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sábado, 17 de outubro de 2020

Veículos: Mercedes-Benz GLE vence teste para modelos com direção semi-autônoma

 


  • GLE é o vencedor diante de nove modelos de diferentes segmentos, inclusive premium

Luís Alberto Alves/Hourpress

A Mercedes-Benz venceu um teste realizado pela Euro NCAP para sistemas de assistência para direção semi-autônoma (SAE Nível 2). A marca foi representada pelo modelo GLE SUV que, assim como no modelo disponível no Brasil desde março de 2020, inclui o Pacote de Assistência à Direção e o Pacote de Assistência à Direção Plus, e venceu a prova com a pontuação máxima de 174 pontos (87% da pontuação total) contra nove concorrentes de diversos modelos de veículos, incluindo dois veículos do segmento premium.

O grande destaque ficou para a forma como o “Engajamento do Motorista”, uma das categorias avaliadas, acontece em um Mercedes-Benz. No GLE, e em todos os demais modelos com essa tecnologia, os sistemas são projetados cooperativamente para que a melhor conexão seja estabelecida entre o sistema e o condutor. Desta forma, a marca oferece aos seus clientes segurança, conforto e assistência ao motorista em sua totalidade. A facilidade de interação entre o condutor e o sistema, de uma forma ágil e intuitiva, e a possibilidade de, a qualquer momento, tomar as decisões de condução imediatamente foi outro ponto bem avaliado. O Mercedes-Benz GLE recebeu a nota máxima e o primeiro lugar nessa categoria.

Importante ressaltar que a Mercedes-Benz identifica e comunica claramente toda essa tecnologia como sistemas assistenciais de condução, nunca substituindo o motorista completamente no ato da condução do veículo.

O fato de serem sistemas cooperativos que apoiam em vez de substituir o motorista também foi um destaque. Por exemplo, o Assistente Ativo de Direção pode intervir ativamente em curvas, mesmo que as faixas da estrada (ou rua) não estejam claramente visíveis ou até mesmo sem as faixas demarcadas. Com essa tecnologia, o sistema pode ajudar a reduzir o stress, por exemplo em uma situação de tráfego congestionado.

Na avaliação “Assistência Veicular e Segurança de Backup”, que focou no desempenho técnico dos sistemas, o Mercedes-Benz GLE também se classificou entre os melhores no teste.

Internacional: EUA rejeitam proposta russa para prorrogar pacto sobre armas nucleares

 


Tratado vence em fevereiro de 2021

Agência Brasil 

As perspectivas de prorrogação do mais recente tratado que limita a mobilização de armas nucleares estratégicas de Estados Unidos e Rússia pareciam desanimadoras nesta sexta-feira (16), depois que o governo norte-americano rejeitou uma proposta russa de renovação incondicional de um ano por considerá-la "inviável".

O novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês), que foi assinado em 2010 e expira em fevereiro, restringe o número de ogivas nucleares estratégicas que os dois países podem mobilizar, além de mísseis e dos bombardeiros que os transportam.

Não renovar o pacto anularia todas as restrições, o que poderia dar ensejo a uma corrida armamentista pós-Guerra Fria e ampliar as tensões entre as duas maiores potências nucleares do mundo.

Falando por videoconferência em uma reunião do Conselho de Segurança russo que foi transmitida pela televisão estatal, o presidente Vladimir Putin disse que o tratado funcionou com eficiência até agora e que seria "extremamente triste" se deixasse de funcionar.

"No tocante a isso, proponho... prorrogar o tratado atual sem quaisquer condições por ao menos um ano para que negociações significativas sobre todos os parâmetros dos problemas possam ser conduzidas", disse.

Horas depois, no entanto, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA Robert O'Brien rejeitou a oferta de Putin.

Ele reiterou que os EUA propuseram estender o acordo por um ano, durante o qual as mobilizações de todas as armas nucleares --estratégicas e táticas-- seriam suspensas.

"A resposta do presidente Putin hoje para estender o novo Start sem congelar todas as ogivas nucleares é inútil", disse O'Brien em comunicado. "Esperamos que a Rússia reavalie sua posição antes que ocorra uma custosa corrida armamentista."

Política: Projeto proíbe fogos de artifícios durante eleições e pandemia

 


O texto acrescenta a proibição à Lei de Crimes Ambientais  

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

O Projeto de Lei 4859/20 proíbe o uso de fogos de artifício e rojões com efeito sonoro nas campanhas eleitorais e durante o período que perdurar a pandemia de Covid-19. A proposta, do deputado Deuzinho Filho (Republicanos-CE), tramita na Câmara dos Deputados.

Apesar de reconhecer que os fogos de artifício divertem crianças e adultos em comemorações, Deuzinho Filho observa que eles são também nocivos, perigosos e invasivos, incomodando pessoas e animais.

