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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Economia: A revolução das mulheres baby boomers



A geração de pessoas maduras é movida por atitudes e mentalidades complexas


*Bete Marin

Para o marketing, elas são invisíveis. Estou me referindo à nova geração de mulheres baby boomers– nascidas entre 1945 e 1964 – que têm entre 55 e 74 anos, estimado em mais de 17,4 milhões no Brasil, segundo dados do IBGE. Agentes de grandes transformações econômicas e sociais no mundo, as prateadas estão conferindo um novo significado ao envelhecer. Ativas, ganham mais do que a média da população brasileira e gastam mais com elas mesmas. De acordo com a pesquisa REDS – conduzida com mulheres acima de 55 anos – 83% das entrevistadas consideram a beleza importante, 59% não se sentem representadas pela comunicação das marcas de cosméticos; somente um terço delas são impactadas positivamente pela comunicação de cosméticos. Em contrapartida, a movimentação dessas brasileiras é gigantesca. Entre as entrevistas, 80% usam cosméticos; 57% usam maquiagem; 64% usam efetivamente cosméticos específicos para a própria faixa etária; e nove em cada 10 mulheres consideram importante cosméticos específicos para a sua idade. Rosto e cabelo são as partes do corpo com as quais mais se preocupam.
Um outro mapeamento com focus grouprealizado pela Hype60+ em parceria com o Instituto Clarice Herzog, aponta que asbaby boomersvivem hoje um momento de liberdade, autoconhecimento, resgate da autoestima e dos sonhos. Elas namoram, estudam, compartilham planos e buscam novas fontes de renda; o maior sonho de consumo é viajar; moda e beleza ocupam a segunda posição em gasto pessoal; se interessam por maquiagem, roupas, cabelos e tratamento para o dia a dia; não saem de casa sem hidratar e proteger o rosto e as mãos; o kit básico de maquiagem é composto por base, batom e rímel; estão em busca de tratamentos para cabelos e pés; querem roupas e sapatos confortáveis, bonitos e modernos.
Como os dados mostram, esse é um oceano azul para indústrias de todos os setores. Entretanto, por uma conjunção de fatores que levam à falta de reação das equipes de marketing das empresas, esse enorme potencial não está sendo explorado de forma expressiva. Dados do Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas apontam que, hoje os maduros já representam quase 20% do consumo, movimentando cerca de R$ 1,6 trilhão. O Brasil é um dos países com um envelhecimento populacional mais acelerado do mundo. Em 32 anos, o país será o sexto com maior parcela da população 60+, estando à frente de todos os países em desenvolvimento. Um avanço exponencial que tem surpreendido estatísticas como a do IBGE que apontava que o Brasil alcançaria 30 milhões de idosos apenas em 2025 – marca atingida em 2018. 
O fato é que, enquanto o marketing debate a forma de lidar com a geração millennials, deixa de enxergar a revolução que a nova geração baby boomerestá realizando. No mundo, hoje há 962 milhões de pessoas com mais de 60 anos; no meio do século XXI, a população sênior passará dos 2,1 bilhões, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil de 2050, os prateados serão mais de 68,1 milhões, enquanto as crianças e adolescentes com até 14 anos serão 18,8 milhões, segundo a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, em expectativas bastante conservadoras. Esse progresso demográfico produziu um verdadeiro telhado branco no mundo, que cresce 3% ao ano e resulta na redução da proporção de crianças e no aumento na população sênior. 
Aliás, sênior é um termo usado como comparativo de superioridade, título que se confere à pessoa mais velha, com mais tempo de experiência – seja no ambiente social, seja no corporativo. Então, imagine conseguir enxergar pela lente do sênior durante o desenvolvimento e implementação das estratégias de marketing para a empresa, produto, serviço e experiência? Com certeza essa visão seria de ambientes mais amigáveis, com lojas mais acessíveis, gôndolas mais inteligentes, atendimento cordial que poderiam ser realizados pelo próprio sênior, produtos mais fáceis de usar, rótulos mais fáceis de ler, propagandas mais realistas e inclusivas e relacionamentos com mais engajamento.
É isso que acontece quando desenvolvemos estratégias sob o olhar do sênior: exercitamos o olhar crítico, o questionamento, saímos da zona de conforto, inovamos e passamos a aplicar os princípios de marketing que aprendemos e por vezes não praticamos. Não é tarefa simples, é preciso de tempo e dedicação para navegar nesse mar de aprendizagem. Uma jornada que só aumenta a minha admiração e respeito pelo sênior.
