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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Internacional: China enfrenta pior surto de covid-19 desde março de 2020

 


Foram registrados 100 novos casos da doença pelo sétimo dia

Agência Brasil 

A China está enfrentando o pior surto de covid-19 desde março de 2020, com uma província registrando aumento diário recorde de casos, ao mesmo tempo em que um painel independente, que analisa a pandemia global, disse que a China poderia ter feito mais para conter o surto inicial.

O tabloide estatal Global Times defendeu, nesta terça-feira (19), a condução chinesa da covid-19, dizendo que nenhum país tinha experiência em lidar com o vírus.

"Olhando para trás, nenhum país poderia ter um desempenho perfeito ao enfrentar um vírus novo. Nenhum país pode garantir que não cometerá erros se uma epidemia semelhante ocorrer novamente", afirmou a publicação.

A China registrou hoje mais de 100 novos casos de covid-19 pelo sétimo dia. Foram 118 novos casos nessa segunda-feira, contra 109 no dia anterior, informou a autoridade nacional de saúde em  comunicado.

Desses, 106 foram infecções locais, com 43 relatadas em Jilin, um novo recorde diário para a província do Nordeste, e 35 na província de Hebei, que circunda Pequim, segundo a Comissão Nacional de Saúde.

A própria capital chinesa relatou um novo caso, enquanto Heilongjiang, no Norte, teve 27 novas infecções.

Dezenas de milhões de pessoas estão em lockdown, enquanto algumas cidades do Norte passam por testes em massa, diante do temor de que infecções não detectadas possam se espalhar rapidamente durante o feriado do Ano Novo Lunar, daqui a algumas semanas.

Centenas de milhões de pessoas viajam durante o feriado, em meados de fevereiro, e trabalhadores migrantes voltam para suas províncias de origem para ver a família.

As autoridades apelaram às pessoas para que evitem viagens no feriado e fiquem longe de aglomerações, como casamentos.

O surto em Jilin foi causado por um vendedor infectado que viajava da província vizinha de Heilongjiang, local de um foco anterior de infecções.

O número total de novos casos assintomáticos, que a China não classifica como infecções confirmadas, caiu de 115 um dia antes para 91.

O número total de casos confirmados de covid-19 na China continental é de 89.454, enquanto o número de mortos permaneceu inalterado em 4.635.

Um painel independente de especialistas que analisa a pandemia, liderado pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark e a ex-presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, disse que as autoridades chinesas poderiam ter aplicado medidas de saúde mais enérgicas em janeiro do ano passado para conter o surto inicial.

Também criticou a Organização Mundial da Saúde (OMS) por não declarar uma emergência internacional até 30 de janeiro.

Uma equipe da OMS está atualmente em Wuhan, cidade central da China onde a doença foi detectada pela primeira vez no fim de 2019, para investigar as origens da pandemia que matou mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo.


Artigo: Educação: a chance do recomeço

 


Recomeçar, portanto, pode significar impor regras que antes não existiam

Janaína Spolidorio

Crises trazem também oportunidades e uma delas será a chance do recomeço na educação. Recomeçar, contudo, não significa ter que fazer igual ou igual com cara de diferente.

Para a educação, se não tomarmos cuidado, é exatamente o que vai acontecer: tentar fazer o que fazia antes, mas adequando ao modelo híbrido e isso é preocupante.

No ano passado tudo foi em cima da hora, atropelado para acontecer, mas em 2021 não temos nenhuma desculpa. Historicamente fazemos várias coisas que não dão certo, prova disso é que nunca a educação foi considerada de qualidade aqui, por uma série de fatores.

