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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Artigo: Como evitar o lado negativo do excesso de conectividade

 


 O excesso de conectividade pode impactar, diretamente, o equilíbrio entre o pessoal e profissional

Bárbara Nogueira

O uso da tecnologia tem se apresentado como imprescindível nos últimos meses, após o avanço da pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social. Somente por meio dela, foi possível viabilizar o home office para milhares de profissionais em todo o mundo, além do contato com pessoas queridas. Por outro lado, essa nova realidade provocou um crescimento exponencial da conectividade e do uso de mídias eletrônicas. Situação que, se não for bem gerenciada pelos próprios indivíduos e pelas empresas, pode comprometer – e muito – a produtividade no trabalho e provocar transtornos físicos e emocionais. São consequências do chamado tecnoestresse.

O termo é entendido como o vínculo psicológico negativo entre as pessoas e a introdução de tecnologias. Trata-se de uma doença moderna, de adaptação, causada por uma incapacidade de lidar com todas as ferramentas da informática de forma saudável. Na realidade, o problema já tinha uma curva ascendente nos últimos anos, porém se tornou mais frequente agora. A primeira explicação é que os profissionais passaram conviver com um bombardeio ainda maior de informações recebidas por diferentes canais, como e-mails, mensagens diretas no celular e redes sociais, sendo que, em geral, as respostas são cobradas quase que imediatamente. O segundo aspecto é a ausência de “válvulas de escape” para se desconectar do mundo digital, por exemplo, a vida social ativa, exercícios ao ar livre, passeios, viagens, entre outras.

Nesse contexto, o excesso de conectividade pode impactar, diretamente, o equilíbrio entre o pessoal e profissional. Na prática, acarreta cansaço, prejuízo do sono, do desempenho no trabalho – com a dificuldade de concentração – e da saúde mental. Em médio prazo, é possível ocorrer o comprometimento psíquico além do esperado, gerando estresse agudo, ansiedade, pânico, depressão, entre outros transtornos. Diante disso, a exposição ao ambiente digital exige adaptações dos hábitos e da rotina das pessoas, para que possam usufruir da tecnologia de modo positivo. Afinal, o grande vilão é o exagero.

Portanto, as pessoas precisam estar atentas e buscar alternativas para evitar o “tecnoestresse”. A principal dica é criar uma rotina organizada durante o dia, com o estabelecimento do horário de trabalho e do uso de telas; o tempo para o lazer e a diversão off-line, procurando usar a criatividade; e o momento dedicado à família. Além disso, é importante manter uma regularidade de sono, garantir a prática de exercícios físicos, e buscar uma comunicação mais próxima e constante com as outras pessoas. Outra dica é criar o hábito de se levantar da cadeira com frequência para esticar o corpo, se alongar, se hidratar e se alimentar bem. Ou seja, atitudes simples podem mudar a sua realidade. 

 Por parte das organizações, é fundamental que os líderes atuem muito próximos de seus times, orientando e monitorando os subordinados, a fim de assegurar um período para a desconexão. Esse acompanhamento é essencial para que qualquer intervenção necessária aconteça no tempo adequado. Cabe também às lideranças respeitar a vida pessoal dos colaboradores, estabelecer limites para a distribuição das demandas e não pressionar por respostas imediatas, caso eles estejam fora do horário de trabalho.

Vale lembrar que, mesmo no mundo disruptivo, saúde mental é vital em qualquer momento, tanto durante o isolamento social, quanto no pós-pandemia, quando muitas empresas adotarão o modelo de trabalho híbrido (presencial e remoto). Dessa forma, todos devem investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções psíquicas, para que o tempo em home office seja mais saudável, feliz e produtivo tanto para o profissional quanto para alcançar as expectativas de resultados das companhias.

 Bárbara Nogueira Graduada em Psicologia, Bárbara Nogueira é diretora, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que atua em todos os setores da economia na América Latina.


Geral: A importância de portas automáticas nos processos de controle e armazenagem de matéria-prima




Vedação máxima e segurança de funcionários são pontos cruciais para garantir a eficiência da logística dentro das empresas

Redação/Hourpress

O ritmo acelerado e o fluxo intenso de movimentação de pessoas, são indícios mais que suficientes de que os cuidados no ambiente da área de armazenagem devem ser uma das prioridades das empresas. Nessa conta, pode-se incluir ainda a necessidade de controle de temperatura e higiene, mais um ponto a favor da tese de que investir em equipamentos que auxiliam nos processos de logística pode resultar em mais qualidade do serviço e segurança trabalhista.

