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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Túnel do Tempo: Congelamento de preços pelo Plano Cruzado


Plano Cruzado surgiu no governo Sarney


Luís Alberto Caju

Fim do congelamento de preços: No dia 5 de fevereiro de 1987 chegava ao fim o congelamento de preços e salários imposto pelo Plano Cruzado, lançado em 28 de fevereiro de 1986, durante o governo do presidente José Sarney (PMDB). A meta principal era reduzir e controlar a inflação, na época muito alta, chegando a 50% ao mês.

 Suas principais medidas econômicas consistiam na criação de uma nova moeda, o Cruzado (CZ$) substituindo o Cruzeiro. Cada Cruzado valia 1.000 Cruzeiros. Nos primeiros meses ocorreu controle da inflação por causa do congelamento de preços. Depois começou a faltar mercadorias nos supermercados. Sem poder aplicar reajustes, empresários e fazendeiros não colocavam os produtos à venda. Logo a inflação voltou a subir.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Política: Norte do Brasil sofre ainda com distribuição de renda




Na região Norte do Brasil a pobreza é reflexo da má distribuição de renda

Luís Alberto Caju

 Estudando a distribuição de renda do Brasil desde 2009, o Doutorando em Economia Aplicada, Flávio Braga de Almeida Gabriel realizou, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), um estudo sobre a distribuição de renda na Região Norte do país. “Existem muitos trabalhos tratando da região nordeste – por ela ser a mais pobre, mas sobre a região norte – a segunda mais pobre do país, pouco foi estudado”, explicou Gabriel.

 Orientado por Rodolfo Hoffmann, professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES), o pesquisador calculou os índices de Gini, Mehran e Piesch, que serviram para mensurar a desigualdade da distribuição da renda entre os indivíduos da população da região norte, no período de 2004 a 2012. “A base de informações foram os micro dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)”.

 Segundo o estudo, houve queda sistemática dos índices de concentração da renda domiciliar per capita no Brasil como um todo, porém, a região norte não acompanhou de perto essa queda. Para explicar esses resultados, Gabriel decompôs os índices conforme parcelas da renda.
                                                                    Progressividade
 “Dois pontos são importantes para o entendimento de como as parcelas da renda contribuem para o aumento ou diminuição da desigualdade. O primeiro é a participação da parcela na formação da renda – o quanto que determinada parcela participa na renda total. O segundo é a progressividade ou regressividade dessa parcela”, explicou.

 Ainda segundo o pesquisador, uma parcela progressiva diminui a desigualdade da renda e uma regressiva aumenta a desigualdade. “Dessa forma, a contribuição de uma parcela para a desigualdade da distribuição de renda cresce com sua participação na renda total e com seu grau de regressividade. Uma parcela progressiva, por outro lado, contribui para reduzir a desigualdade”, completou.

 Por meio do estudo, é possível compreender o efeito destas parcelas no índice de concentração da renda, ao observar que a parcela referente aos rendimentos de funcionários públicos e militares foi responsável por 16,4% da renda domiciliar per capita total da região norte, em 2012. “Essa parcela se destacou por aumentar a desigualdade da renda, o que significa dizer que o rendimento dos funcionários do setor público da região norte contribui mais para aumentar a desigualdade de renda dessa região em comparação com a mesma parcela para o Brasil como um todo”.
                                                                     Bolsa Família
 Em contrapartida, a pesquisa apresenta a parcela que se destacou por diminuir a concentração da renda na Região Norte. “A parcela composta pelo que a PNAD define como outros rendimentos, incluindo o proveniente do Bolsa Família, teve a maior progressividade. Além disso, aumentou sua participação na formação da renda total de 1,9% em 2004, para 4,1% em 2012. Tais condições fizeram dessa parcela a responsável por 56,7% da queda do índice de Gini de 2004 a 2012”.

 Outro fator observado, que influencia os índices de desigualdade de renda, é a dispersão de escolaridade. “Tanto o Brasil quanto a região norte registraram aumento da escolaridade média. No entanto, enquanto em todo o país a dispersão da escolaridade diminui, na região norte ela aumenta, o que gera a dispersão dos rendimentos e, por sua vez, a desigualdade da renda”, salientou o autor.

 O pesquisador conclui que a queda dos índices de concentração da renda domiciliar per capita na região norte não foi consistente, assim como ocorreu com os índices para o Brasil como um todo. Gabriel diz ainda que incentivos governamentais podem reduzir a dispersão da escolaridade média dos nortistas, mas faz uma ressalva. “Incentivos aliados a oportunidades de trabalho no setor privado, qualificando a mão de obra, fariam com que os índices de concentração da renda diminuíssem”. 


