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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Política: Ministério Público defende princípio jurídico para impedir ameaças à legislação ambiental



Já representantes do agronegócio afirmam, durante audiência na Comissão de Meio Ambiente, que o Poder Legislativo deve ter soberania sobre temas ambientais


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
Vinícius Loures/Câmara dos Deputados
Audiência Pública sobre o Marco Temporal na Lei Florestal
A Comissão de Meio Ambiente convidou especialistas para debater o princípio jurídico da "vedação do retrocesso" 
Qual o risco de uma medida representar uma ameaça a um direito social? A Comissão de Meio Ambiente discutiu com especialistas o princípio jurídico da “vedação ao retrocesso”, ou seja, que impede que um direito essencial seja ameaçado, que preserva a essência de um direito contra ameaças legislativas, no caso, ameaças ao direito ambiental. Estiveram presentes representantes do Ministério Público, agricultores e acadêmicos.
Segundo a subprocuradora da Procuradoria Geral da República, Sandra Verônica Cureau, o Brasil vive um momento delicado em direito ambiental. Ela acha que qualquer medida restritiva ao direito fundamental e à proteção ao meio ambiente só pode se justificar se protege outro direito fundamental. E nunca por ato do Executivo, mas aprovada no Poder Legislativo.
Mesma opinião tem o consultor Jurídico do Instituto Socioambiental, Maurício Guetta, para quem o princípio da vedação ao retrocesso não impede atividades legislativas, mas deve evitar a extinção de núcleos ambientais. Ele citou o desmatamento na Amazônia, que aumentou nos últimos anos, após a aprovação do Código Florestal (Lei 12.651/12). Entre agosto de 2017 e julho do ano passado o desmatamento da Amazônia aumentou 13,7% em relação aos 12 meses anteriores.
Queda no desmatamento

Mais de três quartos das unidades de conservação sofreram com desmatamento e sete entre dez terras indígenas também. Um cenário diferente do que ocorreu até antes do Código Florestal. Guetta citou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, criado em 2004 para reduzir o desmatamento e criar as condições para se estabelecer um modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.

“Com a aplicação da política, chegamos com quedas contínuas no desmatamento até 2012, com pouco mais de 4 mil quilômetros quadrados, ou seja, o desmatamento caiu de 27 mil quilômetros quadrados para 4 mil quilômetros quadrado. E, a partir de 2012, há uma inflexão com desinvestimento continuo e hoje praticamente a eliminação dessa política pública”, disse.
O presidente da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Ambrapa), Luis Fernando Cabral Barreto Junior, protestou contra o risco de extinção da reserva florestal legal das propriedades rurais, que não podem ser desmatadas e mantém a conectividade entre espaços do bioma brasileiro. No Senado, tramita um projeto que acaba com a reserva legal.
Legitimidade do voto

Já o consultor ambiental do Sistema Organização das Cooperativas do Brasil, Leonardo Papp, afirma que o Legislativo tem soberania sobre temas ambientais.

“Os princípios não devem se sobrepor à decisão que é politicamente adotada de forma legítima por aqueles que estão no Congresso Nacional e, portanto, têm legitimidade do voto popular para tomar as decisões acerca da legislação”, disse.
Já o consultor da Área de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Rodrigo Justos de Brito, afirma que o Supremo Tribunal Federal (STF) não reconhece esse princípio.
“A vedação ao retrocesso não foi reconhecida pelo STF, tanto que, dos 58 pontos que foram questionados com base nessa vedação, apenas dois tiveram interpretação conforme e não houve declaração de inconstitucionalidade de nenhum ponto com base nesse princípio. Então, na verdade, há o Código Florestal e as atividades. Foi rechaçado 100% a aplicação desse princípio ao código, dizendo que o Congresso tem liberdade de produzir legislação”, afirmou.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), discorda.
“O Supremo apenas não tem falado sobre ele nas últimas decisões. Agora, os próprios acórdãos relativos às ações de inconstitucionalidade do Código Florestal até hoje não foram publicados. E o Código Florestal é de 2012. Eu acredito que nas próximas decisões do Supremo esse princípio será lembrado”, disse o deputado.
A Advocacia Geral da União (AGU) foi convidada para a audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, mas não enviou representante.
Amianto