Para áreas como manutenção de estoque, processamento e transporte de pedidos, recebimento, controle de processos e movimentação de cargas, a dica é mesmo fazer uso de portas automáticas, que, a médio e longo prazo, evitam desperdícios e otimizam o trabalho, por exemplo. “Essas etapas estão diretamente relacionadas à produção e distribuição, portanto, há um alto risco de desperdício de material e desgaste. Controlar a  logística interna é uma maneira de garantir maior produtividade e menores custos na produção de um ou mais produtos. Uma solução inteligente para preservar matérias-primas e facilitar o transporte de materiais é incluir portas rápidas automáticas no projeto”, explica Giordania, diretora-executiva da Rayflex, líder no mercado nacional de portas industriais rápidas. Outro ponto a se destacar é que as portas rápidas garantem a segurança não só do material, como também dos funcionários.

Além de desempenhar um papel de barreira sanitária e controle de temperatura, em sua maioria, essas portas possuem sistema inteligente de reparação. Por exemplo, em casos de colisão com carrinhos e empilhadeiras, a porta retorna as guias, sem precisar de interferência humana. “Com toda tecnologia que temos, procuramos sempre desenvolver produtos de alta performance para ambientes com altas exigências, visando o melhor para todos, desde o operador, até mesmo a carga e materiais que transitam pela indústria. Entendemos o que é essencial e que a vida do empreendimento logístico está em jogo, por isso os produtos precisam trazer vantagens como maior agilidade e produtividade para a indústria”, finalizou Giordania. 


Geral: Chuva provoca estragos no Rio, e há previsão de mais água para hoje (11)

 


Defesa Civil orienta população a procurar locais seguros

 

Agência Brasil

O município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, permanece em estágio de atenção por causa das fortes chuvas que atingiram algumas de suas regiões da cidade na tarde de ontem (10). Mais chuvas estão previstas para esta segunda-feira (11), e a preocupação é com o solo encharcado.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1398364&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1398364&o=node

O superintendente da Defesa Civil da cidade, André Xavier, disse à Agência Brasil que, em 12 horas, foram registrados 151 milímetros (mm) de chuva, volume considerado muito elevado. Além disso, havia alta na tábua de maré, que deve permanecer neste início de tarde. A combinação dificultou o escoamento da água e provocou alagamentos. A tábua de maré e o volume de chuva muito grande ontem, em 12 horas, provocaram vários pontos de alagamentos, afirmou.

Segundo Xavier, até a manhã de hoje, foram anotadas três ocorrências. Duas foram decorrentes de deslizamentos sem vítimas, que atingiram parcialmente duas casas, nas ruas Sergipe e Ceará, em Santa Cruz da Serra, no terceiro distrito do município. O terceiro atendimento foi para a queda de uma árvore, que impediu o acesso à via de entrada do bairro Santo Antônio, em Xerém, no quarto distrito. Depois de ações da Defesa Civil e do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros de Campos Elísios, a via foi liberada. Não houve registro de vítimas.

“Cada casa teve uma parede derrubada no deslizamento. A Defesa Civil avalia, com a equipe de engenharia, para ver se a estrutura das residências foi abalada. Ainda não posso informar se tem risco de novo deslizamento. A Defesa Civil e a Secretaria de Obras estão lá apoiando as famílias para limpar a área toda”, informou Xavier.

De acordo com Xavier, ontem foram acionadas 17 sirenes em 13 localidades para chamar a atenção dos moradores para os riscos diante da chuva forte. Ele disse que a população foi orientada a procurar um local seguro e solicitar atendimento pelos telefones 193, do Corpo de Bombeiros, e 199 e 08000-230199, da Defesa Civil.

Magé

Em Magé, também na Baixada Fluminense, a chuva forte que começou a cair ontem à noite deixou muitas ruas alagadas. A água entrou em casas, e os moradores não puderam se deslocar.

Hoje está sendo feita a limpeza das vias, mas também há previsão de mais chuva no município.

Região Serrana

Nesta segunda-feira, quando se completam dez anos do início da tragédia provocada pelas chuvas que causaram mortes nos municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, o governador em exercício, Cláudio Castro, está na região serrana para encontros com representantes de associações de moradores e síndicos do Conjunto Habitacional Fazenda Ermitage, construído pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, para abrigar vítimas das chuvas de 2011, em Teresópolis.

