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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Saúde: Pós-pandemia será marcada por inovação e transformação digital em saúde

 

Agilidade na tomada de decisão e senso de urgência contribui para mudanças no setor


Redação/Hourpress

Divulgação
A pandemia da Covid-19 mudou quase todos os aspectos da vida das pessoas, tanto como indivíduos quanto profissionalmente. Os efeitos a curto prazo deste desafio global estão por toda parte, mas os impactos a longo prazo ainda estão sendo discutidos, entre eles, a transformação tecnológica no setor de saúde.

Para o CEO da Doctoralia (http://www.doctoralia.com.br), Cadu Lopes, "o futuro da saúde está se formando diante de nossos olhos com os avanços nas tecnologias digitais de saúde, tendo como ponto central a experiência do usuário/paciente. Toda a inovação através de inteligência artificial, VR/AR, impressão 3D, robótica ou nanotecnologia deverá ser integrada na relação médico x paciente buscando melhorar a experiência de ambos. Temos que nos familiarizar com os desenvolvimentos mais recentes para sermos capazes de controlar a tecnologia e não o contrário", comenta.

Na medicina e na saúde, a tecnologia digital pode ajudar a transformar sistemas insustentáveis em sustentáveis, equalizar a relação entre profissionais médicos e pacientes, fornecer soluções mais baratas, rápidas e eficazes para doenças. Ainda segundo Lopes, "a tecnologia só pode ajudar e melhorar nossas vidas se estivermos integrados e se estivermos sempre, pelo menos, dois passos à frente dela. Se cumprirmos essa regra, a cooperação entre pessoas e tecnologia pode resultar em conquistas incríveis".

Um exemplo prático é a própria Doctoralia ( doctoralia.com.br), startup curitibana que soma, em menos de sete meses, mais de 400 mil consultas online e mais de 12 mil profissionais de saúde que oferecem a modalidade de telemedicina aos seus pacientes. Além de alcançar um crescimento exponencial nas consultas remotas durante a pandemia, a Doctoralia também viu aumentar as visualizações mensais em sua página da web de 33 milhões para 35 milhões durante o período de isolamento social, registrando um aumento de 120% no número de profissionais que assinam o serviço da plataforma. "O futuro da saúde está em trabalhar lado a lado com a tecnologia, pois os usuários já se adaptaram, e os profissionais do setor precisam abraçar as tecnologias emergentes para permanecerem relevantes nos próximos anos", finalizou Lopes.

Artigo: Saiba como fazer o uso correto da farmácia caseira

 

Todos devem ficar acondicionados em local com temperatura ambiente


Redação/Hourpress

Arquivo

A farmácia caseira é bem comum no Brasil como forma de ajudar nas emergências do dia a dia. Ao mesmo tempo, significa acesso mais fácil a remédio diante de alguma necessidade e, geralmente, sem a devida orientação do(a) clínico geral ou do(a) especialista para saber se seria adequado ao paciente.

Em 2019, uma pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) constatou que o hábito de manter uma farmácia caseira é comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses. Deles, 47% se automedica pelo menos uma vez por mês e 25%, diariamente ou ao menos semanalmente.

No entanto, a automedicação aumenta o risco para outros problemas. Segundo o site do CFF, uma pesquisa feita por um grupo de farmacêuticos aponta que 52,8% das intoxicações registradas no Brasil entre 2010 e 2017 aconteceram por ingestão de medicamentos. Foram 298.976 casos de intoxicação, conforme o DataSus, sendo que a automedicação correspondeu a 17.923 dos registros, ou seja, 15,15%.

Cuidados com medicamentos em casa

O ideal é que as pessoas tenham em casa curativos, esparadrapos, luvas, termômetros, bolsa térmica, antissépticos, algodão, ataduras, compressas, soro fisiológico em frascos com tampas, álcool, tesoura de ponta arredondada.

Além dos medicamentos dos tratamentos feitos pelos moradores da casa, muitos estoques incluem antitérmicos, analgésicos, xaropes, anti-inflamatórios, antialérgicos, antigases, antiácidos, etc.

Todos devem ficar acondicionados em local com temperatura ambiente, longe de ambientes muito quentes; separados de alimentos, em compartimento ou caixa trancada, para evitar a ingestão acidental por crianças. Alguns exigem refrigeração, portanto, devem ser guardados na geladeira, mas não na porta, nem perto do congelador.