Recomeçar, portanto, pode significar impor regras que antes não existiam, mas precisavam ter acontecido e é, inclusive, muito melhor que assim o seja. Há uma série de aspectos que podem ser considerados para este passo ser novo na história da educação. Vamos conhecer alguns a seguir:

Família: a cada ano há um distanciamento entre família e escola. Elas não falam a mesma linguagem. Os pais muitas vezes têm uma expectativa que não corresponde à realidade na escola e a escola, por sua vez, faz até questão de dizer que “aprender é diferente da época em que estudaram”. Realmente pode ser diferente, mas quem reina é a habilidade e esta pode ser usada sempre, independentemente da época em que se estudou. Os pais podem sim ajudar e é papel da escola ensinar como orientar, para que um não entre no campo do outro invadindo e sim colaborando. Esta questão precisa ter ficado clara em 2020, para que em 2021 seja mais leve; porém, se a escola não cuidou deste vínculo, chegou a hora de fazê-lo. Oportunidades assim não devem ser perdidas!

Currículo: sinceridade é tudo! O que era ruim pode ficar pior. Há décadas o Brasil tenta adequar currículo, minimizar perdas, adequar os alunos ao conteúdo... e conteúdo é algo que emperra a escola. Se antes havia dificuldade de cumprir currículo porque não “dava tempo”, imagine agora, que provavelmente teremos que dar conta de conteúdos do ano passado, repassando e até ensinando do zero, dependendo do caso, e ainda conteúdos deste ano irão deixar todos ansiosos, apreensivos e querendo “cumprir o currículo”. É preciso ter em mente que não para o currículo que se ensina, é para ao aluno. As escolas terão que ser ultra flexíveis com os conteúdos, porque não é eles que interessam e sim as habilidades de aprender, as bases para aprendizagem que vão realmente contar. Um aluno que tem bases neurológicas de aprendizagem bem desenvolvidas dá conta de qualquer conteúdo que a escola queira trabalhar, independentemente do tema.

Livro didático: sim, ele é importante e faz parte do cotidiano acadêmico, mas prender-se totalmente a ele será prender-se também ao currículo. De nada adiantará trabalhar o livro do ano sem resgatar habilidades que teriam que ter sido trabalhadas antes. Flexibilizar livro será tão importante quando flexibilizar o currículo. Se a escola dividir em temas de habilidades o livro didático conseguirá pensar no que resgatar antes de trabalhar diretamente com o livro e os pais devem ter ciência de que pode ocorrer de nem tudo ser usado! Prioridade é aprendizagem, sempre!

Formação de professores: historicamente nossa educação tem resultados questionáveis porque historicamente também a formação é deficitária. Não apenas a formação dos professores, porque se você refletir, quando o professor entra na faculdade para aprender como ser professor, já vem de um sistema quase que falido. O parâmetro de educação que ele tem não é o que deveria ter, ele não conhece a qualidade. Recomeçar pode significar se entregar à formação e ensinar, na prática, o que tem qualidade e o que não tem. É preciso que o professor enxergue além dos horizontes de antes. A formação do professor é um grande passo para a qualidade da educação em geral. Só vivenciando a qualidade ele conseguirá transformar realmente seus alunos.

Neurociência em foco: se a pedagogia não der conta, é a neurociência que poderá entrar como elemento do sucesso. É preciso tomar cuidado com o tema, pois é até “modinha”. Isso significa que há em abundância oferta de pessoas que querem falar sobre ele, porém pouquíssimos sabem exatamente o que atingir na educação. A neurociência ajuda a entender o que se passa no cérebro e entendendo o interno fica muito mais fácil estimular o externo. O ideal seria usar recursos da neurociência pelo menos em algumas atividades para poder potencializar o estudo!

Há muito mais o que explorar, mas de início, recomeçar pode significar ver de outra maneira e é exatamente disso que precisamos! Que tal aproveitarmos a chance e darmos o primeiro passo para um Brasil muito melhor?

 Janaína Spolidorio , especialista em educação, é formada em Letras, com pós-graduação em consciência fonológica e tecnologias aplicadas à educação e MBA em Marketing Digital.

Política: Proposta obriga que redes sociais assegurem identificação correta e completa de usuário

 


Será necessária a verificação de dados relativos a nome, documento oficial de identificação, endereço residencial e profissional, CPF ou CNPJ

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agencia Camara

A Câmara analisa proposta que obriga o provedor de aplicação de internet que atue como rede social a garantir a identificação inequívoca de todos os usuários que possuam perfis ativos.