Castro faz também o anúncio do Programa Limpa Rio, além de participar do lançamento da pedra fundamental do monumento em homenagem às famílias das vítimas da tragédia no município. À tarde, está previsto um fórum com prefeitos, secretários estaduais e municipais.

Em Teresópolis, o Limpa Rio, que é um programa emergencial, é realizado de forma permanente para reduzir os riscos de problemas em consequência de fortes chuvas. A intenção é retirar cerca de 34 mil metros cúbicos de sedimentos do Córrego Dantas e dar a destinação ambiental adequada. A expectativa é aplicar R$ 500 mil nos projetos.

No domingo (10), Castro esteve em Nova Friburgo, onde o governo estadual investirá cerca de R$ 220 milhões na recuperação ambiental do município, com serviços de urbanização de margemde rios, desassoreamento e canalização. O governador em exercício destacou a importância da parceria das prefeituras na conscientização da população para evitar a poluição dos rios. O Limpa Rio faz parte do Plano de Contingência para as Chuvas de Verão, preparado pelo estado.

Também ontem, Cláudio Castro participou de homenagem aos trabalhadores e voluntários que participaram do resgate a vítimas e auxiliaram a população na tragédia de 2011.

O governador em exercício visitou obras de encostas no Jardim Califórnia. Lá, 20 pessoas morreram na tragédia. A previsão é que as obras de contenção sejam concluídas até o fim deste ano. O custo estimado é de R$ 4,4 milhões.

Petrópolis

Amanhã (12), no terceiro dia de agenda na região serrana, o governador em exercício estará em Petrópolis, onde participará de uma cerimônia em memória das vítimas das chuvas de 2011.

Famílias de agricultores da cidade, que integram o Programa Especial de Fomento Agropecuário e Tecnológico (Agrofundo), vão receber cheques no total de R$ 1 milhão. Para estimular o desenvolvimento econômico da região, o governador vai se encontrar com empresários locais. Ele visitará também o Conjunto Habitacional Granja Disco, construído para atender às vítimas da tragédia, onde fará o lançamento da Estação de Tratamento de Esgoto, reservatório de água e acesso viário ao condomínio.

O Plano de Contingência para as Chuvas de Verão 2020/2021, lançado em dezembro, foi elaborado para dar resposta rápida e integrada a emergências causadas por chuvas intensas no estado do Rio. Desde 2011, foram aplicados mais de R$ 1 bilhão em infraestrutura e obras para a construção de em unidades habitacionais e contenção de encostas e drenagem. Pelos números do governo estadual, foram entregues 4.219 imóveis nos municípios mais atingidos pelas chuvas.

Geral: Mais de 30 casos de tiroteios afetaram circulação de trens no Rio

 


Ramal mais atingido em 2020 foi o Saracuruna, em Duque de Caxias

 Agência Brasil

A concessionária SuperVia, que administra os ramais dos trens urbanos do Rio e também da Baixada Fluminense, registrou, no ano passado, 36 casos de tiroteios nas proximidades da linha férrea, que afetaram a circulação dos trens por 40 horas e 24 minutos. O caso mais recente ocorreu no dia 21 de dezembro, quando um caso  de troca de tiros nas imediações da estação Costa Barros, subúrbio do Rio,  interrompeu a circulação dos trens por uma hora em todo o ramal Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O ramal mais afetado no ano passado foi o Saracuruna, em Duque de Caxias, também na Baixada, com 24 ocorrências de interrupções.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1398381&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1398381&o=node

Hoje (11), entre 11h36 e 12h10, a concessionária precisou interromper parcialmente a operação dos trens do ramal Saracuruna em função de troca de tiros nas proximidades da estação Manguinhos. Os trens circularam apenas entre Bonsucesso e Gramacho e no trecho Gramacho-Saracuruna e as partidas da Central do Brasil para este ramal ficaram suspensas. Neste momento, a circulação é normal em todo o ramal. Durante a ocorrência, os clientes foram informados por meio do sistema de áudio dos trens e estações e pelos canais digitais da concessionária.

Esse foi o segundo caso, este ano, de alteração do serviço ocasionada por troca de tiros nas imediações do sistema. Na semana passada, a circulação da extensão Vila Inhomirim (ramal Saracuruna) ficou interrompida por cerca de 3 horas por problemas de segurança pública nas imediações da estação Imbariê.

