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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Economia: Procura por serviços aumenta 63% em 2020, aponta estudo

 

Mais de 4 milhões de pedidos foram realizados no aplicativo no último ano


Redação/Hourpress

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços registrou alta de 2,6% em novembro de 2020 e que este foi o sexto mês consecutivo de crescimento. Apesar do setor não ter se recuperado completamente, consumidores têm procurado cada vez mais a digitalização para a contratação de serviços, é o que mostra o levantamento inédito realizado pelo GetNinjas, maior app de contratação de serviços da América Latina, que registrou um aumento de 63% na procura em 2020, em relação ao ano anterior, e que representa mais de 4 milhões de pedidos realizados.

Entre as categorias mais solicitadas que apareceram na pesquisa, estão: Reformas e Reparos, que inclui serviços de pedreiro, mudanças e carretos, eletricista, montador de móveis e encanador; e Assistência Técnica, sendo pedidos relacionados aos serviços de conserto de celular, televisão, geladeira, lava-roupa e notebook.

Para Eduardo L’Hotellier, fundador e CEO do aplicativo, houve uma mudança significativa no comportamento do consumidor e que foi norteada por conta da pandemia. "Com o distanciamento social, as pessoas passaram a ver mais vantagens em buscar serviços digitalmente. Além de prático, o consumidor pode negociar o preço com até quatro profissionais diferentes e ter acesso a avaliações de clientes anteriores", comenta.

Além disso, o estudo mostra que o aplicativo recebeu mais de 600 mil novos cadastros de profissionais, em especial das categorias de Reformas, Serviços Domésticos, Moda e Beleza e Saúde.

O aplicativo possui mais de 500 tipos de serviços que são oferecidos pelos mais de 2 milhões de profissionais cadastrados em todo o Brasil. Para mais informações sobre a contratação de serviços, acesse o site ou aplicativo do GetNinjas.

Artigo: Por que o valor do IPTU e dos imóveis nunca baixará em São Paulo

 

Entretanto, ao limitarmos o crescimento, estamos condenando a cidade


*Luiz Augusto Pereira de Almeida
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Embora, devido à pandemia da Covid-19, não haja aumento do IPTU este ano em São Paulo, é importante entender por que o imposto, cujos carnês começam a chegar às residências e empresas, é tão elevado na cidade. É de conhecimento geral que o escasso é caro. Ou seja, tudo que nos falta tem um valor muito maior do que aquilo que é disponível em abundância. Essa regra aplica-se indiscriminadamente, inclusive para os imóveis. Se a oferta de unidades habitacionais é farta, o seu preço tende a cair. O inverso é igualmente verdadeiro.

No Brasil, temos um déficit habitacional de aproximadamente sete milhões de unidades. No Estado de São Paulo, registra-se falta de 1,8 milhão de moradias e na Capital, 475 mil. É, portanto, razoável esperar que políticas públicas privilegiem a produção imobiliária de maneira intensiva e para todos, com o propósito de reduzir os preços.

Entretanto, não é o que temos visto, principalmente na capital paulista, onde os seguidos planos diretores têm restringido essa oferta. O último, de 2014, e seus disciplinamentos supervenientes vão na contramão do conceito de máxima utilização do solo, limitando coeficientes de aproveitamento, gabaritos e criando outras obrigações e restrições que, ao serem aplicadas aos novos projetos, resultam em empreendimentos subdimensionados e caros.

A legislação, ao limitar a produção imobiliária, vai perdendo, terreno a terreno incorporado e construído, a oportunidade de oferecer mais apartamentos, incluir mais pessoas, baratear os imóveis e diminuir os investimentos públicos em infraestrutura. E, o pior, impedindo a própria municipalidade de arrecadar mais. Explico: se num terreno, ao invés de oito andares, fosse possível fazer 20, seriam 12 unidades a mais contribuindo para o IPTU. Multiplique-se isso por centenas ou milhares de terrenos objeto de incorporações e teríamos criado enorme fonte de arrecadação e possibilidades de diminuirmos o valor do imposto de cada proprietário, devido ao maior número de contribuintes.

