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segunda-feira, 15 de julho de 2019

Fundo do Baú: O samba rock eletrizante de Oliveira e seus Black Boys




Luís Alberto Alves/Hourpress

Por volta de 1962, a banda Oliveira e Seus Black Boys colocavam fogo nos bailes. O hit "Dang Dang é uma amostra do que eles eram capazes de fazer. Detalhe: na década um dos músicos desta banda foi meu professor de música, saudoso Jacó Guitarra (na foto é o primeiro agachado à direita). Que os dançarinos matem a saudade.


https://www.youtube.com/watch?v=exXFpEFGEYY

Fundo do Baú: Tyrone Davis, e outra balada que marcou os grandes bailes



Luís Alberto Alves/Hourpress

Na década de 80, outra balada que marcou muitos bailes foi o hit "In The Mood", que na gíria norte-americana significa no clima. Tyrone Davis, que já não faz parte deste mundo, foi a voz marcante desta bela música. Mate a saudade.


https://www.youtube.com/watch?v=QKRYt35KB2Q

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Veículos: Volvo CE lança o novo caminhão rígido fora de estrada R70D na América Latina



A Volvo Construction Equipment está lançando o seu novo caminhão rígido fora de estrada R70D no Brasil, Colômbia, Peru, Chile e Argentina. Baseado em décadas de experiência da Terex Trucks, o R70D é voltado principalmente para trabalhos em mineração e em pedreiras. “Com capacidade para 65 toneladas, é um caminhão com herança comprovada de robustez e confiabilidade”, declara Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo CE Latin America

Luís Alberto Alves/Hourpress

O R70D segue o lançamento do R100E, o maior caminhão rígido fora de estrada da marca, já apresentado ao mercado brasileiro. Além do Brasil, a nova máquina será oferecida inicialmente para o Chile, Colômbia, Peru e Argentina. “Estamos ampliando nossa oferta nessa área para atender melhor os nossos clientes com um produto com desempenho comprovado”, diz Marcelo Magalhães, gerente de Key Accounts para a Volvo CE LA. Ele chega com todo o suporte de pós-venda e assistência técnica, disponibilidade de peças e componentes estratégicos da Volvo para maximizar o tempo de trabalho no campo.

“O R70D é equipado com um potente motor de 760hp e dotado de trem de força e sistemas hidráulico, elétrico e outros componentes totalmente comprovados em muitos mercados”, destaca Boris Sánchez, gerente de suporte regional a vendas da Volvo CE LA. Ele ressalta que o novo produto chega também com o moderno design e visual da Volvo.

Mineração e pedreiras

“O R70D vem para contribuir com o aumento da produtividade no canteiro de obras. Seu papel é transportar grandes massas de materiais com velocidades médias elevadas”, explica o gerente. O novo caminhão rígido é dirigido para transporte de materiais soltos ou detonados em médias distâncias. “É uma solução econômica e produtiva para atender às necessidades dos clientes de mineração e operações em pedreiras”, complementa Magalhães.

O R70D foi projetado para operações e projetos para os quais os custos e a segurança são essenciais. Eficiente e inteligente, ele possui uma relação peso-potência competitiva, e capacidade de tração superior e distribuição de peso eficaz.

Política: Comissão aprova prazo de 6 meses para instalação de bloqueador de celular em presídios


Texto aprovado destina ao Fundo Penitenciário Nacional parte das verbas arrecadadas pelo Fundo de Fiscalização das Telecomunicações