“Os fogos e rojões com efeitos sonoros causam problemas auditivos gerados pelos estampidos. Provocam estresse nas crianças, incomodam quem está dormindo e pessoas em hospitais. Podem causar ataque epilético, ataque cardíaco e desnorteamento. Além disso, o barulho causado pelos fogos de artifício é nocivo a pessoas com transtorno do espectro autista”, lista o parlamentar.

No caso dos animais, Deuzinho Filho lembra que o barulho dos fogos os deixa estressados e ansiosos. “No desespero de fugir do barulho, eles podem ficar desnorteados, agressivos e se machucarem. Podem ainda sofrer ataques cardíacos, convulsões e ter a audição prejudicada”, lembra.

Prazo de validade
Deuzinho Filho observa que restringiu a validade da medida ao período de campanhas eleitorais e à duração de pandemia de Covid-19, em razão da superlotação de hospitais e do isolamento social como medida de contenção da doença, quando se espera que as pessoas fiquem em casa.

O texto acrescenta a proibição à Lei de Crimes Ambientais, em trecho que prevê punição para quem causar poluição de qualquer natureza que possa resultar em danos à saúde humana. Nesses casos, a lei prevê reclusão de um a quatro anos, e multa; ou detenção de seis meses a um ano, e multa, se o crime é culposo (em que o autor não teve intenção de causar o dano).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei


Política: Projeto prevê uso da caça para controle de animais invasores

 


O Projeto de Lei 4827/20 permite o uso da caça para controlar a população de animais exóticos

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O texto tramita na Câmara dos Deputados. Além de permitir a caça regulada, o projeto obriga o poder público a elaborar plano de manejo para monitorar e controlar animais exóticos nocivos.

A proposta é do deputado Santini (PTB-RS) e altera a Lei de Proteção à Fauna. O objetivo é usar a caça como instrumento de manejo e conservação da fauna, principalmente do javali europeu, espécie introduzida no sul do País na década de 1960.

“O javali é dispersor de plantas exóticas, polui e destrói nascentes e cursos d’água, é um predador de aves e mamíferos nativos e reservatório de inúmeras doenças que podem ser transmitidas à fauna, aos animais de produção e ao ser humano”, disse Santini.

Segundo o Ibama, a facilidade de adaptação, a reprodução descontrolada e a ausência de predadores naturais no Brasil tornaram o animal um risco para o meio ambiente e para a produção agrícola, principalmente na pequena agricultura. O javali (foto) é classificado como uma das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo pela União Internacional de Conservação da Natureza (UICN).

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Artigo: Sustentabilidade alimentar deve ser prioridade

 


Médicos-veterinários e zootecnistas têm papel fundamental para a eficiência e a sanidade das produções

Redação/Hourpress

Chegamos ao dia Mundial da Alimentação (16/10) com estatísticas preocupantes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do Brasil (IBGE), o Brasil está novamente na lista de países em que mais de 5% da população ingerem menos calorias do que o recomendável. A volta do País ao Mapa da Fome evidencia quão prioritária é a promoção da sustentabilidade alimentar.

De acordo com o zootecnista Celso Carrer, presidente da Comissão de Zootecnia e Ensino do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), além de estar atrelada a questões de renda e capacidade econômica da população, a sustentabilidade alimentar passa por aspectos como qualidade, controle e rastreabilidade de alimentos, desde o campo, até a mesa do consumidor.

“Medidas macroeconômicas devem ser acompanhadas de políticas para a melhoria da gestão da cadeia, de forma contínua”, afirma Carrer.

O argumento vai de encontro ao que comenta o médico-veterinário, Ricardo Calil, presidente da Comissão Técnica de Alimentos do CRMV-SP. “Gestões mais técnicas no governo iriam contribuir para melhor distribuição de alimentos”, diz o profissional, que considera o olhar às pastas de agricultura de importância estratégica, tanto do ponto de vista de geração de riquezas, quanto no que diz respeito ao acesso da população à alimentação.

Tecnologia deve ser aliada

Um fator crucial para a sustentabilidade alimentar é o apoio de recursos tecnológicos. “A tecnologia é considerada o quarto fator de produção (sendo os outros três: terra, trabalho e capital). Quando aplicada corretamente, ela pode gerar economia em, pelo menos, um dos fatores anteriores”, menciona Carrer.

O argumento de Calil sobre a produção de carne bovina exemplifica bem o que foi pontuado por Carrer. “Aplicando tecnologia, poderíamos ter a produção da atualidade com metade do rebanho brasileiro – 200 milhões de cabeças de gado bovino.”

