior do que o previsto para 2020. A estimativa é do Instituto do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que revisou as previsões para este ano.
De acordo com estudo divulgado hoje (21), para 2020 o PIB do setor deve ter alta que de 3,4% a 4,15%, com base em projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa anterior do Ipea era de crescimento de 3,2% a 3,7%, respectivamente.
De acordo com o Ipea, a alta nos cenários para a safra 2019/2020 representa forte aceleração da atividade do setor em relação ao ano passado, quando o crescimento foi de 0,7%, de acordo com a estimativa do instituto. Segundo o estudo, nos dois cenários, o componente que mais deve contribuir positivamente para esse resultado é a lavoura. A estimativa é que a lavoura cresça acima de 3,9% devido principalmente ao crescimento esperado nas produções de soja e café.
No caso da soja, que é o de maior peso na lavoura, as previsões indicam que a produção deste segmento deve crescer entre 7,1% (segundo a Conab) e 8,7% (de acordo com o IBGE). Aliado a isso, é esperada uma alta de dois dígitos na produção de café, 13,1%.
Para a pecuária, as estimativas indicam um crescimento de 3,5% neste ano. O destaque fica com a produção de suínos, com alta de 4,5%. O segmento de bovinos deve apresentar crescimento de 3,5% e a de aves, 2,1%.
Coronavírus
O Ipea chama a atenção para a possibilidade de um efeito da epidemia de coronavírus na China sobre a demanda por produtos agropecuários, apesar do efeito esperado não ser significativo sobre a produção de soja devido ao fato de a cultura já ter iniciado a colheita. No caso da carne bovina, que possui uma produção mais dinâmica, o impacto potencial pode ser maior. A soja, ao lado da carne, é um dos principais itens na pauta de exportações para a China.
"Os problemas enfrentados atualmente pela China, como a implementação de quarentena em diversas cidades e as dificuldades de armazenamento dos contêineres refrigerados nos portos chineses, acarretam dificuldade para a circulação de mercadorias. Apesar das exportações do produto continuarem crescendo, a incerteza em relação ao mercado asiático pode ter sido um dos fatores que contribuiu negativamente para a queda dos preços do boi gordo nos mercados futuros", diz o estudo.
Para o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Júnior, a epidemia do coronavírus pode afetar o PIB do setor. “Os efeitos econômicos do coronavírus podem representar um risco para as projeções do PIB agropecuário, uma vez que a demanda externa por carnes e, por consequência, a produção interna podem ser afetadas”, disse o diretor para quem um possível efeito negativo não deve recair sobre a produção da carne suína para a exportação devido a China ainda sofrer as consequências da peste suína africana sobre seus rebanhos.
O estudo aponta ainda o recente acordo Estados Unidos-China como outro fator que pode afetar o PIB agropecuário, especialmente no que diz respeito à soja. Além da soja ser o principal produto agroindustrial exportado pelo Brasil, o país é o maior exportador mundial, com participação crescente no mercado internacional. Esse crescimento vem ocorrendo não só pelo aumento da produção, mas também pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que tirou os americanos da liderança.
Quase 90% da soja importada pela China é proveniente dos EUA (35%) e Brasil (55%). O acordo prevê um aumento de 192% das importações de soja dos EUA para a China em 2020 e de 258% em 2021 (na comparação com 2019).
"Essa meta é claramente inviável, pois representaria um volume maior do que toda a soja produzida nos Estados Unidos atualmente. Ainda assim, haverá uma pressão muito forte no sentido de ampliar fortemente as exportações de soja norte-americanas para a China, certamente deslocando os principais fornecedores. Por se tratar de uma commodity, é sempre possível realocar a oferta brasileira para outros mercados que deixariam de ser atendidos pela soja dos EUA - com todas as dificuldades de redefinições logísticas e contratuais envolvidas)", diz o Ipea.
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