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terça-feira, 9 de março de 2021

Saúde: Média diária de mortes por covid-19 passa de 1,5 mil, informa Fiocruz

 



Dados são do boletim Monitora Covid


Agência Brasil 

O Brasil ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 1,5 mil mortes diárias por covid-19, segundo a média móvel de sete dias divulgada pelo boletim Monitora Covid, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ontem (8) foram registrados 1.525 óbitos, 51% a mais do que a média observada há um mês (1.010 mortes) e 45% acima dos óbitos de 14 dias antes (1.052 registros).

O boletim também indica recorde de mortes diárias, segundo a média móvel, há 13 dias consecutivos. O recorde atual está 39% acima do patamar máximo registrado no ano de 2020 (1.096 mortes em 25 de julho).

Casos

O número de casos diários confirmados de covid-19, de acordo com a média móvel de sete dias, também está em um patamar alto. Ontem foram registrados 66.380 casos, segundo nível mais alto desde o início da pandemia, ficando abaixo apenas do número do dia anterior (66.869).

O número de casos registrados ontem é 41% superior ao observado 14 dias antes (46.921 casos) e 46% acima do notificado um mês antes (45.536).

Saúde: Escolas de São Paulo têm 4 mil casos de covid-19

 


O mesmo boletim anuncia que foram notificados 24,3 mil casos suspeitos da doença em 4,8 mil escolas

Agência Brasil 

Boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Educação informou hoje (9) que foram confirmados 4.084 casos de covid-19 entre estudantes, professores e funcionários nas escolas públicas e privadas do estado de São Paulo. As ocorrências foram registradas em 2.048 escolas, de um total de 29,8 mil estabelecimentos de ensino no estado. As aulas presenciais foram retomadas no dia 8 de fevereiro.

O mesmo boletim anuncia que foram notificados 24,3 mil casos suspeitos da doença em 4,8 mil escolas, o que significa que apenas 17% foram efetivamente confirmados. A maior parte das notificações (16 mil) ocorreu na rede estadual, que tem 5,6 mil escolas e 3,6 milhões de alunos dos 9,9 milhões de estudantes matriculados. 

Dessas notificações, 2.418 foram confirmadas. Na rede privada, foram 7,4 mil notificações, sendo que 1.534 foram confirmadas como covid-19.

Mortes

A maior parte dos casos confirmados (62%) atingiu funcionários e professores de escolas, somando 2.526 pessoas. Entre alunos, foram 1.558 confirmações de infecção pelo novo  coronavírus. Até o momento, são confirmadas 21 mortes pela doença, sendo duas de estudantes e as demais de professores e funcionários.

Incidência nas escolas

A Secretaria de Educação afirmou, a partir dos dados coletados, que a incidência de casos confirmados na comunidade escolar é 33 vezes menor do que as ocorrências por grupo de 100 mil habitantes da população do estado. “Tal fato está em consonância com as evidências científicas que apontam que os números de contaminação relativos aos que frequentam o ambiente escolar são sempre inferiores aos da transmissão comunitária”, explica a secretaria.

Entre os protocolos que a secretaria tem exigido das escolas para evitar a disseminação da doença está a aferição de temperatura na entrada dos estabelecimentos de ensino; o uso obrigatório de máscara; a ventilação dos ambientes; o distanciamento físico de ao menos 1,5 metro e a adoção de medidas de higiene. A ocupação das escolas também está restrita a 35% das matrículas nas fases vermelha e laranja do plano municipal de quarentena e a 70% nos municípios classificados na etapa amarela.

As últimas informações divulgadas pelo governo de São Paulo contabilizam 2,1 milhões de casos de coronavírus no estado, com 62.101 mortes causadas pela covid-19.

Saúde: Covid-19 mata 61,5 mil em SP e contamina 2,11 milhões

 


Mais de 1,88 milhão de pessoas já estão recuperadas da #covid-19 no estado; número de pacientes internados é de 19.657

Redação/Hourpress

O Estado de São Paulo registrou nesta segunda-feira (8) 61.584 óbitos e 2.117.962 casos confirmados durante toda a pandemia. Entre o total de casos diagnosticados de #covid-19, 1.887.875 pessoas estão recuperadas,  210.315 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 81,2% na Grande São Paulo e 80% no Estado. O número de pacientes internados é de 19.657, sendo 11.000 em enfermaria e 8.657 em unidades de terapia intensiva, conforme dados desta segunda-feira.

Hoje, os 645 municípios têm pelo menos uma pessoa infectada, sendo 630 com um ou mais óbitos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade, junto com o perfil, pode ser consultada também em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.


Saúde: "Não há mais leitos de UTI disponíveis no Hospital Beneficência Portuguesa", diz médico infectologista, João Prats



Redação/Hourpress

Nesta quarta-feira (4/3), o Opinião aborda o pior momento da pandemia de covid-19 no Brasil. De acordo com João Prats, médico infectologista do hospital Beneficência Portuguesa, que participa do programa, não há mais leitos disponíveis na UTI da BP. Com apresentação de Andresa Boni, a edição vai ao ar na TV Cultura, a partir das 20h30.