A minha jornada em busca de dar visibilidade para os prateados – sobretudo as mulheres – começou em 2015 quando criei o blog Amo Minha Idade. Esse foi o primeiro passo para colocar de pé um projeto muito antigo de oferecer informações e atividades para as pessoas mais velhas. Foram três anos de muitos aprendizados. O maior deles é que para dar certo, qualquer iniciativa para o sênior deve colocá-lo na posição de protagonista. Hoje a maioria dos editores que escreve no blog são pessoas 60+.
Em 2016, cofundei o Hype60+, uma consultoria de marketing especializada no público sênior. Nos últimos anos, temos explorado as informações disponíveis no mercado e – como não eram suficientes –, passamos a criar estudos para aprimorar o conhecimento sobre perfil, comportamento e necessidades, além de estudar tendências sobre o mercado de envelhecimento. Logo começamos a atender empresas de diversos portes e setores para desenhar e implementar estratégias de marketing para o público sênior. Foi durante o processo de descoberta de informações de mercado que nos deparamos com a invisibilidade da consumidora madura. Em um mergulho mais profundo, descobrimos uma série de questões a serem resolvidas.
Ao explorar o estilo de vida das mulheres maduras aprendemos que a idade pode influenciar hábitos e orientações, mas não é determinante para definir o perfil e estilo de vida. Como qualquer outro grupo, a geração de pessoas maduras é movida por atitudes e mentalidades complexas. Para ganhar confiança e respeito, as marcas precisam lutar por uma compreensão muito mais profunda delas e considerar sua complexidade. Hoje, a Hype60+ está um passo à frente no entendimento dessas questões e se dedica a compartilhar informações sobre a temática – e a auxiliar as empresas que querem surfar a onda do Tsunami Prateado, uma referência aos cabelos grisalhos. Esse mar de gente deve ser visto como um desafio, mas também uma força positiva para a economia e uma oportunidade social; sobretudo no Brasil, onde já temos mais avós do que netos.
Um dos reflexos desse compromisso da Hype60+ é a realização do Beleza Pura –um projeto amplo que pretende ser uma fonte de inspiração para as mulheres maduras e para as marcas que querem, genuinamente, dialogar com elas. Em 8 de março de 2019, vamos realizar um evento – na Unibes Cultural, em São Paulo – cuja proposta é engajar profissionais do mundo da beleza para ensinarem e aprenderem com essa consumidora. A Hype60+ tem investido em produzir conteúdo relevante sobre essa mulher e criar formas de combater a invisibilidade.  Essa é a visão que permeia o evento e todas as ações que envolvem a iniciativa.
A curadoria do evento Beleza Purareunirá profissionais de diversas áreas – saúde, bem-estar, maquiagem, cosméticos, cabelo, moda, antropologia, marketing e trabalho – que atuam com beleza feminina e mercado de consumidores 50+. O público-alvo são as homenageadas: mulheres formadoras de opinião e influenciadoras com mais de 50 anos, além de profissionais de indústrias e serviços associados à temática. Estou determinada a tirar as mulheres prateadas de uma condição de invisibilidade social. E, convido todos a se unirem nessa jornada!
Mais informações sobre o evento Beleza Pura: http://belezapura.news/
*Bete Marin | Cofundadora das empresas Hype60+, Amo Minha Idade, ED Comunicação, ED Promoção e Eventos, Bete Marin é sócia da Virada da Maturidade, Beleza Pura e parceira do Longevidade Expo+Forum 2019. Especialista em planejamento estratégico, comunicação integrada, marketing digital e eventos, Bete é graduada em Marketing, pós-graduada em comunicação pela ESPM, possui MBA pela FGV e é pós-graduanda em Gerontologia no Albert Einstein.
SOBRE HYPE60+ | Consultoria de marketing especializada no consumidor sênior que ajuda empresas, marcas e organizações a criar melhores produtos, serviços e experiências, sempre pelo ponto de vista dos maduros. A trajetória da empresa começou com o Amo Minha Idade, uma comunidade digital com cerca de 9 mil seguidores seniores. Dessa vivência, nasceu o Hype60+, oferecendo serviços que vão da estratégia de comunicação ao desenvolvimento de produtos para empresas que desejam se relacionar melhor com o público sênior. Entre os projetos já realizados estão clientes como o grupo Drogaria São Paulo e Pacheco, Nestlé, Grupo Couromoda, Akousis Aparelhos Auditivos, Sindireceita e Unibes Cultural.  Mais informações: http://hype60mais.com.br/.

