Postagem em destaque

Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Sindical: Nota do Sindicato dos Jornalistas de SP sobre a venda do Grupo Abril


Na luta contra o calote dado pela empresa, Sindicato segue com demitidos e freelancers exigindo que pagamento devido seja feito pela editora o mais breve possível

Por Redação - Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo



Diante do anúncio da aquisição do Grupo Abril pelo empresário Fábio Carvalho, realizado nesta quinta-feira (20), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) reafirma a posição das centenas de trabalhadores e trabalhadoras demitidos e freelancers que tomaram calote da empresa: exigem receber tudo a que têm direito, integralmente e no menor tempo possível.
A princípio, a venda do grupo Abril inclui o processo de recuperação judicial, com seus trâmites previstos em lei, que vêm sendo acompanhados no detalhe e de forma organizada pelo Sindicato e pelos jornalistas, em conjunto com as demais categorias envolvidas – gráficos, administrativos e distribuidores.
A reivindicação também é para que o pagamento contemple tanto os celetistas, demitidos sem receber verbas rescisórias nem multa do Fundo de Garantia, quanto os valores devidos a jornalistas freelancers por serviços prestados. Além disso, é necessário que os freelancers, arrolados na recuperação judicial a mesmo título que bancos ou pequenas empresas, passem a receber o mesmo tratamento dos credores trabalhistas, pois dependem de sua força de trabalho para sobreviver e, assim, têm direito à prioridade no recebimento da dívida, tal como os celetistas.
O Sindicato já se reuniu por vezes com a direção da editora ou seus representantes para debater a situação, e o SJSP continua pronto para sentar-se à mesa a qualquer momento em que os representantes da empresa ou os novos donos tenham questões de interesses dos trabalhadores para tratar.
Prosseguimos nos dirigindo à família Civita para que sub-rogue a dívida trabalhista, pois tem uma dívida moral com todos os que construíram sua fortuna com um trabalho abnegado e diário por anos, e, no caso da venda, esperamos que sua concretização inclua o pagamento imediato e integral de tudo o que é devido a demitidos e freelancers (valor equivalente a menos de 6% do total da dívida da empresa).
São Paulo, 20 de dezembro de 2018
Direção – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário