Luís
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sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Túnel do Tempo: Morto sob tortura
Radiografia de Sampa: Rua do Carmo
Luís
Alberto Alves
A primitiva Rua do Carmo teve a sua denominação
oficializada pela Câmara Municipal de São Paulo no final de novembro de 1865,
alterando o nome da "Rua de Santa Tereza" para "Rua do
Carmo", no trecho compreendido entre o atual Pátio do Colégio até a Avenida
Rangel Pestana (naquela época, a Rangel Pestana era conhecida como
"Ladeira do Carmo").
Em 1912
foi sugerido que esta denominação fosse estendida à antiga "Rua da Boa
Morte" (desaparecendo esta) com a seguinte justificativa:
"Considerando que não há mais razão para a denominação de rua da Boa
Morte, como prolongamento recto que é atualmente da rua do Carmo, em
conseqüência do recuo que sofreu a igreja, tornando-se assim uma só via
pública...".
O projeto
foi aprovado e a Rua do Carmo passou a ter seu início no Pátio do Colégio e seu
término na Rua da Tabatinguera. Em 1952 o trecho inicial (entre o Pátio do
Colégio e a Av. Rangel Pestana) teve sua denominação alterada para "Rua
Roberto Simonsen".
A
denominação da Rua do Carmo está relacionada à existência nesta rua da Igreja
de Nossa Senhora do Carmo que foi fundada em 1594 por Frei Antonio de São
Paulo, em terras doadas por Brás Cubas. A Rua do Carmo (foto) fica próximo à Praça da
Sé, Centro.
Geral: Unimed Paulistana faz acordo com Procon para manutenção de atendimento
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
A Unimed
Paulistana assinou hoje (4) termo de compromisso com o Procon de São Paulo
(ProconSP) para assegurar o atendimento dos pacientes, principalmente nos casos
de urgência e emergência.
A Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, na quarta-feira (2), que a
Unimed Paulistana repassasse toda a carteira de clientes para outra operadora.
Segundo o órgão, o objetivo da medida é garantir a assistência aos usuários,
uma vez que a empresa tem uma situação financeira delicada.
“A empresa
se compromete a garantir a manutenção do atendimento [anteriormente agendado]
e/ou do procedimento, como cirurgias, em data próxima, em mesmo padrão ao que
estava agendado”, destacou a diretora executiva do ProconSP, Ivete Maria
Ribeiro.
Até a
transferência, a Unimed tem a obrigação de continuar a atender os
beneficiários. Os consumidores devem manter o pagamento em dia para garantir os
direitos de migração para a nova operadora. Porém, somente ontem (3) o ProconSP
recebeu 300 reclamações referentes ao plano. A maior parte das queixas era por
falta de atendimento médico e informações insuficientes.
Segundo o
ProconSP, o consumidor tem direito de receber atendimento conforme a cobertura
e rede credenciada prevista em contrato, sem cobrança adicional, além da fatura
mensal. As cirurgias já agendadas também não podem ser canceladas. Os
tratamentos em curso devem mantidos. As situações de urgência e emergência
devem, segundo o ProconSP, ter pronto atendimento pela Unimed.
Em nota, a
Unimed diz que parte da rede credenciada vem adotando “atitude abusiva e
unilateral”, ao suspender o atendimento aos beneficiários da operadora, e
ressalta que vem tomando medidas para que os clientes continuem a ter acesso
aos serviços contratados.
“Lembramos
que a Unimed Paulistana teve decretada a alienação de carteira, e não sua
falência ou liquidação, ou mesmo quebra, e [que] os boatos neste sentido apenas
agravam o relacionamento com os prestadores de serviço”, acrescenta o
comunicado.
Geral: Comissão aprova seguro para funcionamento de boates e casas de show
Luís Alberto Alves
Proposta retoma ideia apresentada em 2013, após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS)
Coutinho: a obrigatoriedade de contratar seguro para espetáculos servirá de incentivo para que as empresas reforcem a segurança de suas instalações contra acidentes.
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na última quarta-feira (26), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 1/15, que obriga pessoas físicas e empresas que promovam ou organizem eventos artísticos, culturais e esportivos a contratar seguros de responsabilidade civil por danos pessoais causados em decorrência dessas atividades ou de incêndio, destruição ou explosão de qualquer natureza.
A proposta de autoria do deputado Lucas Vergílio (SD-GO) só permite o funcionamento de casas de shows, boates, teatros, estádios, cinemas e similares que tenham feito o seguro, garantindo a responsabilidade civil dos proprietários ou promotores no caso de acidentes. Os valores mínimos e as coberturas a serem contratadas serão definidos pelo órgão regulador de seguros (Conselho Nacional de Seguros Privados).
Cobrança de ingressos
Nos casos de eventos em que haja cobrança de ingressos, o organizador terá ainda de contratar, como garantia suplementar, apólices coletivas de seguro de acidentes pessoais coletivos em favor de seus espectadores e participantes. Nesse caso, será permitida a cobrança desse seguro de cada espectador ou participante.
Nos casos de eventos em que haja cobrança de ingressos, o organizador terá ainda de contratar, como garantia suplementar, apólices coletivas de seguro de acidentes pessoais coletivos em favor de seus espectadores e participantes. Nesse caso, será permitida a cobrança desse seguro de cada espectador ou participante.
