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Crônica: A construção de um grande amor
Não sabia como falar de amor com uma mulher Astrogildo Magno Natalino era autodidata. Escolado pela universidade da vida, aos 12 anos de ida...

quarta-feira, 4 de junho de 2014
Variedades: Jornalista Sebastião Nery lança livro de memórias
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O livro descreve os principais fatos ocorridos no Brasil |
Redação
Houve um tempo em que os
jornalistas brasileiros escreviam reportagens e artigos sobre o que viam e
viviam — sem usar o telefone e o Google. Sebastião Nery, 82
anos, é um deles. Nery, com sua independência e vastíssima cultura, é
observador e personagem da cena política brasileira há exatamente 60 anos.
Ninguém me contou eu vi traz artigos, ensaios e reminiscências de Sebastião Nery desde
1953 a 2013 — seis décadas de fatos sobre os quais escreveu não de ouvir
contar, não apurou por telefone nem pesquisou na internet. Ele viu. De alguns,
participou.
Nascido na Bahia, sobrevivente de um parto
difícil — quando criança recebeu o apelido de “defuntinho” — Sebastião Nery
estudou em seminário católico, estudou Filosofia e Direito, aprendeu a pensar
sozinho e engajou-se nos movimentos estudantis e nos principais levantes
políticos que sacudiram o Brasil num tempo em que a democracia era bem mais
frágil do que hoje e as chamadas “elites” chamavam os militares quando sentiam
o “povo” chegar muito perto do poder.
Quando Getúlio Vargas se matou, em agosto de
1954, Sebastião Nery estava lá. Dez anos depois, quando as tropas do general
Olympio Mourão Filho saíram de Minas na direção do Rio, para encantoar o
presidente João Goulart, deflagrando o golpe militar de 64, Nery também estava
lá. Assim como estava no centro dos acontecimentos quando Jânio Quadros
renunciou ou, mais tarde, quando boa parte dos políticos e intelectuais de
esquerda mais ativos deixaram o país, para não morrer.
Nery tornou-se famoso pelos casos do folclore
político que juntou numa série de livros transformados em best–sellers nos anos
1970; incendiou a vida nacional com seus artigos polêmicos no semanário Politika ou nos jornais Tribuna
da Imprensa, Última Hora e Folha
de S. Paulo; espantou os telespectadores com sua figura
agitadíssima na televisão e surpreendeu a todos quando, no governo Collor,
acabou adido cultural em Paris.
Ele já havia sido, até então, além de
jornalista, deputado e fiel escudeiro do exilado Leonel Brizola, o incendiário
cunhado do presidente deposto João Goulart. Seu estilo independente lhe rendeu
processos, prisões, cassação de direitos políticos e perseguições, tanto
pela polícia política quanto pelos chamados “patrulheiros ideológicos”. Foi e
continua sendo o jornalista mais polêmico do País.
Os textos deste livro, ao englobar seis
décadas de história, formam um impressionante arquivo de biografias, fatos e
revelações envolvendo os grandes nomes da política brasileira, desde a Era
Vargas até os dias de hoje.
Relidas agora, entrevistas com verdadeiras
lendas de nossa história política do passado nos fazem refletir sobre a
mediocridade da cena atual. Infelizmente a história recente não nos deu muitos
personagens à altura dos imponentemente trágicos Cordeiro de Farias, Luís
Carlos Prestes, Oscar Pedroso Horta, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, Carlos
Lacerda, João Goulart, Leonel Brizola, Tancredo Neves.
Ler as histórias de Sebastião Nery, agora
reunidas neste livro, nos permite sorrir e ter saudade de um tempo em que
era possível fazer história participando dela — como Sebastião Nery fez.
NINGUÉM ME CONTOU EU VI
Autor: Sebastião Nery
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Edição: 1ª
Formato: 15,6x23 cm
Páginas: 528
Peso: 757g
ISBN: 9788581302102
Selo: Geração
Preço: R$ 54,90
E-book
eISBN: 9788581302119
Preço: R$ 24,90
Autor: Sebastião Nery
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Edição: 1ª
Formato: 15,6x23 cm
Páginas: 528
Peso: 757g
ISBN: 9788581302102
Selo: Geração
Preço: R$ 54,90
E-book
eISBN: 9788581302119
Preço: R$ 24,90
Variedades: Turma da Mônica ganha álbum digital
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Personagens falam da Copa do Mundo |
Redação
A
Turma da Mônica está em clima de Torcer pelo Brasil. Os personagens acabam de
ganhar seu primeiro álbum digital exclusivo. Para completar a coleção,
basta ficar atento às redes sociais da Turma: entre os dias 3 e 11 de junho, a
Mauricio de Sousa Produções publicará diariamente – por meio dos perfis nas
redes sociais e sites oficiais da Turma da Mônica, perfis das pessoas que
inspiraram os personagens, como a própria Mônica, e sites e blogs parceiros –
de diferentes missões para encontrar as figurinhas. Depois de completar a
missão, é só salvar e guardar.
