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Menores vendem produtos próximos ao sambódromo do Rio de Janeiro |
Luís Alberto Alves
A CPI do Trabalho
Infantil realizou anteontem (25), na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a
última das três audiências públicas programadas para discutir medidas de combate
ao trabalho infantil e de proteção do trabalho do adolescente no carnaval.
No encontro, deputados pediram
reforço na fiscalização dos locais onde normalmente crianças e adolescentes
atuam, como escolas de samba, no comércio ambulante e nos pequenos empreendimentos
do ramo de alimentação, entre outras atividades.
Segundo a deputada Luciana Santos
(PCdoB-PE), que solicitou a audiência, dois problemas são mais preocupantes no
Rio: o turismo sexual e o tráfico de drogas. "É necessário o olhar e a
ação incisiva do poder público para ficar atento a essas questões”, enfatizou.
Na avaliação dela, o resultado do encontro foi positivo: “nossa função, de
estimular a articulação de ações contra o trabalho infantil, foi atingida”.
Punição
Ainda de acordo com a deputada, as prefeituras precisam punir ambulantes que estejam acompanhados de crianças e adolescentes.
Ainda de acordo com a deputada, as prefeituras precisam punir ambulantes que estejam acompanhados de crianças e adolescentes.
Antes de ir ao Rio de Janeiro, a
CPI também fez reuniões em Recife (PE) e Salvador (BA) para ouvir autoridades e responsáveis
pelas festividades de Carnaval quanto às medidas de combate ao trabalho de
meninos e meninas.
As localidades foram escolhidas
por serem destinos que tradicionalmente atraem muitos turistas estrangeiros e
brasileiros durante a folia de Momo. A Constituição Federal proíbe qualquer
forma de trabalho de brasileiros menores de 16 anos, exceto jovens aprendizes,
a partir dos 14.
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