As caixas e bulas originais devem ser mantidas para ajudar a identificar as datas de validade e a finalidade de cada um. O ideal é verificar constantemente. Medicamentos vencidos ou que mudaram de cor e consistência devem ser descartados. Há redes de farmácias que realizam a coleta apropriada.

Medicamentos que já foram utilizados por qualquer razão não devem ser ingeridos novamente sem a orientação de um especialista. Na mesma linha, não é recomendado tomar remédios que funcionaram com vizinhos e conhecidos, pois cada organismo reage de forma específica. A dose que funciona com uma pessoa pode causar desde alergias a intoxicações graves em outra.

Além disso, o uso de medicação por conta própria pode mascarar sintomas e levar ao agravamento do quadro. A associação a outra medicação pode ser ainda mais perigosa: pode impedir o efeito ou causar uma reação cruzada diante da combinação das substâncias ingeridas.

Orientação médica

No caso onde não for possível o atendimento presencial, para avaliação do médico ou da médica, uma opção em tempos de pandemia causada pelo novo coronavírus é utilizar a teleconsulta

Coberto pelos planos de saúde, o atendimento permite que o paciente converse com o especialista por meio de videochamada. A agilidade oferecida pelo formato remoto contribui para solucionar dúvidas e receber orientações sobre o que fazer conforme a situação.

Nos casos de emergência, como suspeitas de infarto, AVC, fraturas, etc, sintomas mais graves da Covid-19, a teleconsulta não é indicada. A pessoa deve procurar imediatamente o pronto socorro ou atendimento de emergência no hospital para receber o atendimento correto.

Geral: Fazenda deflagra operação contra sonegação fiscal na transmissão de patrimônio

 

Batizada de Antares, ação auditará mais de 500 heranças que somadas superam a cifra de R$ 1 bilhão

Redação/Hourpress
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A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz) deflagrou na quinta-feira (22) nova etapa de fiscalização sobre a transmissão de patrimônio sujeita à incidência de ITCMD, imposto cobrado sobre doações ou transmissão causa mortis, ou seja, heranças deixadas pelos falecidos. No Estado de São Paulo o imposto tem uma alíquota de 4%.

A Operação Antares auditará mais de 500 transmissões "causa mortis" extrajudiciais de patrimônios milionários que, somados, superam a cifra de R$ 1 bilhão. A expectativa é arrecadar R$ 10 milhões aos cofres do Estado de São Paulo até março de 2021. São alvo da auditoria as heranças com valores superiores a R$ 2,5 milhões.

Para isso, um grupo de trabalho altamente especializado contemplará 12 agentes fiscais de renda. Uma das fraudes mais comuns verificada pelo Fisco paulista é o registro do imóvel transmitido ao herdeiro com menor valor de mercado para pagar menos ITCMD.

Antares dá andamento ao trabalho que marcou o início de um novo tipo de abordagem na fiscalização do ITCMD no Estado. Em agosto, a Sefaz deflagrou a Operação Vaisyas, que verificou a correção no recolhimento do imposto em 895 doações realizadas extrajudicialmente de cotas de empresas.

Ainda em andamento, os trabalhos da primeira operação já arrecadaram R$ 11 milhões. O valor fiscalizado pela Vaisyas atinge o montante de R$ 16 bilhões e a expectativa de arrecadação, até o final de 2020, é de R$ 20 milhões.

Os trabalhos se concentram em conferir se os valores utilizados como base de cálculo do ITCMD nas doações declaradas estão de acordo com o valor patrimonial, conforme disposto no Artigo 14, § 3° da Lei 10.705/00.

Leonardo Balthar, supervisor de ITCMD da Diretoria de Arrecadação, Cobrança e Recuperação da Dívida (Dicar), explica que as operações Vaisyas e Antares inauguram uma nova forma de abordagem do Fisco com relação ao imposto, que passará a atuar de maneira ampla, detalhada e irrestrita no campo das transmissões não onerosas extrajudiciais, onde as maiores fortunas do país são transmitidas.

"Além de trazer preciosos recursos aos cofres do Estado, a ação do Fisco tem efeito dissuasivo que fatalmente trará um aumento na arrecadação espontânea nos próximos exercícios", observa Balthar.

Em tempo
O nome da Operação Antares é baseado no último romance do escritor Érico Veríssimo, "Incidente em Antares". Na narrativa, os mortos, que não podem ser sepultados devido a uma greve de coveiros, passam a vagar pela cidade fictícia de Antares e vasculhar os segredos dos vivos.