Economia: Brasil arrecada quase R$ 30 bilhões com IPVA



 
A metade dessa arrecadação em 2013  ficou com o Estado de SP

Luís Alberto Caju

 No ano de 2013, o Brasil arrecadou um total de R$ 29,295 bilhões pelo pagamento do  IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos e Automotores) dos 81.600.729 automóveis em todo o País, de acordo com o estudo "Arrecadação de IPVA e sua proporcionalidade em relação à frota de veículos e à população brasileira", concluído pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT. O estudo completo, disponível no site www.ibpt.org.br leva em consideração a arrecadação do IPVA projetada para 2013 pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária ), a frota automotiva, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, e a população brasileira projetada para 2013, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 O estudo aponta que somente o Estado de São Paulo concentra quase metade da arrecadação do imposto em todo o País, com um total de R$ 12. 451.559.000,00, já que possui 24.560.202 dos automóveis registrados, a maior frota do território nacional. A segunda maior arrecadação do IPVA foi do Estado de Minas Gerais, com R$3.429.469.000,00; seguido do Rio de Janeiro, com 1.930.315.000,00; e Paraná, com 1.900.880.00,00. As menores arrecadações do imposto foram obtidas pelos Estados de Roraima, com R$ 34.762.00,000; Acre, com R$ 46.392.000,00 e Amapá, onde foram contabilizados R$ 55.771.000,00.

 Caso todos os brasileiros pagassem IPVA, cada cidadão desembolsaria R$ 145,75 com este tributo estadual, considerado o segundo mais importante em termos de arrecadação, depois do ICMS. A maior arrecadação por habitante está concentrada no Estado de São Paulo, com R$ 285,17. Já o cidadão maranhense é o que o menor valor, de R$ 42,30. Considerando toda a frota existente no País, cada veículo pagou, em média, R$ 359,01.

“A variação na cobrança em valores e alíquotas diferentes em cada Estado brasileiro nos permite observar que, apesar de aparecer na sexta colocação em termos de população, o Paraná detém a terceira maior frota automotiva do País”, ressalta o presidente do IBPT, João Eloi Olenike. “Por outro lado, esta variação pode causar uma espécie de ‘guerra fiscal’ entre os Estados, o que pode ser observado no emplacamento de grandes frotas nos Estados que apresentam  menor tributação, principalmente por empresas que utilizam uma grande quantidade de veículos em suas atividades”, constatou o executivo.


Economia: Nokia aumenta portfólio de celulares 3G acessíveis






Luís Alberto Caju

 A Nokia inicia as vendas no Brasil do Nokia 208, aparelho compatível com dois chips e velocidade de Internet 3.5G. O aparelho de design clássico e alto desempenho é fabricado em Manaus e será comercializado, na cor preta, pela Loja Online da Nokia e principais varejistas pelo valor sugerido de R$ 299,00. 

 O Nokia 208 combina o formato de barra familiar da Nokia com recursos de imagem e de produtividade mais inteligentes. Além de oferecer aplicativos sociais populares como Facebook e Twitter pré-instalados e ser capaz de reproduzir streaming de vídeo do YouTube, o celular se destaca também pelo compartilhamento de Internet para outros dispositivos via cabo USB e e-mail com suporte ao Mail for Exchange.
O aparelho compartilha herança de outros produtos

 A presença desses recursos torna o Nokia 208 um dos mais versáteis em sua faixa de preço, sendo ideal para equilibrar trabalho e lazer.
 Com teclado alfanumérico para digitação rápida de mensagens e Mail for Exchange, o Nokia 208 permite ficar conectado ao e-mail pessoal ou do trabalho e compromissos do calendário.

 O aplicativo Transferir contatos, disponível na Loja de aplicativos da Nokia, permite que as pessoas possam sincronizar contatos de outros aparelhos, inclusive de outras marcas, e transferi-los facilmente para o Nokia 208. Já a tecnologia de troca fácil de chip da Nokia permite a mudança de cartão SIM secundário sem desligar o aparelho.

 “O Nokia 208 Dual SIM é perfeito para pessoas que gostam de um telefone clássico com teclado tradicional, mas que ainda assim querem ficar conectados às redes sociais e ter acesso à Internet", disse a gerente de produtos da Nokia Brasil, Clarissa Lettieri. "O nosso aparelho 3G mais acessível do momento, o Nokia 208 oferece um equilíbrio perfeito entre desempenho, recursos e qualidade", completou.

 Na parte fotográfica, o Nokia 208 também compartilha a herança de outros aparelhos da Nokia. Os recursos inteligentes da câmera permite autorretrato orientado por voz, disparo sequencial e modo panorama para dar às pessoas mais opções de imagens. Na hora de compartilhar as fotos, a tecnologia slam possibilita enviar imagens via Bluetooth com poucos comandos.

 O Nokia 208 possui slot para cartão de memória SD de até 32 GB e proporciona excelente autonomia de bateria: até 20 dias em modo de espera (stand by) para deixar usuários conectados por mais tempo. Fácil de limpar e à prova de riscos, o aparelho é uma ótima opção para o uso diário, bem como em condições mais extremas, como ambientes quentes ou com poeira.


Geral: Agrotóxicos podem contribuir para surgimento de várias doenças



O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos

Luís Alberto Caju

 A lavagem dos alimentos em água corrente reduz os resíduos de agrotóxico na superfície do alimento. Mas, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), diversos produtos aplicados em alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas e a lavagem não é capaz de eliminá-los. Este tipo de produto é responsável por várias doenças que atinge a população, principalmente aumento da obesidade.

