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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Variedades: Primavera Editorial debate sobre preconceito e afroempreendedorismo na Casa da Porta Amarela

Na 17ª edição da FLIP, a Primavera Editorial leva a Paraty um debate sobre afroempreendedorismo negro e preconceito. Na Casa da Porta Amarela (Rua da Candeia, 18), o tema será a base de uma mesa literária na sexta-feira, 12 de julho, às 12h30, com as participações de Débora Luz e Bruno Brígida, empreendedores do Clube da Preta


Redação/Hourpress

Trabalhar a diversidade de uma maneira ampliada e trazendo a literatura para um espaço de transformação será o mote da participação da Primavera Editorial na FLIP 2019.  A editora levará para a Casa da Porta Amarela – ponto de encontro para a troca de experiências sobre livros, leitura e literatura produzida por autores e editoras independentes – um debate sobre preconceito, afroempreendedorismo e black money. Para abordar o tema, a mesa contará com as participações dos empreendedores Débora Luz e Bruno Brígida, do Clube da Preta. O bate-papo será na sexta-feira, 12 de julho, às 12h30, na Rua da Candeia, 18. A mediação será da jornalista Betânia Lins.  
Além de promover e participar de mesas literárias, a Primavera Editorial destacará na FLIP 2019 alguns lançamentos que abordam a importância de trabalhar em prol da diversidade nos negócios e no mundo corporativo. Entre as obras, Brilhe na sua praia– fruto de uma inquietação ambientada entre a exasperação e o otimismo de duas garotas negras inglesas. Na obra, as jovens Yomi Adegoke e Elizabeth Uviebinené assumiram o desafio de entrevistar 39 das mais pioneiras mulheres negras na Grã-Bretanha para contar o curso de desenvolvimento pessoal de cada uma delas. O resultado é um sucesso editorial no Reino Unido, que traz depoimentos de mulheres bem-sucedidas como Amma Asante, atriz, roteirista e diretora premiada com o BAFTA de Cinema; Vanessa Kingori, diretora de redação da British Vogue; e Denise Lewis, medalha de ouro na Olímpiada de Sidney, em 2000, no heptatlo.
Segundo Yomi, jornalista e uma das autoras, as mulheres negras fazem muito sucesso e, atualmente, estão criando um verdadeiro tsunami feminista. “No livro, destacamos a atuação de mulheres que se parecem conosco, crescem em lugares semelhantes, falam como nós e inovam em todos os setores da sociedade”, salienta. Da educação ao namoro, o livro inspira ao trazer relatos honestos que celebram os avanços das mulheres negras. Ao mesmo tempo, traz conselhos práticos para as mulheres que querem fazer o mesmo e criar um futuro melhor e visível. 
De acordo comLarissa Caldin, publisher da Primavera Editorial, Brilhe na sua Praia é uma obra inspiradora para mulheres negras de todas as idades. “Essa narrativa também está presente nas redes sociais das autoras, que trazem conteúdos que estimulam a reflexão e insights sobre a condição feminina na sociedade contemporânea, sobretudo no que se refere às  mulheres negras”, conta Larissa, que representará a editora em mesas literárias na FLIP 2019.  
AGENDA DA PRIMAVERA NA FLIP 2019
Dia 11 | quinta-feira, 19h30 - Casa da Porta Amarela
Bate-papo: O mundo interno na literatura
Andamos tão angustiados com quem achamos que deveríamos ser; com quem achamos que os outros deveriam ser; e como achamos que a vida deveria ser que acabamos desfrutando muito pouco do que realmente somos, do que os outros são e de como a vida é. Mais: acabamos nos perdendo de quem nós somos. Mas, afinal, quem nós somos? Em "O mundo que habita em nós", Liliane Prata faz uma jornada filosófica e literária rumo ao resgate do que chamamos "eu". Alguma dor sempre fará parte da condição humana, mas é possível – acredita a autora –, nos sentirmos menos perdidos de nós em tempos tão intensos. Participantes:Liliane Prata (Ed. Instante), Germana Zanettini (Laranja Original) e Larissa Caldin (Primavera Editorial) Mediação: Tatiany Leite
Dia 13 | sábado, 18h - Casa PublishNews
Papo de boteco: ‘Escute o que ela diz’
Com Larissa Caldin, Camila Cabete e Fabio Uehara + Happy Hour da Primavera 
Dia 14 | domingo, 11 horas - Casa Fantástica
Bate-papo: Feminismo infiltrado: fantasia? O feminismo na ficcçãoParticipação de Larissa Caldin (publisher da Primavera Editorial)

