Postagem em destaque

Crônica: Quando a vingança chega rápido

Arquivo Hourpress Recusou ouvir as justificativas de enfermeiros, assistentes sociais e outros profissionais Astrogildo Magno O doutor M...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Geral: Equipe desenvolve plataforma para combater violência contra a mulher


Aplicativo deve ser apresentado em fevereiro

Agência Brasil

Uma equipe de 28 voluntários, entre professores e alunos vinculados ao Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), prepara para fevereiro o lançamento de uma plataforma de combate à violência contra mulher, que tem como base um sistema de geolocalização e a captação de sons. Batizada de Hear (sigla para Helping everyone to actively react - Auxiliando a todos a reagir ativamente, em tradução livre), a ferramenta possibilitará que uma ocorrência seja comunicada a pessoas que estejam próximas do local de onde a violência está sendo praticada e possam socorrer a vítima e contatar a polícia. O serviço será disponibilizado de forma gratuita.
A plataforma funcionará por meio de um aplicativo instalado no celular que capta sons do ambiente em que a vítima está presente, para identificar palavras ou ruídos que possam ter sido produzidos em um contexto de violência. O download será possível após a efetuação de um cadastro na plataforma web. As notificações sobre os casos de agressão serão emitidas por Whatsapp a pessoas também cadastradas, que estiverem nas redondezas.
Segundo a professora Ana Paula Furtado, como se trata de um problema complexo, sob o ponto de vista computacional, o grupo que concebeu o projeto está realizando diversos testes, a fim de eliminar a possibilidade de existirem falsos negativos. Diante desse problema, os criadores cogitam adicionar um botão que desabilite o aplicativo em algumas situações. Como exemplo, a professora cita o caso de a mulher desligá-lo quando vai assistir a um filme, já que o sistema poderia interpretar os barulhos gerados pelos personagens como uma ameaça e acionar a rede de apoio às vítimas.
Aplicativo
Professores e alunos do Cesar e da UFRPE desenvolvem plataforma de combate à violência contra mulher - Ascom da Cesar School
Ela explica que o conjunto de palavras ditas pelos agressores e pelas vítimas varia conforme a região e que, para chegar as referências, consultou sete delegacias de polícia. "A gente faz análise de cenas acústicas. Dentro de alguns parâmetros do som, consegue avaliar, fazer estudos e indicar, com alto grau de precisão", explicou.
A docente conta que a proposta foi apresentada por um aluno, cuja mãe foi vítima de agressões cometidas pelo ex-companheiro. "Em setembro de 2018, um aluno teve a ideia. A mãe dele sofria violência na infância dele inteira. A gente ia desenvolver uma pesquisa em outra área e ele teve a ideia. Ele dizia ‘eu precisei crescer para ser o guia da minha mãe, porque via a hora de ela morrer’, disse Ana Paula, que leciona na escola de inovação Cesar School, e na UFRPE, na área de engenharia de software.
Da plataforma web, deverá constar um mapa de calor, no qual estarão indicadas todas as ocorrências detectadas. Isso, segundo ela, deverá contribuir para mudar o contexto de violência constante ao qual estão submetidas as mulheres.
A iniciativa foi um dos cinco projetos finalistas do EU-Brazil Innovation Pitch 2019, competição em que pesquisadores podem apresentar trabalhos que tenham um caráter inovador. O concurso é organizado pela Euraxess Brazil, pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Enrich Brazil, com apoio da Delegação Europeia no Brasil.
De acordo com o 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2018 ocorreram 263.067 casos de lesão corporal dolosa contra mulheres, o que significa que, a cada dois minutos, uma mulher foi vítima desse tipo de agressão. O levantamento também aborda a quantidade de feminicídios ocorridas naquele ano. Foram registrado 1.206, sendo em que, em 88,8% deles, o autor era companheiro ou ex-companheiro da vítima.
Um balanço da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco evidencia um aumento no total de registros de violência contra mulher, ao longo dos anos. Em 2012, quando as informações começaram a ser coletadas, eram 28.188 e, em 2018, o volume salta para 39.945.
Os indicadores referentes a 2019, segundo a secretaria, ainda estão sendo fechados, e a versão consolidada do material será divulgada em breve.

