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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Geral: Dor de cabeça atinge 90% dos brasileiros
A dor de cabeça é um dos males que mais atingem os brasileiros |
Luís Alberto Alves
Cientificamente
denominada como cefaleia, a dor de cabeça é um dos males que mais atingem a
população brasileira, vivenciada por 90% das pessoas no país, segundo a OMS
(Organização Mundial de Saúde). As cefaleias podem ser dividas em dois grandes
grupos: primárias e secundárias, sendo o último grupo em geral mais grave, como
resultado de enfermidades específicas no sistema nervoso central.
"Consideramos como primária quando a dor desencadeada no indivíduo não tem uma causa específica orgânica, ou seja, trata-se de uma resposta do organismo e do cérebro a situações de pressão, preocupação, medo, por exemplo, podendo ocorrer repetidas vezes no dia ou na semana", disse o Dr. Rubens Gagliardi, professor titular de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
A enxaqueca é uma das formas de cefaleia e também se divide em dois tipos principais: com e sem aura. "A forma sem aura, normalmente, é caracterizada por uma dor pulsátil, acompanhada, em geral, por náuseas e vômitos. Além disso, sua periodicidade não é definida. A forma com aura pode se manifestar com diferentes sintomas, como alterações sensitivas, visuais motores, entre outras menos comuns", explicou o Dr. Gagliardi.
De acordo com a SBCe (Sociedade Brasileira de Cefaleia), a dor de cabeça tensional é a mais comum e acomete 78% da população, seguida da enxaqueca, que atinge 16% das pessoas. As mulheres são as mais afetadas devido, principalmente, a grandes alterações hormonais a que estão submetidas.
A cefaleia pode se manifestar em crianças, adultos e idosos; e a enxaqueca, contudo, é predominante na faixa etária dos 15 aos 40 anos e em mulheres. Segundo o Dr. Gagliardi, o diagnóstico deve considerar o histórico do paciente, com informações que vão desde sua rotina de atividades, alimentação, características das crises, manifestações concomitantes, achados clínicos e avaliação genética.
"Consideramos como primária quando a dor desencadeada no indivíduo não tem uma causa específica orgânica, ou seja, trata-se de uma resposta do organismo e do cérebro a situações de pressão, preocupação, medo, por exemplo, podendo ocorrer repetidas vezes no dia ou na semana", disse o Dr. Rubens Gagliardi, professor titular de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
A enxaqueca é uma das formas de cefaleia e também se divide em dois tipos principais: com e sem aura. "A forma sem aura, normalmente, é caracterizada por uma dor pulsátil, acompanhada, em geral, por náuseas e vômitos. Além disso, sua periodicidade não é definida. A forma com aura pode se manifestar com diferentes sintomas, como alterações sensitivas, visuais motores, entre outras menos comuns", explicou o Dr. Gagliardi.
De acordo com a SBCe (Sociedade Brasileira de Cefaleia), a dor de cabeça tensional é a mais comum e acomete 78% da população, seguida da enxaqueca, que atinge 16% das pessoas. As mulheres são as mais afetadas devido, principalmente, a grandes alterações hormonais a que estão submetidas.
A cefaleia pode se manifestar em crianças, adultos e idosos; e a enxaqueca, contudo, é predominante na faixa etária dos 15 aos 40 anos e em mulheres. Segundo o Dr. Gagliardi, o diagnóstico deve considerar o histórico do paciente, com informações que vão desde sua rotina de atividades, alimentação, características das crises, manifestações concomitantes, achados clínicos e avaliação genética.
Entre os hábitos
alimentares, é importante a individualização de cada um, pois as respostas
podem ser bastante diferentes entre os pacientes. Em geral, deve-se investigar
eventual prejuízo das crises com o consumo de chocolate, de bebidas alcoólicas
e de produtos gordurosos, potencialmente agravante das crises e, se tal
prejuízo for confirmado, esses tipos de alimentos devem ser evitados.
Ao contrário dos demais tipos, a cefaleia em salvas é mais presente nos homens. "É um distúrbio que ocorre em um lado da cabeça, causado por uma dor forte, aguda, rápida e com tendência a repetição. Outros sintomas são lacrimejamento dos olhos e congestão nasal", detalhou o professor.
Embora comuns, as dores de cabeça não são normais. Na maioria das vezes, as pessoas se automedicam e não obtêm sucesso. "Sem dúvida, a automedicação não é recomendada, pois pode ocultar problemas mais sérios. No caso de cefaleias frequentes ou atípicas (as que se apresentam com um padrão de dor diferentemente do usual), deve-se procurar um neurologista para investigação diagnóstica e correta orientação", finalizou o Dr. Gagliardi.
