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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Radiografia de Sampa: Avenida Nova Cantareira

 A Avenida Nova Cantareira é uma famosa e importante via da Zona Norte da capital paulista

Luís Alberto Caju

  Cantareira é um nome tradicional na cidade de São Paulo, de uma Serra localizada na Zona Norte da cidade, de um bairro e de uma antiga estação de trem. A então estrada de ferro ligava o Centro da capital paulista aos mananciais de água. Em 22 de julho de 1878 foi criada a empresa Cantareira de Água e Esgoto, visando abastecer e coletar os esgotos. 

Seus primeiros diretores foram o Barão de Três Rios, Dr. Rafal de Aguiar Pais de Barros e Dr. Clemente Falcão de Souza Filho. A Avenida Nova Cantareira fica começa no Tucuruvi e termina no Jardim Tremembé, Zona Norte de Sampa.


Túnel do Tempo: Guerra do Vietnã, Condecoração de Yuri Gagarin; Gestapo captura Anne Frank

Os Estados Unidos não conseguiram derrotar a guerrilha Vietcong nos 11 anos em que lutaram no Vietnã

Yuri Gagarin foi o primeiro homem a enxergar a Terra do espaço, afirmando que o nosso planeta é azul

 Anne Frank deixou retratado num diário o tempo em que viveu escondida durante a 2ª Guerra


Luís Alberto Caju

Guerra do Vietnã: Em 2 de agosto de 1964, os Estados Unidos forjam incidente no Golfo de Tonquim para justificar a invasão. Onze anos depois sairiam derrotados e com 50 mil soldados mortos, não conseguindo impedir a união de Vietnã do Sul e do Norte, formando a República Socialista do Vietnã.

Cosmonauta: Em 3 de agosto de 1961 condecora o astronauta (na época chamado de cosmonauta na extinta União Soviética), Yuri Gagarin, que visita o Brasil, em 1961. É dele a famosa frase: “A Terra é azul”, quando fez o primeiro voo tripulado ao espaço em 12 de abril de 1961.


Anne Frank: Em 4 de agosto de 1944, Anne, a menina judia que deixou diário sobre o tempo que passou escondida em porão é descoberta pela Gestapo, polícia secreta nazista na Segunda Guerra Mundial.

Economia: trégua na inflação resulta na estabilidade de preços dos alimentos

Os produtos industrializados, segundo o Dieese, tiveram pequeno reajuste de 0,14%

Luís Alberto Caju

  De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês passado o custo de vida na cidade de São Paulo registrou variação de 0,34%. A taxa deste mês reduziu -0,27 percentual (p.p.) em relação à de maio (0,61%). Segundo o Dieese, os grupos que apresentaram as maiores altas foram: Habitação (0,86%), Saúde (0,49%) e Transporte (0,48%).

  Os subgrupos da Habitação (0,86%) apresentaram taxas pequenas e semelhantes para locação, impostos e condomínio (0,06%) e operação do domicílio (0,10%). O subgrupo da conservação (4,97%) teve os maiores reajustes de preços, especialmente na mão de obra da construção civil (8,90%).

  A elevação de 0,49% no grupo Saúde contribuiu com 0,07 p.p. no resultado da inflação de junho. Os maiores aumentos foram observados na assistência médica (0,61%), consequência principalmente da alta nos seguros e convênios (0,68%) e exames laboratoriais (0,80%). O subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos (-0,03%) praticamente não apresentou variação nos preços.

O grupo Transporte registrou taxa positiva de 0,48%, consequência do aumento no valor das passagens do transporte coletivo de 4,31%, aplicado somente nas três primeiras semanas do mês, pois, em 24 de junho, a tarifa retroagiu aos valores de maio. Já o subgrupo individual apresentou queda de -1,26%, principalmente devido à diminuição nos preços dos combustíveis (-2,46%).


Os subgrupos que compõem a Alimentação (0,01%) apresentaram variações distintas: os produtos in natura e semielaborados tiveram deflação de -0,45%; já entre os produtos da indústria alimentícia (0,14%), houve pequeno reajuste; por fim, a alimentação fora do domicílio (0,79%) apresentou alta acentuada - refeições principais (0,89%) e lanches (0,66%). A maioria dos produtos in natura e semielaborados teve variações negativas: legumes (-4,92%), aves e ovos (-3,29%), hortaliças (-2,40%), raízes e tubérculos (-1,73%) e grãos (-0,31%).  Apenas as frutas (1,11%), leite in natura (1,10%) e carnes (0,22%) apresentaram taxas positivas. 

