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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Saúde: Terminam nesta semana atendimentos médicos gratuitos oferecidos pela ViaQuatro e ViaMobilidade

 

Desde setembro mais de 400 atendimentos já foram realizados em ação realizada em parceria com a Cia da Consulta

Redação/Hourpress

Terminam nesta semana as consultas médicas online oferecidas gratuitamente à população do entorno de estações de metrô nas regiões do Campo Limpo, Capão Redondo e Paraisópolis por meio de uma parceria firmada entre as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade com a Cia. da Consulta e apoio do Instituto CCR.

Segunda e terça-feira, dias 26 e 27, o atendimento será no Instituto Projeto Sonhar, próximo à estação Capão Redondo. Quinta e sexta-feira, dias 29 e 30, a triagem será feita na Associação Obra do Berço.

O objetivo é oferecer um serviço de saúde, embasado na telemedicina, a pessoas acima de 13 anos em situação de vulnerabilidade. As consultas são agendadas presencialmente nas organizações não governamentais (ONGs) parceiras, por ordem de chegada, após triagem realizada por equipe de enfermagem. Desde 28 de setembro, quando a ação teve início, já foram feitos mais de 400 atendimentos. Entre os que procuraram o serviço em Paraisópolis nos primeiros dias, 39% apresentaram hipertensão e 8% relataram já terem sido contaminados pelo novo coronavírus.

Seguindo os protocolos de saúde, as pessoas são avaliadas de acordo com o nível de glicose no sangue, pressão arterial, temperatura, peso, altura e circunferência abdominal. Após esse procedimento, conforme o caso, são orientadas a fazer uma consulta online, com clínico geral, por meio de computador no local. Às segundas e quintas, há também atendimento com pediatra e, às terças, com dermatologista.

Se houver necessidade, o médico fará prescrição de medicamentos e indicará que o paciente procure um especialista ou atendimento presencial na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Quem quiser poderá voltar ao local para novos esclarecimentos durante os dias de consulta.

A iniciativa é uma extensão de um projeto realizado pelo programa Estrada para a Saúde, do Instituto CCR, e que foi oferecido inicialmente aos caminhoneiros, com foco na prevenção e tratamento da Covid-19.

"Esse projeto é fruto da parceria da ViaQuatro e ViaMobilidade, com o Instituto CCR, que gerencia o investimento social do Grupo CCR, e a Cia da Consulta, para levar atendimento de qualidade, com recursos modernos da telemedicina, à população mais vulnerável neste período de pandemia. O apoio das ONGs parceiras, situadas no entorno das estações, é fundamental para promover o acesso dessa população às consultas", disse Juliana Alcides, gestora de Comunicação, Ouvidoria e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade.

Serviço
Horário: das 10h às 16h, em datas determinadas pelas ONGs parceiras
Próximos dias de atendimento:
Instituto Projeto Sonhar - 26 e 27/10: rua Joaquim Braga, 32, acesso pela estação Capão Redondo. Tel.: 2359-6098.
Associação Obra do Berço - 29 e 30/10: rua do Chico Nunes, 173, acesso pela estação Campo Limpo. Tel.: 5843-2331.

Artigo: Retirada de guarda de filhos é último recurso da Justiça

 

Lei pode recorrer à medida pelo bem-estar dos menores, mas só após rigorosa análise, explica especialista

Leandro Caldeira Nava

Quando alguém faz uma denúncia às autoridades sobre a religião ou costumes de pais e mães, essa situação pode levar à perda da guarda dos filhos, mas o desfecho vai depender de análise minuciosa da Justiça, explica Leandro Nava, professor de Direito e pós-graduado em Direito de Família. "Conforme o artigo 22 do Estatuto da Criança do e do Adolescente (ECA), está resguardado o direito 'de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei'. E ainda o artigo 5º da Constituição Federal assegura o livre exercício dos cultos religiosos. Mas a questão é muito delicada, ainda mais na sociedade atual que vivemos, repleta de direitos, mas, muitas vezes, com esquecimentos dos seus respectivos deveres", afirma ele.

