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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Radiografia de Sampa: Avenida Indianópolis



Avenida Indianópolis fica no bairro de Moema, Zona Sul de SP


Luís Alberto Alves

 Esta avenida foi aberta entre 1913 e 1915 pela Cia. Territorial Paulista e virou via pública em 1933. Seu primeiro nome foi Avenida Iraci, homenagem à filha do engenheiro Fernando Arens Júnior, pois ele admirava nomes indígenas e de aves.

 Em 1933 ela ganhou o nome de Indianópolis, que Fernando resolveu homenagear a cidade dos Estados Unidos, capital do Estado de Indiana, onde estudou. Curioso que o nome correto é Indianápolis, mas a população acostumou com a grafia que todos conhecem hoje. A Avenida Indianópolis fica no bairro de Moema, Zona Sul de SP.


Geral: Ceará ganha destaque como destino de turismo de eventos



A beleza das praias do Ceará é um dos destaques

Redação

 Presença de chefes de estado de cinco nações em Fortaleza, logo após a Copa, mostrou o potencial receptivo do estado, tanto para eventos esportivos como para negócios.

 A reunião dos chefes de estados que integram o grupo dos países em desenvolvimento, os Brics, com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, realizada esta semana no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, revela a versatilidade do estado para receber bem desde eventos esportivos e ligados ao lazer, como a Copa do Mundo, até grandes encontros de negócios.

 Chefes de estado, ministros, diplomatas, parlamentares e assessores, num total de cerca de quatro mil participantes, e outros 1,2 mil profissionais da imprensa, estiveram no local e ajudaram a projetar a imagem positiva do Ceará globalmente. “Mostramos competência para receber públicos bastante distintos, como torcedores e chefes de estado”, disse o secretário de turismo do Ceará, Bismarck Maia.

 Fortaleza é o 4º destino mais procurado por viajantes brasileiros. A cidade é também o 2º destino mais desejado do Brasil. A vocação tradicional para o lazer agora divide espaço com a aptidão para os negócios. Após a inauguração do Centro de Eventos do Ceará (2012), com investimentos de R$ 45,2 milhões do Ministério do Turismo, mais de 220 encontros, incluindo shows, convenções, feiras, e a reunião dos Brics, foram realizados no local.

 O turismo de negócios é um dos segmentos mais importantes para a economia do país. Em 2013, apresentou crescimento médio de 8,8 %, segundo a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realizada pela Fundação Getúlio Vargas.

 A realização de eventos é o segundo maior fator de atração de visitantes estrangeiros para o Brasil. Cerca de 25,6% dos turistas internacionais que visitam o país, vêm com esta finalidade. O gasto médio diário dos visitantes estrangeiros que viajam a negócios é de US$ 127, segundo a Pesquisa de Demanda Turística Internacional, o que representa quase duas vezes mais que o desembolso dos turistas de lazer.

 De acordo com a Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA), o Brasil está entre os dez países que mais realizaram eventos internacionais no ano passado. De 2003, ano da criação do Ministério do Turismo até 2013, o Brasil saltou da 17ª para a 9ª colocação no ranking da ICCA. Além disso, no ano passado o governo federal lançou o PAC do Turismo, no qual cerca de R$ 500 milhões foram destinados para a construção, reforma e ampliação de centro de eventos.


Geral: Multa para quem não registrar domésticos a partir de agosto




Governo ficará de olho em patrões que não registrarem empregados domésticos

Luís Alberto Alves

 A partir do dia 8 de agosto quem não registrar o empregado doméstico em carteira com data de admissão e remuneração poderá ser multado, pois entra em vigor a norma que consta na Lei 12.964, sancionada em abril pela presidenta Dilma Rousseff. A nova legislação previa 120 dias para os empregadores regularizarem a situação dos domésticos. De acordo com entendimento da Justiça do Trabalho, o vínculo de emprego doméstico é caracterizado quando o trabalho é exercido pelo menos três vezes por semana.