Estão na edição também Margareth Portela, pesquisadora na Escola Nacional de Saúde Pública da FioCruz; Jean Gorinchteyn, Secretário da Saúde do Estado de São Paulo e Carlos Lula, presidente do Conass - Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

Eles alertam que mais da metade dos estados está com leitos de UTI acima de 80% de ocupação. A média móvel de mortos tem passado de mil há mais de um mês. E para tentar conter a disseminação do vírus, governos estaduais e municipais estão endurecendo as regras de isolamento.

Saúde: Covid-19: Hospital Evangélico Mackenzie amplia número de leitos de UTI

 


Os novos leitos iniciaram funcionamento no último sábado (6 de março)

Redação/Hourpress

Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) abriu oito novos leitos de UTI, exclusivos para o tratamento de pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 em Curitiba (PR). Com a implantação, o Hospital passa de 43 para 51 leitos de UTI adulto destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

"Não estamos medindo esforços para enfrentar este momento delicado. Aceleramos o processo de contratação de novos profissionais e a execução das instalações físicas para possibilitarmos o funcionamento de mais leitos de UTI para atender a população curitibana", destaca o diretor-geral do HUEM, Dr. Rogério Kampa.

Os novos leitos iniciaram funcionamento no último sábado (6 de março). Para viabilizar o aumento de vagas, foram contratados 24 profissionais da área da saúde, entre enfermeiras e técnicos de enfermagem, com equipe médica ampliando seus turnos.

Desde o início da pandemia, há um ano, o HUEM tem sido parceiro do município no combate ao novo coronavírus, com um andar inteiro isolado para esta finalidade.

Além dos 51 leitos de UTI reservados, são mais 48 vagas de enfermaria adulto e 10 leitos pediátricos para pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19. No quinto andar está reservada uma sala de cirurgia exclusiva para os pacientes.

A médica intensivista do HUEM, Marcela Bueno faz um alerta à população. "Passamos por altos e baixos durante este um ano de pandemia, e agora estamos vivendo novamente um momento crítico. Aumento no número de casos em pessoas mais jovens e muito cansaço das equipes. Fazemos um apelo para que todos sigam os cuidados necessários para conter a disseminação do vírus", ressalta.

Sobre o Instituto Presbiteriano Mackenzie
É uma instituição educacional privada, confessional e sem fins lucrativos. Desde sua fundação, a Instituição é agente de uma série de inovações pedagógicas e acompanha e influencia o cenário da educação no país. Um de seus principais objetivos é formar cidadãos com capacidade de discernimento, com critérios e condições para fazer a leitura do mundo em que vivem, a partir de valores e princípios eternos, e que sejam aptos a intervir na sociedade.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Chumbo Quente: Quase cinco horas ao lado de infectados pela covid-19

 


Num rápido cálculo matemático descobri que quase 1/3 das pessoas apresentavam alguns sintomas da #covid-19 

Luís Alberto Alves/Hourpress

Tem uma máxima na Advocacia que diz o seguinte: “contra fatos não há argumentos”. É algo tão lógico que impossibilita qualquer tipo de comentário. Aplico esse exemplo para algo que presenciei no começo desta tarde de 8 março numa unidade de Saúde em São Paulo, onde moro há 56 anos.

Com problema de saúde recorri ao Pronto Atendimento para cessar algo que castigava o meu corpo desde a noite do último sábado (6). Quando cheguei ao local, por volta das 12h34 desta segunda-feira (8) era grande o número de pacientes aguardando a chamada e passar pelo médico.

Num rápido cálculo matemático descobri que quase 1/3 das pessoas apresentavam alguns sintomas da #covid-19 (tosse, febre, dores de cabeça). A cada hora aumentava o número de infectados em busca de socorro. Logo eram separados pelos funcionários do local.

Neste exemplo veio a confirmação de que o noticiário a respeito desta doença não é mentiroso. O Brasil vive uma explosão de casos de #covid-19. Nesta unidade de saúde, vários pacientes tinham menos de 30 anos, predominando homens. Poucos idosos estavam nesta lista.

Como jornalista fiquei atento aos comentários a respeito da ida até aquele lugar. Alguns diziam que participaram de festas, beberam bastante e no domingo começaram a apresentar os sintomas, que demoram 5 dias para revelar a cara da #covid-19.

Outros alegam que no serviço tinham colegas doentes, mas que por pressão da chefia ou donos da empresa precisaram ir ao trabalho e acabou contaminando o restante dos colegas. No rosto dos médicos era visível o cansaço e a tensão de se tornar a próxima vítima, por entrar em contato com pacientes contaminados.

Por causa do grande número de infectados demorei 4h30 no Pronto Atendimento até passar pelo médico, um jovem de cerca de 28 anos, de semblante carregado e preocupado de virar alvo da #covid-19. Nessas quase 5 horas, passadas nesta unidade de saúde, não tive dúvida de que o Brasil está no olho do furacão desta terrível doença que ainda poderá matar milhões num país, infelizmente governado por um presidente genocida.