Em Araçatuba, interior de São Paulo, uma mãe perdeu a guarda da filha de 12 anos depois que outra parte da família a denunciou dizendo que menor era vítima de maus tratos e abuso - ela havia passado por um ritual de iniciação ao candomblé, em que ocorre a raspagem da cabeça. Após a defesa da mãe, a guarda foi restituída. Já em Foz do Iguaçu, no Paraná, a mãe de um bebê perdeu a guarda porque a Justiça entendeu que a criança estava com problema sérios de saúde e sem a vacinação em dia. A mãe alegou ser vegana. O caso ainda está em andamento e o pai detém a guarda. "Neste exemplo, a criação do menor deveria ter sido discutida entre genitores para haver harmonia entre as partes. A partir do momento que um não aceita e não tolera as imposições prestadas, a intolerância nasce e deverá ser resolvida o quanto antes. Tais situações são, por vezes, analisadas pelo Judiciário, como a vacinação das crianças, em que o STF reconheceu por unanimidade a repercussão geral, obrigando os pais a vacinarem seus filhos", destaca.

Caso a caso

A perda da guarda pode acontecer, sim, mas até chegar a esse ponto será preciso que se prove eventuais maus tratos e abusos ao menor, independentemente de se tratar de crenças e rituais religiosos ou costumes culturais. "São diversos os casos nos quais o Poder Judiciário pode retirar a guarda da mãe, mesmo em período de amamentação, porque entende-se que são situações que podem colocar a vida do menor em risco como, por exemplo, o comportamento inadequado e antissocial, o uso de substâncias proibidas por parte da mãe ou detentor da guarda, entre outros. No quesito religioso, devido ao próprio procedimento daquela crença ou ritual ser mais intenso e forçoso, poderá, por algumas vezes, caracterizar algum tipo de abuso, mas reitero a necessidade cabal de prova do ato", explica Nava.

Pela lei, sempre será considerado o que for melhor para a proteção e segurança do menor envolvido. "Cada caso será analisado de forma individualizada. O processo geralmente é proposto por um parente interessado ou pelo Ministério Público, ao constatar uma atitude nociva aos direitos das crianças e dos adolescentes", afirma Leandro Nava. O processo judicial de perda ou suspensão da guarda garante o direito de defesa da mãe ou pai, que devem contar com um advogado. "Detalhes serão analisados em estudo psicossocial - um trabalho conjunto das áreas de psicologia com a assistente social do juízo, para que se tenha uma ideia da realidade da criação oferecida à criança. Nessa avaliação serão considerados também a estrutura familiar e a qualidade de relacionamento entre pais e filhos, tudo de modo a oferecer ao Juízo um panorama completo da criança em família", detalha.

De acordo com o especialista, na lei existe o poder familiar, que é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais para cuidarem da pessoa e dos bens dos filhos menores, incluindo o dever de assistência, amparo, sustento e direção no processo de formação da personalidade dos filhos. A guarda é o direito que estes têm de manter consigo a criança. "A perda ou a suspensão do poder familiar é a sanção mais grave imposta aos pais que faltarem com os deveres em relação aos filhos", destaca.

Segundo ele, é fundamental se levar em consideração que ter liberdade de crença e religião não significa abusar desse direito de forma física ou psicológica sobre o menor. "Essa liberdade deve ser mantida junto com os princípios da democracia e com a responsabilidades daqueles que são detentores e responsáveis pela vida, saúde, segurança, lazer, alimentação, entre outras necessidades do menor".

Situações de perda de guarda:

- Os artigos 1.637 e 1.638 do Código Civil indicam as hipóteses em que o pai ou a mãe poderão perder o poder familiar, se comprovada a falta, a omissão ou o abuso em relação aos filhos.

- Podem vir a perder caso coloquem em risco o menor como em casos de violência ou ameaças físicas e verbais contra o filho.


- Outras situações são: abuso da autoridade de pais, falta com os deveres a eles inerentes, danos ou prejuízos aos bens dos filhos, castigos imoderados, abandono do filho, prática de atos contrários à moral e aos bons costumes, incidência reiterada em atos lesivos aos interesses dos filhos ou, ainda, condenação a mais de dois anos de prisão por sentença irrecorrível.

Leandro Caldeira Nava é advogado, Mestre em Direito, Pós-Graduado em Direito de Família e Sucessões e Direito Civil.