Geral: Policial é baleado e 6 pessoas são presas em operação na Cracolândia



PM usou bombas de gás lacrimogêneo contra usuários de drogas

Agência Brasil 

A Polícia Militar (PM) fez hoje (15) uma ação para prender pessoas acusadas de tráfico de drogas na Cracolândia, na região da Luz, no centro da capital paulista. Segundo a Secretaria estadual de Segurança Pública, seis pessoas foram presas e um policial baleado. Ele foi atingido na perna após participar das detenções, sendo socorrido e levado à Santa Casa de Misericórdia.
Em nota, a secretaria informou que a operação foi motivada por uma denúncia anônima. Os policiais militares usaram bombas de gás lacrimogêneo contra a aglomeração de usuários de drogas e população em situação de rua na região. A munição química se espalhou pelo bairro, chegando aos apartamentos próximos. O tráfego na Avenida Rio Branco foi interrompido.
Não há informações sobre outros feridos além do policial. A PM negou ter usado armas de fogo na ação.

Geral: Site para restituição do DPVAT começa a funcionar hoje


Proprietários de 1,9 milhão de veículos estão aptos a receber

Agência Brasil

Começa a funcionar a partir de hoje (15) o site para que os proprietários de veículos que têm direito à restituição de valores pagos a mais do seguro Dpvat 2020 (sigla de Danos Pessoais por Veículos Automotores de Vias Terrestres).
De acordo com a seguradora Líder, mais de 1,9 milhão de veículos em todo o Brasil estão aptos a receber o pagamento da restituição. O prazo para pedir o valor pago a mais é até o final do exercício de 2020.
A maioria dos veículos se concentra no estado de São Paulo, onde mais de 900 mil devem receber de volta o que foi pago a mais.
Em seguida, aparecem Minas Gerais, com mais de 300 mil veículos, e o Rio Grande do Sul, com mais de 200 mil veículos. As menores frotas estão em Roraima, com  mais de 2 mil, e Acre, com mais de 3 mil veículos.
restituição foi anunciada na semana passada pela seguradora, responsável pela gestão do seguro, após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, ter voltado atrás e acolhido pedido do governo para extinguir sua própria liminar, reduzindo os valores do seguro obrigatório Dpvat.
O pedido para receber os valores pagos a mais deve ser feito acessando o site do seguro. A restituição da diferença dos valores será feita diretamente na conta corrente ou conta poupança do proprietário do veículo.
Para fazer a solicitação, os proprietários de veículos deverão informar o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) ou CNPJ (Cadastro de Pessoas Jurídicas) do proprietário; Renavam do veículo; valor pago; data em que o pagamento a mais foi realizado; dados bancários (banco, agência e conta corrente ou conta poupança do proprietário); e-mail de contato e telefone de contato.

"Ao enviar a solicitação, o proprietário receberá um número de protocolo para o acompanhamento da restituição, no mesmo site. Após o cadastro, a restituição será processada em até dois dias úteis, dependendo apenas da compensação bancária para a sua finalização", informou a seguradora.
Ela disse ainda que o site receberá somente os pedidos de restituição da diferença de valores pagos referente ao Seguro Dpvat 2020. No caso de o proprietário ter pago o seguro de 2020 duas ou mais vezes, o pedido deverá ser feito acessando outra página. Já os proprietários de frotas de veículos devem enviar e-mail para: restituicao.dpvat@seguradoralider.com.br.

Seguro

Dados da seguradora Líder mostram que, em 2019, foram pagas mais de 353 mil indenizações do Seguro Dpvat em todo o país.
Desse total, 235.456 casos se referem a indenizações de invalidez permanente, seguidos por reembolsos com despesas médicas, que totalizaram mais de 77 mil pagamentos. Já os casos de cobertura por morte somaram 40.721 indenizações aos familiares das vítimas de acidentes de trânsito.
As motocicletas seguem como destaque nas indenizações pagas pelo Dpvat. Segundo os dados, esses veículos foram responsáveis por 77% dos sinistros pagos em 2019.
Entre o perfil de vítimas mais indenizado, os homens seguem concentrando o maior número de pagamentos do seguro, com 75% do total.
"A faixa etária mais atingida no período foi a economicamente ativa, de 18 a 34 anos, com 46% das indenizações do período, sendo mais de 163 mil pagamentos. Os motoristas receberam 57% do total de pagamentos, sendo que 89% eram motociclistas. Os pedestres foram as vítimas indenizadas em mais de 106 mil pedidos do Seguro Dpvat", informou a seguradora

Confira o total de veículos por estado aptos a receber a restituição:

Acre - Mais de 3 mil veículos
Alagoas - mais de 5 mil veículos
Amazonas - mais de 8 mil veículos
Amapá - mais de mil veículos
Bahia - mais de 27 mil veículos
Ceará - mais de 50 mil veículos
Distrito Federal - mais de 20 mil veículos
Espírito Santo - mais de 10 mil veículos
Goiás - mais de 27 mil veículos
Maranhão - mais de 13 mil veículos
Minas Gerais - mais de 310 mil veículos
Mato Grosso do Sul - mais de 12 mil veículos
Mato Grosso - mais de 22 mil veículos
Pará - mais de 6 mil veículos
Paraíba - mais de 9 mil veículos
Pernambuco - mais de 32 mil veículos
Piauí - mais de 6 mil veículos
Paraná - mais de 100 mil veículos
Rio de Janeiro - mais de 52 mil veículos
Rio Grande do Norte - mais de 14 mil veículos
Rondônia - mais de 8 mil veículos
Roraima - mais de 2 mil veículos
Rio Grande do Sul - mais de 215 mil veículos
Santa Catarina - mais de 65 mil veículos
Sergipe - mais de 6 mil veículos
São Paulo - mais de 900 mil veículos
Tocantins - mais de 5 mil veículos

Túnel do Tempo: A vitória de Tancredo Neves contra Paulo Maluf



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves venceu Paulo Maluf e seria o primeiro presidente brasileiro civil, desde o golpe de 1964. Mesmo indireta, a eleição foi recebida com entusiasmo pela maioria dos brasileiros. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Praça do Patriarca



Ela  foi completamente remodelada na administração do Prefeito Prestes Maia (1938-1945)


Luís Alberto Alves/Hourpress

Esta é uma das mais recentes praças do Centro velho da cidade, uma vez que começou a ser aberta, aos poucos, por volta de 1912 com a demolição de antigos casarões localizados entre a Ruas São Bento e Líbero Badaró, na continuidade das Ruas Direita e da Quitanda.

Antes disso, o cruzamento das Ruas Direita e São Bento era o conhecido "Quatro Cantos", ponto muito frequentado pelos antigos paulistanos. Um pouco mais adiante construiu-se, no século XVII, a Igreja de Santo Antonio que ainda existe.


Em 1922, a Praça estava praticamente aberta e recebeu o nome de Praça Patriarca José Bonifácio, nome este simplificado para Praça do Patriarca em 1953, porque assim a população a chamava.


Ela  foi completamente remodelada na administração do Prefeito Prestes Maia (1938-1945), quando então foi construída uma passagem subterrânea para o acesso ao Vale do Anhangabaú que, mais tarde, receberia o nome de "Galeria Prestes Maia".


A última grande remodelação ocorreu em 2002, com a retirada dos pontos de ônibus, reurbanização e a construção de um portal. A "nova" Praça do Patriarca foi inaugurada em 2002, na gestão da prefeita Marta Suplicy. A Praça do Patriarca (foto) fica no Centro velho de Sampa. 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Chumbo Quente: Trump pode jogar os Estados Unidos em outro atoleiro


Na Síria foram incapazes de aniquilar os malucos suicidas do Estado Islâmico



Luís Alberto Alves/Hourpress

Os Estados Unidos são parecidos com aquele sujeito que gosta de brigar até com o vento. Não consegue viver em harmonia com ninguém. O negócio é arrumar encrenca. Paz para este tipo de pessoa é sinônimo de tédio, falta de adrenalina.

O presidente Donald Trump se enquadra neste perfil, bem ao jeitinho da política belicista norte-americana. O país que mais se envolveu em conflitos armados durante mais de 80% do século 20. Por trás desta lógica está sua gigantesca indústria de armas, ganhando fortunas com o derramamento de sangue alheio.

Porém, os Estados Unidos não perceberam que o fracasso do Vietnã, onde tiveram de fugir com o rabo entre as pernas, após mais de dez anos de derrotas, entraram no atoleiro do Afeganistão e só tomaram na cabeça. Ganharam no Iraque, mas perderam a influência no Irã, um dos grandes produtores de petróleo no Oriente Médio.

Na Síria foram incapazes de aniquilar os malucos suicidas do Estado Islâmico. Caso não tivessem a ajuda da Rússia, dos Curdos e dos Iranianos, via Hezbollah, amargariam outro vexame. O negócio dos executivos da “morte” é vender armamento Made in USA, não importa o comprador.

A falta de tato político internacional de Trump jogou o Irã no colo de Rússia e China, ambos interessados no petróleo dos imãs de Khomeini. Não se pode descartar que o programa nuclear iraniano não esteja recebendo ajuda dos russos.

Ninguém põe em dúvida a força bélica dos Estados Unidos, com mais de 6 mil aviões de guerra, inúmeros mísseis e porta aviões atômicos. Têm cacife para reduzir o Irã a pó rapidamente. O problema é que isto pode explodir de vez o barril de pólvora chamado Oriente Médio.