Política: Projeto de Lei obriga funcionamento de ônibus e metrô durante 24 horas

Aos finais de semana, o Metrô terá de funcionar 24 horas

Luís Alberto Caju
 A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5.122/13, apresentado pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que obriga o funcionamento por 24 horas, diariamente, dos serviços de ônibus em cidades com mais de 300 mil habitantes, e de metrôs e trens de regiões metropolitanas durante todas as horas nos finais de semana.
 Segundo ele, a aprovação da Lei Seca (11.705/08) tornou ainda mais urgente dar uma alternativa para que cidadãos possam ir a suas casas à noite sem o uso de automóveis. “Essa proibição não pode vir desacompanhada de uma solução para o transporte das pessoas nos grandes centros urbanos. O Estado tem o dever de oferecer uma alternativa acessível à grande massa da população”, disse.
  Pela proposta, os metrôs e trens devem funcionar em período integral apenas nos finais de semana, com intervalo não superior a 30 minutos entre as partidas, da 0 hora às 4 horas da manhã. Durante a semana, Izar lembra que é necessário o desligamento da rede durante a madrugada para reparos e manutenção.
 A obrigação para ônibus, no entanto, é para todos os dias da semana, com regras que devem ser definidas por regulamentação local, de responsabilidade dos municípios. Governos estaduais e municipais terão prazo de 120 dias após a aprovação dessa lei para passarem a cumpri-la.
Tramitação 
A proposta será analisada de forma 
conclusiva pelas comissões de Viação e Transportes; de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Jiló com Pimenta: baixos salários de lixeiros, médicos, policiais; homofobia ao inverso; violência em protestos


Mau agasalhados, debaixo de chuva ou frio, lixeiros ganham míseros R$ 1.300,00


Luís Alberto Caju

Desigualdade – Já imaginou debaixo de chuva ou frio, mal agasalhados, correrem vários quilômetros, por dia ou noite, pegando sacos de lixo nas ruas para jogá-los dentro do caminhão que segue a sua frente, em marcha reduzida, mas em velocidade? Tudo para no final do mês receber míseros R$ 1.300,00, enquanto jogadores de futebol ganham, na grande maioria, altos salários. Essa é a dura rotina dos lixeiros em São Paulo. Alguns clubes pagam   R$ 450 mil, caso de Valdivia no Palmeiras. Já o policial para expor a vida em risco todos os dias tem remuneração de R$ 2.500,00, que após os descontos podem chegar a R$ 1.800. O médico, responsável por salvar vidas numa mesa de cirurgia, tem salário base de R$ 2.950,00.

Homofobia ao inverso – Considerei deprimente a quebra de imagens de santos durante a marcha das vadias no Rio de Janeiro, semana passada, num protesto contra a visita do Papa Francisco ao Brasil. Os vândalos também chutaram crucifixos amontoados no chão da avenida. O mais curioso é que poucos veículos de comunicação deram destaque a este absurdo.  Parece que o pau que bate em Francisco não é o mesmo que bate em Chico. Respeito às crenças de cada um precisa ser mantido.  Daqui a pouco um bando de maluco desses resolve invadir os templos religiosos em forma de protesto e teremos guerra religiosa no Brasil.

Violência – O couro continua comendo no Egito, com diversos manifestantes mortos pelo Exército.  Como nenhum dos lados resolvem conversar para chegar a um acordo, muitos ainda perderão a vida. Do outro lado do mundo, aqui no Brasil; as passeatas terminam em depredação de patrimônio público, principalmente no Rio de Janeiro e SP. Porém algo me chama a atenção: nenhum baderneiro mascarado é preso! Não seria pau mandado pela extrema direita, para fornecer munição a possível intervenção militar? A tática de quebrar agências bancárias não é de amador, é coisa de profissional. Nos grupos radicais de direita, tem muita gente que sabe como fazer esse serviço sujo, alguns são até militares. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Variedades: Johnny Rivers mostra como é bom estar na hora e lugar certos

Foi tocar num barzinho para substituir um grupo musical, o público gostou e dali saiu para gravar o primeiro disco

Luís Alberto Caju

 Johnny Rivers é aquele cantor com muita sorte. Conseguiu gravar músicas que viraram sucessos eternos. É a garantia de shows lotados em qualquer cidade. Para melhorar, esses hits nunca saem das paradas. O segredo foi investir no rock com forte pitada de blues, como ocorria na década de 1950. Assim que John Henry Ramistella, nascido em 1942, transformou-se no cantor, compositor e produtor Johnny Rivers, cujo nome é uma homenagem à cheia do Rio Mississipi, no sul dos Estados Unidos.