Geral: Buser e empresas de ônibus fretados acusam Artesp de tentar clandestinizar atividade

 

Serviço, semelhante ao do Uber, oferece viagens por meio de aplicativo com preços baixos

Redação/Hourpress

Divulgação
Empresas de fretamento de viagens de ônibus farão uma manifestação nesta quarta-feira (28), às 11h, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, contra Artesp, a Agência de Transporte do Estado. O ato reunirá representantes de mais de 100 pequenas empresas do setor, que alegam que as recentes propostas do órgão regulador irão impactar na venda de viagens por meio de plataformas como a Buser, dando status de clandestinidade ao segmento.
 
A reclamação dos pequenos transportadores está na proposta apresentada pela agência, que passará a obrigar o “circuito fechado”, ou seja, a obrigatoriedade de compra de ida e volta aos passageiros no regime de fretamento. Os fretadores destacam que essa norma já foi considerada inconstitucional pela Justiça em outros estados. Além disso apontam que de maneira geral a proposta impõe um conjunto de medidas que inviabiliza o “Uber do Ônibus”, como é conhecido. 
 
Outra reclamação dos transportadores é que diferentemente do usual, nem o sindicato nem as empresas que atuam por meio de aplicativos foram consultadas. 
 
A manifestação conta com o apoio da Buser, maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do país. A startup anunciou que irá recorrer ao Judiciário e protocolar junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas de São Paulo uma denúncia contra a Artesp, acusando a agência de direcionamento de Consulta Pública, com o intuito de prejudicar a atividade da startup.
 
Para o CEO da Buser, Marcelo Abritta, as medidas anunciadas pela agência reguladora causaram revolta entre os pequenos fretadores, que temem ser considerados clandestinos. “A Buser confia que tanto a Artesp quanto o governo do Estado levarão em consideração que a atividade é plenamente regular, faz parte da nova economia e conta com alto grau de receptividade entre a sociedade, e que portanto não deve ser tratada como irregular, mas sim vista como lícita e plenamente adequada à livre concorrência e ao livre mercado”, destacou Abritta.

Geral: Familiaridade com tecnologia é o mais novo diferencial para profissionais da área de serviços

 

E se engana quem acredita que o uso mais extensivo da tecnologia excluirá quem não é da geração Millenial em diante

Redação/Hourpress

A pandemia acelerou processos que agora são 100% digitais e no GRUPO GR a necessidade pela readaptação da forma de contratar foi vista de maneira muito positiva.

“Precisamos desenvolver ainda mais disciplina para implementar novos meios que garantissem a segurança de todos. A boa notícia é que as novas etapas e meios de aplicá-las postas em prática com antecedência, serão levadas para o pós-pandemia da forma como foram entregues de tão bem-sucedidas”, conta Paulo Afonso Rodrigues Marques,  diretor de RH do GRUPO GR.

Atualmente a empresa tem dois processos de automação dentro da seleção.  O primeiro consiste na automação do processo seletivo, desde o cadastro do currículo do candidato online. A partir daí, o aplicativo utilizado para este cadastro faz uma triagem, de acordo com os requisitos exigidos para a vaga. Ou seja, o app faz o cruzamento dessas informações. Segundo Marques a tecnologia também permite que sejam aplicados testes comportamentais sem a necessidade do comparecimento físico: “o nível de compatibilidade entre o candidato e a empresa, neste novo processo, acaba sendo maior. Inclusive, colocando o percentual de adesão para chegar aos finalistas para a última etapa, a da entrevista”.

O segundo, depois de escolhido o candidato, é a automação do processo de admissão e cadastro, onde o próprio funcionário envia os dados e documentos necessários, dentro da plataforma de admissão onboarding da Companhia.

E se engana quem acredita que o uso mais extensivo da tecnologia excluirá quem não é da geração Millenial em diante.  Carlito José Ferreira, 52 anos, atua há 10 anos no ramo de limpeza e estava de aviso prévio em outra empresa, quando foi chamado para a entrevista no Grupo GR.