Será necessária a verificação de dados relativos a nome, documento oficial de identificação, endereço residencial e profissional, CPF ou CNPJ, documento com foto e até mesmo coleta de impressão digital aferida por leitor biométrico. A medida está prevista no Projeto de Lei 3627/20.

O autor da proposta, o deputado Nereu Crispim (PSL-RS), entende tratar-se de medida simples, que vem se tornando cada vez mais efetiva com o avanço de novas tecnologias. “Principalmente com a certificação digital, com o estabelecimento de documentos digitais de identificação e tecnologias de reconhecimento biométrico”, afirma.

A proposta modifica o Marco Civil da Internet para estabelecer que, na hipótese de crimes contra a honra ou de ameaça, cometidos ou divulgados em redes sociais, será assegurada plataforma de registro da ocorrência da infração no próprio provedor, utilizando todas as divulgações nele inseridas como meios de provas. O registro valerá como ocorrência policial para uso das Delegacias Especiais de Repressão ao Crime Cibernético ou órgãos similares.

Além disso, o projeto de lei propõe modificar o Código Penal para que, se o crime contra a honra ou de ameaça for cometido ou divulgado em redes sociais, aplicar-se em triplo a pena, respondendo os usuários titulares e administradores das contas.

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática;  e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para a análise do Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Política: WhatsApp altera prazo para concordância das novas regras de privacidade e compartilhamento

 


Na véspera, dia 14, o Procon solicitou explicações ao WhatsApp, que deverá esclarecer, "qual a base legal que fundamenta o compartilhamento dos dados pessoais 

Redação/Hourpress

Após grande repercussão negativa a respeito das suas novas regras de privacidade e compartilhamento, o WhatsApp se pronunciou na tarde da sexta-feira, dia 15 de janeiro, noticiando que adiou o prazo de início de vigência da nova política, de 8 de fevereiro para 15 de maio. A justificativa do aplicativo de mensagens foi a de que os usuários "tenham mais tempo de entender as determinações".

Na véspera, dia 14, o Procon solicitou explicações ao WhatsApp, que deverá esclarecer, "qual a base legal que fundamenta o compartilhamento dos dados pessoais e que, caso seja a do consentimento, deverá haver uma manifestação livre do usuário sem vício de coação dada a sua vulnerabilidade na relação estabelecida". (https://www.procon.sp.gov.br/procon-sp-notifica-whatsapp/)

De acordo com a Dra. Aline Triviño, consultora externa em Proteção de Dados no FCQ Advogados, o Procon tem 72 horas para responder, a partir do recebimento da notificação. "A extensão do prazo para maio, em vez de fevereiro, não isenta ao WhatsApp ao dever de responder ao Procon, que quer saber porque a regras do aplicativo mudaram", afirma a Dra. Aline.

Segundo a Dra. Aline, além do Procon, outros órgãos representantes da população, a exemplo do Ministério Público, ainda devem se manifestar quanto a efetivação dos direitos dos consumidores.

Entenda o caso

O WhatsApp informou recentemente novas regras de privacidade e compartilhamento para as mensagens enviadas para contas empresariais.
Veja as mudanças:

https://faq.whatsapp.com/general/chats/about-chatting-with-businesses/?lang=pt_br

O prazo para os responsáveis pelas contas corporativas concordarem com os novos termos passou de 8 de fevereiro para 15 de maio. A Dra. Aline ressalta que aqueles que não aceitarem as novas medidas têm a opção de não continuar utilizando os serviços do aplicativo. A advogada questiona se o WhatsApp "poderia obrigar os consumidores a aceitar os novos termos impostos?".