Ao contrário dos demais tipos, a cefaleia em salvas é mais presente nos homens. "É um distúrbio que ocorre em um lado da cabeça, causado por uma dor forte, aguda, rápida e com tendência a repetição. Outros sintomas são lacrimejamento dos olhos e congestão nasal", detalhou o professor.
Embora comuns, as dores de cabeça não são normais. Na maioria das vezes, as pessoas se automedicam e não obtêm sucesso. "Sem dúvida, a automedicação não é recomendada, pois pode ocultar problemas mais sérios. No caso de cefaleias frequentes ou atípicas (as que se apresentam com um padrão de dor diferentemente do usual), deve-se procurar um neurologista para investigação diagnóstica e correta orientação", finalizou o Dr. Gagliardi.
Artigo: Eugenia e etnocentrismo, uma sociedade segregada
Na Alemanha nazista eram proibidos diversos tipos de casamentos |
Breno Rosostolato*
Quando Charles Darwin escreveu sobre a seleção
natural e difundiu a ideia de que a sobrevivência dos organismos dependia de
sua adaptação no ambiente, importantes pensadores inclinaram-se sobre este
conceito e destilaram novas teorias. A luta pela sobrevivência deflagrou uma
nova ideologia para melhorar a raça humana por meio da ciência.
Francis J. Galton é o nome associado ao
surgimento da genética e da eugenia, que significa “bem nascer”. Teorizando,
seria o estudo dos fatores socialmente controláveis que podem elevar ou
rebaixar as qualidades raciais das gerações futuras, tanto física quanto
mentalmente. Por meio de casamentos e uniões seletivas, Galton acreditava que
poderia modificar a natureza das pessoas, separando aqueles que supostamente
eram “perfeitos” e preservando assim a qualidade das futuras gerações.
A degeneração biológica passou a ser uma
preocupação e a proibição de uniões indesejáveis era algo bastante coercivo.
Propostas políticas de higiene ou profilaxia social passaram a surgir em vários
países, dentre eles o Brasil. Em 1923, foi fundada a Liga Brasileira de Higiene
Mental, pelo psiquiatra Gustavo Riedel, que ganhou sustentação nos pressupostos
eugenistas, atingindo, posteriormente, o campo social. A eugenia era vista por
Riedel como o “paraíso terrestre”, reafirmando os pressupostos de Renato Kehl,
o mentor da eugenia no Brasil.
O aspecto cultural e social da eugenia é o que
chama a atenção, em vários países, inclusive o Brasil. As explicações para as
crises econômicas e políticas isentavam as elites e imputavam toda a
responsabilidade ao povo. Ou seja, os problemas de uma sociedade eram
justificados através de uma constituição étnica e na presença de raças
inferiores.
Na Alemanha, a Lei de Nuremberg, alicerçada
nos pressupostos eugênicos, proibia o casamento de alemães com judeus, o
casamento de pessoas com transtornos mentais, doenças contagiosas ou
hereditárias. Propunha-se a esterilização de pessoas com problemas hereditários
e que poderiam comprometer a saúde da raça ariana, associado a isso toda a
perversidade e crueldade de uma mente doentia de um ditador como Hitler, que
desejava conquistar o mundo. O documentário “Homo Sapiens – 1900”, do diretor
sueco Peter Cohen, aborda de maneira enfática as práticas eugênicas durante o holocausto.
Um verdadeiro genocídio cruel e injustificável.
Esta concepção de eugenia traduz-se, hoje, no
biopoder difundido por estudiosos e intelectuais, com o propósito de estudar
estratégias de intervenção sobre a vida cotidiana. Entretanto, alguns
preconceitos revelam-se como absurdos propagados pelo biopoder, pois se
atribuem à marginalização de “raças inferiores” os conflitos sociais, a
pobreza, o aumento da violência, as drogas e por aí vai. Questões como o
racismo e o sexismo são reveladas. O aconselhamento genético, por esse ponto de
vista, é um espaço de poder e controle, ancorado nas concepções dessa nova
genética, determinando a subjetividade das pessoas, pois não temos identidade,
mas bioidentidades.
A mulher é vigiada não apenas para ter um feto
saudável, com saúde perfeita. O seu corpo sofre muito mais intervenções
médicas, comparado ao do homem. A identidade da mulher é influenciada por essas
exigências. Na maioria dos casos, o homem permanece numa posição despreocupada.