Entretanto, ao limitarmos o crescimento, estamos condenando a cidade, ano a ano, a concentrar a arrecadação municipal nos imóveis existentes e na subdimensionada produção imobiliária e constatar que o seu valor não deixará de subir. A conta é fácil: menos imóveis, menos unidades para ratear a conta total do IPTU.

É também interessante saber que legislações elitistas como a paulistana, ao impedir um aumento na produção imobiliária nas regiões centrais da cidade e o barateamento de unidades habitacionais, automaticamente convidam a um aumento nas ocupações de periferia, onde as pessoas conseguem imóveis mais em conta. Ocorre que os empregos não estão na periferia, mas sim no centro e bairros nobres, fazendo com que os deslocamentos diários aumentem consideravelmente, exigindo da municipalidade investimentos em infraestrutura, como abertura de novas vias, subsídio ao transporte público, investimentos em metrô e corredores de ônibus, entre outros modais.

Há, ainda, os impactos ambientais e sociais, como consumo de combustíveis, poluição sonora, do ar e estresse das pessoas em horas de deslocamento. E de onde sai o dinheiro para esses investimentos? Grande parte do IPTU. Então, quanto mais impedirmos a ocupação das regiões centrais de São Paulo, mais caros serão os imóveis nessas localidades e mais elevado será o IPTU para financiar investimentos necessários da prefeitura em regiões longínquas, onde inexiste qualquer infraestrutura ou presença do poder público.

Está na hora de repensarmos as normas de uso e ocupação do solo da cidade de São Paulo, para torná-las mais inclusiva. Sem essa providência, o IPTU e o preços de imóveis na capital nunca baixarão.

*Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Sobloco Construtora e membro do Conselho Consultivo do SECOVI.

Saúde: Prefeitura de SP começa a vacinar moradores de rua

 

O Programa Consultório na Rua conta com 26 equipes, que levarão as vacinas às pessoas que vivem em situação de rua


Redação/Hourpress

Band UOL
A Prefeitura de São Paulo começou a vacinar, na sexta-feira (12), 2.196 pessoas em situação de rua com mais de 60 anos. A iniciativa foi possível graças às equipes do programa Consultório na Rua, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O início da imunização foi às 8h, no Núcleo São Martinho de Lima, localizado no bairro do Belenzinho, Zona Leste, e os pacientes já demonstravam euforia desde os primeiros minutos.

João Santana tem 63 anos e foi o primeiro morador de rua a ser vacinado na cidade de São Paulo. "Eu me emocionei de ter sido o primeiro a tomar a vacina", relatou. Ele conta que sempre buscou tomar os cuidados necessários para evitar a infecção pelo coronavírus, do uso do álcool em gel até a realização de exames.

Mas não foi somente o recebimento da dose que fez João se empolgar. "Nunca me deparei com esse momento, com câmeras, máquinas fotográficas, microfones…"acrescentou.

A prioridade sobre a vacinação de moradores de rua não veio por acaso. A Prefeitura de São Paulo reconhece a vulnerabilidade dessa população e a necessidade de proporcionar proteção a ela. "É ótimo o que o governo municipal fez em ajudar esse pessoal que mais necessita dos cuidados", opinou João.

Para o enfrentamento da covid-19, durante o período de pandemia, tem sido realizada uma busca ativa de sintomáticos em locais de maior concentração de pessoas em situação de rua e monitoramento dos suspeitos/confirmados, para posterior encaminhamento aos Centros de Acolhida. A distribuição de máscaras de tecido e itens de higiene, incluindo álcool em gel, também tem sido uma ação recorrente durante a pandemia.

O Programa Consultório na Rua conta com 26 equipes, que levarão as vacinas às pessoas que vivem em situação de rua com 60+, através de seus profissionais de saúde. A vacinação será feita das 7h às 19h até que essa população, que já está cadastrada e tem vínculo com o Programa, seja completamente imunizada. Ao todo, cerca de 500 profissionais atuarão na logística utilizando 50 carros para deslocamento e vacinação.