Ainda conforme a Dra. Aline, há um segundo ponto a ser analisado: quais seriam as informações compartilhadas? Possivelmente dados como nome, telefone, agenda de contatos, modelo do telefone, operadora, IP (que permite identificar a localização do usuário), fotos, status, dentre outros. "No entanto, é importante ressaltar que as mensagens e chamadas do aplicativo são criptografadas de ponta a ponta, e por isso, nem o WhatsApp, nem o Facebook, podem acessar diretamente o conteúdo das conversas", frisa a advogada.

Dra. Aline lembra da Lei que dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica: que pode incorrer em crime as empresas que dificultarem ou romperem a continuidade ou desenvolvimento de relações comerciais em razão de recusa da outra parte em submeter-se a cláusulas e condições comerciais injustificáveis.

"Ou seja, a postura do WhatsApp poderia ensejar em crime e, por isso, não poderia ser mantida. Além disso, temos o Código de Defesa do Consumidor, que veda qualquer relação considerada abusiva. De qualquer forma, temos a opção de outros aplicativos que podem suprir nossa necessidade", conclui Dra. Aline.

Política: Nova portaria muda regras para PRF atuar em operações conjuntas

 


Documento está publicado no Diário Oficial da União de hoje (19)

Agência Brasil 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) publicou hoje (19), no Diário Oficial da União (DOU), uma nova portaria que estabelece diretrizes para a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações conjuntas com outros órgãos federais, estaduais e municipais.

A portaria (42/2021) substitui outra (739/2019) que chegou a ser suspensa em janeiro do ano passado pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, enquanto ele estava responsável pelo plantão judicial.

À época, Toffoli atendeu pedido da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), para quem a norma autorizava a PRF a realizar investigações e atuar na prevenção e repressão a crimes federais, o que seria competência exclusiva da PF, no entender dos delegados.

A suspensão acabou depois derrubada pelo relator do caso, ministro Marco Aurélio, que atendeu pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e restabeleceu a vigência da portaria. Essa decisão foi depois confirmada pelo plenário do Supremo.

Agora, contudo, a nova portaria, que substitui a antiga, passa a não trazer menção à participação da PRF em operações conjuntas caso “os crimes objetos de apuração tenham sido praticados em rodovias federais, estradas federais ou em áreas de interesse da União”.

A norma - publicada nesta terça-feira (19) - tampouco elenca a “investigação de infrações penais” entre as hipóteses que autorizam a PRF a prestar apoio operacional, conforme constava na norma anterior.

Outras diferenças

A antiga portaria (739/2019) estabelecia diretrizes para a PRF atuar em operações conjuntas com órgãos do Ministério Público, da Receita Federal e do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) – como PF, Força Nacional e polícias Civil e Militar dos estados.

Agora, o novo texto inclui no rol de cooperação, além dos integrantes do Susp, “outros órgãos das esferas federal, estadual, distrital ou municipal”, sem especificar quais.

Outro trecho suprimido foi o que circunscrevia a atuação da PRF a “operações conjuntas nas rodovias federais, estradas federais ou em áreas de interesse da União”, conforme constava na antiga portaria. Agora, a nova norma estabelece diretrizes para a atuação do órgão somente em “operações conjuntas”, sem fazer referência a local.

Outro trecho da antiga norma, agora revogada, autorizava a PRF a atuar, especificamente, “em vias urbanas, rodovias, terminais rodoviários, ferrovias e hidrovias federais, estaduais, distrital ou municipais, portos e aeroportos”.

Novamente, a nova portaria não traz esse tipo de especificação, estabelecendo como condição para a atuação do órgão em operações conjuntas apenas a autorização de seu diretor-geral, que deve considerar “a pertinência, a conveniência e a necessidade da medida”.

Pela nova portaria, a PRF pode: designar efetivo para integrar equipes na operação conjunta; prestar apoio logístico; atuar na segurança das equipes e do material empregado; ingressar nos locais alvos de mandado de busca e apreensão, mediante previsão em decisão judicial; lavrar termos circunstanciados de ocorrência; e praticar outros atos relacionados ao objetivo da operação conjunta.

