Postagem em destaque

Crônica: A construção de um grande amor

Não sabia como falar de amor com uma mulher Astrogildo Magno Natalino era autodidata. Escolado pela universidade da vida, aos 12 anos de ida...

terça-feira, 30 de março de 2021

Política: Governador do Rio de Janeiro se desculpa por comemoração de aniversário

 

Ele reuniu familiares no domingo, durante período de restrição


Agência Brasil 

Arquivo

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, pediu desculpas por ter reunido familiares e amigos para comemorar seu aniversário no domingo (28) em uma casa em Itaipava, na região serrana do estado.

Neste domingo, 28, me reuni com familiares para um almoço de aniversário. Reconheço que foi um erro e, por isso, gostaria de pedir desculpas a todo cidadão fluminense que se sentiu ofendido em meio a esse período de restrições que estamos vivendo”, escreveu Castro no Twitter.

Ele disse que reuniu familiares com quem já convive diariamente e acrescentou, em um vídeo publicado na rede social: “Realmente alguns amigos acabaram aparecendo. Queria pedir desculpas. Queria reconhecer o erro aqui e pedir desculpas a toda a população fluminense”.

Castro também afirmou que o governo estadual vai continuar se empenhando para abrir mais leitos para tratar os pacientes de covid-19 e vacinar a população no menor tempo possível.

Itaipava

Itaipava é um distrito do município de Petrópolis que determinou medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia de covid-19 entre a última sexta-feira (26) e o próximo domingo (4).

Além das medidas restritivas publicadas pelo governo estadual, o decreto municipal de Petrópolis ampliou as restrições proibindo as aglomerações, tanto em áreas públicas quanto privadas, em qualquer hora do dia, e a permanência de pessoas nas ruas das 22h às 5h.

Política: Projeto obriga hospitais a instalar usinas de oxigênio medicinal

 

Capacidade será o triplo da quantidade usada no ano anterior

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Brasil 

Marco Santos/Agência Pará

O Projeto de Lei 1069/21 torna obrigatória a instalação de usinas geradoras de oxigênio medicinal em unidades hospitalares e de saúde que possuam leitos de internação. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

De acordo com o projeto, a capacidade de produção das usinas deverá atender ao número de leitos disponíveis e à quantidade média de atendimentos da unidade, sendo, no mínimo, equivalente ao triplo da quantidade usada no ano anterior.

O projetos permite ainda que gestores de saúde optem pela instalação de usinas regionais, a fim de reduzir custos. A regionalização, no entanto, não se aplica a regiões com grande área territorial ou com dificuldade de acesso e transporte do material produzido.

Emergência
Por fim, o texto estabelece, em caso de Declarações de Emergência em Saúde Pública, a possibilidade da União, em parceria com estados e municípios, definir incentivos para a reconversão industrial visando à manutenção da cadeia de produção de oxigênio e de insumos médico hospitalares.

Autores do projeto, o deputado José Ricardo (PT-AM) e outros 45 deputados da bancada do PT lembraram o drama vivido no Amazonas em janeiro de 2021, quando pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos e em UTIs acabaram morrendo asfixiados por conta da falta de oxigênio medicinal nas unidades de saúde do estado.

"O cenário que se vive aponta firmemente que o SUS deve ter seu sistema próprio de fornecimento de oxigênio para garantir a saúde e a vida dos cidadãos e cidadãs brasileiras e impedir mais massacres a direitos humanos, com mortes por asfixia, como ocorreu no Amazonas e como está prestes a ocorrer em todo o País”, diz a justificativa que acompanha a proposta.

Segundo o texto, os custos com a instalação e manutenção das usinas em hospitais públicos ou em outros estabelecimentos que atendam exclusivamente usuários do Sistema Único de Saúde serão bancados pelo orçamento da União.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei


Artigo: Como a pandemia está afetando o empreendedorismo feminino?

 


As mulheres estão mais presentes no setor de serviços (50%, contra 34% dos homens), que foi o mais afetado pela crise

Regina Fernandes

A pandemia não está sendo fácil para ninguém, mas para elas, as mulheres empreendedoras, as dificuldades parecem ainda maiores. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae mostra que a crise interrompeu um movimento constante, verificado desde 2016, de crescimento na representatividade das mulheres no empreendedorismo brasileiro.

