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sexta-feira, 14 de março de 2014

Economia: Comércio eletrônico no Brasil já tem mais de 50 milhões de consumidores



 
Estudo mostra que quase 50 milhões de brasileiros usam a internet para fazer compras
Luís Alberto Alves

De acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, no ano passado, 9,1 milhões de pessoas compraram online pela primeira vez, elevando o número de consumidores únicos – que, ao menos uma vez, já utilizaram a internet para adquirir algum produto - para 51,3 milhões. Esses números fazem parte da 29ª edição do Webshoppers, lançado hoje de manhã, em São Paulo.

 O relatório traz um balanço do e-commerce brasileiro em 2013, quando o setor cresceu, nominalmente, 28%, em relação ao ano anterior, faturando R$ 28,8 bilhões. Apesar da inflação, acima do centro da meta, e do baixo crescimento econômico, o número de pedidos aumentou 32%, chegando a 88,3 milhões. A Black Friday, que movimentou R$ 770 milhões em um único dia, é uma das explicações para resultados tão positivos, assim como a popularização da banda larga móvel. Os modelos mais simples de smartphones conectaram pessoas das classes C e D, que, antes, não tinham acesso à internet.

 Em contrapartida, o tíquete médio teve leve queda de 4,4% e ficou em R$ 327, refletindo o crescimento da participação de categorias com tíquete médio menor. Teve queda também a oferta de frete grátis, um dos principais motivadores das compras online. Em dezembro de 2012, as entregas gratuitas correspondiam a 58%. Em dezembro de 2013, essa taxa caiu para 50%.

 De acordo com o diretor executivo da E-bit Pedro Guasti, essa redução deve continuar. “As empresas estão buscando rentabilidade e entrega rápida tem custos. A conveniência tem o seu preço. Mas em compensação, o consumidor passará a ter mais opções de frete”, explicou.

No último ano, o Mobile Commerce começou a ganhar força. Em janeiro de 2013, a modalidade correspondia a 2,5% de todas as vendas online.

 Em dezembro, já representava praticamente o dobro, 4,8%. A tendência é que as vendas através de dispositivos móveis cresçam ainda mais. “Atualmente, são poucas as lojas preparadas para as peculiaridades da navegação em telas de tablets e smartphones, mas, no decorrer de 2014, mais empresas devem começar a direcionar esforços para esse canal”, garantiu Guasti.

 A categoria “Moda & Acessórios” foi a mais vendida durante o ano, seguida por “Cosméticos e Perfumaria/ Cuidados Pessoais/ Saúde”, “Eletrodomésticos”, “Livros/ Assinaturas e Revistas”, “Informática”, “Telefonia/ Celulares”, “Casa e Decoração”, “Eletrônicos”, “Esporte e Lazer” e “Brinquedos e Games”, respectivamente.

 O relatório aponta, ainda, para a influência de fatores como carnaval tardio, maior quantidade de feriados prolongados, Copa do Mundo e eleições no segundo semestre, no resultado do e-commerce brasileiro em 2014. Até o final do ano, o setor deve apresentar um crescimento nominal de 20%, faturando R$ 34,6 bilhões.

                                                                          Troca e devolução

O estudo sobre troca e devolução de produtos revelou, entre outras coisas, que 47% dos consumidores passaram a comprar menos pela internet, após terem encontrado dificuldade ao tentar trocar ou devolver alguma mercadoria. A pesquisa também aponta que muitas pessoas sequer tentam trocar ou devolver a compra quando têm algum problema, por causa da burocracia dos processos. Além disso, 63% dos consumidores acreditam que é mais fácil trocar ou devolver algum produto em uma loja física.

Economia: Rumor de crise pode provocar várias demissões



Independente do mercado e da região, crise provoca demissões em massa

Luís Alberto Alves

 Em um cenário de crise sempre volta à tona a questão das “demissões em massa”. Segundo o advogado Mauro Scheer Luís, do Scheer Advogados & Associados, mesmo que uma empresa neste momento não esteja sendo afetada diretamente pelas turbulências do mercado, há uma apreensão em relação ao cenário econômico, com forte aversão ao risco.

 “Se uma determinada empresa não consegue implantar todos os projetos planejados, há um impacto no crescimento e na manutenção do faturamento e, em consequência, vem a reestruturação, que passa por demissões em larga escala. Muitas empresas, para não configurarem o processo de dispensa como “demissões em massa”, demitem de forma lenta e contínua, o que pode ser caracte rizado também no mesmo perfil, assim como a dispensa de uma unidade inteira, por exemplo.