O defensor público de São Paulo, Tiago Fensterseifer, afirmou que há necessidade de estabelecer um marco normativo que impeça o retrocesso. Citou o caso do amianto, que teve produção e venda proibidas no Brasil em 2017, mas ainda é alvo de questionamento. No Senado, uma comissão quer a reativação de uma mina em Goiás. O defensor afirma que o atual governo promove o enfraquecimento de órgãos ambientais, o que violaria o princípio da vedação ao retrocesso.

Geral: Neurocinema é um dos destaques do XII Congresso Paulista de Neurologia na Baixada Santista



Milhares de médicos passarão a Neurologia do Brasil a limpo no Guarujá  


Redação/Hourpress

O XII Congresso Paulista de Neurologia acontece de 29 de maio a 1° de junho, no Sofitel Jequitimar, localizado no Guarujá. Sendo um dos mais importantes e tradicionais eventos da especialidade, tem como objetivo lapidar a excelência dos participantes e debater sobre as diversas doenças do âmbito neurológico, desde as mais comuns até as raras. Além disso, procura explorar a interface da neurologia com outras especialidades.  


Atividades já consagradas em edições anteriores, como aulas sobre Arte e Neurologia, História da Neurologia e Sessão Survival serão mantidas. Outro grande sucesso dos congressos da Associação Paulista de Neurologia (APAN) são as sessões e debates sobre Neurocinema que também serão preservadas.  


Os filmes são escolhidos por focalizarem aspectos de certas doenças neurológicas ou aqueles em que alguma personalidade pública apresenta manifestações de doença neurológica.  Segundo o dr. Ronaldo Abraham, neurologista e membro da diretoria da APAN, “os longa-metragem são uma forma interessante e agradável de se discutir estas doenças, além de servir como atividade para familiares dos congressistas”. Ele acrescenta que a grande novidade para o congresso desse ano, é o Neurocinema Kids, uma sessão dedicada aos filhos e netos de congressistas.  

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No XII Congresso Paulista de Neurologia ainda serão discutidas pautas como Semiologia, Miopatias, Neurorreabilitação, Epilepsia, Demências, Cefaleia, Esclerose Múltipla, Distúrbios do Movimento, Neuropatias Periféricas e Encefalite Autoimune. O evento tem sido cada vez mais procurado e conta com a presença da comunidade neurológica do Brasil inteiro.  

XII Congresso Paulista de Neurologia  
Data: 29/05/2019 até 01/06/2019  
Horário: 07:00 até 19:00  
Local: Sofitel Jequitimar – Guarujá  

Veículos: Volvo lança promoção de peças de motor para caminhões e ônibus com 40% de desconto



A Volvo está reforçando suas ações para incentivar o uso de peças genuínas em veículos da marca. De  maio a agosto, proprietários, motoristas autônomos e gestores de frota poderão adquirir na Promoção mais de 150 itens com até 40% de desconto. Todas peças compradas e instaladas pela Rede Volvo durante o período possuem 2 anos de garantia e podem ser encontradas no site www.volvopecas.com.br ou diretamente nas quase 100 concessionárias da marca distribuídas em todas regiões do País
Luís Alberto Alves/Hourpress
O gerente de pós-venda da Volvo, Carlos Banzzatto, reforça a importância da utilização de peças genuínas e dos serviços das concessionárias da rede: “Fazer manutenções programadas e utilizar peças genuínas garante ao transportador mais produtividade. A equipe da nossa rede de concessionárias está preparada para dar um diagnóstico preciso em cada atendimento e assim reduzir paradas imprevistas. Este é um compromisso que a Volvo tem com quem confia nos nossos produtos”.