Geral: Seis de cada dez mulheres dependem do SUS para consulta no ginecologista



O estudo encomendado ao DataFolha é importante, na avaliação da diretoria da Febrasgo, porque serve de bússola para novas políticas públicas


Luís Alberto Alves/Hourpress


O futuro das mulheres parece sombrio, quando o assunto é consulta no ginecologista: pesquisa Datafolha encomendada pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), divulgada hoje (12/02), revela que de cada dez mulheres, seis dependem de serviços públicos gratuitos/SUS (Serviço Único de Saúde).

Segundo o médico César Fernandes, da Febrasgo, apesar de as entrevistadas elogiarem o atendimento no SUS, essa situação é preocupante. “Temos consciência do estado em que se encontra a saúde pública brasileira. Levaremos esta pesquisa que encomendamos ao DataFolha e apresentaremos aos ministérios da Saúde e Educação, para que o governo possa tomar medidas cabíveis”, disse.

O problema é mais grave, porque apenas 40% da população feminina (20% atendimento particular e 20% têm plano ou seguro saúde) não precisam enfrentar a burocracia e demora, que são rotineiras na rede pública. “Não podemos ignorar o fato de que a mulher constrói relação de confiança com o seu ginecologista. Quando fica sem convênio médico, este vínculo, na maioria das vezes é rompido”, explicou.

A importância do ginecologista é destacada, de acordo com Fernandes, porque é a porta de entrada que a mulher usa para dirimir dúvidas a respeito de sua saúde. A pesquisa feita pelo Datafolha, em novembro/2018, entrevistando 1.089 mulheres distribuídas em 129 cidades de todo o País, traçou inédito perfil da saúde feminina.

De acordo com o gerente de Mercado do Datafolha, Paulo Alves, as informações referentes a essa pesquisa correspondem aos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre este público. Segundo Alves, 44% das mulheres estão no Sudeste, 26% no Nordeste, 15% no Norte/Centro-Oeste e 15% no Sul. “Das mulheres brasileiras, 74% têm filhos e 10% são separadas ou divorciadas”, calculou.

O estudo encomendado ao DataFolha é importante, na avaliação da diretoria da Febrasgo, porque serve de bússola para novas políticas públicas. “Hoje de cada cinco partos, um é de adolescente abaixo dos 15 anos. É preciso investir na Educação, explicando a importância de preservar a saúde feminina”, finalizou Fernandes.

