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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Geral: Parcerias potencializam combate ao trabalho escravo

 

Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo ganhou novas adesões

    Agência Brasil

O ciclo tem o objetivo de promover atendimento especializado às vítimas 


Redação/Hourpress

O enfrentamento ao trabalho escravo no Brasil foi pauta de um encontro on-line promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), nesta quarta-feira (9). Um dos destaques da reunião, conduzida pela ministra Damares Alves, foi a adesão de diversos atores ao Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo.

Regulamentado pela Portaria nº 3.484, de 6 de outubro de 2021, o instrumento do MMFDH está estruturado em três estágios de atuação: denúncia, planejamento e resgate. O ciclo tem o objetivo de promover atendimento especializado às vítimas por meio da atuação integrada e organizada da rede de proteção. Entre os novos integrantes da política pública estão os Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, a Defensoria Pública da União e as Polícias Federal e Rodoviária Federal.

“Este é o ministério da vida, pois cuida da vida humana e trabalha pela garantia de direitos para que esta vida seja aproveitada em abundância, cheia de alegria e prosperidade”, ressaltou a titular do MMFDH. “A pauta é transversal. É de todos nós. O presidente Jair Bolsonaro tem orientado a todos os ministros a darmos atenção a este tema, alcançando agentes da saúde da família, a escola das crianças e todos os trabalhadores que atuam na ponta”, completou.

Noção

Somente em 2021, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH/MMFDH) recebeu mais de 1,9 mil denúncias de trabalhos análogos à escravidão. Segundo a gestora, a ampliação dos canais de denúncias realizada nos últimos anos possibilitou que mais pessoas fossem tiradas deste tipo de situação.

A ministra apontou que ainda é necessária uma grande conscientização da sociedade, para que mais pessoas sejam resgatadas. “Tem muita gente que não tem noção de que está sendo explorada, que tem os seus direitos violados, nem sabem que existe o Disque 100. Precisamos chegar a cada um deles e nos colocamos à disposição porque este tema é prioridade no nosso ministério”, destacou.

“O fluxo despenha um papel extremamente importante e temos nos empenhado em todo o tempo para aprimorá-lo, para apoiar os estados na sua adoção e implementação. Ele ajudará as gestões locais a dar o encaminhamento correto a esses casos. Assim, conseguiremos atuar com mais agilidade para que estas situações sejam superadas”, explicou o diretor de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos do MMFDH e coordenador substituto da Conatrae, Hebert Barros.

Experiência

Durante o encontro, Valdecir de Jesus, de 48 anos, contou sua história e emocionou as autoridades. Ela passou 33 anos da sua vida cuidando de três idosas em Amargosa (BA), sem direitos trabalhistas ou descanso. “Depois do resgate, eu me senti livre. Já não aguentava mais”, desabafou.

Para a secretária Nacional de Proteção Global do MMFDH, Mariana Neris, o depoimento de Valdecir pode encorajar outras mulheres que sofrem com o crime a denunciarem e darem um novo rumo para a vida. “Não podemos admitir uma condição em que alguém se coloca numa situação superior a outra pessoa. Ainda mais quando é perversa, degradante, de exploração. Ela deve ser mais combatida com o esforço de todos nós”, disse.

Participaram do evento o secretário de Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, Luís Felipe Oliveira, o diretor do Departamento de Proteção Social Especial do Ministério da Cidadania, Heliodoro Santos, o membro da comissão Pastoral da Terra, frei Xavier Plassat, representando a sociedade civil, e o delegado da Polícia Federal, Warlei Dias Ribeiro.

Chumbo quente: Demitido comentarista simpatizante do Nazismo

 

Temos liberdade de expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso

O nazismo matou 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial


Luís Alberto Alves/Hourpress

A demissão na Jovem Pan News, do #ex-BBB e comentarista político #Adrilles Jorge, revela como a nova geração de jovens, plugada dia e noite na internet, desconhece o significado da palavra bom senso. Imaginam que democracia é porteira aberta para falar qualquer besteira.

A casa de #Adrilles começou a “cair” nesta terça-feira (8), quando ele falava sobre o caso de Monark, que também acabou mandado embora do #Flow Podcast por apoiar o #nazismo. O cabeça vazia para reforçar a insanidade, levantou o braço direito num gesto característico que o ditador #Adolf Hitler utilizava como cumprimento.

Atualmente a maioria das pessoas perdeu a noção do que é um regime totalitário, responsável por milhões de mortes ao redor do mundo. Quando falamos a respeito deste assunto, somos chamados de velhos, careta, de sem noção. Alguns encerram o diálogo com a frase surrada: “nada a ver”.

