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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Geral: Pancadão é tema de discussão em Comissão na Câmara Municipal de SP


 A discussão trouxe importantes contribuições para tentar resolver o problema



Redação/Hourpress
Vereadores, representantes do Executivo e da sociedade civil discutiram, nesta quinta-feira (12), na Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude, os bailes funk dos bairros periféricos da cidade de São Paulo. Também foram debatidas propostas de políticas públicas de lazer e entretenimento para a população jovem dessas regiões.
A discussão é consequência da morte de nove jovens, no início de dezembro, após ação policial no Baile da Dz7, famoso Pancadão, como também são chamados os bailes funk, da favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, reunindo em média entre 3 mil e 5 mil pessoas. Outras 12 pessoas ficaram feridas no incidente.
Segundo Renata Alves, uma das coordenadoras da Associação de Mulheres de Paraisópolis, o primeiro passo para a construção de um ambiente saudável de lazer e entretenimento na periferia é o diálogo. Presente ao debate, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carlos Alberto de Souza Júnior, também destacou a necessidade de mais investimentos públicos na periferia.
Para Rubia Mara, representante da Evidência Paralella, empresa de comunicação que presta serviços a afroempreendedores voltados ao mercado funk da periferia, é preciso haver mais valorização das periferias. Participante da discussão, o coordenador de centros culturais e teatros da Secretaria Municipal de Cultura, Pedro Granato, defendeu a proteção ao funk, para ele uma manifestação autêntica e vibrante dos jovens.
Na avaliação da vereadora Soninha Francine (CIDADANIA), a discussão trouxe importantes contribuições para tentar resolver o problema. Segundo ela, o poder público tem capacidade de promover ações capazes de impedir novas tragédias.


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