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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Geral: Para especialistas, não houve terrorismo em Brasília

 Quem estava manifestando, mesmo que pacificamente, ou fez doações ao movimento e nem chegou perto de Brasília, pode ser incluído nos processos

Os ataques foram terríveis  em Brasília


Redação/Hourpress

Os acontecimentos na Capital Federal na tarde de domingo, dia 8, foram assustadores. Milhares de pessoas tomaram de assalto as instalações do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. Durante a invasão, foram quebrados vidraças e móveis, vandalizadas obras de arte e objetos históricos. Gabinetes de autoridades também foram invadidos e documentos foram rasgados e armas roubadas.

 

O ministro da Justiça, Flavio Dino, disse já foram detidos aproximadamente 1500 envolvidos nos atos e que as investigações pretendem alcançar apoiadores que não estiveram presencialmente nas invasões.

 

Para os especialistas em Direito Penal, a manifestação política é um direito do cidadão. Mas, a partir do momento que ela se torna violenta, como aconteceu no Distrito Federal (DF), em Brasília, se torna crime.

 

mestre em Direito Penal pela USP/SP, Matheus Falivene, explica que os atos no DF se enquadram no crime de tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, art. 359-M do CPP.

 

“A pena para esse crime é de quatro a oito de reclusão e além dele, poderão ser considerados como crimes assessórios a organização criminosa, lesão corporal, homicídio tentado, lavagem de dinheiro e dano qualificado”, disse Falivene.

 

Apesar de muitos classificarem os atos como terrorismo, Yuri Carneiro Coelho, doutor em Direito, especialista em Direito Penal e professor do Meu Curso Educacional, explica que eles não podem ser enquadrados como tal, uma vez que o art. 2º, da Lei nº 13.260, também conhecida como Lei de Terrorismo, traz as condições específicas para esse crime.

 

“O artigo diz que o terrorismo consiste na prática, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, por meio de atos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública. A motivação para as invasões no DF foi estritamente política para a derrubada do estado democrático de direito, de golpe de estado. Isso se configura como crime contra o Estado Democrático de Direito, que consta do Código de Processo Penal (CPP)”, explicou Coelho.

 

Falivene lembra que as investigações podem alcançar as pessoas que não praticaram as depredações e até mesmo àquelas que não estiveram presentes nas invasões.

 

“Aqueles que estavam com bandeiras e se manifestavam, mesmo que pacificamente, podem ser incluídos como apoiadores do movimento que se tornou violento. Inclusive quem fez doações em dinheiro e nem esteve na cidade naquele dia, pode ser processado”, destacou o advogado.

 

Coelho explica que a ação foi coletiva, um ato de concurso de pessoas, como é denominado no direito penal, e, em decorrência do princípio da legalidade e da responsabilidade penal subjetiva, é preciso que se identifique todos os envolvidos.

 

“As pessoas presas estão sendo identificadas e outras, com o desenrolar das investigações, também serão identificadas e presas. Dessa maneira, buscam chegar às pessoas que financiaram os atos, patrocinaram e organizaram. Mesmo que não estiveram lá, elas também serão responsáveis por todos os delitos que forem apontados para quem esteve presente”, concluiu o especialista.


Geral: Saiba quais são os primeiros indícios de desgaste nos cabos de ignição

 NGK recomenda uma série de ações para o motorista prevenir eventuais problemas

   Divulgação

Os cabos de ignição têm a importante função de conduzir a corrente elétrica 


Redação/Hourpress

Os cabos de ignição têm a importante função de conduzir a corrente elétrica da bobina até as velas de ignição. Entre as possíveis falhas desse componente está a deficiência de isolação elétrica, que permite que a alta tensão escape pelos cabos e promova falha no sistema de ignição. Para evitar que danos sejam intensificados na peça, a NGK, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição, aponta os principais sinais de desgaste nos cabos de ignição. Confira:

  • Aumento do consumo de combustível, que, se não for queimado no motor, pode comprometer componentes como o catalisador - que possui um custo muito elevado;
  • Ampliação dos níveis de emissões de poluentes;
  • Falha no funcionamento do motor;
  • Dificuldade na partida do motor;
  • Marcha lenta irregular;
  • Falha na retomada da velocidade.

Diante dos problemas que os motoristas podem enfrentar, o especialista Hiromori Mori, consultor técnico da NGK, indica procedimentos indispensáveis para prevenir eventuais desgastes nos cabos:

  • Realização de teste de isolação elétrica para checar se a sua isolação foi comprometida;
  • Medição da resistência elétrica dos cabos, uma vez que a resistência elevada dificulta a passagem de corrente elétrica;
  • Verificação de sinais de flash-over - passagem de corrente elétrica entre o cabo e as velas ou entre o cabo e a bobina de ignição que gera marcas visíveis nos cabos de ignição;
  • Constatação da integridade da borracha dos terminais dos cabos, porque o ressecamento ou a flacidez da borracha dificulta a isolação elétrica, enquanto os fios ressecados e rígidos sugerem ressecamento do material dos cabos de ignição.

De acordo com Mori, o uso do veículo em condições de trânsito intenso, em que há maior aquecimento da região do cofre do motor, compromete a vida útil dos cabos de ignição. Segundo o especialista, os vazamentos do óleo de motor, quando entram em contato com os cabos, provocam uma degradação do material que produz os cabos. Já o uso de produtos químicos para lavagem do motor ocasiona desgaste dos cabos de ignição por agressão química.  

“A melhor forma de evitar o problema nos cabos de ignição é a manutenção preventiva. Com o aquecimento provocado pelo uso do veículo, o material de borracha dos cabos de ignição apresenta um ressecamento. Por isso, é recomendável a troca dos cabos de ignição a cada três anos ou 60 mil quilômetros - o que ocorrer primeiro. Dessa forma, mantém-se a integridade dos cabos e o funcionamento correto do sistema de ignição”, explicou Mori.

O consultor da NGK aconselha que o processo de substituição dos cabos de ignição seja realizado por um profissional especializado em reparação automotiva por demandar uma sequência correta de instalação. “A inversão dessa ordem ou o uso de ferramentas incorretas pode provocar falhas na ignição, além de danificar os cabos novos”, alertou Mori.

Geral: O amor engorda, mas conheça dicas de como manter ou perder peso

 Casais tendem a engordar durante a relação

   Freepik

Casal deve acompanhar as comidas juntos


Redação/Hourpress

A situação é bastante comum: grande parte dos casais acaba ganhando alguns quilinhos a mais depois de algum tempo de relação. Outros, já buscam por hábitos mais saudáveis e se ajudam mutuamente a fazer as pazes com a balança. De acordo com o Centro Nacional de Biotecnologia, pesquisadores americanos acompanharam 169 casais durante quatro anos. Duas vezes por ano, os casais eram pesados e respondiam a perguntas sobre a felicidade e satisfação quanto ao relacionamento. O resultado mostrou que conforme eles ganhavam peso, mais estavam felizes na relação.
 

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho, é perfeitamente possível que um casal entre em acordo e se ajude mutuamente para além de terem um relacionamento saudável e construtivo, tenham também hábitos alimentares mais saudáveis.
 

“A cumplicidade do casal pode ser um excelente incentivo para uma dieta em conjunto, encorajar o par em atividades físicas e para ajudar na introdução de novos hábitos alimentares”, diz a nutricionista.
 

A seguir, Patrícia aponta hábitos em conjunto para casais emagrecerem ou manterem o peso juntos.
 

Dieta com refeições em conjunto: nem sempre as necessidades nutricionais do casal são as mesmas, mas é possível fazer algumas refeições em conjunto, um incentivando o outro a ingerir alimentos mais saudáveis.
 

Comprem alimentos saudáveis: sempre tem aquele que gosta mais de chocolate, fast food e frituras, por isso é importante que um escolhido do par faça as honras no supermercado e opte por alimentos in natura, evitando os embutidos e industrializados.
 

Cozinhem juntos: se o casal se dedicar juntos no preparo das refeições, além de aumentarem ainda mais seu vínculo afetivo, certamente podem se ajudar a preparar pratos mais saudáveis. Além disso, podem se dividir entre quem cozinha e quem lava a louça.
 

Façam exercícios juntos: ter um parceiro ou parceira de treinos é sempre um incentivo a mais para evitar faltar em dias chuvosos ou frios, que geralmente dão preguiça. Se a parceria for da pessoa que se ama, melhor ainda, inclusive porque alguns exercícios, a depender da atividade física, precisam de ajuda de uma dupla.


Túnel do Tempo: Fim da censura ao IRA

 



Redator/Hourpress

Em 11 de janeiro de 1994 o governo irlandês anuncia o fim da censura ao movimento terrorista IRA e seu braço político, o Sinn Fein.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Professor Ataliba de Oliveira

 Hourpress


Luís Alberto Alves/Hourpress

professor Ataliba Antonio de Oliveira nasceu em Itatiba  (SP) em 1884. Foi delegado de Ensino e chefe do Serviço Técnico do Departamento de Educação, em cujo cargo se aposentou.
 Diplomou-se pela antiga Escola Normal Secundária da Capital Paulista em 1904, e iniciou longa carreira no magistério público do Estado. Como jornalista trabalhou no "Progresso" e na "Reação" de sua cidade natal e colaborou no "Correio Paulistano". Publicou um romance "Maria Angela". Faleceu em São Paulo em 14 de agosto de 1967. A Rua Professor Ataliba de Oliveira (foto) fica em Planalto Paulista, Zona Sul de Sampa,

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Chumbo quente: Governo Lula tem primeiro fogo amigo

 O estranho nesta história, é que Carlos Lupi é tarimbado em política

    Pixabay

A fogueira das vaidades já está bem acessa no governo Lula


Luís Alberto Alves/Hourpress

No dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro, a primeira-dama, Janja, quase criou confusão ao tentar impedir que jornalistas tivessem acesso ao salão onde se encontravam inúmeros chefes de Estados convidados pelo evento. O cerimonial do Itamaraty entrou no circuito e conseguiu desarmar essa bomba.