São inúmeros as técnicas e procedimentos resultantes do biopoder como controle populacional
e de natalidade, fertilização in vitro, diagnóstico pré-natal e
pré-implantação, aborto terapêutico e clonagem reprodutiva.
Métodos científicos estão a serviço da saúde e
da sociedade e possuem como alicerces ideológicos um controle adequado e seguro
de doenças, a ponto de antever o surgimento de deficiências ou patologias
congênitas, do crescimento descontrolado da população e, por último, o
mapeamento do DNA. A genética é a área que se utiliza desses estudos
científicos, difunde conceitos, ponderações e determina os aspectos adequados
para a existência humana. São métodos eugênicos que estão por trás desses
propósitos de prever eventuais problemas.
Porém, a eugenia não cessou. Este movimento
social reforça o conceito de etnocentrismo que impera no mundo. Sociedades
segregadas por diferenças religiosas são motivos para guerras infinitas e
exterminações sumárias. A intolerância sexual, como a misoginia e o
antifeminismo, assassina mulheres simplesmente por serem mulheres. A homofobia,
lesbofobia e transfobia são intransigentes quanto às identidades sexuais, uma
visão rebuscada da heteronormatividade.
O racismo é enraizado na sociedade e se
manifesta de maneira escancarada, para quem quiser ver. Vivemos um momento
social em que essas seleções naturais são praticadas sim, defendidas amplamente
por extremistas, fanáticos e radicais. Um sectarismo que não admite a opinião
contrária, uma pasteurização social que assola e enfraquece esta infeliz
civilização. Civilização?
* Breno Rosostolato é psicólogo e
professor da Faculdade Santa Marcelina – FASM.
Variedades: As fronteiras demolidas de Paula Vasone
Redação
Boxe e balé possuem mais em comum do que supõem
nossa vã filosofia! É o que revela a série Shadow Pointe da
fotógrafa paulista Paula Vasone, 29, em exposição na 89 NE 40th St.,
no Design District, de Miami (EUA). A mostra reúne 15 fotos inéditas e um vídeo
dessa paulistana que começou a fotografar aos 16 anos.
“As imagens de Shadow
Pointe contam a história da catarse de uma mulher que projeta sua
vulnerabilidade e sua força nas figuras de um bailarino e de um boxeador”, diz
a autora, que planeja trazer a exposição para o Brasil.
Nas imagens densas, com contornos que se perdem em
sombras, Paula derruba as fronteiras entre a graciosidade do balé e a
agressividade do boxe. Em um momento profissional feliz, a artista tem fotos
expostas também na mostra coletiva Raw Beauty NYC, em Nova York, nas quais seu
olhar revela a sensualidade e a beleza de mulheres cadeirantes. Para conferir
alguns trabalhos: paulavasone.com.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Radiografia de Sampa: Rua Antonio de Barros
Luís
Alberto Alves
Antonio de Barros foi povoador do século
XVIII, "morador no termo desta cidade". Na vereança de 21 de novembro
de 1737, o designaram para servir como administrador do conserto de um trecho
do Caminho do Mar e respectivas pontes e aterrados, em companhia dos
administradores José da Silva e José da Silva Gois, incumbidos de outros
trechos. A Rua Antonio de Barros (foto) fica no Tatuapé, Zona Leste da cidade.
Variedades: Ofner apresenta sua linha de produtos zero
Uma das opções é a tortinha de morango ou... |
Redação
Todo mundo sabe que os doces da Ofner, moderna confeitaria paulistana referência em
qualidade e atendimento, são indiscutivelmente deliciosos. E cada vez mais as
pessoas estão aprovando o sabor irresistível dos produtos da linha Zero.
Assim como todo o portfólio da marca, a linha
Zero da Ofner é artesanal, feita com todo o cuidado e carinho pelos
confeiteiros da rede, o que resulta em muito sabor a cada mordida. E o melhor é
poder se deliciar sem culpa, já que os produtos da linha Zero são todos sem
adição de açúcar. Mais informações sobre as delícias produzidas
pela ofner acesse o site: www.ofner.com.br
A Ofner possui mais de 60 anos de experiência,
mantendo-se moderna e atual, apesar de sua tradição. É referência em qualidade,
atendimento e fidelidade à sua história. Possui 23 lojas na cidade de São
Paulo, onde oferece o melhor da gastronomia artesanal. A qualidade dos produtos
está não só no sabor, mas também na textura dos quitutes, que completa com
excelência a experiência gastronômica. E, ainda, a apresentação e as embalagens
da marca tornam suas opções perfeitas para presentear.
de chocolate zero |
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