Economia: Pesquisa: preocupações com dívidas assombram nove em cada 10 pessoas



Levantamento feito pelo serviço Negocia Fácil com Instituto Locomotiva analisa impacto das dívidas entre os brasileiros


Redação/Hourpress

O Brasil atravessa a pior crise de toda história, como consequência o cenário do desemprego chega a números alarmantes atingindo cerca de 13,2 milhões de trabalhadores segundo dados do IBGE. Com menos empregos, a renda do brasileiro fica comprometida, e por consequência, o pagamento de despesas, o que ocasiona a geração de dívidas, e a inadimplência.
De acordo com estudo que analisa o impacto das dívidas e da inadimplência na vida dos brasileiros, desenvolvido pelo Instituto Locomotiva em parceria com o serviço de cobrança digital Negocia Fácil, 57,9 milhões de brasileiros estão muito preocupados com dívidas em atraso.
As preocupações com dívidas assombram 9 em cada 10 devedores e quanto menor a renda, maior é a preocupação – 84% das pessoas de classe AB se preocupam muito com as dívidas, enquanto 94% das pessoas da classe C e 98% das classes DE têm a mesma preocupação.
Os impactos da dívida na população brasileira vão muito além de uma situação momentânea. O estudo aponta que 54,8 milhões de brasileiros têm o sono afetado, 54,1 milhões de brasileiros têm a sua autoestima afetada, 53,5 milhões de brasileiros têm o seu rendimento profissional afetado e 45,3 milhões de brasileiros têm o apetite afetado.
O head de Negócios Digitais do serviço Negocia Fácil, José Moniz, destaca que a parceria fechada com o Instituto Locomotiva mostra como a empresa já consagrada em cobrança digital está de fato interessada em entender o comportamento dos devedores e, dessa forma, aprimorar o atendimento a esse público. “Além do serviço de recuperação de crédito, nossa marca passa agora a se tornar um observatório das tendências dos consumidores inadimplentes. É algo inédito no mercado", avalia.
“A inadimplência tem um alto impacto não só no cotidiano de quem vivencia essa realidade; como na economia de modo geral. O brasileiro com as suas contas pagas vive melhor e é mais produtivo. A reação da nossa economia devolverá não só o poder de compra às pessoas, mas a sensação de dignidade, o bem-estar”, comenta Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Fundo do Baú: RAP independente Brasil profetizou atual crise econômica




Luís Alberto Alves/Hourpress

Não há nenhuma dúvida de que o RAP é uma música de contestação, oposto do Pancadão que elogiam criminosos e denegri a imagem da mulher. O hit "Independente Brasil", gravado pelo rapper Rebelds e Demais Comparsas já antecipava a crise econômica e política que o país vive hoje. São jovens do bairro de Cumbica, Guarulhos, que há mais de 10 anos iriam escrever uma canção que se tornaria profética. Até o leilão de empresas públicas marca presença nesta música.

https://www.youtube.com/watch?v=pJXr6lB03U8

Geral: Infarto mata jornalista Paulo Henrique Amorim


Estreou na profissão em 1961, no jornal A Noite




Luís Alberto Alves/Hourpress

Na madrugada desta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, um infarto matou o jornalista Paulo Henrique Amorim, 77 anos, em sua casa. Antes de chegar à Record TV em 2003, que recentemente o havia colocado na geladeira até o vencimento do seu contrato em 2021, ele havia trabalhado em diversos jornais, revistas e emissoras de televisão.

Estreou na profissão em 1961, no jornal A Noite, depois foi para Nova York, como correspondente da revista Realidade e depois da Veja. Também ocupou o mesmo cargo na extinta TV Manchete e TV Globo.

 Passou pela Band, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado, e seguiu para a TV Cultura. Na Record, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular em 2006, onde permaneceu até o mês, quando entrou no freezer por críticas ao governo Jair Bolsonaro.


segunda-feira, 1 de julho de 2019

Geral: Trombose na gravidez: como evitá-la?


Exames preventivos, adoção de medicamentos específicos e até mudança no estilo de vida podem prevenir a trombofilia, um problema que afeta mulheres de todas as idades 

Redação/Hourpress

Trombofilia é uma predisposição, genética ou adquirida, para desenvolver a trombose, um defeito na coagulação do sangue que leva à formação de coágulos – os trombros – que podem provocar abortos e outras complicações à saúde materna, como tromboses em todo o corpo.