Artigo: Sono de baixa qualidade pode acarretar obesidade

 


A  apneia é um dos fatores que levam a um sono ruim e consequentemente ao ganho de peso

Rodrigo Bomeny

É comum ouvir pessoas dando conselhos de que para conseguir conquistar qualquer objetivo de vida é necessário se privar de algumas horas de sono. “Você tem a vida inteira para dormir”, dizem. Assim, o sono virou sinônimo de perda de tempo. Entretanto, é sabido cientificamente e por experiência que a falta do sono reparador influencia e muito a nossa saúde. Por exemplo, um sono de baixa qualidade está diretamente associado ao ganho de peso e à obesidade

De acordo com o médico endocrinologista, especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny, a baixa qualidade do sono está ligada ao ganho de peso sobretudo devido ao estresse e as mudanças hormonais que aparecem após a privação do sono.  No Você+, método de acompanhamento multidisciplinar desenvolvido por Bomeny que foca no desenvolvimento de 5 níveis considerados essenciais para a mudança do estilo de vida e emagrecimento, o médico trata mais a fundo essa relação entre sono e obesidade.

Quando alguém dorme mal repetidamente o corpo reage entrando em um estado de estresse crônico, como se estivesse passando por um grande período de dificuldade, ao qual alguns mecanismos de funcionamento do organismo necessitam se adaptar. Assim, diversos níveis hormonais se modificam e também marcadores inflamatórios.

Bomeny explica que um dos principais hormônios que é hiperestimulado quando o corpo sente estresse crônico é o cortisol, que em excesso aumenta o risco de diabetes, hipertensão arterial, entre outros. “Uma única noite de privação de sono pode aumentar os níveis de cortisol em mais de 100%”, diz o médico endocrinologista, complementando que a restrição de sono a 4 horas por dia em pessoas saudáveis resulta em diminuição de 40% na sensibilidade à insulina, que, por consequência, eleva o risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Em um quadro de estresse agudo, onde há uma iminência de perigo, por exemplo, o corpo reage, costumeiramente, com perda de apetite. Mas em um quadro de estresse crônico, que é aquele provocado pela falta de sono recorrente, o contrário pode ocorrer. Compreendendo que se trata de uma situação com a qual terá que lidar por muito tempo, em que haverá a necessidade do emprego de muita energia para sobreviver, o corpo não apenas reage aumentando o apetite e desejos por alimentos hipercalóricos, como também passa a estocar suas reservas de energia com mais facilidade. Ou seja, a chance de ganhar peso e acumular gordura se torna muito maior.

Segundo o especialista em emagrecimento, isso ocorre porque hormônios essenciais para o controle da gordura corporal, tais como leptina, grelina e GH, têm a secreção alterada por distúrbios do sono.

O estresse crônico gerado pela baixa qualidade de sono também prejudica o sistema executivo cerebral, impedindo as pessoas que dormem pouco de tomarem decisões racionais em relação à alimentação, levando-as muitas vezes a ceder a um impulso. A falta de julgamento claro gerada pelo cansaço extremo pode fazer com que alguém que esteja em dieta fique menos atento às sinalizações do próprio corpo, fique menos racional na sua relação com a comida e comece a consumir de forma mais impulsiva, dando preferência aos alimentos mais calóricos e mais ricos em carboidrato e açúcar.

Apneia do sono

Um sono de baixa qualidade ocorre por diversas razões, desde hábitos ruins, como comer bastante poucas horas antes de dormir até preocupações reais que fazem com que a pessoa fique se revirando na cama sem conseguir relaxar e fechar os olhos. Um dos fatores de ordem física que podem tornar a experiência do sono desastrosa é a hipopneia ou apneia do sono.                        

Conforme Bomeny, a hipopneia ocorre quando, por um grande estreitamento da passagem de ar da via aérea pérvia, uma pessoa apresenta redução parcial do fluxo de ar, com queda na saturação do oxigênio, levando a micro despertares durante o sono. Já a apneia se caracteriza por uma parada completa da passagem de fluxo aéreo por pelo menos 10 segundos durante o sono. “Um quadro mais grave é a síndrome da apneia obstrutiva do sono, quando a pessoa possui no mínimo cinco episódios de apneia ou de hipopneia a cada hora de sono associada a um quadro de sonolência diurna”, explica.

