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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Geral: Perda de memória nem sempre é sinal de Mal de Alzheimer




Segundo médicos nem sempre a perda de memória pode ser associada ao Mal de Alzheimer

Luís Alberto Alves

 Os problemas relacionados à memória têm sido cada vez mais constantes, por causa do envelhecimento da população brasileira. O coordenador do Centro de Atenção à Memória do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Renato Anghinah, destaca que nem sempre a perda da memória significa Doença de Alzheimer, como geralmente é associado, e ressalta a importância de contar com um diagnóstico diferencial.

 São diversas as alterações neurológicas que comprometem a memória. Os diagnósticos possíveis em distúrbios de memória podem ter causas primárias, como – sim - a doença de Alzheimer, demência por corpos de Lewy, demência Fronto-Temporal e causas secundárias, como causas vasculares, endócrinas, hematoma subdural, metabólica, tóxica, infecciosa (HIV, PRION, LUES), hidrocefalia de pressão normal, depressão e distúrbio do sono.

 “Mas, os distúrbios de memória não atingem somente as pessoas idosas. Eles podem se manifestar também em adultos jovens e jovens, incluindo sequelas em pessoas que sofreram algum acidente ou trauma. Também, com a vida agitada, muitos jovens apresentam problemas na memória por conta de stress, depressão, problemas metabólicos, sem contar o histórico genético. Quanto antes for detectada qualquer alteração, maiores são as chances de interagir com a equipe médica e otimizar os resultados das ações e tratamentos propostos”, explicou o neurologista.

 De acordo com o especialista, há diversas formas de manifestação dos distúrbios da memória e, por isso, é extremamente importante a investigação e a realização de exames clínicos e de imagem, para um diagnóstico preciso, que garantirá melhores resultados no tratamento que for aplicado.
Quando prestar atenção – O neurologista Renato Anghinah destaca alguns sinais de falha de memória que merecem atenção. Os sinais moderado e maior justificam a procura de auxílio médico.

Sinais de pouco alerta:
A) lapsos de memória esporádicos;
B) falhas de memória em vigência de quadros como: gripes e resfriados; cansaço justificado (noite mal dormida, Jet lag); estresse pontual e passageiro; sobrecarga de trabalho eventual.
Sinais de alerta moderado:
C) lapsos de memória frequentes;
D) falhas de memória que afetam compromissos;
E) demora para recordar onde colocou algum objeto;
F) cansaço aparentemente não justificado (sono diurno);
G) situação de estresse frequente;
H) limiar baixo para o estresse; 

I) ansiedade frequente;
J) falta de concentração;
K) dificuldade para memorizar conteúdo de textos lidos ou programas assistidos;
L) dificuldade para aprender/estudar.
Sinais de alerta maior:
M) lapsos de memória MUITO frequentes;
N) falhas de memória que afetam a vida diária (esquece compromissos, perde objetos, esquece de pagar contas);

O) cansaço e falta de vontade/motivação (sono diurno sem controle);
P) situação de estresse permanente;
Q) limiar baixo para o estresse com irritabilidade;
R) ansiedade permanente;
T) quadros confusos, alterações de memória e outras funções cognitivas (cálculo, linguagem, dificuldade para realizar tarefas e/ou tomar decisões).


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