Geração

O mesmo se aplica em relação ao regime sanguinário que tomou o poder no Brasil, em 1964, e só saiu em 1985, após deixar centenas de mortos sob tortura e outro grande número de desaparecidos, enterrados como indigentes na calada da noite, após sessões de maus tratos nos porões mantidos pelo regime militar.

Fico espantado de muitos jovens, desta geração, com fácil acesso à informação, desconhecer o que representou o nazismo, responsável pelo extermínio de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Será que na escola esse pessoal não estudou história?

Mas o que poderia esperar de alguém participante desta latrina televisiva chamada BBB? Algo de bom? Este tipo de programa classifico como elogio à burrice! Que o Adrilles aprenda que democracia não é sinônimo de “liberou geral”. Um bom tempo no limbo servirá para ele aprender que língua não tem osso.

Coreia do Norte

Antes de algum desocupado, acostumado a cancelar quem não pensa de acordo com as suas besteiras e o seu mundinho de rede social, não concordo com nenhum tipo de regime totalitário, seja de direita ou esquerda. Um deles, no Camboja, durante a década de 1970, deixou mais de 1 milhão de mortos, no regime do maluco Pol Pot.

Também recuso aceitar a ditadura da Coreia do Norte, onde pessoas perdem a vida por falta de comida, enquanto os puxa sacos do poder têm acesso a banquetes e todo luxo negado ao restante da população. Sinal vermelho para o regime teocrático do Irã, com pessoas morrendo ou sumindo caso não sigam ao Islã.

Sempre defenderei a democracia. Mesmo com defeitos, é o regime onde é possível retirar, através do voto, o político que traiu o eleitor. Temos liberdade de expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso. O mundo está cheio de louco. Não podemos ficar à mercê desta trupe, que aposta no quanto pior, melhor.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress

Túnel do Tempo:

 


Redação/Hourpress

Em 9 de fevereiro 1832, Charles Darwin em sua volta pelo mundo a bordo do HMS Beagle, visita os Penedos de São Pe­dro e São Paulo.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Fradique Coutinho

 

A Rua Fradique Coutinho fica no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de Sampa

Luís Alberto Alves/Hourpress

Fradique de Melo Coutinho, bandeirante do século XVII, nasceu no Espírito Santo. Foi fidalgo em São Paulo e exerceu o cargo de capitão de ordenança na Vila.  Participou da bandeira de Raposo Tavares em direção ao Sul do País no ano de 1628. Esta bandeira atacou algumas missões jesuítas no território conhecido por Guairá e conta-se que Fradique Coutinho praticou barbaridades espantosas. Foi também juiz ordinário em 1632, morreu na Vila de São Paulo em 28 de janeiro de 1633.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Chumbo quente:Você se julga velho?

 

A idade avançada não pode funcionar como válvula de escape

    Pixabay

Passar dos 60 anos não pode significar o fim da vida


Luís Alberto Alves/Hourpress

Você que já passou pela barreira dos 60 anos se julga velho? Alguém incapacitado para realizar diversas funções, principalmente na área de Exatas, como engenharia, arquitetura ou humanas, atuando no Direito, Magistério ou  na Sociologia?

Hoje, com avanço da tecnologia, é possível trabalhar sem o esforço dispendido, por exemplo, na década de 1970, quando a tecnologia de informação estava a passos de tartaruga em nível mundial. Nas montadoras de automóveis, o emprego de torneiro mecânico era considerado top de linha.

Chegamos ao  século 21, com as bibliotecas  agora existindo dentro do celular. Qualquer consulta pode ser realizada rapidamente e a resposta logo chega. Até na cozinha, os equipamentos facilitam a via de quem ganha vida pilotando um fogão, saciando a fome do próximo por meio de excelentes refeições.

Realidade

Atualmente alguém com 60 anos não carrega mais o estigma de um velho, precisando de ajuda para ir ao banco pagar as contas, não conseguir dirigir o próprio automóvel e até mesmo não trabalhar mais em funções administrativas em escritórios. A realidade é outra.

Passar das seis décadas é algo gratificante, visto que os avanços da Medicina proporciona maior qualidade de vida. Para quem ficou distante do álcool, drogas e leva a vida sem excessos, a idade não pesa. Pelo contrário, ainda tem energia para prosseguir na corrida.

Porém algumas pessoas alimentam a velhice na mente. Agem como se fossem incapazes. Apelam para a chantagem emocional para que os seus familiares o veja como um pobre coitado. Não valoriza o conhecimento adquirido durante o transcorrer da vida. Adoram serem carregados.

Caos

As roupas são carregadas de antiguidade, não prestam atenção à moda masculina e feminina. Adoram que as pessoas os vejam como velhos, alguém liquidado, que não presta para fazer mais nada. Parecem mortos vivos. A mente cheia de pensamentos ruins. Tudo direcionado ao caos.