O especialista em emagrecimento destaca que obesos têm maior prevalência e maior gravidade de apneia de sono. Conforme Bomeny, cerca de 55% a 60% das pessoas com obesidade mórbida sofrem de síndrome da apneia obstrutiva do sono e a prevalência da síndrome aumenta com o IMC maior.

Entre as causas reside o fato de os obesos possuírem uma camada adiposa cervical muito maior do que os demais, que acarreta obstrução do fluxo de ar durante à noite, quando ocorre o relaxamento da musculatura da orofaringe e desabamento dessa camada cervical de gordura. “Sabe-se que quanto maior a quantidade de gordura cervical, quanto maior a circunferência cervical, maior o risco de desenvolvimento de apneia do sono e maior a gravidade”, afirma o médico endocrinologista.

Outra razão, segundo Bomeny, é que pessoas com obesidade tendem a acumular líquido, apresentando edema (inchaço) generalizado, inclusive na mucosa faríngea. Além disso, pacientes com quadro de obesidade visceral podem, em decorrência da compressão da gordura abdominal, desenvolver um efeito restritivo do pulmão.

O médico endocrinologista faz questão de destacar a importância da perda de peso para o tratamento da síndrome de apneia obstrutiva do sono. “Quando a causa é a obesidade e o excesso de gordura cervical ou o próprio edema, uma perda de peso de 10% já reduz em média 50% do número dessas hipopneias e apneias”, afirma.

Emagrecer é o melhor tratamento para evitar a apneia e assim conseguem ter um sono de melhor qualidade. No entanto, Bomeny recomenda algumas medidas comportamentais que podem ajudar no processo, tais como: evitar o consumir álcool, fumo, bebidas com cafeínas e grandes refeições durante as quatro horas que antecedem o sono.

 Rodrigo Bomeny, especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny é graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em clínica médica e em endocrinologia e metabologia pela mesma instituição de ensino.

Economia: Home office requer mudanças na Cultura Organizacional e Gestão de Pessoas

 


Trabalho remoto trouxe diversos desafios para dentro das empresas, incluindo mudanças de cultura 

Redação/Hourpress

O ano de 2020 foi um ano de muitos desafios para as organizações, principalmente em relação ao trabalho remoto que veio para ficar. Acelerado pela pandemia ocasionada pela COVID-19, o home office foi uma alternativa para as empresas manterem seus negócios funcionando e forçou as organizações a repensarem em sua Cultura Organizacional e mudar, de uma vez por todas, técnicas ultrapassadas de microgerenciamento, comando e controle de pessoas no ambiente de trabalho, dando lugar à confiança e a liderança para engajar colaboradores na rotina.

A Cultura Organizacional é a forma como as empresas conduzem seus negócios, sendo um conjunto de características como hábitos, crenças, valores, atitudes e símbolos, que determinam o comportamento de seus colaboradores. Uma cultura bem definida, melhora a produtividade, diminui o absenteísmo e reduz a rotatividade no ambiente de trabalho, podendo aumentar em até 22% a lucratividade na empresa, segundo pesquisas da consultoria Gallup. A cultura da organização é o fator chave para o sucesso na transição do trabalho do escritório para o home office.

De acordo com o estudo da Salesforce, “Série Global Stakeholder – O Futuro do Trabalho, Agora”, 52% dos colaboradores que participaram da pesquisa responderam que estão dispostos a mudar de emprego para manter o home office. “Investir em Cultura Organizacional é olhar com mais cuidado para as pessoas de modo que elas se sintam mais conectadas e pertencentes à empresa. Sabemos que são os líderes os responsáveis por influenciar em até 70% os níveis de engajamento no trabalho. Por isso, é necessário trabalhar as relações entre líderes e liderados com comunicação efetiva, mais conexão interpessoal, rituais, cerimônias, mas também com mais autonomia ao colaborador”, explica Lívia Brandini, CEO da Kultua – Peopletech focada em engajamento de colaboradores e cultura organizacional.

