Luís
Alberto Alves
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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo
Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Radiografia de Sampa: Praça João Mendes
A Praça João Mendes fica no Centro de SP |
Luís Alberto Alves
A
Praça Dr. João Mendes começou a ser construída no começo de 1756, quando a
Irmandade de N.S da Conceição e São Gonçalo escolheu o local para a construção
de uma capela. Em 1791 era inaugurado no Largo de São Gonçalo (futura Praça
João Mendes) o novo prédio da Câmara Municipal de São Paulo, que também
abrigava a cadeia, construída em 1787.
Entre finais do século XIX e início do XX
vários prédios foram demolidos, ampliando o espaço do antigo largo, encorpando trechos
das antigas Ruas da Cadeia e do Teatro, desaparecidas na reforma urbana. Em
novembro de 1898 era oficializada a Praça Dr. João Mendes. Ele nasceu no
Maranhão em 1831 e morreu em São Paulo em 1898.
Cursou Advocacia na Faculdade de Direito de
Olinda, mudou para São Paulo, formando-se em 1853. Por curto período exerceu o
cargo de juiz em Jundiaí e também na Capital paulista, quando abandonou a
magistratura pela polícia. Entrou no Partido Conservador e de 1859 a 1878 foi
eleito deputado várias vezes.
Apesar de monarquista trabalhou muito pela
libertação dos escravos no Brasil. Foi o principal redator da Lei do Ventre
Livre, a qual defendeu através de inúmeros artigos publicados na imprensa. É
dele também o projeto da Reforma Judiciária, convertida em Lei em 1871.
Na
cidade de São Paulo fundou e dirigiu os jornais: A Lei, A Opinião Conservadora,
A Ordem, A Autoridade, A Sentinela, A Sentinela Monarquista. Colaborou também
no Diário de São Paulo e no Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Variedades: Samba perde Evaristo de Carvalho
Evaristo foi grande defensor do Carnaval e do samba |
Luís Alberto
Alves
O samba perdeu nesta
manhã (25) o jornalista e radialista Evaristo de Carvalho (82). Ele fazia
tratamento de hemodiálise, passou mal e acabou internado no domingo (23).
Nascido no bairro paulistano da Casa Verde, Zona Norte, era considerado uma
enciclopédia do carnaval de São Paulo. Por meio de um comentário seu, na década
de 60, ao presenciar o desfile de um grupo de jovens, os chamou de Mocidade
Alegre. Era o batismo da escola de samba do bairro do Limão.
Segundo amigos de
Evaristo, sua saúde se complicou após a perda da esposa, Dinorá Carvalho há
dois anos. Desde 1980 comandava a Rede Nacional do Samba, programa de
informações, comunicação que se consolidou como um dos principais espaços de
divulgação do samba, principalmente numa época que esse gênero musical não
tinha muito espaço nos veículos de comunicação.
Em vida recebeu inúmeras
homenagens pelo trabalho realizado em defesa do samba. Ganhou o título de
Embaixador do Samba pela Uesp (União das Escolas de Samba Paulistanas), uma
cadeira na Academia de Baluartes do Samba Paulistano, por iniciativa da Liga
Independente das Escolas de Samba de São Paulo. O velório será na sede da Uesp,
Rua Rui Barbosa, 588, Bela Vista, Centro, a partir das 15h. O sepultamento
ocorrerá amanhã, às 9h, (26) no cemitério da Cachoeirinha, Zona Norte.
Variedades: Arte 1 exibe filme As Horas
Nesta quarta-feira (26),
às 21h30, o Arte 1 exibe “As Horas”. Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme
em 2003, o longa dirigido por Stephen Daldry rendeu também um Oscar e um Globo
de Ouro de melhor atriz para Nicole Kidman.
A trama conta um romance de Virgínia Woolf |
A trama conta como o romance
"Mrs. Dalloway”, de Virgínia Woolf, afeta três mulheres em épocas
distintas. Entre as personagens, a própria escritora, que se suicidou em 1941.
Também estão no elenco as atrizes Meryl Streep e Julianne Moore.
Política: Vítimas da violência doméstica podem ter atendimento especializado no SUS
As vítimas de |
Luís Alberto Alves
A Câmara dos Deputados analisa o
Projeto de Lei 6.295/13, que pretende incluir entre os princípios e diretrizes
do SUS (Sistema Único de Saúde) a atribuição de organizar serviços públicos
específicos e especializados para o atendimento de mulheres e outras vítimas da
violência doméstica.
A proposta, que altera a
Lei 8.080/90, é da comissão
parlamentar mista de inquérito (CPMI) que analisou a violência contra a mulher,
concluída em 2013.
Segundo a CPMI da Violência
contra a Mulher, as vítimas de violência doméstica não dispõem de condições
específicas e especializadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde
dentro do SUS.
Dentre essas ações, a nova
legislação pretende que sejam garantidos, entre outros, atendimento,
acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras.
O projeto foi aprovado pelo
Senado em agosto de 2013 e integra o pacote de proposições
apresentadas pela CPMI, composto de 13 projetos de lei e de um projeto de
resolução do Congresso Nacional. De acordo com o Regimento Interno do
Congresso, as proposições originadas de CPI mistas começam a ser analisadas
alternadamente pelo Senado e pela Câmara.
Lei
Para ajudar no atendimento às vítimas de violência sexual, a Câmara aprovou no ano passado o Projeto de Lei 60/99, da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que determina o atendimento imediato e multidisciplinar dessas vítimas, inclusive quanto aos aspectos psicológicos. A matéria foi convertida na Lei 12.845/13.
Para ajudar no atendimento às vítimas de violência sexual, a Câmara aprovou no ano passado o Projeto de Lei 60/99, da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que determina o atendimento imediato e multidisciplinar dessas vítimas, inclusive quanto aos aspectos psicológicos. A matéria foi convertida na Lei 12.845/13.
Tramitação
Por ser originário de comissão parlamentar mista, o PL 6295/13 será submetido diretamente ao Plenário.
Por ser originário de comissão parlamentar mista, o PL 6295/13 será submetido diretamente ao Plenário.
Política: Punição para devedor de pensão alimentícia pode ter novas regras
Novas regras sobre prisão do devedor de pensão alimentícia é o destaque na Câmara dos Deputados |
Luís Alberto Alves
A votação das regras sobre prisão
do devedor de pensão alimentícia é o destaque do Plenário nesta semana. A
matéria consta de emenda da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) ao projeto de
lei do novo Código de Processo Civil (CPC - PL 8.046/10) e tem o apoio do
relator, deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
A emenda retoma trechos do
projeto original do Senado para o código, que mantém a prisão fechada para o
devedor de pensão até o pagamento dos atrasados. Já o texto-base aprovado pela Câmara
em novembro prevê o regime semiaberto para quem não pagar a pensão e for
condenado pelo juiz a regularizar a situação.
Também consta da emenda a
possibilidade de a dívida ser protestada em cartório, o que implicará a
inclusão da pessoa nos cadastros de proteção ao crédito. Outra mudança em
relação ao código atual é a previsão expressa de que o devedor da pensão terá
de ficar separado de outros presos no período em que ficar detido, que varia de
um a três meses.
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