O problema ocorre com mais frequência na gestação porque, neste período, o organismo está mais propenso a coagular para evitar a hemorragia, mas algumas mulheres têm a tendência a desenvolver os coágulos que, na circulação, podem atingir os membros e órgãos como coração, pulmões, intestinos e cérebro, principalmente.

Para a Dra. Mariana Rosario, o problema pode ser evitado na maioria dos casos. Ela diz que pacientes que estão planejando engravidar, mesmo não tendo indícios de trombofilia, podem investigar se estão propensas à trombose. “Isso se faz com exames que identificam geneticamente algumas mutações  genéticas”, explica a médica, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do hospital Albert Einstein e pesquisadora da Faculdade de Medicina do ABC.

A mutação do gene MTHFR – Metiltetrahidrofolatoredutase é uma delas. Havendo essa mutação, o tratamento consiste em aumentar a suplementação do folato, em dose maior do que a habitual porque o gene, além de facilitar e aumentar o risco de trombose, pode dificultar o metabolismo do folato. Assim, se houver suplementação em dose menor na pré-gestação, pode-se não suprir corretamente as necessidades de folato. O importante é fazer a correção da dosagem. Essa suplementação, em alguns casos, pode ser mantida em toda a gestação, a critério médico, e não apenas na pré-gestação.

Há, ainda, a possibilidade de mutação do Fator V de Leiden e a do gene da Protrombina. Nesses casos, é necessária a adoção da Clexane, uma heparina que ajuda a evitar a trombose.
Abortos e outras complicações para o feto e para a mãe
Dra. Mariana explica que a trombofilia causa aborto pela redução do fluxo sanguíneo que chega à placenta. Consideram-se abortos de repetição dois eventos ocorridos com a mesma mulher ou, em mulheres com mais idade, investiga-se a possibilidade de trombofilia por mutação genética ou mesmo adquirida já no primeiro aborto. Nesses casos, é indicada a adoção de uma medicação chamada Clexane, uma heparina utilizada assim que o bebê apresenta batimento cardíaco, para que se garanta o correto fluxo sanguíneo durante toda a gestação e se evite um novo aborto.

Já o óbito embrionário causado pela trombofilia é um evento ocasionado pelo desprendimento de um trombo, que causa o entupimento dos vasos da placenta, levando à parada cardíaca do feto. É um problema comum, ocorrido geralmente no começo da gestação, enquanto o infarto placentário é o entupimento dos vasos que chegam à placenta em idade gestacional maior, causando a morte daquela parte da placenta. Como aquela parte da placenta para de funcionar, ocorre a redução do envio de sangue e nutrientes ao bebê, causando o mau desenvolvimento dele, além de pouco líquido e alteração no doppler fetal. O quadro pode causar parto prematuro e até morte fetal.

A trombose gestacional na mãe pode ocorrer no cérebro, membros, intestino e outras partes do corpo. O tratamento deve durar durante toda a gravidez e após ela. Em alguns casos, é necessária a utilização de um anticoagulante, a heparina, para a dissolução dos trombros, e pode haver necessidade de internação.

Contracepção após o parto
Depois do parto, a contracepção deve ser feita com medicação sem estrogênio, que é o hormônio que mais favorece a trombofilia. Algumas pacientes podem utilizar a progesterona, outras não. É possível utilizar DIU de cobre e, em alguns casos, o Mirena, mas é necessário avaliar caso a caso. A nova mãe jamais deve fazer a adoção do método sem orientação médica, para não colocar sua saúde em risco.

Sobre a Dra. Mariana Rosario
Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. É membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e especialista em Longevidade pela ABMAE – Associação Brasileira de Medicina Antienvelhecimento. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.

Possui vasta experiência em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, tanto em Clínica Médica como em Cirurgia Oncoplástica. Realiza cursos e workshops de Saúde da Mulher, bem como trabalhos voluntários de preparação de gestantes, orientação de adolescentes e prevenção de DST´s. Participou de inúmeros trabalhos ligados à saúde feminina nas mais variadas fases da vida e atua ativamente em programas que visam ao aprimoramento científico. Atualiza-se por meio da participação em cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais e produz conteúdo científico para produções acadêmicas. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.