Em 2019, elas representavam 34,5% do total de empreendedores. Em 2020, esse número caiu para 33,6% (o que significou uma perda de 1,3 milhão de mulheres à frente de um negócio). Um dos motivos para essa redução está na necessidade de se dedicar mais à família e aos afazeres domésticos, diante do fechamento das escolas. De acordo com o IBGE, elas dedicaram quase o dobro de tempo a essas atividades que eles.

Essa alteração na rotina também impactou a taxa de ocupação. Apenas 54,6% das mulheres entre 25 e 49 anos com filhos até três anos estão trabalhando. Entre os homens, esse número é de 89,2%, segundo o levantamento “Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil”. Entre negras e pardas a ocupação é ainda menor, de 49,7%.

A queda da participação feminina no empreendedorismo ou mesmo no mercado de trabalho como um todo também tem a ver com os setores que elas costumam atuar. Segundo o Sebrae, as mulheres estão mais presentes no setor de serviços (50%, contra 34% dos homens), que foi o mais afetado pela crise.

Contudo, elas têm se mostrado resilientes. Cerca de 11% das empreendedoras dizem ter inovado em seus negócios durante a crise, enquanto somente 7% dos homens apostaram em mudanças. Elas também se mostram mais tecnológicas, já que cerca de 76% dizem fazer uso de redes sociais, aplicativos ou internet para comercializar seus produtos e serviços, contra 67% dos homens. Mais de 46% delas dizem ter apostado no lançamento de novos produtos e serviços, contra 41% deles.

Apesar do arrojo na busca por novidades, elas demonstram um estilo de gestão mais cauteloso quanto aos números. Segundo a pesquisa, 35% delas se dizem livres de dívidas, enquanto entre eles, são apenas 30%. Cerca de 46% dos homens tem empréstimos bancários, contra 43% delas. Mais da metade delas (51%) disse não ter buscado empréstimos para a empresa desde o começo da pandemia. Já 54% dos homens buscaram. 

As dívidas com impostos também foram citadas por 16% dos homens e 13% das mulheres. Nesse ponto, é importante destacar a escolha do regime tributário, evitando uma carga excessiva de impostos. Ter um contador de confiança, que atue como um parceiro do negócio, é fundamental para garantir uma contabilidade saudável e estratégica para a empresa.

A pressão sobre as mulheres é alta, mas elas parecem mais uma vez demonstrar que, de frágil, não tem nada. Apesar do cenário desafiador e claramente mais prejudicial a elas, as mulheres demonstram muita força e resistência para driblar as adversidades e continuar seguindo em frente. Como mulher, negra e empreendedora do segmento contábil, um mercado predominantemente masculino, também me vejo nessa pressão. Sigamos firmes nessa luta.

Regina Fernandes é perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. 

Economia: Saiba mais sobre o desenvolvimento da plataforma Adventure Intelligence

 


A Jeep incluiu a participação dos clientes em todas as etapas do desenvolvimento

Luís Alberto Alves/Hourpress

A Adventure Intelligence by Jeep Connect será uma das novidades do Jeep Day 2021. Depois de dois vídeos divulgados nas últimas semanas mostrando um pouco sobre toda a conveniência, assistência e conveniência que os usuários da Jeep passarão a poder contar no Renegade em breve, agora é a vez de abordar como foi seu desenvolvimento. O sistema foi feito globalmente e os times de Design e Engenharia do Brasil contribuíram com esse processo. 

A Adventure Intelligence, que estará nos veículos da Jeep por aqui, foi feita pensando especialmente nas necessidades do consumidor da América do Sul. Com o objetivo de garantir a melhor experiência, a Jeep incluiu a participação dos clientes em todas as etapas do desenvolvimento, desde as pesquisas até os testes de usabilidade. 

“Esse é um trabalho sem data para acabar. A gente vai continuar aprendendo com nossos clientes sobre o uso do aplicativo e dos softwares para que a gente possa oferecer a experiência ideal em todos os momentos, dentro ou fora do carro. Estamos cada vez mais próximos do lançamento da Adventure Intelligence, quando contaremos sobre todas as funcionalidades incríveis que foram pensadas para proporcionar uma experiência cada vez melhor para os clientes Jeep”, afirma Leandro Alvarenga, líder de Design de Experiência do Usuário da Stellantis para a América do Sul. 

Economia: Pagamento por WhatsApp será aprovado em breve, diz Campos Neto

 


Para presidente do BC a inflação é temporária


Agência Brasil 

Suspenso enquanto aguarda análise do Banco Central (BC) , o serviço de pagamentos por meio do aplicativo de WhatsApp deverá ser autorizado em breve, disse hoje (30) o presidente do órgão, Roberto Campos Neto. Segundo ele, a ferramenta será uma inovação financeira, ao juntar mensagens, conteúdo e meios de pagamentos.