"Contamos com uma longa experiência com este tipo de atendimento, como aconteceu no ano passado, com a vacinação contra o H1N1. Temos o prontuário eletrônico e acompanhamos a vida deste morador de rua, indo ao encontro dele. Normalmente não é ele que se dirige ao equipamento de saúde, são as nossas equipes que vão até ele, tanto para controlar a aplicação da primeira dose, como para dar a segunda", explicou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.

Entre abril de 2020 a janeiro de 2021, as equipes dos Programas Consultório na Rua e Redenção na Rua realizaram 182.751 abordagens de pessoas em situação de rua e/ou dependentes químicos, 33.194 consultas médicas e 79.948 avaliações multiprofissionais aos usuários cadastrados no programa.

O padre Júlio Lancellotti, da Pastoral Povo da Rua, também acompanhou a vacinação e elogiou a inicitiva da Prefeitura de São Paulo. "É importante na medida em que nós vamos superando todo tipo de exclusão quando a população em situação de rua também exerce esse direito de receber a vacina", declarou.

Saúde: Redução de carboidrato evita e combate diabetes e doença no fígado

 

Por causa da importância da substância, o corpo reage aumentando sua produção


Redação/Hourpress

Freepik

 

 

Todo carboidrato é digerido em glicose (açúcar) no corpo humano. Robustas evidências científicas já demonstraram os efeitos danosos ocasionados na saúde das pessoas pelo excesso de açúcar no sangue. Logo, de acordo com médico, diretor-presidente da Associação Brasileira Low Carb (ABLC), José Carlos Souto, uma dieta que tenha como diretriz a redução do consumo de carboidratos é altamente benéfica para o tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica – uma junção das outras duas doenças, combinada com diversos outros males, como a esteatose hepática (gordura no fígado).

No que se refere ao diabetes tipo 2, uma estratégia alimentar que reduza a ingestão de carboidratos é positiva à saúde porque tal doença é caracterizada pelo excesso de glicose no organismo humano. Souto explica que no diabetes tipo 2 as células se tornam resistentes à insulina, hormônio responsável pelo controle do açúcar no sangue. Por causa da importância da substância, o corpo reage aumentando sua produção, o que acaba por prejudicar ainda mais o seu funcionamento, contribuindo para o descontrole da glicose e seu consequente acúmulo no organismo.

A redução da insulina pela diminuição do consumo de carboidratos também está atrelada ao emagrecimento e tratamento da obesidade. Isto porque outra função do hormônio é sinalizar o armazenamento de gordura no corpo. Nesse sentido, de acordo com Souto, quando a insulina aumenta, o tecido adiposo também tende a aumentar; quando seu estímulo diminui, favorece a redução do estoque de gordura do organismo.

Artigo: Agronegócio não pode bancar o rombo fiscal

 

Também é preciso pensar nos pequenos agropecuaristas, cuja atividade é fundamental


Fábio de Salles Meirelles

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A agropecuária, conforme demonstram todos os números, será decisiva para a retomada da economia e, mais do que isso, está conseguindo garantir o abastecimento dos brasileiros e sendo o fator de sustentação de nossa balança comercial, neste duro momento de enfrentamento da Covid-19. O setor também dá respostas muito concretas às contemporâneas exigências de ASG (Ambiente, Social e Governança), que se tornaram mais agudas no contexto da pandemia, mantendo milhões de empregos e sendo um exemplo em termos de produção sustentável e de preservação de extensas áreas verdes e mananciais.

Os produtores rurais não pedem subsídios, mas têm feito imenso esforço de superação num cenário de gravidade ímpar na trajetória da humanidade, mas enfrentando problemas antigos de nosso país. Um dos exemplos de dificuldades é o juro real, que, apesar da vigência da mais baixa Selic de todos os tempos, ainda é elevado na ponta da concessão de crédito. Além disso, as linhas específicas anunciadas no último Plano Safra têm índices superiores aos da taxa básica.