O
álbum – em sua versão impressa e digital – está disponível gratuitamente para
download no hotsite da ação –http://turmadamonica.uol.com.br/figurinhasdaturma . Há dois
jeitos de colar as figurinhas: digitalmente, no computador (tutorial neste link
- https://www.youtube.com/watch?v=1M4wLIckzYU&feature=youtu.be) ou simplesmente
imprimindo o álbum. Também é possível fazer um álbum de fotos no Facebook ou
Google+.
A
primeira figurinha foi divulgada pelo portal youPIX, hoje (03/06), às 16h.
Haverá figurinhas no site do jornal Metro, no da revista Pais & Filhos,
além de blogs Pensar Enlouquece, de Alexandre Inagaki e TMJSM e TMJ Mania
(ambos da Turma da Mônica Jovem), entre outros que serão divulgados ao longo
dos próximos dias. Será uma verdadeira caça virtual à figurinha!
Confira as missões de hoje
Nº 01: POST NO YOUPIX.
Nº 10: A figurinha da Denise encontrou com o Penadinho e o Horário e foi
até a Coreia! Como ela foi parar lá? (Facebook)
Nº 36: POST NO INSTAGRAM
Nº 03: POST NO GOOGLE +
Nº 26: Vocês aí sabiam que a Mônica foi eleita a heroína mais legal do
Brasil? Vale até uma figurinha pra comemorar! (Site Turma da Mônica)
Variedades: Conheçam histórias das preparações do Brasil antes da conquista de seus cinco títulos mundiais
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Livro retrata as grandes conquistas da seleção brasileira |
Redação
O livro Deuses da Bola – 100 Anos
da Seleção Brasileira, lançamento da
Editora DSOP, conta diversas histórias que antecederam as vitórias do Brasil em
Copas do Mundo. Veja alguns momentos interessantes contidos na obra e que
marcaram os caminhos para que nos tornássemos os únicos pentacampeões.
Copa de 1958
Antes da vitória de 58, uma data marcante foi o dia 18 de maio, quando o Brasil venceu por 3 × 1 a Bulgária, no Pacaembu. Isso porque foi a primeira vez que Pelé e Garrincha atuaram juntos. E, com esses dois jogadores lado a lado, a Seleção nunca sofreu um revés, era um time simplesmente invencível.
Copa de 1962
O livro também conta que, em 62, quase raptaram Pelé, quando o Brasil fez uma escala em Beirute. A multidão que esperava os atletas implorava para que eles jogassem no Líbano. O jornal local Le Soir publicou que, em desespero de causa, Pelé foi quase sequestrado, a fim de forçar a realização da partida.
Copa de 1970
Já em 70, antes de ganhar mais um título, a Seleção teve que reverter a opinião pública, que vaiou seguidamente o time. No Mineirão, por exemplo, num jogo disputado contra a seleção mineira, Gérson e Jairzinho foram hostilizados pela torcida local, que queria jogadores de Minas no lugar dos dois. Contra a Bulgária, no Morumbi, e contra a Áustria, no Maracanã, o clima de descontentamento continuou. A indignação popular era tanta que o jornalista Nelson Rodrigues, árduo defensor do time, desabafou ao ver a delegação brasileira partir para o México num Boeing da Varig. “Finalmente, a Seleção deixou o seu exílio”, comentou.
Copa de 1994
Na Copa de 94, o grande debate girou em torno de Romário, o atacante era uma unanimidade nacional, mas, antes da Copa, era preterido por atritos com o coordenador técnico Zagallo. Romário foi convocado, fez seis gols no primeiro coletivo e, desde a sua chegada, caminhou para se tornar o herói do título.