 Especialistas em Saúde aconselham a compra de legumes e hortifruti com identificação do produtor e da estação, a princípio, eles recebem carga menor de agrotóxicos. Eles visam alterar a composição da flora ou da fauna, visando preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. Entram nesta classe as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

É importante aplicar as soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária) usadas na higienização de alimentos na proporção de uma colher de sopa para um litro de água para matar agentes microbiológicos. Mas a Anvisa alerta: não há evidências científicas que comprovem sua eficácia ou a do cloro na remoção de resíduos de agrotóxicos.

 Com o passar do tempo, de acordo com médicos, se estabelece a correlação direta entre o acúmulo de agrotóxico no organismo e a propensão a desenvolver câncer de mama, de testículos e de fígado. No caso de crianças, com sistema imunológico menos desenvolvido, a contaminação pode ocorrer durante a gestação, ainda na placenta pelo leite materno. Os maiores riscos são de leucemia e linfoma.

                                                                   Ciclos hormonais
 Estudos revelam que mulheres que apresentavam agrotóxico no organismo tinham o dobro da chance de desenvolver câncer de mama, alerta o nutricionista do Inca (Instituto Nacional do Câncer), Fábio Gomes. Segundo ele, alguns agrotóxicos podem agir desregulando os hormônios e aumentando distúrbios nos ciclos hormonais da mulher, antecipando a primeira menstruação. No caso de meninos, podem reduzir o tamanho do pênis.

 Doses elevadas, geralmente encontradas em quem aplica os produtos e em moradores do campo, podem causar distúrbios neurológicos e motores, além de irritação nos olhos e na pele. A falha na  fiscalização aponta que uma série de agrotóxicos que já deveriam ter sido descartados, mas que ainda são permitidos por interesses econômicos.

 Segundo a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), efeitos crônicos podem ocorrer meses, anos ou até décadas após a exposição com o agrotóxico. Parte deles se dispersa no ambiente, outra acumula no corpo humano. Na avaliação da Abrasco existe o risco em toda a cadeia produtiva, deste os vencidos dentro da fábrica, passando por fórmulas que não dizem corretamente qual o agente químico existente naquele agrotóxico.

 Outro grave problema são os antibióticos aplicados em animais, que podem causar resistência no organismo humano. Na avaliação de vários médicos, os agrotóxicos, hormônios e antibióticos são suspeitos de contribuir para espalhar e aumentar o número de doenças crônicas. Calcula-se que a epidemia da obesidade tenha correlação com a flora intestinal alterada pela exposição a baixas doses de antibióticos via proteína animal.

Geral: Lojistas terão um ano para liquidar estoques de colchões



Novos colchões devem obedecer regras técnicas do Inmetro

Luís Alberto Caju

 A partir de 7 de fevereiro deste ano, os lojistas que ainda tiverem em estoque colchões e colchonetes sem a regulamentação do Inmetro, terão até 7 de fevereiro de 2015 para vender os produtos sem registro. A resolução está prevista na Portaria 79 de 3 de fevereiro de 2011 do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) que coloca em vigor normas e regulamentações para produção e venda de colchões e colchonetes feitos de espuma.

  A fiscalização nas fábricas já está sendo feita desde agosto de 2013 e, em fevereiro de 2015, todos os colchoes deverão estar de acordo com a norma da ABNT e conter o selo de qualidade. O não cumprimento da portaria levará a eventuais autuações pelos órgãos competentes.
 O presidente da Abicol (Associação Brasileira da Indústria de Colchões), Felix Raposo, concorda com a portaria e esclarece que é muito importante que os consumidores estejam atentos aos prazos e denunciem os fabricantes e lojistas que estiverem fora da regra. “Esta legislação é um passo importante nas relações fabricantes, lojistas e consumidores”, disse.
 Com o selo, os colchões e colchonetes de espuma passam a ter uma referência mínima quanto ao seu desempenho e os consumidores ficam mais seguros em relação aos produtos comercializados no Brasil.



Variedades: Sertaneja Suellen Santos lança videoclipe do hit “Tome Amor”



Suellen Santos, mais nova aposta do Sertanejo

Luís Alberto Caju
A cantora e compositora Suellen Santos, outra nova aposta do Sertanejo, lança amanhã (5), no La Pizzeria 68, Jardins, Capital, o videoclipe de sua canção de trabalho, “Tome Amor”. O hit, autoria de Ed Lemos, está entre as mais pedidas nas rádios de todo o País e faz parte do CD/DVD Suellen Santos – Ao Vivo, produzido por César Augusto, com 14 faixas inéditas.
 A letra “Tome Amor” fala de uma paixão de infância que se intensificou e amadureceu com o tempo. O clipe foi gravado no Clube A, mostrando imagens de Suellen e de jovens na balada ao som dessa canção. Com seis anos de carreira, ela começou cantando num hotel fazenda, no Interior de São Paulo.
Seu primeiro CD teve a produção de Dudu Borges, responsável por CDs de artistas como Michel Teló, Jorge & Mateus, João Bosco & Vinícius, Bruno & Marrone entre outros. O diferencial é que Suellen toca piano, viola e violão. Mais informações: www.suellensantos.com.br