Mulheres e homens do campo vão enfrentando todas as dificuldades com resiliência e determinação. Há uma questão, contudo, que precisa ser analisada de modo criterioso pelos representantes do Poder Executivo e do Legislativo. Refiro-me à bem-vinda reforma tributária, reclamada faz tempo por todos os setores produtivos e pela sociedade. Entendemos a premência de se modernizar nosso modelo, sabidamente burocrático e muito pesado para quem produz e trabalha. Também temos consciência da necessidade de se compor um volume de receita capaz de manter o Estado, embora este precise ser redimensionado, reduzindo seu custeio para os brasileiros.

Em meio a essas questões, mostra-se insensato taxar a agropecuária em 25%, como acontecerá caso prevaleça, na reforma tributária, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, que tramita na Câmara dos Deputados. A matéria não permite nenhum estímulo fiscal, como é o caso do Convênio 100 (que possibilita alíquotas menores do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS). Todos os produtos seriam taxados em 25%. Aparentemente, trata-se da proposta mais simples, mas é a que mais oneraria o agronegócio. Imaginem o impacto de uma alíquota desse naipe no preço dos alimentos, dos biocombustíveis e até mesmo das commodities agrícolas (estas têm valores regulados pelo mercado global, mas o aumento expressivo de seu custo de produção resultaria em margens muito estreitas para os produtores brasileiros).

Também é preciso pensar nos pequenos agropecuaristas, cuja atividade é fundamental, não apenas para manter empregos e trabalhadores ocupados, muitas vezes única e tão somente os próprios familiares, que se sustentam com dignidade trabalhando a terra. Cerca de um milhão desses brasileiros pessoas físicas seriam equiparados a pessoa jurídica para fins tributários, passando a ser taxados por alíquota de 25%. Seria um duro golpe de caráter social e na produção de alimentos.

Cabe mencionar, por outro lado, a resiliência e capacidade de mobilização dos produtores rurais, sindicatos e da Faesp, bem como a intensa e longa negociação com o Governo do Estado de São Paulo, para reverter o aumento do ICMS sobre insumos e produtos do agronegócio, conforme estava previsto na lei relativa ao ajuste fiscal paulista. Tivemos êxito e agora seguimos trabalhando para retirar esses ônus na cadeia produtiva do leite.

Voltando à reforma tributária federal, há duas outras propostas, a PEC 110/2019, do Senado, e o PL 3.887/2020, do Executivo. Estas são menos nocivas ao agronegócio, mas também contêm imperfeições e não são suficientes para prover ao Brasil um sistema de impostos eficaz, moderno, indutor da economia, simples e desburocratizado. Seria de extremo bom senso que governo e parlamentares, numa atitude desprendida, com foco nos interesses maiores do País, fundissem as três matérias em uma só, suprimindo o que há de ruim e somando os elementos positivos, para que tenhamos um projeto mais adequado e benéfico.

O que não se admite é colocar nos ombros do setor rural ou de qualquer um dos segmentos produtivos a responsabilidade por bancar o rombo fiscal gerado por décadas de equívocos na gestão do Estado.

Fábio de Salles Meirelles, advogado, é empresário do setor agrícola e presidente do Sistema FAESP-SENAR A.R./SP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, em São Paulo).

Geral: Rio Acre transborda e famílias estão desabrigadas em Rio Branco

 

As cheias atingem dez bairros da capital, diz Defesa Civil

Agência Brasil 

Arquivo

O nível do Rio Acre alcançou 15,07 metros nesta segunda-feira (15), mais de um metro acima do nível de transbordamento, de 14 metros. De acordo com a Defesa Civil de Rio Branco, as cheias já atingem dez bairros da capital e, até o momento, oito famílias estão desabrigadas e quatro desalojadas. “Essa é a quantidade de família removidas pela Defesa Civil municipal, mas temos um número bem maior de famílias atingidas, mas que não precisaram ainda de remoção”, explicou o coordenador do órgão, major Claudio Falcão.

Desde o início do mês a corporação trabalha nas ocorrências geradas pelas fortes chuvas e rápido aumento do nível dos igarapés e do Rio Acre, em Rio Branco. De acordo com o major Falcão, nas últimas 24 horas, o nível do rio subiu 99 centímetros e a tendência ainda é de aumento, podendo chegar ao nível total de 16 metros nos próximos dias.