Chumbo quente: O coração da mulher corre perigo



  Os números são alarmantes, porém reais

  *Antônio Carlos Lopes
Estamos vivenciando um cenário preocupante. Atualmente, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte entre as brasileiras acima de 40 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta é a maior taxa da América Latina. Porém, fato é que com a mudança no estilo de vida e a tendência ao envelhecimento da população, as doenças cardiovasculares passaram a liderar as causas de óbito femininas, ultrapassando as estatísticas de tumores, como mama e útero. 


Ainda de acordo com a OMS, 8,5 milhões de mulheres chegam a óbito por ano no mundo, ou seja, mais de 23 mil cidadãs por dia. Os números são alarmantes, porém reais. E, diversos fatores nos levam a eles. O acúmulo de funções, histórico de saúde, hábitos de vida, fatores de estresse e rotina profissional são apenas alguns exemplos.  


Frente a essa realidade, a conscientização quanto aos sintomas se faz cada vez mais necessária, uma vez que são diferentes dos manifestados pelos homens e pouco divulgados na mídia. É com essa intenção que a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) realiza, permanentemente, a campanha Mulher Coração. Com ela, visamos alertar as autoridades, gestores e comunidade sobre o aumento significativo dos eventos cardiovasculares entre o gênero feminino.  


Empenhados em alterar a realidade preocupante da incidência de problemas cardíacos entre as mulheres brasileiras, realizamos, recentemente, uma pesquisa nacional com quase 300 entrevistadas. Nela, mapeamos dados e estatísticas que demonstram a preocupação com a saúde por parte do público feminino, bem como o interesse em buscar uma vida mais saudável. 


Dentre as participantes do levantamento, é possível notar que a faixa de 36 a 55 anos costuma ser uma fase em que há maior preocupação com mudanças de hábitos e cuidados preventivos. Ainda, dados reconfortantes mostraram que mais da metade das pesquisadas já consultaram um clínico geral ou um cardiologista para acompanhar a saúde do coração e quase 90% não são fumantes. Outra informação positiva é a sobre atividades físicas: 60% das mulheres praticam algum tipo de exercício de uma a duas vezes por semana.


Em contrapartida, a carga horário de trabalho de mais de 60% das brasileiras entrevistadas extrapola as oito horas diárias, sem contar a rotina familiar e doméstica, que geralmente é de grande estresse e desgaste físico. O fator sono também é um agravante: parte considerável das mulheres dorme até seis horas por dia, ou menos. Lembrando que o ideal é uma noite de sono de qualidade durante oito horas. 

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Os dados que falam sobre histórico familiar também não são os melhores. Aproximadamente 80% possuem parentes com hipertensão e cerca de 70% têm histórico de doenças cardiovasculares. Nestes casos, um acompanhamento próximo realizado por um médico especialista é mais do que o recomendado.    

*Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica   

Veículos: Allison Transmission, quase 50 anos de presença na América do Sul



Quase meio século trabalhando para a melhoria da eficiência dos veículos comerciais que passam por atividades de grande severidade de uso

Luís Alberto Alves/Hourpress

Maior fabricante mundial de transmissões automáticas para caminhões comerciais e sistemas híbridos para veículos de transporte de passageiros, a Allison Transmission tem mais de 100 anos de tradição e experiência nos segmentos de veículos que demandam alta severidade de utilização. A empresa chegou na América do Sul em meados da década de 1970, como parte integrante da General Motors, e assim permaneceu até dezembro de 2009, quando passou a operar sem a tutela do fabricante de veículos. Desde essa data a Allison já entregou em torno de trinta mil transmissões para as mais diversas vocações na região.

Nesse período de permanência no continente sul-americano a Allison conquistou a confiança e a credibilidade que são necessárias para atuar em uma ampla gama de aplicações vocacionais como agricultura, construção, distribuição, energia, incêndio e emergência, mineração, extração de petróleo, serviços municipais e públicos como os trabalhos em portos e coleta de lixo, micro-ônibus, além de veículos militares e de recreio, como os motorhomes, e tratores.

Os principais OEM parceiros da Allison são a MAN, a Mercedes-Benz, a Iveco, a Scania e a Randon, com as quais mantém o desenvolvimento contínuo de modelos automáticos para veículos de construção, lixo, caminhões de bombeiros e veículos de emergência para aeroportos. Para situações que envolvam obras pesadas, por exemplo, 100% dos caminhões Randon são equipados com as transmissões Allison.