Dados da pesquisa

6,5 milhões de mulheres  não costumam ir ao ginecologista/obstetra

4 milhões não fazem consulta há mais de um ano

Oito de cada dez mulheres usam atendimento particular ou convênio

2% não têm frequência definida de consultas

5% nunca foram e 8% não têm hábito de ir ao ginecologista

A média de idade da primeira consulta, entre as mulheres, é de 20 anos

54% apontam prevenção como motivadora da primeira consulta

A média etária da primeira consulta é maior entre as mulheres com baixa escolaridade

Suspeita de gravidez é o motivo para ir ao ginecologista

Metade das mulheres só procuram esta modalidade médica pela primeira vez por razões preventivas

Somente duas de cada dez brasileiras vão ao ginecologista/obstetra por iniciativa própria.

Fonte: Datafolha




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Geral: Queda de helicóptero mata jornalista Ricardo Boechat



O motorista de um caminhão atingido no acidente foi resgatado pelo serviço da concessionária que administra a via


Agência Brasil

O jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, morreu na queda de um helicóptero no início da tarde de hoje (11) em um dos acessos da Rodovia Anhanguera, que liga a capital paulista, ao interior. Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto da aeronave também morreu carbonizado.
Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista ISTOÉ.
O motorista de um caminhão atingido no acidente foi resgatado pelo serviço da concessionária que administra a via. O fogo no local já foi extinto.

Um jornalista de estilo próprio marcado pelo humor ácido



O jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, nasceu em Buenos Aires, na Argentina, quando o pai Dalton Boechat, diplomata, estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores. Dono de um humor ácido, usava essa característica para noticiar fatos e criticar situações. O tom era frequente nos comentários de rádio, televisão e também na imprensa escrita.
Nos anos 1970, Boechat começou no jornalismo no Diário de Notícias como assistente do colunista Ibrahim Sued. Do Diário de Notícias, seguiu com Sued para O Globo em que trabalhou por 14 anos. Também foi chefe de reportagem da Rádio Nacional, em 1973.
Boechat foi para o Jornal do Brasil, no início dos anos 1980, após briga com Sued. Logo depois retornou ao O Globo para assumir a Coluna do Swann. Ele teve uma breve passagem pela Secretaria de Comunicação do governo Moreira Franco, no Rio de Janeiro, em 1987.
Depois, ao voltar para O Globo, o jornalista ganhou sua própria coluna: Boechat. Nesta época, o jornal estabelecia a linha editorial de ter dois colunistas sociais de prestígio: Ricardo Boechat e Zózimo Barroso do Amaral.
Em 1997, passou a ser comentarista no telejornal Bom Dia Brasil, na Rede Globo. Nesta época, sua coluna era a mais lida no jornal carioca e uma referência nos jornais impressos, pautando dezenas de redações pelo país.
Em 2006, foi para o grupo Bandeirantes. Pela manhã, apresentava um programa com seu nome dividido em duas partes: uma nacional e outra dedicada ao Rio de Janeiro. À noite, era o âncora do Jornal da Band. Também escreveu para os jornais O Dia e O Estado de SPaulo.
Boechat teve diferentes cargos nas redações em que passou, mas sempre manteve a veia jornalística, talvez a sua maior característica profissional. Ele ganhou ganhou três prêmios Esso: em 1989, 1992 e 2001. Venceu oito vezes o Prêmio Comunique-se.
Flamenguista, foi atleta assíduo na pelada de fim de semana, que reunia artistas e jornalistas no Alto da Boavista, no Rio de Janeiro, durante muitos anos. Em 2008, escreveu Copacabana Palace: um hotel e sua história. Organizado por Cláudia Fialho, que por 17 anos foi relações públicas do hotel, o livro conta a história dos bastidores do cinco estrelas mais famoso do país.
Boechat deixa mulher, cinco filhas e um filho.