Já Vaisyas remete à casta indiana de comerciantes e de administradores de bens. Acompanhe o vídeo no Youtube do porta-voz da Sefaz sobre o assunto: http://youtu.be/Wb4hHk-Xulg

Geral: Ministério Público abre inquérito para apurar denúncia contra o Governo Doria

 

Investigação apura irregularidades na compra de aventais cirúrgicos


Redação/Hourpress

Arquivo

Ministério Público abriu inquérito civil para apurar irregularidades na dispensa de licitação pelo IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) na compra de aventais cirúrgicos usados por profissionais da saúde no enfrentamento à pandemia da Covid19.
A denúncia foi feita pelo Grupo PDO (Parlamentares em Defesa do Orçamento), que em agosto deste ano, apurou a empresa localizada em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo, contratada por R$ 540 mil para confeccionar 2 mil peças ao custo de R$ 270 a unidade.

Para a deputada Leticia Aguiar é necessária e imprescindível a ação dos deputados na fiscalização do executivo: “Nunca foi tão importante intensificar as medidas de fiscalização para evitar que irregularidades como está que envolvam desvios de dinheiro público ocorram”, disse a parlamentar.

O Ministério Público atua na implementação de medidas preventivas e repressivas no combate a condutas que importem em enriquecimento ilícito e que atente contra os princípios da Administração Pública. Com a instauração do inquérito as partes envolvidas na investigação tem prazo de 30 dias para apresentar informações para contribuir com a investigação dos fatos.

Artigo: Agradeço a Deus por tudo!

 

Veio o jornalismo, profissão que aprendi a amar, apesar das agruras


Luís Alberto Alves/Hourpress

Hourpress

Na próxima sexta-feira  (30 de outubro) fico SEXagenário. Entro para o time dos 60 anos. Nunca imaginei que chegasse tão longe. Por uma razão bem simples: nasci em extrema miséria na pequena Santa Mercedes, divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. Meus pais, lavradores, moravam num pequenino barraco coberto de sapé, onde mal cabia uma cama e armário.

As roupas de bebê foram doadas pelos vizinhos próximos do sítio onde os velhos trabalhavam. Por causa da imensa falta de dinheiro, diversas pessoas falaram para minha mãe me entregar a elas, para que eu pudesse sobreviver, do contrário não passaria dos 2 anos de idade.

Árvore

Algo terrível. Menos de uma semana após o parto, minha mãe foi para a roça ajudar o meu pai. Junto, ela me levou dentro de uma bacia (não tive berço) e a colocou embaixo do guarda-chuva para não tomar sol. O vento forte derrubou parte dos galhos de uma árvore que caiu ao lado da bacia. Escapei da morte.

Em 1965 viemos para São Paulo e a luta prosseguiu. Minha mãe trabalhando de faxineira e meu pai vendendo sorvete ou verduras nas ruas da Vila Nova Cachoeirinha e Brasilândia. Ficava sozinho em casa. Para passar o tempo, comecei a ler as revistas e livros que minha mãe trazia do emprego. Batalha em cima de batalha. Entrei alfabetizado na Escola Municipal Parque Pedroso, hoje Escola Municipal de Ensino Fundamental Theo Dutra.

CMTC

Aos 13 anos comecei a trabalhar em uma gráfica como office boy e faxineiro. Lutei bastante. Peguei a época dos famosos ônibus na cor azul e creme da então CMTC (Companhia Municipal de Transporte Coletivo), extinta na gestão do prefeito Jânio Quadros, na década de 1980.

Em casa não conheci a palavra luxo. Calçava e vestia, o que os meus pais tinham condição de comprar. Desde a infância aprendi a valorizar tudo que chega às minhas mãos. O dinheiro que recebia aonde trabalhava, sempre entregava aos meus pais. Tudo para colaborar com as despesas da casa.

Palmeiras

Morei 46 anos ao lado de uma favela, que vi construir os primeiros barracos. Ali tive os meus melhores amigos. Na década de 70 e 80, época dos famosos bailes da Chic Show no Palmeiras e dos Carlos no Club Homs, da avenida Paulista, além das festas no Parque Peruche e Casa Verde.

Nunca me envolvi com droga ou criminalidade. O lazer era jogar futebol no campinho de terra batida, ao lado de um córrego, depois passamos para o futebol de salão. Tudo com muita amizade. Às vezes enchia caixotes de plástico com discos de vinil para fazer baile. Não importava o lugar.