“Se eu tenho isso, o WhatsApp vai ser aprovado em breve para fazer pagamentos no Brasil. Vejo um casamento entre mídia social e o mundo de finanças, os controladores têm de entender como regular, enfrentar e o que significa para competição na sociedade”, disse Campos Neto em evento virtual promovido por um banco.

Em junho do ano passado, o BC suspendeu o teste que o Facebook, empresa dona do WhatsApp, tinha começado a fazer no Brasil. Em parceria com as operadoras Visa e Mastercard, pessoas físicas e empresas poderiam usar a função pagamento dentro do aplicativo para transferirem dinheiro e fazerem pagamentos dentro do país e em reais. O BC, na época, interrompeu o serviço para verificar os riscos da nova tecnologia.

Juros e inflação

Campos Neto também comentou a expectativa sobre os juros e a inflação. Segundo ele, a elevação de 0,75 ponto percentual na taxa de juros, a Selic (juros básicos da economia) na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) permitirá que o ciclo total de alta da Selic seja menos forte que o previsto.

“Esse movimento mais forte e mais próximo pode gerar uma elevação total menor”, declarou. Há duas semanas, o Copom surpreendeu o mercado ao elevar a Selic em 0,75 ponto, enquanto a maioria dos analistas de mercado projetava alta de 0,5 ponto. No último boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo BC, os analistas preveem que a Selic, atualmente em 2,75% ao ano, encerrará 2021 em 5% e 2022 em 6%.

Sobre a inflação, o presidente do BC reiterou a visão da equipe econômica de que o fenômeno é temporário. Na avaliação de Campos Neto, está ocorrendo o repasse da alta do dólar e das commodities (bens primários com cotação internacional) para os preços neste primeiro semestre. Ele declarou que a inflação deverá continuar a vir alta nos próximos meses, antes de começar a cair.

“Estávamos vendo uma disseminação tanto na cadeia de alimentos, quanto de materiais, em parte ainda por um grande movimento que entendemos que é temporário, mas entendíamos que, aliado ao fator de alta na inflação global, e alta de commodities, era importante que se freasse esse movimento o mais rápido possível”, disse Campos Neto.

Economia: Financiamento privado é opção para estudantes não-elegíveis para FIES

 

Outra opção é o financiamento 100% privado, que não utiliza a nota do Enem


Redação/Hourpress

Arquivo

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram divulgadas na segunda-feira (29) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os candidatos que não alcançaram a nota mínima podem contar com outros caminhos rumo à educação.

O financiamento privado pode ser uma alternativa para iniciar os estudos ainda este ano. Em parceria com o poder público, o P-Fies mescla recursos de Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e de bancos privados e instituições financeiras, como o Pravaler, maior plataforma digital de soluções financeiras para educação do país. 

Outra opção é o financiamento 100% privado, que não utiliza a nota do Enem. Pelo Pravaler, o estudante financia os estudos, com parcelas equivalente a 50% da mensalidade e o pagamento no dobro do tempo do curso. Há opções de juros zero ou juros mais baixos do que outros tipos de financiamento. Atualmente são mais de 500 instituições parceiras da fintech em todo o País.

Para os que decidiram não iniciar a faculdade em 2021, há a possibilidade de ingressar em um curso de curta duração, para entrar no mercado de trabalho ou ascender profissionalmente. O produto de financiamento de cursos de curta duração do Pravaler, o aluno poderá financiar 100% do valor, com parcelamento a partir de 6 vezes, podendo chegar em até 48 vezes. Desta forma, o estudante não precisa se preocupar com o limite do cartão de crédito.

Para solicitar o crédito, basta acessar o site do Pravaler e verificar o curso e a instituição de ensino. Depois disso, faça a simulação e se gostar das opções, é só realizar o cadastro. Estando de acordo com o valor da mensalidade que será paga com o financiamento, o estudante insere no seu cadastro alguns dados pessoais e dados do seu fiador e envia para análise de crédito do Pravaler e da instituição que escolheu. Com o crédito aprovado e devidamente avaliado pela instituição de ensino, basta enviar os documentos do aluno e do seu fiador e assinar o contrato, tudo digitalmente, e ele já pode começar a estudar.