É errado agir assim. A idade avançada não pode funcionar como válvula de escape para qualquer tipo de frustração. Pelo contrário, é importante utilizar o conhecimento acumulado durante décadas e usá-lo favoravelmente. Nada de cultivar a horta do pessimismo.

Quando vejo artistas de cinema, cantores, escritores e profissionais liberais que já ultrapassaram a barreira dos 70 anos e continuam na ativa sem prestar culto à tristeza, percebo que a vida só acaba para quem já morreu. Alguns já perderam a vida e não perceberam.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Cajuísticas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Economia: Dez orientações para negociar dívidas em tempos de pandemia

 Organize as finanças para visualizar o valor das suas despesas

 Freepik

Muitos não têm dinheiro para liquidar as dividas já existentes
Redação/Hourpress

A pandemia impactou as movimentações financeiras da maior parte sociedade, tendo reflexo na economia em geral e fez com que muitos consumidores se endividarem ou não tenham como liquidar as dívidas já existentes.
 

Com isso, o percentual de famílias endividadas já ultrapassa 70%, sendo esta a segunda maior porcentagem da série histórica. "A situação realmente é preocupante, mas também se apresenta como uma oportunidade, pois, onde se tem muitas pessoas devendo se tem também muitas empresas também querendo receber. Isso faz com que o momento seja bom para negociação", explica Afonso Morais, sócio da Morais Advogados Associados.
 

Veja, a seguir, algumas dicas que Afonso Morais preparou para ajudar a negociar com os credores em tempos de crise:
 

• Organize as finanças para visualizar o valor das suas despesas, pelo menos, pelos próximos três meses, incluindo todas as dívidas já existentes.
 

• De acordo com o que você tem de reserva financeira disponível e com as previsões de entradas no caixa, saberá quanto de dinheiro pode destinar para o pagamento das despesas já existentes
 

• Procure todos os credores e proponha uma renegociação, em primeiro lugar solicite um aumento de prazo para pagamento, aumentando o prazo de pagamento e diminuindo o valor mensal das parcelas, colocando na mesa o valor que você tem disponível para parcelar.
 

• Com atual situação da pandemia, com a redução dos negócios, emprego e da atividade econômica, os credores estão mais flexíveis em renegociar a dilação de prazos de pagamento, sem aumentar a parcela.
 

• O importante é saber quanto você pode pagar para fazer com que a negociação atinja esse patamar. Caso contrário, você pode não conseguir honrar o novo acordo.
 

• Nas negociações, é possível utilizar alguns argumentos jurídicos, tais como: Teoria da imprevisão, caso fortuito e força maior, modificação de cláusulas contratuais, pode ser interessante procurar uma consultoria jurídica para as melhores formas de concluir um acordo.
 

• Priorize o pagamento das dívidas relacionadas a serviços essenciais ou aquelas que tenham uma taxa de juros mais alta. Essas devem ser liquidadas primeiro.
 

• Reveja os contratos assinados com seus credores: em muitos casos já existem cláusulas que preveem medidas especiais em casos extraordinários, como é o que estamos vivenciando agora. Se o documento contemplar algo nesse sentido, você pode utilizar essa cláusula para recorrer ao credor.
 

• Reveja seus gastos e seu custo de vida. Isso pode ajudar a evitar que se contraia dívidas maiores com os fornecedores já existentes.
 

• Identifique as despesas que podem ser cortadas nesse período para que você tenha mais recursos para liquidá-las.
 

"Em momentos como este, apenas o que é essencial deve permanecer, para que se atravesse a situação de forma mais fortalecida e para que se posso recuperar a adimplência o mais breve possível", finalizou Afonso Morais.
 

Economia: IBGE: desemprego cai para 11,6% em novembro

 

São 3,2 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho



Atualmente existem 12,4 milhões de desempregados no Brasil


Agência Brasil 

No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desocupação no país caiu para 11,6%, com diminuição de 10,6% no número de desempregados, uma redução de 1,5 milhão de pessoas entre os desocupados. A queda em relação ao trimestre anterior foi 1,6 ponto percentual e o número de pessoas sem ocupação é 12,4 milhões. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 14,5%, com 2,1 milhões a menos em busca de trabalho.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua para o trimestre encerrado em novembro de 2021, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, entre o trimestre encerrado em agosto e o período encerrado em novembro, 3,2 milhões de pessoas conseguiram entrar no mercado de trabalho, um aumento de 3,5% no número de pessoas ocupadas.

De acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a recuperação pode estar refletindo a sazonalidade do fim de ano.

“Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa. O crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações.”

O nível de ocupação foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.