O ingresso ou bilhete deverá trazer o valor do capital segurado individual, o número da apólice, o nome e o número do registro da corretora, o nome e o telefone da seguradora contratada. Em caso de morte do segurado, os herdeiros legais se tornarão os beneficiários de possíveis indenizações.
Conforme o texto, para o seguro de acidentes pessoais coletivos, as indenizações mínimas, por pessoa, deverão ser de:
– R$ 10 mil em caso de morte acidental;
– R$ 5 mil no caso de invalidez permanente;
– R$ 2 mil para arcar com despesas médicas, inclusive diárias hospitalares.
– R$ 10 mil em caso de morte acidental;
– R$ 5 mil no caso de invalidez permanente;
– R$ 2 mil para arcar com despesas médicas, inclusive diárias hospitalares.
Boate Kiss
O parecer do relator, deputado Augusto Coutinho (SD-PE), foi favorável à proposta. “A tragédia do incêndio na boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, em janeiro de 2013, o qual tirou a vida de centenas de jovens, é um triste lembrete da necessidade de disciplinar a construção e o funcionamento de casas de espetáculos”, disse.
O parecer do relator, deputado Augusto Coutinho (SD-PE), foi favorável à proposta. “A tragédia do incêndio na boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, em janeiro de 2013, o qual tirou a vida de centenas de jovens, é um triste lembrete da necessidade de disciplinar a construção e o funcionamento de casas de espetáculos”, disse.
“A obrigatoriedade de contratação de seguro de responsabilidade civil pelas empresas organizadoras de espetáculos servirá como um poderoso incentivo para que as próprias empresas atuem no reforço da segurança de suas instalações contra acidentes”, completou.
Tramitação
O projeto será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania; e, em seguida, pelo Plenário.
O projeto será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania; e, em seguida, pelo Plenário.
Economia: Comissão rejeita regra específica para troca de veículo novo em caso de defeito
Luís Alberto Alves
Jorge Côrte Real ressalta que o Código de Defesa do Consumidor já garante a troca e a nova regra traria insegurança jurídica
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados rejeitou na última quarta-feira (2) proposta que pretende obrigar concessionárias e revendedoras de veículos a fornecerem um novo veículo ao consumidor em caso de defeito não sanado em três tentativas em um período de 90 dias.
Relator na comissão, o deputado Jorge Côrte Real (PTB-PE) defendeu a rejeição do Projeto de Lei 229/15, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), por entender que atualmente essa garantia já está coberta pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC – Lei 8.078/90), aplicando-se não apenas a automóveis, mas a todos os outros bens e serviços.
“A novidade do projeto de lei seria, portanto, acrescentar a hipótese de o veículo apresentar defeito três vezes no período de 90 dias. Ora, a regra do Código de Defesa do Consumidor garante sua aplicação no primeiro problema não sanado”, disse o relator.
Ele acrescenta ainda que, conforme o CDC, se o problema retornar depois de aparentemente corrigido, ele continua sendo o mesmo problema e recai nos 30 dias.
“É possível que uma regra concorrente apenas para o setor automotivo confunda mais que esclareça, gerando mais insegurança jurídica tanto para concessionárias quanto para consumidores”, finalizou, ao propor parecer pela rejeição do projeto.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será ainda analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será ainda analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Política:Câmara vai restabelecer doação de empresas a partidos, diz Cunha
Luís Alberto Alves
Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Eduardo Cunha: projeto será incluído na pauta do Plenário da Câmara assim que voltar do Senado
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou nesta quinta-feira (3) que a autorização de doação de empresas a partidos políticos será restabelecida na nova votação da reforma política infraconstitucional pelos deputados (PL 5735/13, também chamado de minirreforma eleitoral). Cunha confirmou a inclusão do tema na pauta do Plenário assim que o texto voltar do Senado.
Ao votar o projeto nesta semana, o Senado, como casa revisora, aprovou o fim do financiamento empresarial a campanhas e a partidos.
Para Cunha, o texto já aprovado na Câmara será mantido. "Se a Câmara, em dois turnos, manteve [o tema] na Constituição [PEC da Reforma Política], e tinha aprovado na infraconstitucional, não tenho a menor dúvida de que a Câmara vai restabelecer o texto, pelo menos em relação a este ponto. Os outros pontos, eu não sei. Mas, com relação a este ponto, a maioria da Casa está consolidada. Tranquilamente vai restabelecer o texto", afirmou.
Votação no Senado
Na última quarta-feira (2), o Senado derrubou a doação de empresas, mas manteve o repasse de recursos de pessoas físicas aos partidos e candidatos.
Na última quarta-feira (2), o Senado derrubou a doação de empresas, mas manteve o repasse de recursos de pessoas físicas aos partidos e candidatos.
Os senadores votarão a redação final do projeto na próxima terça-feira (8). O exame da proposta não foi concluído na quarta-feira (2) porque muitas emendas foram aprovadas e acrescentadas durante a sessão. Os senadores, então, acharam mais prudente analisar a redação final do texto antes enviá-lo à Câmara dos Deputados.
Câmara aprovou
Saiba mais sobre os pontos votados pela Câmara na PEC da Reforma Política e no projeto da reforma política infraconstitucional (minirreforma eleitoral).
Saiba mais sobre os pontos votados pela Câmara na PEC da Reforma Política e no projeto da reforma política infraconstitucional (minirreforma eleitoral).
Variedades: O drama de ringue Nocaute estreia nos cinemas nesta quinta (9)
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