Postagem em destaque

Crônica: Igual peixe, algumas pessoas morrem pela boca

Divulgação Ficava vidrado ao cortar o torresmo e ver a gordura escorrer no prato Astrogildo Magno Juca adorava comida gordurosa. Fã de...

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Variedades: Conheça a história que deu origem ao Dia Mundial do Rock



Data comemorada em 13 de julho teve como marco o concerto beneficente Live Aid, que este ano completa 34 anos, e contou com a participação de artistas lendários como Queen, Rolling Stones, Led Zeppelin e Black Sabbath

Luís Alberto Alves/Hourpress
No dia 13 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Rock, pois nessa data, em 1985, foi realizado o concerto beneficente Live Aid, que ocorreu simultaneamente nos estádios Wembley, em Londres, e John F. Kennedy, na Filadélfia. O megaevento, que este ano completa 34 anos, foi organizado pelos cantores e compositores Bob Geldof e Midge Ure, com objetivo de levantar fundos para combate à crise humanitária na Etiópia.
Em cada cidade, mais de 20 atrações que se apresentaram tiveram grande simbologia e importância. “Dada a grandeza do evento, os dois shows foram importantes para chamar a atenção da mídia para o problema de fome no país africano. Em Londres, o público foi de 72 mil pessoas, já na Filadélfia foi de 100 mil”, conta Ciro Visconti, coordenador da primeira e única pós-graduação em Rock do Brasil pela Faculdade Santa Marcelina.
As performances dos artistas demoraram cerca de 10 horas em cada um dos dois palcos e foram transmitidas via satélite para cerca de 150 países, alcançando aproximadamente 1,5 bilhão de espectadores. “O show de 21 minutos do Queen no Live Aid foi eleito como a melhor performance de um artista na história do Rock em uma votação entre artistas, produtores e jornalistas da indústria fonográfica, que ocorreu em 2005, batendo outras consagradas apresentações de artistas, como a de Jimi Hendrix (1969), Sex Pistols (1976), David Bowie (1973) e Rolling Stones (1969)”, comenta Visconti.
Ainda de acordo com o professor, o show da banda Queen, no Live Aid, é considerado o grande destaque, visto que o evento também contava também com bandas clássicas, como Led Zeppelin, Black Sabbath e The Who. “Na época, haviam artistas que estavam liderando as paradas, como Dire Straits (com Money For Nothing) e U2 (com Sunday Bloody Sunday). Além disso, a icônica performance da banda Queen foi reproduzida quase integralmente no filme Bohemian Rhapsody (2018)”, complementa.
As bandas e artistas que se apresentaram no estádio Wembley, em Londres, foram: Status Quo, The Style Council, The Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Spandau Ballet, Elvid Costello, Nik Kershaw, Sade, Sting (participação de Phill Collins), Howard Jones, Bryan Ferry (participação de David Gilmour), Paul Young, U2, Dire Straits, Queen, David Bowie, The Who, Elton John, Paul MacCartney e Band Aid.
Já no estádio John F. Kennedy, na Filadélfia, se apresentaram: Bernard Watson, Joan Baez, The Hooters, Four Tops, Billy Ocean, Black Sabbath, Run-D.M.C, Rick Springfield, REO Speedwagon, Crosby, Stills and Nash, Judas Priest, Bryan Adams, The Beach Boys, George Thorogood and The Destroyers, Simple Minds, Pretenders, Santana, Ashford & Simpsons, Madonna, Tom Petty and the Heartbreakers, Kenny Loggins, The Cars, Neil Young, The Power Station, Thompson Twins, Eric Clapton, PhillCollins, Led Zeppelin, Crosby, Stills, Nash & Young, Duran Duran, Patti LaBelle, Hall & Oates, Mick Jagger, Tina Turner, Bob Dylan e USA for Africa.
O gênero é contemplado pelos estudos da pós-graduação em Rock, da Faculdade Santa Marcelina, que analisa o estilo musical por meio de três pilares: teoria, história e prática. O curso, inédito no Brasil, aborda a aprofundada pesquisa acadêmica já desenvolvida internacionalmente sobre o Rock.

Nenhum comentário:

Postar um comentário