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou proposta que fixa prazo de 180 dias para a instalação de bloqueadores de sinais de telecomunicação nos estabelecimentos penitenciários.
Os bloqueadores deverão ser instalados pela União, com a colaboração dos estados e do Distrito Federal. Para a instalação, poderão ser utilizados recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
Hoje, a Lei 10.792/13 já prevê que os presídios disponham de bloqueadores de telefones celulares, mas não estabelece prazo para a instalação.
O texto aprovado é um substitutivo do deputado Luis Miranda (DEM-DF) ao Projeto de Lei Complementar 470/18, do Senado Federal. Miranda incluiu a possibilidade de a empresa responsável pela instalação e operação do bloqueador de sinal ter acesso às informações necessárias para impedir a comunicação telefônica. Essa empresa deverá ser indicada pela gestora do sistema penitenciário.
“A desativação do serviço de telefonia móvel deve ficar sob escopo de atuação daquelas empresas que já o fazem, atuando especificamente neste ramo, e de forma terceirizada pelo poder público”, disse Miranda.
O projeto original permitia apenas aos órgãos gestores do sistema prisional bloquear a comunicação.
Nova fonte
A proposta cria nova fonte de receita do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), com 5% de parte das verbas que constituem o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), como outorga e autorização de serviços de telecomunicações.
Segundo Miranda, o Fistel já arrecadou R$ 57 bilhões desde sua criação e aplicou 9% desse total (R$ 5,1 bilhões). “Existe um saldo bilionário de recursos não aplicados. Os recursos do Funpen poderiam ser incrementados com o Fistel”, afirmou.
Miranda retirou do projeto o dispositivo que condicionava as novas outorgas de telecomunicação à instalação, ao custeio e à manutenção dos bloqueadores pelas empresas.
A comissão também rejeitou proposta apensada (PLP 345/17), que previa a instalação de bloqueadores para novos presídios a serem construídos. Para Miranda, a medida é insuficiente para solucionar a questão e resolve apenas uma parte do problema. “Não resolve, entretanto, a maior parte dele, qual seja, o que fazer com todos os presídios já existentes.”
Tramitação
A proposta tramita em regime de urgência e ainda será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como tramita em urgência, os pareceres das comissões poderão ser proferidos em Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Politica: Maia defende volta do financiamento privado de campanhas, com limitações


Sobre a previsão de aumento de recursos ao Fundo Eleitoral para o ano que vem, o presidente da Câmara argumentou que as eleições municipais requerem gastos maiores do que as gerais
Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu o retorno do financiamento privado de campanhas eleitorais, mas com limitações rígidas para as doações, a fim de que a relação entre o eleito e o financiador não seja de dependência.
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Reunião de líderes para discussão da pauta da semana. Presidente da Câmara, dep. Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Rodrigo Maia: "A democracia não pode ser tratada de uma forma menor"
Maia disse que a previsão de mais de R$ 3,5 bilhões destinados ao Fundo Eleitoralpara o ano que vem é alta, porém destacou que eleições municipais requerem um custo maior do que as gerais. O presidente lembrou que são mais de cinco mil municípios e milhares de candidatos a vereador.
O parecer da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – PLN 5/19) de 2020, que pode ser votado pelo Congresso na semana que vem, prevê R$ 2 bilhões a mais para o fundo, na comparação com as eleições de 2018. Segundo Rodrigo Maia, os valores, apesar de elevados, são menores do que os utilizados em campanhas passadas e dão mais transparência ao processo eleitoral.
Como o financiamento privado não é permitido atualmente, Maia defende uma solução em que “se gaste o mínimo possível em relação ao que se gastava”, mas sem desvalorizar o processo eleitoral. “Pior é ter uma eleição que não seja transparente e não dê condição para que os partidos levem seus candidatos aos eleitores. A democracia não pode ser tratada de uma forma menor”, declarou.

Geral: A convivência com a Joanete



Problema vem sendo beneficiado com os avanços da medicina  

Redação/Hourpress

A joanete é uma velha conhecida. Algum tempo atrás, era sinônimo de receio e dor. Mas, esse cenário está mudando. Com a ajuda dos avanços tecnológicos, a medicina vem encontrando caminhos para proporcionar a resolução do problema cada vez mais eficaz e menos dolorida. 

O termo é uma denominação popular da deformidade óssea do Hálux Valgo. A saliência ocorre na articulação do dedão do pé, o qual se curva em direção ao segundo dedo e forma uma angulação.  

Problemas mecânicos. Esses são os principais responsáveis pela formação do incômodo. O uso inadequado de sapatos provoca a deformação progressiva do osso. Calçados com a parte posterior mais estreita, como salto alto de bico fino, desloca o eixo do corpo para o ante pé e sobrecarrega a região.  

