Redação |
Eles fazem parte da busca do personagem de Christopher Plummer até o final surpreendente. Para interpretá-los, Atom Egoyan contou com Bruno Ganz, Heinz Lieven e Jürgen Prochnow. Filme estreia em 12 de maio nos cinemas. |
A missão do personagem Zev (interpretado por Christopher Plummer) no filme Memórias Secretas (Remember, Canadá/Alemanha, 2015), ao colocar o plano de Max (Martin Landau) em prática, é procurar pelo guarda que matou suas famílias no Campo de Concentração Auschwitz. Para isso, ele precisa encontrar, entre homens alemães escondidos sob a alcunha de Rudy Kurlander, o algoz que tanto mal infringiu a ambos. Para interpretar os supostos vilões, o diretor Atom Egoyan contou com três atores alemães: Bruno Ganz (famoso por interpretar Adolf Hitler em A Queda – As Últimas Horas de Hitler), Heinz Lieven (Aqui é o Meu Lugar) e Jürgen Prochnow (O Código Da Vinci). Em sua jornada em busca de justiça, Zev se depara com suas histórias sobre passado e presente, formando uma intrínseca trama que leva a um final surpreendente. (Veja entrevista com o ator Jürgen Prochnow nos links abaixo). “Eu pensei que, de certa forma, a minha é uma das últimas gerações que realmente tem a oportunidade de retratar essas pessoas. Nós crescemos após a guerra com tudo aquilo acontecendo, nas ruínas e nos escombros de Berlim. Portanto, este era um projeto do qual eu queria muito participar”, comenta Prochnow. O ator Bruno Ganz fala sobre a importância de se contar a história narrada em Memórias Secretas: “...não existem mais muitas testemunhas oculares. Em poucos anos, não haverá ninguém. Penso que se queremos manter as memórias em outro nível, para que se possa realmente se aproximar das sensações, então temos de fazer filmes sobre o que aconteceu”, afirma. Dirigido por Atom Egoyan (Ararat, O Doce Amanhã), Memórias Secretas foi indicado como Melhor Filme no Festival de Veneza de 2015 e premiado como Melhor Direção (Atom Egoyan) pelo grande júri jovem do Vittorio Veneto Film Festival. O longa-metragem estreia em 12 de maio. |
- Brasília
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
No momento em que se discute a limitação do uso da banda larga fixa, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse hoje (20) que o governo vai propor às operadoras de internet um termo de compromisso que preserve os direitos dos usuários. Ele defendeu a coexistência de planos de franquia limitada e ilimitada e também o respeito aos contratos vigentes.
Segundo Figueiredo, a proposta deve ser feita na próxima semana. “São termos que serão utilizados, que serão adotados pelas empresas para que elas possam se manifestar publicamente no sentido de preservar os direitos dos usuários de internet banda larga fixa que vão desde o respeito aos contratos vigentes, desde você possibilitar a coexistência de franquia ilimitada e limitada”, disse, em entrevista, após cerimônia de assinatura de planos de outorgas para radiodifusão. Para o ministro, no caso dos planos ilimitados, não deve haver cobrança abusiva.
E completou “O que não aceitamos, de forma alguma, isso aí deixaremos muito claro, é que o usuário seja prejudicado.”
Questionado se teme uma judicialização da questão da limitação do uso de banda larga fixa, o ministro respondeu que conversa com o setor e não crê nessa possibilidade. “Estaremos trabalhando para que na semana que vem possamos trazer as operadoras e elas se manifestarem formalmente em relação à continuidade da existência de planos com franquia ilimitada”, disse.
Críticas
Ontem (19), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Proteste Associação de Consumidores criticaram o posicionamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação à possibilidade de as operadoras de banda larga fixa estabeleçam limites de navegação para os consumidores.
Na segunda-feira (18), o presidente Anatel, João Rezende, disse que a regulamentação da agência permite que as operadoras de internet fixa adotem um limite para o consumo. No mesmo dia, a Anatel publicou uma resolução no Diário Oficial da União proibindo, por 90 dias, as empresas de restringirem a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado o limite da franquia dos clientes.
Nesse prazo, as operadoras têm que comprovar que tem ferramentas que permitam ao consumidor acompanhar o seu consumo e ser alertado sobre o fim da franquia de dados. Só depois de ter o plano aprovado pela Anatel, a empresa poderá praticar os limites de consumo.