Artigo: O impacto negativo do alcoolismo na saúde bucal

 

Saiba como o consumo excessivo de álcool pode prejudicar os dentes e a boca


Redação/Hourpress

Arquivo

Uma pessoa que costuma consumir bebidas alcoólicas pode prejudicar tanto a saúde bucal, quanto a saúde do organismo em geral. Pode-se imaginar que um copo de cerveja não vá fazer mal, mas, se isso virar um hábito, pode sim causar sérios prejuízos aos dentes e se agravar para uma doença mais séria como o câncer de boca. 

O consumo exagerado de álcool desidrata o organismo e também a boca. O fluxo salivar diminui e isso pode aumentar as chances de qualquer infecção ou problema oral. A cirurgiã-dentista, Luciana Scaff Vianna, membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), alerta sobre os principais prejuízos causados pelo excesso de álcool: “Pode ocorrer erosão no esmalte do dente devido à acidez das bebidas; agravamento da doença periodontal; além de aumentar o risco para o câncer oral e de orofaringe”.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) mostram que o hábito de consumir bebidas alcoólicas e fumar em excesso aumentam em até 20 vezes o risco de desenvolvimento do câncer de boca e orofaringe. Na maioria das vezes, a doença não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Porém, aos indivíduos que fumam e bebem constantemente, é importante observar sinais como manchas brancas ou vermelhas na mucosa da boca, aumento de volume na boca e na região da cabeça e do pescoço e feridas que se assemelham a aftas e não cicatrizam após 21 dias.

A profissional ressalta que os primeiros sintomas que surgem em um paciente que faz a ingestão excessiva de álcool são a boca seca, o mau hálito (halitose) e o acúmulo de placa bacteriana (biofilme) na superfície dos dentes. A higiene bucal, se feita de forma correta, pode ajudar a minimizar a gravidade desses sintomas. Se a ingestão de álcool também for reduzida, os resultados são ainda melhores. 

Vale ressaltar que mesmo quem tem boas condições de higiene oral não está livre dos riscos da doença periodontal. Fatores genéticos podem influenciar na predisposição da formação do biofilme bacteriano. Além disso, tabagismo, alcoolismo e estresse contribuem para o aumento dos riscos. 

A inflamação gengival inicial (gengivite) caracterizada por alteração de cor, textura e sangramento pode evoluir rapidamente para uma periodontite, onde já há destruição óssea podendo levar até a perda dental.

Vários fatores coadjuvantes agravam a situação da doença periodontal, tais como diabetes, doenças autoimunes, uso de medicamentos como bifosfonatos (para osteoporose e metástases ósseas) além de vícios como o fumo e álcool. A evolução da doença se dá de forma mais rápida e agressiva nessa situação.

A substituição dos dentes perdidos por próteses móveis, fixas ou implantes são fundamentais para reabilitação da função mastigatória e estética, porém não consiste em tratamento curativo para as alterações orais.

O primeiro passo para o tratamento é conscientizar o paciente e família dos riscos desse uso excessivo de álcool. “O cirurgião-dentista deve encorajá-los a manter os cuidados de controle e a manutenção com o cirurgião-dentista clínico ou periodontista se já houver presença da doença periodontal ou gengival”, explicou Luciana. De acordo com a profissional, consultas trimestrais ajudam a controlar problemas mais sérios.

Recomendações essenciais

Luciana Scaff enumera algumas recomendações importantes para o paciente que consome álcool:

- Higiene bucal correta, com uso de acessórios ou adjuvantes indicados pelo cirurgião-dentista;

- Alimentação adequada;

- Atividade física;

- Visita periódica ao periodontista.

O modo mais eficaz seria eliminar a presença de álcool no organismo, pois ele diminui a função de neutrófilos e macrófagos (células de defesa), deixando o organismo mais suscetível a infecções. Muitas vezes, os pacientes recorrem ao cirurgião-dentista sem falar a verdade sobre o seu vício. Para a periodontista é necessário ter uma boa aproximação para se obter sucesso no tratamento. “O relacionamento profissional/paciente inclui técnicas de abordagem, esclarecimento e encorajamento para que os pacientes sejam honestos com seus hábitos, isso pode fazer a diferença nos resultados esperados”, afirma. 

Para a recuperação integral da saúde é importante ao menos a diminuição da frequência do uso do álcool e também do fumo, se for esse o caso. “A informação e esclarecimento sistemáticos podem ajudar muito esse paciente. O encaminhamento para profissional ou serviço especializado como psicólogos, psiquiatras, programas de combate ao vício é também função do cirurgião-dentista clínico ou especialista”, completou Luciana.