Plebeu

Foi quando comecei a gostar de música. De boa qualidade. Passei colecionar discos raros, como os primeiros discos gravados por Tim Maia (em parceria com Elis Regina) e Jorge Ben, no LP aonde tem o famoso hit “A princesa e o plebeu”. Além de shows ao vivo, quando conseguia gravar canções com outra roupagem.

Lembro de um show no Palmeiras, na década de 80, quando Tim Maia incluiu os versos “tomo guaraná/suco de caju/goiabada para a sobremesa” na canção “Do Leme ao Pontal”. Tudo registrado em fita K cassete.

Cor

Veio o jornalismo, profissão que aprendi a amar, apesar das agruras. Como mestre, tive o saudoso Freitas Nobre como professor. Em 33 anos de estrada conheci muita gente bacana. Seria indelicado citar nomes, pois poderia esquecer de alguns. Mas todos contribuíram comigo, principalmente na época das vacas magras e do sofrimento do desemprego. Sem dinheiro para nada!

Nunca me esqueci de trabalhos que perdi por causa da minha cor. Das perseguições que sofri. De não ser medido pela capacidade, mas pela cor negra. De servir de escada e depois ficar no esquecimento. De abrir portas e quando precisei que alguém as abrisse, não ter retorno.

Alegria

Felizmente cheguei aos 60 anos. No dia 30 de outubro assopro as velinhas do meu aniversário com alegria. Só eu sei o que representa para mim essa data. Das necessidades enfrentadas na infância e adolescência. De não realizar vários sonhos acalentados durante anos.

Essa foto que coloco nesta página é dos meus 12 anos, em 1972. Só a partir dessa idade que tive o privilégio de comemorar o meu aniversário. Antes era impossível. Digo que daqui para frente, o que vier é lucro. Estou igual ao piloto de automobilismo que pretendia chegar entre os primeiros colocados e acabou vencendo o GP. Agradeço a Deus por tudo!

Luís Alberto Alves é jornalista há 33 anos. Trabalhou nos principais jornais de SP. Neste período foi repórter de Economia, Política, Meio Ambiente, Sindical, Variedades, Segurança Pública, Internacional. 

Ocupou diversos cargos de chefia. Escreveu reportagens para revistas técnicas de Construção Civil, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente, Noivas. Foi assessor de imprensa sindical. Atualmente escreve para sete blogues de sua autoria. Juntos, eles têm mais de 1,2 milhão de acessos. 

É grande estudioso e especialista em Black Music, além de ter estudado Música Clássica durante 2 anos. Criou este blogue "Hourpress", atualmente com quase meio milhão de acessos. 



Túnel do Tempo: Nascimento do maior jogador de futebol do mundo

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 23 de outubro de 1940, na cidade mineira de Três Corações, nascia o garoto Édson Arantes do Nascimento, que 18 anos depois ficaria conhecido como #Pelé, na Copa do Mundo de 1958 na Suécia, quando contribuiu para o Brasil ganhar seu primeiro título mundial. Tornou-se conhecido em todo o mundo como o maior jogador de futebol de todos os tempos. No link o que Pelé fazia em campo. https://www.youtube.com/watch?v=ioA0DwrriWM


Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua André Dreyfus



Deixou mais de 60 obras sobre Genética, que era a sua especialidade

Luís Alberto Alves/Hourpress

 André Dreyfus nasceu na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 05 de julho de 1897.Cursou o  Primário e Secundário em sua terra natal e matriculou-se, a seguir, na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro onde diplomou-se médico com 22 anos.

 Dedicou-se ao magistério e depois de haver lecionado Histologia e Embriologia a mais de mil alunos foi, em 1937, aprovado em concurso com o grau máximo, nomeado catedrático de Biologia Geral da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. 

Já com renome internacional, foi convidado a dar conferências em Universidades da Europa e dos Estados Unidos. Deixou mais de 60 obras sobre Genética, que era a sua especialidade. Foi autor de obras de incontestável valor sobre Biologia Genética e divulgador no Brasil dos trabalhos fundamentais de Pavlov sobre os reflexos condicionados. Faleceu em São Paulo em 18 de fevereiro de 1952. A Rua André Dreyfus (foto) fica no bairro das Perdizes, Zona Oeste de SP.