Ana Paula Simões, professora instrutora e mestre em cirurgia e medicina do tornozelo e pé da Santa Casa de São Paulo, afirma que essa é uma maneira de adaptação “Como o nosso pé é um quadrado, e tenta caber dentro de um triângulo, ele tem que se desfigurar e acaba fixando a deformidade”, completou.  

Segundo a especialista, apesar dos fatores mecânicos serem a principal causa do problema, existe outros componentes como o genético e o cultural. O último ponto pode estar relacionado ao país ou, até mesmo, a profissão. Muitas mulheres, por exemplo, têm a exigência do uso de calçados sociais e trabalham em pé por horas.  

A dor é, normalmente, companheira de quem manifesta a joanete e está relacionada com as limitações de cada paciente, que podem ir de um simples desconforto à impossibilidade de calçar um sapato ou praticar esportes. Juntamente com ela, aparecem outros sintomas ocasionados pelo atrito entre calçado e saliência como calor local, bolhas, calos e vermelhidão. Entretanto, Ana Paula comenta ainda que o tamanho da deformidade não está vinculado com o grau da dor.  

Uma das dúvidas mais recorrentes que permeiam o assunto é referente à prática de exercícios físicos. O aparecimento da joanete é constante em esportistas por conta da utilização contínua de determinados calçados “É mais comum comparado às pessoas que começam ter dor, trocam de sapato e o quadro acaba não evoluindo. Os atletas talvez não tenham a opção de substituição por conta da própria profissão”,  disse a ortopedista.  

Para evitar o problema, as orientações médicas dizem respeito, principalmente, à escolha dos sapatos adequados. A mudança de medidas comportamentais, adotando um calçado com a parte da frente larga para os dedos ficarem soltos e uma rigidez no solado é o ideal. Além disso, a existência de um sistema de amortecimento para não gerar impacto também é aconselhável. Ana Paula lembra também de fugir da sobrecarga desnecessária como permanecer muitas horas em pé ou situações de sobrepeso.  

É no campo do tratamento que houve mais avanços e representa um orgulho para os especialistas da área. Segundo a ortopedista, o tratamento mais indicado é aquele que o paciente se sente confortável e observa resultados. Existem várias formas de minimizar o problema como anti-inflamatórios, palmilhas e mudança de sapatos. Porém, caso a pessoa não consiga se adaptar, o ponto final é a cirurgia.  

O procedimento cirúrgico já foi considerado um bicho de sete cabeças, mas o desenvolvimento da medicina alterou essa concepção. Anteriormente, operar a joanete era um processo dolorido, com a utilização do gesso e impossibilitava o paciente de pisar por algum tempo. Atualmente, aqueles que convivem com o incômodo encontram outra alternativa.  

A cirurgia por vídeo já é uma realidade, mesmo que ainda pouco realizada no Brasil “Através de um furinho, o ortopedista consegue retirar toda a saliência óssea, corrigir a deformidade e a pessoa sai andando da operação”, enfatizou Ana Paula. De acordo com ela, a consolidação ocorre, em média, de quatro a seis semanas, e o paciente é capaz de utilizar calçado, geralmente, dentro de dois meses “Com consolidação e cicatrização, é vida normal”, completou.   

Economia: Novos hábitos impulsionam mercado de alimentação saudável


De olhos atentos aos desejos dos brasileiros, antiga Salad Creations, agora BOALI, inova nas preparações e planeja voo ambicioso diante de dois segmentos prósperos