Veja a repercussão:

Jair Bolsonaro - presidente

Por meio de seu perfil na rede social Twitter, o presidente Jair Bolsonaro escreveu: “É com pesar que recebo a triste notícia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, que estava no helicóptero que caiu hoje em SP. Minha solidariedade à família do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos!”.
O Palácio do Planalto divulgou uma nota oficial. "A Presidência da República expressa seu pesar e condolências em razão do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, vitimado em um acidente aéreo neste dia. O País perde um dos principais profissionais da imprensa brasileira. Sentiremos a falta de seu destacado trabalho na informação da população, tendo exercido sua atividade por mais de quatro décadas com dedicação e zelo". A nota está assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Hamilton Mourão - vice-presidente

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, escreveu em seu Twitter "manifesto meus sentimentos às famílias de #RicardoBoechat e do piloto do helicóptero, aos profissionais da Rede Bandeirantes, rádio e televisão, extensivos à classe jornalística, pela triste notícia do acidente que os vitimou. Deus no comando."

Rodrigo Maia - presidente da Câmara dos Deputados

"Recebo com tristeza a informação sobre a morte do jornalista Ricardo Boechat e do piloto do helicóptero que caiu nesta manhã. Boechat foi um dos grandes comunicadores do nosso país e uma referência de bom jornalismo e independência. Minha solidariedade a seus familiares e amigos", disse Maia, por meio da rede social Twitter.

Davi Alcolumbre - presidente do Congresso Nacional

"Foi em estado de consternação e tristeza que recebi a notícia da morte inesperada do jornalista Ricardo Boechat. Era um profissional reconhecido pelo trabalho e senso crítico aguçado revelado nos principais meios de comunicação do país. Envio meu sentimento de solidariedade aos seus colegas de trabalho e à toda sua família. Tenho certeza que os brasileiros lamentam a morte desse argentino que escolheu o Brasil como lar. Fica a saudade e o respeito pelo homem e jornalista que sempre demonstrou ser. Meu apoio fraterno também aos parentes e amigos dos demais ocupantes do helicóptero, que fatalmente caiu em São Paulo", disse na rede social Twitter.

STF

Em nome da Corte, presidente do STF, ministro Dias Toffoli, manifesta pesar pela morte do jornalista Ricardo Boechat, ocorrida nesta segunda-feira, em São Paulo.
"Lamento a morte do jornalista Ricardo Boechat ocorrida nesta segunda-feira (11), em São Paulo. A imprensa e a sociedade brasileira estão em luto pela perda desse excelente profissional que com dinamismo e versatilidade levava a notícia aos públicos mais diversos, seja para quem o lia na coluna da revista Istoé, seja para quem o ouvia na rádio ou o assistia nos telejornais da Band. Presto minhas sinceras condolências à família, aos amigos e às empresas para as quais trabalhou ao longo de quase meio século de jornalismo".

STJ

"Ao longo de quase 50 anos de carreira, o jornalista Ricardo Boechat construiu uma história marcada pelo profissionalismo, pela imparcialidade e pelo cultivo dos valores mais caros ao jornalismo, como a ética e o combate à corrupção. Jornalista multifacetado e premiado, Boechat consolidou seu nome entre os profissionais de imprensa mais respeitados do País. Com profunda tristeza, manifesto condolências aos familiares, amigos e todos os colaboradores do Grupo Bandeirantes", diz a nota, assinada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.

CNI

"A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamenta profundamente o falecimento do jornalista Ricardo Boechat, cujo brilhante trabalho, nos diversos meios de comunicação pelos quais passou, ganharam o respeito e a admiração dos brasileiros. Ao longo de quase 50 anos de vida profissional, Boechat se destacou pela inteligência, pelo amplo conhecimento e pela clareza na transmissão das notícias, especialmente nos campos da política e da economia. O sucesso que teve nos jornais, no início da carreira, foi integralmente transferido para o rádio e a televisão, mídias nas quais passamos a acompanhar, diariamente, seus comentários sempre lúcidos e precisos, feitos de maneira livre, crítica e bem-humorada. Neste momento de pesar, nossos pensamentos se voltam para a família e os amigos de Ricardo Boechat, assim como para todos os funcionários do Grupo Bandeirantes de Comunicação, em especial da Rádio BandNews e da TV Band, na intenção de que encontrem conforto no legado desse jornalista exemplar", diz presidente da confederação, Robson Braga de Andrade.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Fundo do baú: Você se lembra do Mr. Soul, Express Yourself?