 Conforme o texto aprovado em novembro do ano passado pela Câmara dos Deputados, a multa para ausência de registro na carteira pode passar de R$724, mesmo valor do mínimo em vigor. Segundo o texto, a norma estabelece como regra geral que as infrações previstas na Lei 5.859/1972, que trata do trabalho doméstico, serão punidas com as mesmas multas previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). No caso da falta de registro, a multa prevista no art. 52 da CLT, de meio salário mínimo (R$ 362), deve ser dobrada, mas o valor pode ser reduzido se o empregador efetivar as anotações e recolher as contribuições previdenciárias voluntariamente.

 “É importante deixar claro que o registro nunca é uma opção do empregado ou do empregador. Se a condição de empregado estiver presente, o registro é obrigatório, conforme o código. Caso não haja fiscalização para identificar a irregularidade, apenas com o ajuizamento de ação trabalhista por parte do doméstico será possível identifica-la”, disse a advogada trabalhista Suely Mulky.

 A nova legislação não faz parte da chamada PEC das Domésticas, emenda constitucional que amplia os direitos trabalhistas dos empregados domésticos no País, que ainda tem pontos pendentes de regularização, como FGTS, seguro-desemprego, férias e adicional noturno. Até agora, apenas a regulação da jornada de trabalho de 44 horas semanais e 8 horas diárias alterou a rotina de patrões e empregados, além do pagamento de horas extras. A PEC foi aprovada há mais de um ano no Congresso Nacional e desde então, está parada na Câmara dos Deputados.


Geral: Inversão térmica provoca riscos ao coração




Redação


 Provocado pelas abruptas mudanças de temperatura entre o outono e o inverno, fenômeno afeta a qualidade do ar e potencializa não só a ocorrência de doenças respiratórias, mas também de problemas cardiovasculares
A poluição é inimiga do coração

 Com as bruscas mudanças de temperatura nos grandes centros urbanos, entre o outono e o inverno, as inversões térmicas são cada vez mais frequentes em metrópoles como São Paulo. Caracterizado por uma troca na órdem das camadas de ar quente e frio na atmosfera, o fenômeno, ocorrido principalmente no inverno, compromete bastante a qualidade do ar, ao impedir a dispersão de poluentes através das camadas atmosféricas mais elevadas. “Isso potencializa não só a ocorrência de doenças respiratórias, mas também de problemas cardiovasculares, já que a poluição do ar é um importante fator de risco para as doenças do coração”, disse o Dr. Abrão Cury, cardiologista do Hospital do Coração (HCor).

 Segundo o cardiologista, a concentração de poluentes no ambiente causada pelas inversões térmicas afeta o organismo ocasionando aumento da coagulação do sangue, tromboses, aumento na propensão a arritmias cardíacas, vasoconstricção aguda das artérias, reações inflamatórias em diferentes partes do corpo, além do desenvolvimento de aterosclerose crônica. “Isso ocorre porque a poluição do ar afeta de maneira significativa a pressão arterial, principalmente no caso de hipertensos e idosos. Tanto que em períodos de maior concentração de poluentes no ar, como no inverno, o atendimento a pacientes hipertensos triplica”, lembra o cardiologista.

 Cury explica que o crescente número de veículos nas grandes capitais só agrava o problema, já que isso aumenta a concentração de gases nocivos à saúde na atmosfera, como é caso do monóxido de carbono. Considerado como um dos principais poluentes emitidos pelos automóveis, o gás altera o endotélio (camada de revestimento interno) das artérias e também afeta o coração. “Já é possível associar a liberação dessa e de outras substâncias, como o óxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre, provocada pelos automóveis, com o aumento dos casos de hipertensão arterial registrados no país”, afirma Cury. “A doença já afeta de 30% a 35% da população brasileira e é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de derrames e infartos do miocárdio”, alerta o cardiologista.

                                                                Cuidados

Nos meses mais frios do ano, as inversões térmicas fazem com que o ar fique ainda mais seco e poluído. Por isso, confira algumas dicas do cardiologista do HCor para cuidar da saúde e do coração nos períodos mais frios do ano:
- Procure evitar locais e horários onde se pode encontrar maior quantidade de poluentes no ar, como os engarrafamentos, por exemplo.
- Evite correr, andar de bicicleta ou caminhar perto de vias congestionadas ou com muito trânsito. 