A proposta da esposa do presidente Lula era de  retirar 30 profissionais de imprensa que já se encontravam no local realizando o seu trabalho. O motivo da “birra” era de que duas reportagens teriam desagradado a primeira-dama, como se jornalista tivesse a obrigação apenas de elogiar governantes, nunca de criticar.

Assunto

A outra “bola fora” foi o anúncio do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, de que seria colocada em prática outra reforma da Previdência, para corrigir falhas que prejudicaram os trabalhadores em 2019. O ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa, desmentiu o seu colega de governo, dizendo que não existia nada de concreto envolvendo esse assunto.

O estranho nesta história, é que Carlos Lupi é tarimbado em política, principalmente como presidente do PDT e pessoa de confiança de Leonel Brizola. Ou seja, não é iniciante na arte de política. Sabe como transitar neste ninho de cobras, onde o bonzinho é capaz de empurrar na ladeira abaixo a cadeira de rodas  de alguém querido. Vamos aguardar mais fogo cruzado neste governo.

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress

Veículos: Stellantis construirá aeronaves elétricas

 

  • O objetivo é que a Stellantis produza em massa a aeronave eVTOL da Archer como fabricante contratado exclusivo
                                                       Pixabay
  • Logo, o céu terá veículos cruzando o seu espaço


Luís Alberto Alves/Hourpress

 Stellantis N.V. (NYSE/MTA/Euronext Paris: STLA) e Archer Aviation Inc. (NYSE: ACHR) anunciaram hoje que concordaram em expandir significativamente sua parceria unindo forças para fabricar a principal aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) da Archer, a Midnight.

A Stellantis trabalhará com a Archer para erguer a recém-anunciada instalação de fabricação da Archer em Covington, Geórgia, na qual as empresas planejam começar a fabricar a aeronave Midnight em 2024. A Midnight foi projetada para ser segura, sustentável, silenciosa e, com carga prevista de mais de 1 mil libras (454 kg), podendo transportar quatro passageiros e um piloto. Com um alcance de 100 milhas (161 km), a Midnight foi otimizada para viagens ida e volta de curta distância, cerca de 20 milhas (32 km), com um tempo de carregamento de aproximadamente 10 minutos entre elas.

Essa parceria única no setor de mobilidade aérea urbana aproveitará os respectivos pontos fortes e competências de cada empresa para levar a aeronave Midnight ao mercado. A Archer traz sua equipe de eVTOL de classe mundial, trem de força elétrico e especialistas em certificação, enquanto a Stellantis contribuirá com tecnologia e experiência de manufatura  avançada, pessoal experiente e capital para a parceria. Essa combinação visa permitir a rápida expansão da produção de aeronaves para atender aos planos de comercialização da Archer, permitindo que ela fortaleça seu caminho para a comercialização, ajudando a evitar gastos de centenas de milhões de dólares durante a fase de aceleração da manufatura. O objetivo é que a Stellantis produza em massa a aeronave eVTOL da Archer como fabricante contratado exclusivo. 

Investidor

Como mais um sinal de seu compromisso, a Stellantis fornecerá até US$ 150 milhões em capital social para possível saque da Archer a seu critério em 2023 e 2024, sujeito ao alcance de determinados marcos de negócios que a Archer espera ocorrer em 2023. A Stellantis pretende aumentar sua participação estratégica por meio de compras futuras de ações da Archer no mercado aberto. Juntamente com os outros elementos dessa parceria expandida, essas ações permitirão que a Stellantis se torne um investidor fundamental de longo prazo na Archer.

“Trabalhamos em estreita colaboração com a Archer nos últimos dois anos e estou continuamente impressionado por sua engenhosidade e compromisso inabalável com a entrega”, disse Carlos Tavares, CEO da Stellantis. “Aprofundar a parceria com a Archer como um investidor estratégico com planos de aumentar nossa participação demonstra como a Stellantis está ultrapassando os limites para fornecer liberdade sustentável de mobilidade, das ruas e rodovias aos céus. Apoiar a Archer com nossa experiência em fabricação é outro exemplo de como a Stellantis liderará a maneira como o mundo se move”.

“O reconhecimento contínuo da Stellantis pelo progresso da Archer em direção à comercialização e o compromisso de recursos significantes para construir a aeronave Midnight conosco, coloca a Archer em uma posição forte para ser a primeira no mercado”, disse Adam Goldstein, fundador e CEO da Archer. “As duas empresas estão dando passos importantes juntas para concretizar uma oportunidade única para redefinir o transporte urbano.”

A Stellantis é parceira estratégica da Archer desde 2020 por meio de várias iniciativas de colaboração e como investidora desde 2021. Durante esse período, a Archer aproveitou a experiência profunda em fabricação, cadeia de suprimentos e design da Stellantis em conjunto com os esforços da Archer para elaborar, desenvolver e comercializar sua aeronave eVTOL.