Os modelos voltados para a coleta de resíduos e as betoneiras dirigidas para a construção civil ꟷ aplicações que têm uma demanda altíssima de anda e para ꟷ vêm conquistando aceleradamente a preferência dos frotistas em função da resistência e da durabilidade das automáticas Allison. O fato de o caminhão enfrentar uma operação extremamente pesada, sem falhas, com baixa manutenção e alta produtividade tem sido essencial para os frotistas.

 "Um dos motivos que nos levou a incorporar os veículos automáticos à nossa frota de coletores de resíduos foi melhorar nosso custo operacional. Outro fator que pesou nessa definição foi a praticidade de utilização, o conforto e a segurança para os motoristas".disse Charles Pereira Bezerra, supervisor de manutenção da Elus Engenharia, de Recife, em Pernambuco.

Além do Brasil, as transmissões automáticas Allison estão presentes para essas e outras aplicações também nos demais países da região, principalmente na Argentina. No transporte público a empresa tem presença marcante no país vizinho (onde a Allison, além de estar presente nos ônibus de Buenos Aires, também se encontra em várias outras cidades do país); na Colômbia, com o Sistema Integrado de Transporte Publico (SITP) / Transmilênio (com ônibus biarticulados para as linhas do BRT e modelos padron para os sistemas alimentadores); no Chile, no sistema de BRT Transantiago, em Santiago; e no Uruguai, na capital Montevidéu.

Para o traslado de passageiros na região vêm sendo desenvolvidos produtos com Mercedes-Benz, Agrale e Scania. Dessa parceria resultaram modelos automáticos de miniônibus, padron e biarticulados, que atendem a diversas demandas e circulam em várias capitais e cidades da América do Sul.

Para Daniel Dobrilovich, gerente de Serviços da COLCAR, da Argentina, “uma das razões que levou a empresa a decidir por um ônibus articulado com transmissão automática Allison foram as vantagens significativas em relação à sua rival manual, especialmente na facilidade com que estes veículos podem ser manobrados e a baixíssima manutenção necessária. As pessoas tinham em mente que esse tipo de veículo consumiria mais combustível, mas na realidade o automático está consumindo o mesmo que o manual".

Outra aplicação que vem se beneficiando das vantagens das transmissões totalmente automáticas são os pulverizadores agrícolas. Elas oferecem uma condução mais suave quando o trator está pulverizando a plantação, permitindo que o motor funcione em rotações mais baixas e melhorando a eficiência do combustível. Também são ideais para que os pulverizadores enfrentem uma ampla variedade de solo a ser transitado, que pode variar de terra firme e empoeirada até terreno lamacento e encharcado pela chuva.

Esse tipo de vocação teve seu início há seis anos na Argentina, e no momento a Allison está presente em produtos de cinco dos principais fabricantes de tratores para essa finalidade. Nesse período, foram equipados mais de 500 pulverizadores tanto para o país quanto para o mercado de exportação. Além dessa vocação específica, as transmissões Allison estão ampliando sua participação no segmento agrícola, chegando aos caminhões voltados para a colheita da cana de açúcar.

Veículos de transporte de valores também aderiram às automáticas. Os motoristas desses veículos têm que estar sempre atentos e prontos para escapar com rapidez de qualquer situação de risco, e a aceleração é uma das boas características proporcionadas por desse tipo de transmissão. Elas também auxiliam na redução do estresse, pela ausência das trocas de marchas, e na manobrabilidade do veículo.

Parece improvável, mas as transmissões automáticas Allison também são largamente utilizadas nos campos de petróleo. A empresa tem uma linha de transmissões automáticas voltadas para serem usadas em ambientes difíceis, sejam eles na perfuração, no bombeamento de alta pressão ou na manutenção de poços.

 No nordeste do Brasil várias dessas transmissões estão desenvolvendo essa atividade. Além disso, algumas dessas unidades automáticas estão sendo utilizadas por motores estacionários para o fraturamento hidráulico do substrato rochoso, aonde se encerra o petróleo e o gás natural ꟷ método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo ꟷ, em Vaca Muerta, na Argentina.

Para Evaldo Oliveira, diretor de operações da Allison Transmission para a América do Sul, “Com a retomada da economia e a volta dos investimentos no mercado de veículos que se beneficiam das boas características das transmissões automáticas, existe a tendência de uma franca expansão desses segmentos, e a Allison sempre terá uma ampla gama de produtos para atender a cada uma dessas necessidades”.