Protocolo

Em casos de tiroteios, os trens podem aguardar ordem de circulação em estações seguras ou a circulação do ramal pode ser parcial ou totalmente suspensa. Essa é uma medida de segurança adotada pela SuperVia para preservar a integridade física dos clientes e colaboradores. Quando o tiroteio cessa, a concessionária realiza vistorias em cabos da rede aérea para garantir a retomada da operação em condições adequadas. Às vezes, os cabos são danificados pelos disparos de arma de fogo, atrasando a normalização da circulação.

De acordo o presidente da SuperVia,  Antonio Carlos Sanches, “é lamentável que a insegurança pública coloque em risco a operação ferroviária e prejudique o ir e vir de milhares de clientes. Os trilhos do trem passam por diversas regiões conflagradas, áreas de risco, que precisam de policiamento especializado e ostensivo, o que só pode ser garantido pelo poder público, como prevê o próprio contato de concessão. Por isso, temos dialogado frequentemente com as forças de segurança do estado para que atuem nesses locais mais sensíveis”, afirmou.

Operação

A SuperVia opera o serviço de trens urbanos na região metropolitana do Rio de Janeiro, incluindo a capital e os municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim, na Baixada Fluminense, através de uma malha ferroviária de 270 quilômetros, dividida em cinco ramais, três extensões e 104 estações. A  SuperVia transporta quase 600 mil passageiros todos os dias na malha ferroviária.

Artigo: Artigo Como anda sua saúde mental nesta pandemia?



Admitir uma depressão, ansiedade ou qualquer outro transtorno mental   ou psíquico não deve ser vergonha para ninguém

 Redação/Hourpress

O ano está só começando e é justamente nesta época que as pessoas começam a refletir mais sobre a vida. Por este motivo, janeiro foi escolhido para ser o mês da conscientização sobre saúde mental. A campanha Janeiro Branco traz como lema “Quem cuida da mente, cuida da vida” e em 2021 torna-se ainda mais importante devido principalmente aos reflexos da pandemia da Covid-19 na sociedade.

“O Janeiro Branco só vem reforçar a importância de cuidar da saúde mental, mais ainda em tempos de pandemia, nos quais houve um aumento considerável de transtornos mentais nas pessoas e, em contrapartida, a precarização dos serviços de saúde mental”, declara Ana Paula Chaves, psicóloga, pesquisadora e coordenadora do curso de Neuroaprendizagem da Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EAD no Brasil.

Além do isolamento social e do sentimento de medo e incerteza devido à propagação do novo coronavírus, muitas pessoas estão vivendo lutos, o que intensifica a necessidade de se encarar e abordar o tema sem tabus. “Nem tudo são flores na vida de ninguém e nem deve ser. Frustações, medos, tristezas, angústias, e sentimentos similares, acabam fazendo parta da vida de qualquer ser humano, mas é preciso saber o momento de pedir ajuda e, muitas vezes, ajuda profissional, recorrendo às terapias, medicações, entre outros tratamentos.

Admitir uma depressão, ansiedade ou qualquer outro transtorno mental   ou psíquico não deve ser vergonha para ninguém, muito menos considerado motivo de fraqueza. Muito pelo contrário, significa força de vontade e coragem da própria pessoa de querer melhorar. Precisamos conscientizar a população para que haja mais empatia e menos preconceito com assuntos relacionados à saúde mental”, explica Ana Paula.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia interrompeu serviços essenciais de Saúde Mental em 93% dos países no mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços. No Brasil — país que já é um dos recordistas mundiais em relação à depressão, ansiedade e à números absolutos de suicídios, a primeira fase de uma pesquisa realizada no final de 2020 pelo Ministério da Saúde detectou ansiedade em 86,5% dos indivíduos pesquisados, transtorno de estresse pós-traumático em 45,5% e depressão grave em 16% dos participantes do estudo.

Outro estudo, realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com 12.000 pessoas de 33 países da América Latina e Caribe (30,8% eram brasileiros), revelou que 35% dos entrevistados relataram aumento na frequência do comportamento de beber de forma excessiva e em um curto período de tempo — situação que pode desencadear sérios problemas em relação à Saúde Mental dos envolvidos. Além disso, também não faltam estudos sobre a ampliação das violências domésticas, do abuso infantil e do adoecimento emocional por parte de jovens e de idosos submetidos ao isolamento social.

Criado em 2014, por iniciativa de um grupo de psicólogos da cidade de Uberlândia (MG), o “Janeiro Branco” recebeu este nome, pois o primeiro mês do ano é sempre aquele em que as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, suas emoções, relações sociais, condições de existência e, sobretudo, em seus sentidos existenciais. Como em uma “folha em uma tela em branco”, é nesta fase que se costuma escrever ou reescrever histórias de vida.