Ainda de acordo com Brandini, as pessoas querem, cada vez mais, ter relações de trabalhos mais saudáveis, se sentir pertencentes à empresa e valorizadas em suas áreas. Em casa, com o home office, os colaboradores ainda estão aprendendo a lidar com distrações, interferências familiares, dificuldades em gerenciar o tempo e conciliar o trabalho com a vida pessoal. “Vivemos a era do Propósito e das Pessoas. Empresas engessadas e que visam apenas o lucro, sem endereçar causas mais nobres ou sem olhar para pessoas, estão sendo deixadas por profissionais talentosos, parceiros, investidores e perdendo clientes gradativamente. Todos querem trabalhar em organizações não apenas com cultura forte, mas com cultura positiva e que cuida das suas pessoas”, comenta a executiva.

Mudar a Cultura Organizacional de uma empresa não é impossível, mas requer o entendimento dos líderes sobre a atual cultura instalada e quais os aspectos críticos devem ser modificados. De acordo com Brandini, da Kultua, para influenciarmos as mudanças de cultura nas organizações, é necessário compreender os pontos fortes e os pontos fracos. “Muitas empresas fracassam quando tentam mudar vários atributos de sua cultura de uma vez, sem uma estratégia de gestão de mudança com prioridades. Mudar completamente uma cultura de uma grande empresa pode levar de 3 a 7 anos”, afirma.

Diagnóstico de Cultura personalizado aponta as principais mudanças na empresa

Para mensurar a cultura de uma empresa é necessário realizar um Diagnóstico de Cultura. As empresas que não medem sua cultura organizacional não conseguem direcionar e gerenciar mudanças com sucesso. A metodologia Kultua envolve a coparticipação de todos os colaboradores da empresa para diagnosticar, de forma personalizada, práticas e vivências de sua cultura de trabalho atual.

“Na Kultua, o primeiro passo é compreender a cultura atual da organização por meio de uma pesquisa quali-quantitativa a partir dos atributos de cultura definidos pelo cliente. Mesmo personalizado para cada cultura, nosso processo de diagnóstico é automatizado e entrega resultados de forma ágil e sob a ótica dos colaboradores. Todas as respostas são anônimas, o que confere segurança aos respondentes e, no relatório final, são expostos apenas os dados globais consolidados. Os principais atributos da cultura são avaliados em nosso estudo, como valores compartilhados, padrões comportamentais, alinhamento de missão e visão, manifesto, métricas de dimensões de cultura, engajamento e clima organizacional”, explica Lívia Brandini, CEO da Kultua.

Após o resultado do Diagnóstico de Cultura da Kultua, são apontados os aspectos positivos que precisam ser mantidos e cultivados na empresa, bem como pontos de atenção a serem priorizados. Entre os diferenciais da metodologia da Peopletech estão o tempo de entrega de resultados (de duas e quatro semanas), valores acessíveis a PMEs, profundidade da pesquisa no entendimento de cultura com linguagem natural a partir da escuta de colaboradores e correlações de dados - possibilitando aumento de engajamento, bem-estar, senso de pertencimento e performance na organização. "Além do Diagnóstico de Cultura, a Kultua também oferece a plataforma SaaS Kultua Rituais, para acompanhar as mudanças de comportamento no dia a dia e gerir cerimônias/rituais de gestão de pessoas com people analytics", complementa Brandini.

Direcionada para pequenas, médias e grandes empresas, até o dia 05 de fevereiro, a Kultua está com uma oferta especial para as organizações que desejam realizar o Diagnóstico de Cultura com a metodologia exclusiva da Peopletech. A promoção é válida apenas para os 20 primeiros que se inscreverem pelo link http://bit.ly/kultua21. Mais informações sobre a Kultua, acesse www.kultua.com.