Ao adquirir peças genuínas e instalá-las na rede de concessionárias Volvo, os clientes têm o benefício de saber que foram instaladas corretamente, garantindo máxima funcionalidade e confiabilidade. Além disso, todas as peças compradas e instaladas pela rede Volvo durante o período possuem 2 anos de garantia. “Somos o único fabricante de caminhões e ônibus que dá essa garantia, pois confiamos muito na qualidade dos nossos produtos”, assegura Banzzatto
. Outro atrativo da Promoção é o “Compre e ganhe”: na compra de algumas peças pré-selecionadas os compradores ganham um brinde especial.

Peças clássicasAlém da promoção de itens de motor, a Volvo tem lançado outras iniciativas para estimular o uso de peças genuínas. A marca lançou recentemente ações para o mercado de peças clássicas, aquelas voltadas para veículos com mais de cinco anos de uso. São mais de 400 itens com preços reduzidos em até 40% e ainda com condições comerciais especiais. As peças selecionadas também podem ser encontradas em 
www.volvopecas.com.br.

Economia: Prati-Donaduzzi projeta aumento no portfólio de genéricos



Farmacêutica prevê lançar ainda este ano 175 apresentações, sendo 163 de genéricos, e espera aumento de 15% em faturamento e capacidade produtiva


Luís Alberto Alves/Hourpress

A Lei 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, que estabeleceu a regulamentação dos medicamentos genéricos no Brasil, completou 20 anos. A sua criação mudou completamente o acesso da população à saúde. De acordo com levantamento da PróGenéricos, desde que surgiram no país, esses produtos trouxeram uma economia estimada em mais de R$ 127 bilhões aos consumidores.

Pensando em colaborar para a melhoria da saúde dos brasileiros, a Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica que mais produz genéricos no Brasil*, projeta para este ano o lançamento de 175 apresentações de medicamentos, das quais 163 são genéricos. Desse total, 26 já foram lançadas. Grande parte dos novos produtos será destinada ao tratamento de áreas do sistema nervoso central, sistema cardiovascular e aparelho digestivo metabólico. Em 2018, a empresa lançou 37 apresentações33 genéricos

Segundo Eder Fernando Maffissonidiretor-presidente da Prati-Donaduzzi, o crescimento desse segmento deve-se à ampliação do acesso da população aos genéricos, que custam no mínimo 35% a menos que os medicamentos de referência disponíveis no mercado. “É importante considerar que o aumento da expectativa de vida interfere diretamente no aumento do consumo de medicamentos. Só para se ter uma ideia, somente em 2018 a Prati-Donaduzzi, produziu 11,5 bilhões de doses”.

Este ano, a Prati-Donaduzzi atuará em duas frentes: consolidar o portfólio de medicamentos genéricos com o lançamento de novas apresentações e ampliar a área de Pesquisa e Desenvolvimento com inovações. A empresa prevê o crescimento de 15% em faturamento em relação ao último ano e tem a meta de dobrá-lo nos próximos cinco anos. “Esse mesmo percentual prevalece em relação à capacidade produtiva. Prevemos diversos investimentos no aperfeiçoamento de nossos processos e pessoal, o que nos garantirá maior ganho em produtividade e implantação de novas tecnologias”, explica Maffissoni. 

Atualmente a Prati-Donaduzzi tem em seu portfólio 290 apresentações de medicamentos genéricos que representam 96,34% do faturamento da empresa. “Entendemos que é uma grande responsabilidade levar saúde para os brasileiros, por isso, nosso foco é sempre voltado para a qualidade dos processos e medicamentos. Investimos constantemente em pesquisa, tecnologia e equipamentos – fatores, que, aliados às pessoas que se dedicam diariamente em prol da excelência, fazem com que tenhamos um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil”, conclui Maffissoni.

SOBRE A PRATI-DONADUZZI
A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, produz, aproximadamente 11,5 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais 4,3 mil empregos. É considerada a maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil* e pretende incrementar em 15% seu faturamento e capacidade produtiva em 2019.