Redação/Hourpress

Faça sol, chuva, calor ou frio, para o brasileiro, cuidar da saúde é uma regra que tem sido incorporada cada vez mais no dia a dia. Quem está atento ao mercado tem surfado nas boas ondas do setor, que segue em alta no franchising. Há anos na liderança, alimentação figura como o segmento mais próspero e fechou 2018 com cerca de 33.895 unidades que faturaram, juntas, mais de R$ 45 bilhões no ano. Logo atrás, Saúde, Beleza e Bem-estar, com 18% do mercado nacional, ante 26% da sucessora, movimentou sozinho R$ 32 bilhões. Os números, mais do que dar dimensão do cenário atual, revelam em si uma tendência que vem sendo sentida há alguns anos: investir em negócios focados em saudabilidade são sim um dos mais vantajosos.
Quem ilustra bem esse movimento são os empresários Victor Giansante, Fernando Bueno e Rodrigo Barros. No Brasil desde 2009 como master franqueados da Salad Creations, rede pioneira a implementar a pista de ingredientes para composição do prato, perceberam logo nos primeiros anos que para prosperar era preciso mais do que vender apenas salada. Conseguiram, no ano seguinte à chegada, autorização da matriz para incorporar os pratos quentes, como crepes e quiches. A iniciativa evitou a queda de 40% no faturamento durante os meses mais frios do ano e equilibrou as vendas. Na sequência, os executivos também investiram numa nova apresentação, uniformes e treinamento, que possibilitou um upgrade de 20% no faturamento.
Se as mudanças parecem muitas, a maior e mais significativa delas foi mesmo em 2015, quando o trio de empresários rompeu o contrato com a rede americana e reformulou todo o layout, explorando mais da regionalidade e adaptando-a ao gosto do consumidor brasileiro. Foram dois anos de transição para, agora, em 2019, lançarem oficialmente a rede Boali, junção das palavras boa e alimentação. “A Boali é uma marca que permite muito mais do que a Salad Creations. Ela traz a boa alimentação num conceito mais amplo e não apenas a salada, embora uma não esteja dissociada da outra. Se nos EUA a pista foi suficiente para gerar resultados, aqui isso não aconteceu e foi preciso ampliar o portfólio no ponto de venda. E, principalmente, mudamos porque sentimos a necessidade de criar uma marca com DNA 100% brasileiro”, afirma Victor Giansante, sócio e diretor de expansão.
Com todas as bandeiras devidamente alteradas, 32 unidades ao todo, o plano para esse ano é expandir, levando adiante a ideia de ser um negócio rentável e capaz de promover o bem por meio da alimentação saudável e acessível ao consumidor. O terreno em que a rede de franquias finca as estruturas é sólido e bastante favorável. O estudo da agência Euromonitor International, The Top 10 Consumer Trends for 2017, revelou que cerca de 79% dos participantes afirmaram substituir os alimentos “convencionais” por versões mais nutritivas. Aqui no Brasil, dados divulgado pelo Ministério do Meio do Ambiente endossam a pesquisa acima: embora a agricultura brasileira seja líder no uso de agrotóxicos, é o mercado de produtos industrializados orgânicos que mais cresce, chegando ao patamar de 25% ao ano desde 2009 em contrapartida aos 6% da média mundial.
Em cifras, o mercado é bilionário! Outra pesquisa também da Euromonitor apontou que o segmento de alimentos e bebidas saudáveis cresceu nos últimos cinco anos 98%, movimentando um montante anual na casa dos US$ 35 bilhões apenas no Brasil. E mesmo durante a crise, que assustou e desacelerou a economia brasileira, muitos deixaram os padrões de consumo de lado e adotaram um estilo mais saudável, incluindo na dieta grãos, cereais e sementes, como chia e linhaça. Razão pela qual a Boali, mesmo em transição e com um novo layout, não totalmente conhecido do consumidor, seguiu crescendo e fechou 2018 com um faturamento de R$ 35 milhões e 34 lojas. A perspectiva, agora, é ir ainda mais longe, com previsão de abertura de mais 100 unidades em três anos. 
Os aportes iniciais podem variar entre R$ 60 mil a R$ 500 mil e o plano de expansão prevê a pulverização da marca, instalando os modelos de negócios de acordo com o perfil da cidade. Ao todo, são cinco modelos: delivery, quiosque, loja corporativa, de shopping e de rua. Para cidades menores, como as do interior de São Paulo, a meta é instalar prioritariamente o delivery, que é financeiramente mais em conta, mas atende um raio significativo da população local. Já para as capitais dos estados, além deste, os demais modelos são implementados dependendo da localização do ponto. A perspectiva de retorno do investimento depende do modelo de operação, mas já pode ser sentido entre os 12º a 18º meses. Para uma rede que nasceu com o propósito de fazer a diferença no dia a dia do empreendedor e consumidor, o cenário não deixa mentir: a Boali colherá bons frutos daqui para frente.