É o tipo de conflito que poderá unir várias nações islâmicas e provocar estragos nas empresas norte-americanas. Algo que nenhum CEO pretende para os seus patrões e acionistas. Detalhe: entre os quase 2 bilhões de muçulmanos, praticamente nenhum deles bebe Coca-Cola  ou consome produtos fabricados pelos Estados Unidos.

Parece que o maluco Donald Trump não imaginou que tirar o Irã do mapa vai prejudicar gigantesco prejuízo às multinacionais norte-americanas. Afinal de contas, nem todas as empresas do tio Sam só vivem da produção de armas. Portanto, caso ocorra essa guerra, será típica vitória com sabor de derrota.

Variedades: A versão em inglês de "Paprika", produzida por Kenshi Yonezu, já está disponível


Redação/Hourpress

“Paprika”, produzida por Kenshi Yonezu, é a música de apoio do projeto que incentiva todas as pessoas a darem seu melhor em 2020 e no futuro.O clipe da versão em inglês de “Paprika”, interpretada pelo “Foorin team E”, já está disponível no YouTube. Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=wk_0Bej-myQ
O “Foorin team E” é composto por 5 crianças de língua nativa inglesa escolhidas pelo próprio Kenshi Yonezu. A versão totalmente em inglês de “Paprika” foi criada com a ideia de “crianças japonesas para crianças de todo o mundo, vamos expandir o círculo”. O clipe é um vídeo de dança filmado na natureza, em uma tomada longa, semelhante ao vídeo de “Paprika”, do Foorin. Os membros, muito expressivos, dançam e cantam cheios de energia em um local majestoso e de impacto. O figurino completa o clipe, tornando-o muito colorido. A coreografia, criada por Tomohiko Tsujimoto e Koharu Sugawara, permanece a mesma, mas conta com uma nova formação para trazer novidade à apresentação. 
Além disso, “Paprika” foi disponibilizada digitalmente em dezembro de 2019. Assim como “Paprika”, do Foorin, todos os royalties do single serão doados ao “Conselho Esportivo do Japão” para uso no desenvolvimento da próxima geração de atletas.
Desde a divulgação de “Paprika”, do Foorin, em 2018, o “clipe de dança” no YouTube ultrapassou 140 milhões de visualizações, vídeos da NHK relacionados a “Paprika” ultrapassaram um total de 260 milhões de visualizações, tornando esta a música infantil mais popular da atualidade e criando um fenômeno Paprika em todo o Japão.
Além disso, em agosto, Kenshi Yonezu, que escreveu, compôs e produziu a música, anunciou um autocover da música. Após o lançamento do clipe no YouTube, o mesmo ultrapassou 10 milhões de visualizações em apenas 4 dias e 9 horas, a vez mais rápida em que isso aconteceu com ele. Atualmente, o clipe tem mais de 50 milhões de visualizações, o que expandiu além das gerações e continua se espalhando.
Foorin team E
Um grupo de 5 crianças nativas de língua inglesa. Formação – vozes principais: Jasmine (10 anos), Corban (8 anos); refrão e dança: Len (12 anos), Evangeline (12 anos), Clara (6 anos).
O nome da unidade “team E” significa equipe nativa da língua inglesa.
Foorin
Um grupo de 5 crianças que canta a versão original de “Paprika”. Formação – voz principal: Moena, Hyuuga; refrão e dança: Takeru, Ririko, Chise. O grupo foi batizado por Yonezu, quando ele viu as 5 crianças cantando e dançando a música como um “Furin (que significa espanta-espíritos)”. O “videoclipe de dança” do Foorin, no YouTube, ultrapassou 140 milhões de visualizações, o cover próprio de Kenshi Yonezu ultrapassou 55 milhões de visualizações e vídeos da NHK relacionados a “Paprika” ultrapassaram um total de 260 milhões de visualizações.
Kenshi Yonezu
Nascido em 1991, é músico e ilustrador. O videoclipe da música “Lemon”, anunciado em 2018, ultrapassou 490 milhões de visualizações e o single foi certificado pela Associação da Indústria de Gravação do Japão como o single mais rápido a atingir 3 milhões de downloads, tornando-o um fenômeno social. O single “Uma to Shika”, lançado em setembro de 2019, chegou ao topo dos singles mais vendidos na Billboard JAPÃO, atingiu um total de vendas físicas/digitais de 1,2 milhões, ficou em primeiro lugar por 10 semanas consecutivas nas paradas de vendas digitais e segue definindo novos recordes no cenário musical japonês.