Luís Alberto Alves/Hourpress

No já distante ano de 1975, explodia nos bailes o dançante disco "Mr. Soul" e o samba-rock "Express Yourself". A capa do bolachão de vinil era simplória, mas o conteúdo bem quente. Mate a saudade neste clipe.

https://www.youtube.com/watch?v=6y-il5RQPQc

Geral: APM debate avanços em Medicina do Esporte


Haverá ainda revisão da literatura médica sobre pontos específicos da área


Luís Alberto Alves/Hourpress

Ocorrerá em 21 de fevereiro (quinta-feira), na Associação Paulista de Medicina (APM), reunião de discussão de casos clínicos de Medicina do Esporte. Com a participação de especialistas, residentes e médicos da Escola Paulista de Medicina (EPM), do Hospital do Servidor Público Estadual, da USP e também da SPAMDE, o encontro visa a promover troca de experiências, atualização sobre diagnóstico e tratamento, além de orientar condutas, criando uma uniformidade de assistência.

De acordo com o médico do Exercício e do Esporte, dr. Fernando Bianchini Cardoso, os trabalhos serão mediados por um residente baseados em caso clínico. Haverá ainda revisão da literatura médica sobre pontos específicos da área.

Dr. Fernando ressalta a importância do desenvolvimento profissional continuado para a especialidade, já que a medicina esportiva é relativamente nova e possui programas de residência em fase de consolidação.

As discussões de casos clínicos ocorrem mensalmente, todas as terceiras quintas-feiras.

Variedades: Anny Petti lança o Pop dançante "Parará"


A multiartista já gravou com nomes como Vinicius D´Black em "Jogo Proibido" e "Foreign" na música Encosta

Redação/Hourpress
'Parará' é o tipo de clipe para você assistir, cantar e dançar muito acompanhando a coreografia da cantora que interage o tempo todo com os dançarinos no clipe. Com uma letra fácil de ser decorada e um ritmo latino, Anny Petti mostra toda a sua essência Pop, somada ao toque do Reggaeton deixando o clipe dançante, alegre e com uma dinâmica que contagia. O clipe conta com a direção e fotografia de Mess Santos, um dos mais renomados diretores, que já assinou clipes de grandes nomes da música como Claudia Leite, Anitta, Wesley Safadão, Maiara e Maraisa entre outros. 
O clipe foi gravado em São Paulo, com tomadas em pontos 'turísticos' da cidade como a Avenida Paulista e o Viaduto do Chá e mostra que todos independente de idade, cor, raça, podem dançar o "Parará". Detalhe para o figurino utilizado no clipe, moderno e colorido, trazendo ainda mais alegria e força para a música. 
Anny Petti conquista a cada dia mais espaço na mídia nacional, assim como do público e críticos do segmento. Anny já lançou três singles “Boom”, “Mais Uma” e “Jogo Proibido”, todos com videoclipe e dois EPs, “First” e “Jogo Proibido”, que alavancaram sua carreira musical. Este é o quarto clipe da carreira.
Aos oito anos, junto com sua irmã, convenceram o pai a formar a dupla infantil, Isi & Livi, que durante quase dois anos fez sucesso e percorreram os principais programas de TV da época como Xuxa, Angélica, Mara Maravilha, Jackeline, Raul Gil, Video Show, entre outros. 
Mas conciliar os compromissos da dupla mirim com a vida profissional fez com que o pais decidisse por interromper a carreira das meninas e assim o sonho de estar no meio musical precisou ser adiado por um tempo. A vida de Anny seguiu, com duas faculdades no currículo e experiências profissionais diversas. Nesse meio tempo a música não lhe sai da cabeça e nem dos planos para ser, num futuro próximo, seu único caminho.