Economia: Inflação no comércio eletrônico cresceu 0,46% em abril



Indicador representa alta de 4,51 pontos em relação ao mesmo período de 2018

Luís Alberto Alves/Hourpress
Índice de Inflação na Internet (E-Flation), que mede a variação de produtos comprados on-line, cresceu 0,46% em abril, segundo o IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo. O indicador representa um aumento de 4,51 pontos percentuais se comparado ao mesmo período do ano anterior.
No acumulado de 12 meses, a inflação aponta um índice de 8,88%, alta de 5,20p.p. em relação a março e alta de 12,03p.p. comparado a abril de 2018.
Segundo o professor Nuno Fouto, diretor vogal do IBEVAR e coordenador técnico da pesquisa, o E-Flation é mais sensível a promoções e lançamentos de produtos, além de não captar variações de preços de alimentos, por exemplo.  “O cálculo do índice coleta os produtos mais vendidos de cada categoria. Dentre eles, brinquedos, CDs e DVDs, eletrodomésticos, informática, entre outros”, considera Nuno.
Dentre as categorias medidas pelo E-Flation em abril, Eletrodomésticos fechou com 2,29%, Medicamentos com 2,34%, Eletroeletrônicos com -2,18%, Brinquedos com -2,17% e CDs e DVDs fechou com -2,09%.
E-Flation, realizado pelo IBEVAR, monitora a variação dos preços de produtos adquiridos pela internet. Por meio deles, é possível identificar mudanças no poder de compra dos consumidores, estudar tendências e simular cenários.

Sindical: Sinquímicos Guarulhos faz Workshop sobre Reforma da Previdência e Impactos da Reforma Trabalhista



Luís Alberto Alves/Hourpress

O Sindiquímicos Guarulhos realiza no dia 28 (terça-feira) Workshop sobre a Reforma da Previdência e os Impactos da Reforma Trabalhista. Segundo o secretário-geral do sindicato, Antonio Cortez Morais, é uma boa oportunidade para tirar diversas dúvidas a respeito destes dois temas. As inscrições podem ser feitas no auditório da entidade, Rua Iraci Santana, 34, Bairro Macedo, Guarulhos. O evento começa às 8h30 e termina às 13h.



segunda-feira, 20 de maio de 2019

Geral: São Paulo precisa investir R$ 70 bilhões em saneamento até 2033




Há déficit de investimentos em todos os estados, revela estudo da KPMG


Luís Alberto Alves/Hourpress



Um estudo realizado pela KPMG para a ABCON revela quais são as demandas de investimento por estado no saneamento para os próximos 14 anos, a fim de atender às metas de universalização do Plansab – Plano Nacional de Saneamento Básico até 2033.


São Paulo, por exemplo, precisaria investir R$ 70 bilhões no período (R$ 5 bilhões por ano), o maior valor absoluto entre todos os estados. Esse total inclui obras em ampliação de extensão de redes, adutoras, construção de estações de tratamento de água e esgoto, elevatórias, reservatórios, ligações de água, cisternas, poços artesianos, redes coletoras de esgoto, coletores- tronco, ligações de esgoto e tanques sépticos.

A região Sudeste, mais populosa, é a que mais demandará investimentos (R$ 175 bilhões para o período), seguida do Nordeste (R$ 135 bilhões).


Os números gerais do estudo, sem o detalhamento dos estados, já haviam sido divulgados. Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil precisa de um investimento de R$ 497 bilhões para os próximos 14 anos para universalizar o saneamento no país, ou R$ 35,5 bilhões ao ano. Os valores são mais de três vezes o investimento realizado em 2017 (R$ 10,9 bilhões, segundo o SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento).

Se forem considerados os custos para compensar a depreciação de ativos, o investimento total no saneamento chega a R$ 700 bilhões, ou cerca de R$ 50 bilhões/ano (cinco vezes a média investida anualmente por todo o setor nos últimos anos).

Uma alternativa para expandir o investimento no setor é contar com mais recursos privados. A Medida Provisória 868, que estabelece um novo marco legal para o saneamento e induz ao investimento no setor por meio de licitações e diretrizes federais de regulação, deve entrar em votação durante esta semana. O prazo máximo para a aprovação da MP 868 é o dia 3 de junho.

Outro estudo, realizado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que o país deixa de gerar R$ 1,2 trilhão em benefícios econômicos e sociais ao deixar de investir o necessário na infraestrutura de água tratada e esgotamento sanitário