 “Essas ocorrências no Brasil são uma constante e nossa legislação é omissa quanto à legalidade das “demissões em massa”, não contando com dispositivos que tratem especificamente do assunto”, alertou. Em 1996, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso, firmou a Convenção nº 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que regulamentava essas circunstâncias, como a preservação do emprego, procedimento de dispensa e forma de pagamento da indenização. Porém, no mesmo ano o Brasil denunciou esta convenção, deixando de ser signatário, razão pela qual sua aplicação no Brasil não é efetiva.

 “Decisões mais recentes dos Tribunais Trabalhistas Brasileiros determinam que uma empresa não deve demitir grande parte ou até a totalidade de seus funcionários sem prévia negociação com os sindicatos dos trabalhadores”, explica Scheer. Tais demissões geram a obrigação de pagamento de verbas rescisórias que vão além daquelas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho. Há ainda possibilidade de negociar a transferência de parte dos colaboradores para outras unidades da empresa.

 Outro modelo muito utilizado nas empresas é o plano de demissões voluntárias (PDV’s), que oferecem uma série de benefícios ao trabalhador que pede seu desligamento. “Nestes casos, os trabalhadores devem estar atentos, pois para serem válidos estes planos devem respeitar uma série de requisitos, que não podem suprimir direitos que o trabalhador teria em caso de demissão por iniciativa da empresa”, alertou o especialista em direito empresarial.

 Muitas empresas contemplam nestes planos benefícios além do que a lei determina como extensão da assistência médica e uma compensação financeira adicional. As grandes corporações, muitas vezes, contratam serviços de recolocação do profissional no mercado de trabalho, com o objetivo de oferecer oportunidade de uma colocação rápida evitando o trauma do desemprego.

 Porém, para que haja a legalidade da dispensa, o motivo da demissão é determinante. Geralmente, os Tribunais Trabalhistas Brasileiros consideram legal uma dispensa em massa que tenha motivos tecnológicos, econômicos ou outros motivos relevantes, ao mesmo tempo em que são impostas as obrigações já citadas às empresas.

“Com a falta de legislação específica no Brasil é fundamental que a empresa faça as negociações com os sindicatos e cumpra o determinado, pagando rigorosamente todos os direitos ou, ainda, além deles. Num momento de crise econômica a melhor solução para qualquer companhia é ser transparente e explicar aos funcionários os motivos das demissões e como a empresa está cuidando da situação. Agindo de forma ética com seus funcionários evitará boatos e correrá menos riscos de ter a imagem da marca arranhada externamente", finalizou Scheer.


Economia: Sony lança TV de 55 polegadas




Luís Alberto Alves

 A Sony Brasil, líder absoluta no segmento 4K, anuncia o lançamento de seu quarto modelo de TV 4K no país. Seguindo a estratégia de expansão desta tecnologia, o televisor da linha X855 chega ao País com preço de R$ 11.999 e traz tecnologias exclusivas da marca, como o Triluminos Display, que possibilita a reprodução de mais cores que as TVs comuns, e X-Reality Pro, que oferece um ganho de qualidade e redução de ruído nas imagens, sejam elas provenientes de mídias de Blu-ray, transmissão digital HD ou até vídeos da internet. Graças à tecnologia de Upscalling, o consumidor também pode assistir a vídeos em resoluções inferiores ao 4K com um ganho de qualidade incrível.
O televisor custará quase R$ 12 mil

 A XBR-55X855 conta com painel LED 4K (3840 x 2160 pixels), equivalente a quatro vezes o número de pixels de uma TV Full HD. “Este lançamento é mais um marco na história da Sony, que vem desenvolvendo esta tecnologia em equipamentos eletrônicos, como monitores, projetores e câmeras profissionais. Ficamos muito orgulhosos de poder levar esta tecnologia inovadora para dentro da casa do consumidor brasileiro”, explicou o gerente de TVs da Sony, Sérgio Buch.