Nesse caso, a previsão é de que 100 a 200 famílias fiquem desalojadas ou desabrigadas. “A previsão é de muitas chuvas, trabalhamos com rios de mais cinco municípios que deságuam na capital e temos outros rios afluentes do Rio Acre que colocam muita água dentro da bacia do Rio Acre na capital, por isso esse aumento muito grande”, explicou o coordenador da Defesa Civil.

O Corpo de Bombeiros do estado também monitora outros rios e municípios que também são atingidas pelas cheias nessa época do ano.

Em Sena Madureira, o Rio Iaco transbordou e, entre os dias 10 e 14 de fevereiro, 25 famílias ficaram desabrigadas e 46 desalojadas. Em Tarauacá, a situação também é semelhante em diversos bairros e nove famílias ficaram desabrigadas no último fim de semana. O Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, e o Rio Purus, em Santa Rosa do Purus, estão em alerta.

Os bombeiros e Defesa Civil trabalham em conjunto com outras autoridades públicas para atender e conter os danos às famílias. As remoções, em Rio Branco, segundo o major Falcão, acontecem dentro do plano de contingência do município e respeitando as normas sanitárias de prevenção à covid-19.

Geral: Imagens de pessoas desaparecidas são divulgadas no Metrô de SP

 

Iniciativa começou a funcionar nesta segunda-feira (15)

Agência Brasil

EBC

Os passageiros do Metrô de São Paulo já podem ver, a partir desta segunda-feira (15), nas telas da TV Minuto, instaladas dentro dos vagões, vídeos com imagens de pessoas desaparecidas na cidade de São Paulo. Os alertas destacam fotos, nomes e o telefone do serviço municipal de localização. 

A iniciativa é uma parceria da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) com o Metrô para aumentar o número de localizações de pessoas na cidade de São Paulo. Somente no ano passado, o serviço municipal chegou a encontrar 579 pessoas. 

A divulgação de retratos de desaparecidos é uma ferramenta importante para a localização, reforça o diretor da Divisão de Desaparecidos da SMDHC, Darko Hunter Vieira. “A exibição dos alertas aumenta a chance de algum passageiro reconhecer uma pessoa desaparecida e prestar informações importantes para a localização”.

O convênio tem duração de 180 dias para a realização de ações conjuntas com o Metrô nas redes sociais e na TV Minuto. Esta cooperação não envolve transferência de recursos financeiros. Os custos farão parte dos orçamentos de cada instituição. Nas primeiras semanas a TV Minuto exibirá um vídeo de apresentação de 30 segundos e, na sequência, entram os alertas com as fotos e orientações para entrar em contato. 

Serão divulgados todos os dias pelo menos três imagens e descrições de pessoas desaparecidas nos trens que circulam pelas 55 estações das linhas Azul, Verde e Vermelha do Metrô. As imagens fazem parte do banco de dados da Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos, da SMDHC.

O que fazer em caso de desaparecimento

Na cidade de São Paulo, a Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos está pronta para ajudar desde o momento em que a família perde o contato com a pessoa desaparecida. “O tempo é um fator importante para a resolução dos casos. Quanto antes procurar ajuda, maiores são as chances de reencontro, especialmente quando se trata de desaparecimento forçado ou involuntário.”, destaca o coordenador da divisão. 

De acordo com ele, a família precisa, primeiro, tentar esgotar todos os meios de contato possíveis assim que notar alguma anormalidade no padrão de rotina da pessoa. Se ela não estiver onde deveria sem deixar aviso, deve ser registrado um boletim de ocorrência (BO) imediatamente, na delegacia mais próxima ou pela internet. Não há necessidade de esperar 24 horas.

Após a abertura do BO, ainda na internet, deve ser preenchido o formulário para registro de dados da pessoa desaparecida.  A partir daí, a divisão entra em cena iniciando uma busca pela rede de informações que conecta vários serviços municipais. 

A Divisão de Localização Familiar atende pelo whatsapp (11) 97549-9700, ou e-mail: desaparecidos@prefeitura.sp.br. Também há um posto avançado no centro de São Paulo.

** Com informações da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) da Prefeitura de São Paulo