Ele conta que gostou muito de todo o processo seletivo ter sido feito online, pelo aplicativo, inclusive o cadastro de documentos. “A única coisa que fiz foi ir até o local do exame, mas o restante foi tudo simples. Depois de contratado e feito o exame, foi só começar a trabalhar”, diz. Ele completa que acredita ser mais prático o processo online: “no dia da entrevista ainda estava cumprindo aviso prévio, então, não ia conseguir me deslocar a tempo. A entrevista a distância facilitou”.

Tiago Filipe de Moraes, 24 anos, vigilante do GRUPO GR em Cotia, foi contratado recentemente pelo mesmo processo digital. Ele havia cadastrado seu currículo no site indicado pela empresa e foi chamado para a entrevista por vídeo, via Whatssap: “achei ótimo porque economizei tempo e dinheiro, iria gastar cerca de R$ 30 ida e volta. Estou achando muito bom também que boa parte da minha interação com o RH e com meu supervisor tem sido pela ferramenta”

O GRUPO GR tem mais de 150 vagas abertas em todo o Brasil para os cargos de vigilante, controlador de acesso, agente de conservação/limpeza, porteiro e recepcionista. A inscrição é somente online pelo site https://grupogr.pandape.com.br/.

Artigo: Para garantir um amanhã melhor é preciso investir em educação ambiental

 

Mas será que estamos ensinando as crianças a refletirem sobre o assunto

Redação/Hourpress

Estamos vivendo um momento triste e é preciso ‘pensar’ o hoje para ‘garantir’ um amanhã melhor. As queimadas trazem graves danos à saúde humana, provocam grandes prejuízos à floresta, além de afetar imensamente a fauna, flora e causar emissões de gases que agravam o aquecimento global. Muito tem se falado sobre essa preocupação com o meio ambiente e esse desequilíbrio e desarmonia causados pela própria sociedade. Mas será que estamos ensinando as crianças a refletirem sobre o assunto, já que o futuro pede jovens mais conscientes? 

A Escola Luminova acredita que a educação ambiental ajuda a conscientizar as pessoas em relação ao mundo em que vivem para que possam ter acesso a uma melhor qualidade de vida. Tentando estabelecer o equilíbrio entre o homem e o meio, a escola desenvolveu o tema educação ambiental como uma disciplina transversal no currículo, promovendo ações de conscientização, como debates entre os alunos em formato de podcast, em que os próprios estudantes trazem ideias e soluções, ou outras atividades, como criação de protótipos de artistas renomados utilizando apenas materiais recicláveis.

Túnel do Tempo: Emprego doméstico é regulamentado



 Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 26 de outubro de 1989, o  emprego doméstico foi regulamentado no país, concedendo direito ao salário mínimo, férias, 13º e jornada de 44 horas semanais.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Comendador Martinelli

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Giuseppe Martinelli (nascido em Lucca -Toscana - Itália e 1870 e falecido no Rio de Janeiro em 1946, como Comendador Martinelli)) imigrou para o Brasil em 1888. Escolheu o comércio, ramo que oferecia maiores perspectivas de ganhar dinheiro para um recém-chegado a terras estrangeiras.

Em 1906, Martinelli e sócios já tinham uma casa bancária em Santos e em São Paulo e começara a ser procurado para representar firmas exportadoras italianas. Durante a 1ª Grande Guerra em 1915, formaram uma frota própria de navios, para tentar suprir a falta de transporte acarretada pela guerra. 

Em pouco mais de 30 anos, fizera fortuna, de uma fama que se poderia qualificar de característica do homem que se fez por si. A popularidade de Giuseppe Martinelli, no entanto, veio-lhe, sobretudo da atuação que teve na capital paulista ao construir o prédio que seria o primeiro arranha-céu da cidade e da América do Sul. 

Sem apoio governamental para terminar a obra, Martinelli foi obrigado a vendê-la ao "Instituto Nacional de Crédito per il Lavoro Italiano a LEstero, perdendo aquilo que lhe era mais caro e pelo qual havia lutado grande parte de sua vida. Foi para o Rio de Janeiro refazer sua fortuna e quando vinha para São Paulo procurava não passar em frente ao prédio de desgosto pela sua perda". A Avenida Comendador Martinelli (foto) fica no bairro da Lapa, Zona Oeste de SP.