- Sempre que possível, visite locais mais distantes das grandes cidades, onde o ar é menos poluído.
- Feche as janelas para proteger o ambiente da poluição.
- Se for hipertenso, mantenha-se aquecido para manter a pressão arterial em níveis saudáveis.
- Monitore e controle a pressão nessa época do ano. Se possível, consulte um especialista para fazer um check-up.

Variedades: O Homem das Multidões tem sessão grátis no Espaço Itaú de Cinema



O filme acompanha o cotidiano de um solitário maquinista de Metrô


Redação

 O Homem das Multidões, parceria entre o mineiro Cao Guimarães e o pernambucano Marcelo Gomes, é livremente inspirado no conto The man of the crowd, do escritor norte-americano Edgar Allan Poe e acompanha o cotidiano de Juvenal (Paulo André), solitário maquinista de metrô que se mistura ao aglomerado de gente do centro de uma grande metrópole em busca das companhias que ele não tem na sua vida particular.

 Para narrar visualmente a história, o longa-metragem adota a razão de aspecto (aspect ratio) de 3 x 3. A proporção quadrada da imagem foi inventada pelos realizadores para transmitir, com imediata e constante regularidade durante a narrativa, os estados internos de Juvenal e Margô (Silvia Lourenço), no intuito de criar um tipo de claustrofobia da imagem, segundo os diretores. 

 O Homem das Multidões é uma coprodução entre Minas Gerais e Pernambuco e foi todo realizado em locações no centro de Belo Horizonte (MG). Resultado de quase sete anos de trabalho, O Homem das Multidões marca o oitavo longa-metragem assinado por Cao e o quarto título por Marcelo. 

 A produção, distribuição e finalização tiveram orçamento total de R$ 1,8 milhão, viabilizado com patrocínio da Telemont, Cemig/Filme em Minas e Petrobras. O projeto foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural 2010/2011 e contou, no seu desenvolvimento, com recursos do Prêmio Adicional de Renda da Ancine. Teve ainda apoio da Berliner Kunstler Programmdes DAAD e do Open Doors do Festival de Locarno, na Suíça.

 Produzido por Beto Magalhães, da Cinco em Ponto e João Viera Jr, da REC Produtores, o longa-metragem será lançado no final de julho pela distribuidora Espaço Filmes.


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Túnel do Tempo: Explosão de avião






Luís Alberto Alves

 Jato da TWA: No dia 17 de julho de 1996 um Jumbo da companhia aérea americana TWA explode quando sobrevoava o oceano Atlântico, logo após a decolagem, com 230 pessoas a bordo.
Jato da TWA que explodiu sobre o oceano

Radiografia de Sampa: Rua da Mooca




A Rua da Mooca foi oficializada em 1950

Luís Alberto Alves

 A atual "Rua da Mooca" teve origem nos primeiros séculos de São Paulo e, naquela época, ela era uma simples trilha estreita e de terra batida que, a partir da antiga "Ponte do Tabatinguera", tomava o rumo da Penha. Esta velha trilha, amassada pelos pés dos indígenas e mais tarde pelos cascos dos animais e pelas rodas cortantes dos carros de bois, tornou-se caminho e, por fim, virou rua.

 Nos antigos mapas oficiais da cidade, a primeira representação da Rua da Mooca ocorreu em 1842, através da "Carta da Capital de São Paulo", executada pelo engenheiro José Jacques da Costa Ourique, por ordem do "Barão de Caxias".

 Naquele mapa ela aparece com o sugestivo nome de "Caminho da Muóca". Em 1897, ela já era a "Rua da Mooca", com início na então "Rua Francisco Glicério". A respeito do nome, a versão mais aceita é aquela que nos diz ser esta uma expressão indígena que significa "Fazer Casa" de "Mo" (faz, fazer) + "oca" (casa). A Rua da Mooca foi oficializada em 1950. A Rua da Mooca fica no bairro de mesmo nome, Zona Leste de SP.