 Com a nova TV 4K da Sony, o usuário poderá ainda usufruir dos conteúdos de mais de 60 parceiros da marca, disponíveis na plataforma Sony Entertainment Network. Os fãs de filmes, por exemplo, poderão assistir a mais de 400 títulos gratuitamente através do aplicativo Crackle e ter acesso a um catálogo com mais de 150 filmes do Kalixta, voltado para o público feminino. Além disso, terá acesso às redes sociais, como Facebook e Twitter, sem sair da frente da TV.


“Além de usufruir de um produto de qualidade imbatível, todo consumidor que adquirir a nova XBR-55X855 poderá participar também da promoção ‘2 mil ingressos na Cara do Gol’, que distribuirá dois mil ingressos para assistir de perto as partidas da Copa do Mundo FIFA 2014”, explica o diretor de Marketing da Sony Brasil, Carlos Paschoal. Cada R$ 250 em compras de produtos da Sony eletrônicos, Sony Pictures ou Sony Music dá direito a um cupom eletrônico para participar dos sorteios de ingressos que acontecerão durante o mês de abril. Para mais informações sobre a promoção, é só acessar www.sony.com.br/copa.

Geral: Espanha vira novo destino de intercâmbio para alunos dos Centros de Estudos de Línguas



   
Parceria entre SP e Espanha vai levar diversos alunos a este país por meio de intercâmbio

Luís Alberto Alves   

  A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o governo da Espanha acabam de anunciar uma parceria inédita. Em junho, 139 estudantes dos cursos de espanhol dos Centros de Estudos de Línguas (CELs) terão a chance de participar de um intercâmbio de 20 dias no país europeu. Em 2013, na primeira edição do projeto, 356 alunos da rede estadual desfrutaram da experiência na Argentina, França e Inglaterra.

Para ser um dos selecionados, os intercambistas passam por um processo para avaliar o conhecimento adquirido nas aulas de idiomas nos CELs (no caso, espanhol, francês e inglês).É exigida também frequência mínima de 75% nas aulas e média igual ou superior a 7,0 (sete) em língua inglesa nos quatro bimestres do curso de Ensino Médio no ano letivo anterior ao de realização da prova. Desta vez, a seleção está marcada para abril e a viagem para o mês de junho, durante as férias escolares.

 Assim como na primeira edição, a Secretaria oferecerá todo o suporte necessário, desde o trâmite para a emissão de documentação, até transporte, alimentação e estadia. Nos países destinos para o intercâmbio, além das aulas em centros de ensino, os estudantes também farão passeios culturais monitorados, tudo sem custo.

 Os Centros de Estudos de Línguas proporcionam ao estudante da rede estadual a oportunidade de aprender gratuitamente um novo idioma, aumentando suas chances de inserção no mercado de trabalho, além de ampliar seu acesso a outras culturas. Ao todo, são seis módulos semestrais e, após o término, o participante recebe o certificado de conclusão.

 Atualmente, a Secretaria da Educação conta com 229 CELs, que oferecem aula de sete idiomas diferentes, entre eles espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, japonês e mandarim.



Geral: Unicamp realiza debate sobre reciclagem solidária e consumo responsável



Reciclagem Solidária e Consumo Responsável


Evento vai abordar a questão da reciclagem e consumo responsável


Luís Alberto Alves

 No dia 19, a Unicamp realiza debate, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas, das 9h às 17h, abordando a reciclagem solidária e consumo responsável. Segundo os organizadores, Emília Wanda Rutkowski e Ana Maria Reis de Goes Monteiro, o evento visa o debate crítico sobre o consumo responsável e seu papel na construção da reciclagem solidária.

 A primeira apresentação refletirá sobre o lugar de uso do catador de materiais recicláveis e reutilizáveis. Com essa reflexão inicial espera-se estimular a análise crítica da mesa redonda sobre a reciclagem solidária que apresentará a perspectiva do poder público nacional, paulista e campineiro, além do movimento social dos catadores.

 No final da manhã começa o processo de participação da plenária com o debate sobre os dois momentos anteriores. A tarde tem inicio com uma reflexão sobre consumo responsável seguida da distribuição dos presentes em grupos de dez pessoas para que, durante uma hora, possam tratar da questão proposta.