Copa de 2002
Por fim, o livro conta que, em 2002, a base para o “encaixe” foi o trabalho extracampo. Auxiliado pela psicóloga Regina Brandao, Felipão traçou um perfil dos jogadores, mapeando a equipe. Entendeu melhor as peculiaridades de cada um, o que ajudou na formação da chamada “Família Scolari”, termo referente à união do grupo, que contribuiu para o êxito naquele Mundial. Até mesmo o estilo truculento do treinador com a imprensa deu lugar a uma postura mais diplomática.
Se o Brasil ganhará ou não em 2014, ainda não sabemos, mas já estamos vivendo o que será a história!
Sobre o livro
O livro Deuses da Bola – 100 Anos da Seleção Brasileira, dos escritores Eugenio Goussinsky e João Carlos Assumpção traz uma coletânea raríssima dos momentos mais marcantes dentro e fora de campo, com foco no “caso de amor” entre a Seleção e o povo brasileiro. Uma viagem no tempo e um registro para se ter à mão, ainda mais neste ano de Copa do Mundo, quase como um amuleto.
A riqueza de informações e curiosidades reunidas no livro é tão grande que, ao passar por cada uma das páginas, a sensação é de estar lendo um romance ou livro de contos cheio de personagens e aventuras, não uma história real. Ao mesmo tempo, entretanto, a precisão do resgate histórico é garantida pela ampla e cuidadosa pesquisa realizada pelos autores para a concepção da obra.
A narrativa vai do primeiro jogo do time, em 1914, até a era atual do futebol, como “business”, e a recente goleada contra a África do Sul, em 2014, passando por momentos emblemáticos, como a derrota no Mundial de 1950, a conquista do tri no México em 1970 e o chute para fora de Roberto Baggio na conquista do tetra em 1994, contando também um pouco da História do País. Fala ainda do surgimento de deuses como Garrincha, Pelé e Zico, que marcaram época e contribuíram para mudar a imagem do esporte brasileiro no Exterior, até os mais recentes, como Romário, Ronaldo e Neymar.
“Nossa entrada no segmento de não-ficção não poderia acontecer num momento mais propício. Estrear com os 100 anos da Seleção em ano de Copa do Mundo é fantástico – embora nossa história com o futebol seja tão incrível, tão cheia de dramas, emoções e peripécias que, no fundo, pareça uma linda ficção”, enfatiza a diretora editorial Simone Paulino.
Copa de 1958
Antes da vitória de 58, uma data marcante foi o dia 18 de maio, quando o Brasil venceu por 3 × 1 a Bulgária, no Pacaembu. Isso porque foi a primeira vez que Pelé e Garrincha atuaram juntos. E, com esses dois jogadores lado a lado, a Seleção nunca sofreu um revés, era um time simplesmente invencível.
Copa de 1962
O livro também conta que, em 62, quase raptaram Pelé, quando o Brasil fez uma escala em Beirute. A multidão que esperava os atletas implorava para que eles jogassem no Líbano. O jornal local Le Soir publicou que, em desespero de causa, Pelé foi quase sequestrado, a fim de forçar a realização da partida.
Copa de 1970
Já em 70, antes de ganhar mais um título, a Seleção teve que reverter a opinião pública, que vaiou seguidamente o time. No Mineirão, por exemplo, num jogo disputado contra a seleção mineira, Gérson e Jairzinho foram hostilizados pela torcida local, que queria jogadores de Minas no lugar dos dois. Contra a Bulgária, no Morumbi, e contra a Áustria, no Maracanã, o clima de descontentamento continuou. A indignação popular era tanta que o jornalista Nelson Rodrigues, árduo defensor do time, desabafou ao ver a delegação brasileira partir para o México num Boeing da Varig. “Finalmente, a Seleção deixou o seu exílio”, comentou.
Copa de 1994
Na Copa de 94, o grande debate girou em torno de Romário, o atacante era uma unanimidade nacional, mas, antes da Copa, era preterido por atritos com o coordenador técnico Zagallo. Romário foi convocado, fez seis gols no primeiro coletivo e, desde a sua chegada, caminhou para se tornar o herói do título.
Copa de 2002
Por fim, o livro conta que, em 2002, a base para o “encaixe” foi o trabalho extracampo. Auxiliado pela psicóloga Regina Brandao, Felipão traçou um perfil dos jogadores, mapeando a equipe. Entendeu melhor as peculiaridades de cada um, o que ajudou na formação da chamada “Família Scolari”, termo referente à união do grupo, que contribuiu para o êxito naquele Mundial. Até mesmo o estilo truculento do treinador com a imprensa deu lugar a uma postura mais diplomática.