 Aos 14 anos, fez sua primeira gravação.
Em 1960, Johnny Rivers conheceu James Burton, guitarrista do rei da Country Music, Ricky Nelson. Uma de suas músicas foi gravada por Nelson. Johnny Rivers mudou-se para Los Angeles e ali começou a trabalhar como compositor e músico de estúdio.
Quando estava com 25 anos, em 1963, resolveu passar seu tempo num bar chamado Gazzari´s. A sorte estava ao seu lado. Numa das noites, o trio de jazz que trabalhava no local saiu. O dono pediu para Johnny Rivers ocupar a vaga por uns dias, até encontrar outro substituto.

 Quando começou a tocar rock, com forte influência de Blues, diversas pessoas passaram a frequentar o Gazzari´s.Sua fama cresceu. No ano seguinte, o clube Whisky a Go Go lhe ofereceu contrato de um ano para cantar. A casa inaugurada em Hollywwod ( bairro da cidade de Los Angeles onde fica a maioria dos estúdios de cinema) foi palco de vários artistas.
A popularidade de Johnny Rivers já era grande.

 Nessa época, o produtor Lou Andler, compositor de vários sucessos do cantor, bancou o lançamento do álbum Johnny Rivers Live at The Whisky a Go Go. Ele fica entre os 12 mais vendidos nos Estados Unidos. Neste disco, ele inclui Twist and Shout (hit lançado pelos Isley Brothers no final dos anos 50 e regravado pelos Beatles) e La Bamba (gravado por Ritchie Valenz em 1958). É adrenalina pura.
 Em 1965 sai o álbum " And I Know You Wanna Dance".

 Nele entrou a composição " You´ve Lost That Lovin´Feelin", famosa balada que até hoje frequenta as boas FMs, e claro, os bailes, onde ainda se dança de rosto coladinho. O refrão ficou famoso: " You´ve lost that lovin´feeling/whoa, that lovin´feeling/you´ve lost that lovin´feeling/now it´s gone..gone..gone..wooooh.."


 No ano seguinte, Johnny Rivers solta o seu lado blues, que aprendeu a cultuar no sul dos Estados Unidos, quando morou na Lousiana. No álbum "John Lee Hooker" estão duas músicas que revelam seu potencial: "When a Man Loves a Woman", clássico composto por Percy Sledge, que virou trilha sonora de vários bailes nos Estados Unidos e Brasil. Como o blues é a música, onde o intérprete precisa expressar seus sentimentos, Johnny Rivers abriu seu coração.

  Este é uma homenagem a um dos papas do Blues: Johnny B. Goode.
 A partir de 1966, a carreira de Johnny Rivers decola de vez. Ao regravar "The Tracks of My Tears", autoria de Smokey Robinson, o sucesso passa a lhe acompanhar. A voz suave casou perfeitamente com a letra.

 No Brasil estourou o rock de baile "It´s Too Late". O hit deixa em segundo plano a guitarra, destacando os teclados.
Em 1967, o produtor Lou Andler compõe "Poor Side of Town". Johnny Rivers grava e a música tornou-se sucesso até hoje. O hit fica em primeiro lugar nas paradas norte-americanas. A letra fala de uma menina pobre que trocou o namorado por outro rico.
Quase no final da década de 1960, grava "Summer Rain", autoria de Jimi Hendrix. Novamente o sucesso se repete. Nessa época, ele aceita a letra "Do You Wanna Dance?", de Bobby Freeman. Nos Estados Unidos o single é um fracasso. Porém na Europa e Brasil, essa música alcança os primeiros lugares das paradas e entra definitivamente na programação das rádios FMs.

 O próprio cantor fica surpreso, nas vezes que se apresenta no Brasil, como ocorreu em abril de 2010. Atualmente ele é dono de gravadora, com 25 milhões de discos vendidos. Continua compondo, aos 71 anos, e claro, vivendo dos sucessos que plantou desde 1965.







domingo, 21 de julho de 2013

Radiografia de Sampa: Rua Alfredo Pujol


A Rua Alfredo Pujol está localizada no bairro de Santana, Zona Norte de SP

Luís Alberto Caju
 O Dr. Alfredo Pujol nasceu em 20 de março de 1865 e formou – se em Direito pela Faculdade de São Paulo. Desde jovem trabalhou pela causa republicana, exercendo o mandato de deputado estadual de 1898 a 1900, 1901/1903, 1907/1909 e 1910/1912. Também foi deputado federal por São Paulo e secretário do Interior no governo de Bernardino de Campos. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de Machado de Assis. Morreu em 20 de maio de 1930. A Rua Alfredo Pujol fica em Santana, Zona Norte de SP.