 Essa sessão organizada como oficina pretende que todos possam interagir com a discussão em pauta. Ao final, as reflexões apresentadas serão divulgadas nos espaços de midia dos parceiros organizadores e apoiadores desse Fórum. A expectativa é que esse processo sensibilize grupos de pesquisa, ativistas, militantes, gestores públicos e corporativos a avançarem neste debate.
Programação
8h30 – Credenciamento
09h00 - Abertura
Prof. Dr. Alvaro Penteado Crósta – Coordenador Geral da Universidade
09h15 –“O uso do território e o lugar do catador” 
Profa Dra Maria Adélia Aparecida de Souza - Instituto Territorial, USP
10h00 – “Os catadores na gestão dos resíduos sólidos municipais
Dr. Luis Fernando Rocha - GAEMA/MP SP [Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente – Ministério Público SP]
10h30 – Discussão
10h50 - Coffe Break
11h15 - “Reciclagem Solidária
Sr. Armando Jr. - MNCR [Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis]
Coord. Daniela Metello - CIISC/SGPR [Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Reciclagem – Secretaria de Governo da Presidência da República]
Coord. Zuleica Maria de Lisboa Perez - CPLA/SMA [Coordenadoria de Planejamento Ambiental – Secretaria Estadual de Meio Ambiente SP]
Dra. Sylvia Regina Domingues Teixeira - APEA/DDS/SVDS/PMC [Área de Planejamento e Educação Ambiental - Diretoria de Desenvolvimento Sustentável – Secretaria do Verde e Desenvolvimento Sustentável – Prefeitura Municipal de Campinas]
12h15 - DEBATE 
Moderadora - Dra. Jacqueline Elizabeth Rutkowski - ORIS [Observatório Nacional da Reciclagem Inclusiva e Solidária]
13h00 - Almoço
14h30 - “Consumo Responsável
Profa. Dra. Eda Tassara - IBECC/UNESCO, IEA/USP [Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, Instituto de Estudos Avançados]
15h15 – Discussão

15h30 - Coffe Break
16h00 - Oficina: Como a reciclagem solidária é construída pelo consumo responsável? 
Coordenação - Dra. Jacqueline Elizabeth Rutkowski - ORIS [Observatório Nacional da Reciclagem Inclusiva e Solidária]
16h40 - Exposição das propostas
17h15 – Encerramento
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Radiografia de Sampa: Largo do Arouche





O Largo do Arouche fica próximo à Avenida São João, Centro de SP


Luís Alberto Alves

 No início do século XIX, toda a área hoje conhecida como "Vila Buarque" era de propriedade do Tenente General José Arouche de Toledo Rendon que nasceu em São Paulo em 1756 e faleceu em 1834 também em São Paulo. Doutorado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi um dos melhores advogados de seu tempo.

 No ano de 1813 assumiu o comando militar das vilas do norte de São Paulo, cargo que manteve até 1820, atingindo o posto de tenente general. Participou das lutas pela Independência do Brasil, foi Deputado Constituinte e primeiro Diretor da Faculdade de Direito de São Paulo.

 Introdutor da cultura do chá na cidade de São Paulo (por volta de 1820) transformou toda a sua chácara numa imensa plantação com mais de 54 mil pés. Antes disso, o General Arouche havia implantado em sua propriedade uma praça para exercícios militares que englobava os atuais "Largo do Arouche" e "Praça da República".

 O largo, em particular, ficou então conhecido como "Praça da Legião". A partir de 1810, o Marechal abriria as primeiras ruas da região entre a Praça da República e a Avenida São João, mas reservou como logradouro público a área do Largo. No seu interior havia uma pequena lagoa que foi aterrada nos últimos anos do século XIX.

 Nesse sentido, a antiga "Praça da Legião" passou a ser conhecida também como "Tanque do Arouche". Em 1865 o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, ao realizar uma revisão dos nomes das ruas de São Paulo, alterou aquela denominação para "Campo do Arouche". A partir de sua urbanização e calçamento em finais do século XIX, adotou-se informalmente o nome de "Largo do Arouche".

 Em 1910 parte do largo, entre as ruas do Arouche e Sebastião Pereira passou a chamar-se "Praça Alexandre Herculano". Em 1913, através da Lei 1741 de 18/09, revogou-se a Lei 1.312 e todo o espaço voltou a ter a denominação de Largo do Arouche que fica na região central de SP.


Túnel do Tempo: Condenação à morte


Jack Ruby matou Lee Oswald com tiro à queima roupa

Luís Alberto Alves

Pena capital: No dia 14 de março de 1964, Jack Ruby, acusado pela morte de Lee Harvey Oswald, assassino do presidente dos EUA, John Kennedy, é condenado à morte.