Geral: Presença feminina é cada vez maior no setor da construção civil

 


A absorção delas no segmento cresceu cerca de 50% nos últimos dez anos

Redação/Hourpress

Sempre ouvimos que as mulheres são decisivas na hora de comprar um imóvel. Apesar disso, porém, no mercado da construção, onde tudo começa, não é bem assim. Elas ainda são minoria, pouco menos do que 50%. A boa notícia é que a presença delas no setor, tradicionalmente dominado pelos homens, tem sido cada vez maior, de ponta a ponta, seja em cargos de gerência ou nos canteiros de obras.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estima que a absorção delas pelo segmento tenha crescido quase 50% nos últimos dez anos, e que mais de 200 mil mulheres trabalhem no setor atualmente no Brasil. No Paraná, elas ocupam 8% da força de trabalho. Em todo país, as habilidades e capacidades delas acompanham o crescimento do segmento, que surpreendeu no ano de 2020, em plena pandemia de Covid-19, em um ano de tantas incertezas.

A área da construção civil foi a que mais gerou empregos nos primeiros 10 meses de 2020, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Foram 138.409 empregos formais, de acordo com o Ministério da Economia. O melhor resultado desde 2013 (207.787).

E a evolução pede mão de obra qualificada. Por isso, tendências como automação de obras, industrialização dos sistemas construtivos e incremento de ferramentas de projetos e gestão devem levar a ainda mais contratações de mulheres ao setor, estima o relatório da McKinsey Global Institute (MGI), que aponta para um crescimento global de 10% até 2030.

Algumas destas mulheres empoderadas estão na Rottas Construtora, de Curitiba, que tem um quadro de colaboradores 60% feminino. Elas estão nas áreas administrativas e operacionais. Nos canteiros de obras, são 23, revela Débora Stratmann, da Gerência de Gente. “É notável que as mulheres estão assumindo cada vez mais posições no ramo da construção civil. Na Rottas, reconhecemos a importância da força feminina e de sua forma de conduzir os processos, estejam eles acontecendo no canteiro de obras, na arquitetura, nas áreas administrativas ou projetos.”

Segundo a executiva, o time de seis pessoas da gerência é em sua maioria formada por mulheres: são quatro. Todas elas iniciaram as atividades na Rottas em 2020. “São mulheres de áreas e perfis completamente distintos, mas que se completam para garantir as entregas do dia a dia”, comenta Débora. Uma delas é a gerente Carolina Maranzato. Formada em Economia e especializada em gestão de projetos e comunicação estratégica, ela acaba de estruturar todo o departamento financeiro.

Ao longo de seus 21 anos de carreira, até chegar na Rottas Construtora, Carolina sentiu as dificuldades de ser mulher dentro das organizações por onde passou. Ela acredita que houve uma evolução, porém ainda vê um caminho longo pela igualdade de salários, de oportunidades e, principalmente, em cargos de liderança.

Na Rottas, Carolina conta que encontrou um diferencial. “Respeitam a mulher como profissional e com seus outros papéis, como mãe, esposa e filha. A linguagem e o tratamento também são muito respeitosos. Já fui gestora em outras empresa e, realmente, a Rottas tem um tratamento diferenciado, sem abrir mão da cobrança firme.”

Na visão da gerente financeira, a mulher tem a habilidade natural de enxergar além do resultado e do comportamento, por isso se destaca em cargos de comando. “Ela vê onde a pessoa melhor se adapta e tem uma visão mais orgânica dos processos. Isso ajuda muito em posições de liderança e devia ser mais valorizado”, afirma Carolina.

Amiga Secreta Rottas

A Rottas Construtora está inovando na comemoração do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, e este ano promoverá a Amiga Secreta Rottas. Afinal, com tantas mulheres nas áreas administrativas e operacionais da empresa, elas representam 60% do quadro, a data não poderia passar em branco. As colaboradoras com interesse em participar da ação realizaram suas inscrições até o dia 4 de março.

Na segunda-feira, Dia da Mulher, cada cidade onde a Rottas atua terá um sorteio entre as colaboradoras, para definir quem são as amigas secretas. O presente será uma mensagem por meio de vídeo ou texto, com palavras que podem ser de carinho, incentivo ou empoderamento. “Elas merecem todo reconhecimento. Independentemente da mensagem, a ideia é valorizar esta força feminina, com a qual contamos todos os dias e que são tão fundamentais para a evolução da sociedade e das organizações”, afirma a gerente de Gente, Débora Stratmann.

Também neste dia 8 foi realizada uma palestra online com a inspiradora Maria Elisa Paciornik. Advogada com histórico de luta pelos direitos da mulher, Maria Elisa foi diretora da montadora francesa Renault, secretária de Estado do Governo do Paraná e diretora da Fundação Cultural de Curitiba. Foi ainda presidente, diretora superintendente e assessora de relações institucionais e estratégicas da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas do Paraná (hoje é voluntária) e representou o Brasil na ONU no desenvolvimento industrial.