Até que Anny se encheu de coragem, juntou sua convicção com o incentivo que teve da família e deciciu abraçar de vez sua vocação: viver de música. Para começar a deixar sua marca no mercado da música, a multiartista lançou "First", seu primeiro EP, acompanhado de um super vídeoclipe do single "Mais Uma". Logo que veio o videoclipe foi lançado no YouTube, Anny não só chamou a atenção do público como também de uma grande gravadora e hoje faz parte do grupo de artistas da Universal Music do Brasil.

Assim nasceu Anny Petti, a cantora e personagem que deu a vida ao sonho e transformou em realidade o que até então eram só planos. 
Confira o clipe "Parará": https://youtu.be/xpp_KESqqz4

Política: Proposta de juristas descriminaliza o uso de drogas para consumo próprio

Conforme anteprojeto elaborado por comissão responsável por modernizar a legislação antidrogas, deixará de ser crime o consumo próprio de até “dez doses” de droga – valor que varia conforme o entorpecente e será definido, caso a caso, pela Anvisa

Luís Alberto Alves/Agência Câmara/Hourpress


comissão de juristas que trabalhou na modernização da Lei de Entorpecentes e do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (11.343/06) entregou nesta quinta-feira (7) ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anteprojeto de lei que estabelece critérios objetivos para separar o usuário do traficante. O texto foca no combate ao tráfico internacional de entorpecentes e ao seu financiamento.
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Entrega do relatório da Comissão de Juristas sobre a Lei de Entorpecentes
Texto foi entregue nesta quinta-feira (7) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia
Criado em junho do ano passado por Maia, o colegiado percorreu o País para ouvir especialistas de visões diferentes, a fim de oferecer um texto que modernize a legislação antidrogas e auxilie a segurança pública.
Critérios objetivos
A fim de distinguir o usuário do traficante, o anteprojeto descriminaliza o uso de drogas para consumo próprio de até dez doses. Também pune de forma severa o tráfico internacional e o seu financiamento e abranda a pena para o pequeno traficante e os “mulas” – indivíduos que, conscientemente ou não, transportam drogas em seu corpo.

“Procuramos diminuir as subjetividades nas sanções atribuídas a esse tipo de crime, introduzindo a variação da pena de acordo com a quantidade de substância apreendida”, explicou o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, que presidiu a comissão de juristas. “Além disso, destacamos a atenção aos usuários problemáticos e dependentes de drogas.”
O magistrado também enfatizou que um dos objetivos do anteprojeto é aumentar a repressão ao tráfico.“Vamos fazer grandes apreensões e cortar os canais de financiamento de drogas”, disse Ribeiro Dantas.
Uso pessoal
O relator da proposta, desembargador Ney de Barros Bello Filho, esclareceu que a medida não contempla a liberação, apenas descriminaliza o uso pessoal de uma quantidade de até dez doses, mas sem a legalização e legitimação da venda, do comércio e da produção. Ney Bello acrescentou que, dependendo da droga, cada dose tem um valor específico, e que isso será definido pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Audio Player
Relator-geral da Comissão Especial do Novo Código de Processo Penal (CPP) na legislatura anterior, o deputado João Campos (PRB-GO) participou do encontro hoje e afirmou que, apesar de se opor à descriminalização das drogas para o uso pessoal, defende a discussão do tema.
“Sou contra [a descriminalização]. Na reforma da Lei Antidrogas, avançamos quando o uso de drogas foi despenalizado, ou seja, continua sendo crime, mas não tem pena, a sanção é administrativa, de internação, de curso. Já quanto à descriminalização, tenho uma posição conservadora, contrária à medida, mas sigo aberto para o debate, pronto para ouvir", comentou o parlamentar.
Caberá ao presidente Rodrigo Maia definir como a proposta entregue pelos juristas tramitará na Câmara.