O movimento é uma maneira de promover a psicoeducação para que a população passe a ter consciência de suas emoções e saiba como identificar os problemas psicológicos, de forma a se prevenir e evitar que se tornem algo mais grave no futuro.  O mundo corporativo também está incluso na ação e deve se engajar pela causa promovendo ações voltadas para a saúde mental de seus colaboradores.

Pesquisa da Isma-Br, representante local da International Stress Management Association, aponta que 90% dos brasileiros apresentam sinais de ansiedade, dos mais brandos aos considerados incapacitantes. Outro estudo da mesma entidade aponta ainda que 70% da população economicamente ativa brasileira sofre com o excesso de estresse. De acordo com a Previdência Social, a depressão foi a décima maior causa de mais afastamentos em 2017, o que gerou mais de 43 mil auxílios-doença.

Em sua oitava edição, a ação tem uma missão fundamental este ano: inspirar indivíduos e instituições sociais a participarem de um grande pacto universal em defesa da Saúde Mental da humanidade. Além de Uberlândia, a conscientização da campanha ganhou força e atingiu outras cidades mineiras, São Paulo, entre outras regiões, e até países como Portugal, Estados Unidos e Japão.

“Mais do que nunca estamos passando por um momento em que pessoas com todo tipo de perfil, têm enfrentado os mais diversos sentimentos e tudo ao mesmo tempo. As dúvidas com relação à vacina contra a Covid-19, por exemplo, têm colocado a população em constante desequilíbrio emocional, em contrapartida a chegada de um novo ano tenta trazer esperança, renovação e um pouco mais de confiança no futuro. É tudo muito confuso, é uma mistura de sentimentos e quem não cuidar da saúde mental a tempo, tentando estabelecer um equilíbrio, pode sofrer com as consequências em um futuro próximo”, conclui a coordenadora daUnyleya.

Entenda por que a área da saúde mental está em evidência

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Túnel do Tempo: Nascia a Academia de Artes de Hollywood

 




Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 11 de janeiro de 1927, Louis B. Mayer, um dos fundadores do famoso estúdio de Hollywood Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), anuncia a criação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em um banquete em Los Angeles, Califórnia.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Padre Adelino

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Um importante padre da igreja tinha uma bela chácara na região; era o padre Adelino Jorge Montenegro. Um hábito deste homem de passear de charrete nas terras do Tatuapé, principalmente no que se conhece hoje por Vila Gomes Cardim.

 Tanto gostava do local, que pensou em mandar construir ali uma capela. Fervoroso devoto da Nossa Senhora do Parto, a capela seria erigida em louvor a essa Santa. Ele era de grande projeção dentro da igreja. Foi vigário geral e secretário do bispado ao tempo de Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Além de padre era advogado,e atuado com extraordinária desenvoltura nos foros da Capital paulista e na cidade de Santos.

 Em 08 de abril de 1902 foi nomeado zelador da Capela Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na atual praça Silvio Romero. Entre outras providências criou nessa capela a Irmandade de Nossa Senhora do Parto, isto em 26 de maio de 1902. Em 28 de junho a associação foi reconhecida oficialmente. Sua direção ficou a cargo de Francisco José de Souza Vila Nova, presidente; Antonio Alves Machado, secretário; Antonio Cardoso de Melo, tesoureiro e Antonio Gonçalves Serra, procurador. 

Embora a Irmandade estivesse vinculada à Capela Nossa Senhora da Conceição, seu principal objetivo era a devoção ao culto de Nossa Senhora do Parto. Não é fora de propósito, embora sem comprovação documental, admitir que a Capela Nossa Senhora do Parto tinha sido uma conquista pessoal do padre Adelino. A Cúria autorizou por provisão de 22 de dezembro de 1904 a realização de uma grande festa para o dia de Natal.

 O evento contou com enorme comparecimento e terminou com a tradicional queima de fogos. A Irmandade Nossa Senhora do Parto dividia as tarefas de sua capela com a Irmandade do Divino Espírito Santo da Quinta Parada. Nos primeiros tempos, no entanto, esta última Irmandade predominava, visto que nas procissões o andor do Divino Espírito Santo ia a frente, seguindo atrás o andor de Nossa Senhora do Parto.

 Padre Adelino faleceu em 28 de dezembro de 1909. Sua atuação foi alvo de admiração e reconhecimento por parte dos seus contemporâneos. A Rua Padre Adelino (foto) fica no Belém, Zona Leste de SP.