Se o Brasil ganhará ou não em 2014, ainda não sabemos, mas já estamos vivendo o que será a história!
Sobre o livro
O livro Deuses da Bola – 100 Anos da Seleção Brasileira, dos escritores Eugenio Goussinsky e João Carlos Assumpção traz uma coletânea raríssima dos momentos mais marcantes dentro e fora de campo, com foco no “caso de amor” entre a Seleção e o povo brasileiro. Uma viagem no tempo e um registro para se ter à mão, ainda mais neste ano de Copa do Mundo, quase como um amuleto.
A riqueza de informações e curiosidades reunidas no livro é tão grande que, ao passar por cada uma das páginas, a sensação é de estar lendo um romance ou livro de contos cheio de personagens e aventuras, não uma história real. Ao mesmo tempo, entretanto, a precisão do resgate histórico é garantida pela ampla e cuidadosa pesquisa realizada pelos autores para a concepção da obra.
A narrativa vai do primeiro jogo do time, em 1914, até a era atual do futebol, como “business”, e a recente goleada contra a África do Sul, em 2014, passando por momentos emblemáticos, como a derrota no Mundial de 1950, a conquista do tri no México em 1970 e o chute para fora de Roberto Baggio na conquista do tetra em 1994, contando também um pouco da História do País. Fala ainda do surgimento de deuses como Garrincha, Pelé e Zico, que marcaram época e contribuíram para mudar a imagem do esporte brasileiro no Exterior, até os mais recentes, como Romário, Ronaldo e Neymar.
“Nossa entrada no segmento de não-ficção não poderia acontecer num momento mais propício. Estrear com os 100 anos da Seleção em ano de Copa do Mundo é fantástico – embora nossa história com o futebol seja tão incrível, tão cheia de dramas, emoções e peripécias que, no fundo, pareça uma linda ficção”, enfatiza a diretora editorial Simone Paulino.
Variedades: Simpsons fazem homenagens aos namorados
terça-feira, 3 de junho de 2014
Radiografia de Sampa: Praça Dom José Gaspar
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A Praça Dom José Gaspar fica no Centro de SP, próximo à Rua 7 de Abril |
Luís Alberto Alves
Dom
José Gaspar de Afonseca e Silva nasceu em Araxá (MG) em 6 de janeiro de 1901.
Muito jovem ainda foi trazido para São Paulo onde realizou a maior parte de
seus estudos. Em 1912 entrou para o colégio São Luís, de Itu, concluindo aí o
curso de Humanidades. Em dezembro de 1915 ingressou no Seminário Provincial de
São Paulo, vestindo a batina em 6 de março de 1917.
Começou,
logo a seguir, os cursos de Teologia e Filosofia, terminando-os em 1923. Em 12
de agosto do mesmo ano recebeu a ordenação sacerdotal. Iniciou o sacerdócio
como coadjutor da Paróquia da Consolação, Capital Paulista. Em 1924 seguiu para
Roma, a fim de cursar Teologia, Filosofia e Direito Canônico no Colégio
Pio-Latino. Viajou depois a estudos para a Grécia, Síria, Palestina e Egito. De
volta a São Paulo exerceu as funções de professor e mestre de disciplina no
Seminário Provincial, assumiu a reitoria dessa casa de ensino em 1933.
Em
23 de abril de 1935 foi sagrado bispo titular de Barca e auxiliar de São Paulo.
Com o falecimento de D. Duarte, primeiro arcebispo metropolitano de São Paulo,
foi eleito para sucedê-lo em 1939. Achava-se nessa ocasião em Itanhaém, veio
para Capital três meses depois. Deu grande impulso à construção da nova catedral;
empreendeu melhoramentos no Museu da Cúria; ajudou no desenvolvimento à
imprensa católica e de várias outras instituições culturais.
Organizou
o projeto de basílica de Aparecida do Norte; foi o responsável pela
multiplicação das paróquias; pelo recrutamento paroquial e a Ação Católica,
promoveu a Semana de Estudos de Ação Católica para o Clero e a grande obra de
organização do Quarto Congresso Eucarístico Nacional realizado em São Paulo.
Faleceu num desastre aéreo, em que um avião de carreira, da linha Rio-São Paulo
caiu na ponta do Calabouço, no Rio de Janeiro, em 1943. A Praça Dom José Gaspar
fica no Centro de SP, próximo à Rua 7 de Abril.
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