Carrer explica que, com tecnologia integrada, há resultados muito positivos no que diz respeito a conforto animal, manejo de pastagens, genética adaptada, biotécnicas de reprodução e formas mais precisas de gestão. “Este contexto melhora a tomada de decisão, intensifica a produção, reduz impactos ambientais e socioeconômicos e, ainda, agrega valor aos produtos”, conclui o zootecnista.

Médicos-veterinários e zootecnistas são estratégicos

A formação do médico-veterinário e do zootecnista permite visões estratégicas sobre processos de diferentes fases da cadeia de produção de alimentos, o que faz destes profissionais verdadeiras peças-chave neste contexto.

Além dos conhecimentos técnicos inerentes às áreas de atuação, Carrer pontua que “ambas as profissões têm competências em fundamentos de natureza socioeconômica dos mercados e expertise em gestão.”

No que diz respeito à sanidade dos alimentos, Calil frisa que as condições favoráveis do Brasil para a produção estão diretamente relacionadas ao trabalho dos profissionais no campo, na indústria e no serviço da vigilância sanitária.

Economia: Pix chega para reduzir custo de transação, beneficiando pequenos negócios

 

Solução digital do Banco Central permite transações bancárias instantâneas e mais seguras

Redação/Hourpress

Desenvolvido pelo Banco Central, o Pix promete revolucionar o sistema de pagamento nacional, permitindo que pagadores e recebedores façam transações de forma instantânea e segura. Com custo de adesão menor do que o cobrado pelo demais meios eletrônicos, o Pix possibilita ainda a inovação e o surgimento de novos modelos de negócios.

A analista do Sebrae Cristina Araújo, explica que a disponibilização imediata dos recursos tende a reduzir a necessidade de crédito porque o recurso entra na conta de quem recebe instantaneamente e facilita a automatização de pagamentos. O Podcast completo da Agência Sebrae de Notícias está disponível e pode ser replicado por emissoras de rádios e portais de notícia de todo o país, gratuitamente, sendo exigida apenas a citação à Agência Sebrae de Notícias. Confira os detalhes neste link.


Economia: Seis lições sobre educação financeira que a pandemia ensinou

 

Para se ter uma reserva de emergência, é indicado que se economize, pelo menos, 10% da renda mensal

Redação/Hourpress

Muitos brasileiros não estavam preparados financeiramente para passar pelo período de crise que o mundo viveu com o novo Coronavírus. Segundo um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, 82,8% dos entrevistados disseram ter sido impactados financeiramente durante a pandemia por terem perdido emprego, salário reduzido ou seu negócio fechado. Momentos como esse enfatizam ainda mais a importância da educação financeira e o quanto cuidar bem do dinheiro pode ser decisivo.

Otávio Machado, especialista em educação financeira da Creditas, principal plataforma online de crédito com garantia da América Latina, elencou seis lições de educação financeira que a pandemia ensinou.

Tenha uma reserva de emergência

Quem tinha uma reserva emergencial, passou por este período com uma preocupação a menos. Isso porque, ter uma reserva para ser usada em momentos de incertezas ajuda a não entrar no mau endividamento, recorrendo a opções que apresentam altos juros, como o cheque especial. Além disso, traz a segurança de conseguir se manter estável no caso de perder o emprego, ter a diminuição de renda ou de ter um gasto inesperado. Para se ter uma reserva de emergência, é indicado que se economize, pelo menos, 10% da renda mensal e acumule um valor que seja suficiente para arcar com gastos pessoais por um período de quatro a seis meses.

 Faça um planejamento financeiro

Segundo dados do CNDL/SPC Brasil, 48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento. Neste período de isolamento social muitas pessoas viram sua renda diminuir drasticamente e precisaram reavaliar os gastos mensais e fazer ajustes nas contas. Por isso, o planejamento financeiro é tão importante. Com ele, é possível identificar o quanto de dinheiro entra e o quanto sai, elencar os gastos fixos e ter sempre uma porcentagem para os gastos inesperados. A a regra do 50-30-20 pode ajudar: 50% da renda deve ser para os gastos burocráticos ou fixos, que são com a moradia, por exemplo; 30% para gastos flexíveis ou de qualidade de vida, que são gastos com lazer ou entretenimento e 20% para os investimentos no futuro, como aposentadoria ou criação de reserva de emergências.

 Nem todo desejo é uma necessidade

Em um mundo sem pandemia, as compras muitas vezes eram feitas sem muito planejamento. Hoje, estes hábitos sofreram algumas mudanças e nossos desejos às vezes são confundidos com uma real necessidade. Por exemplo, minha necessidade é poder me alimentar, mas o meu desejo é fazer isso pedindo comida fora todos os dias. É importante ter a consciência dos gastos essenciais e dos que são desejos e antes de comprar algo, a pessoa se faça essas três perguntas: Preciso disso? É necessidade ou desejo? Este é o melhor preço?

 Gaste menos do que você ganha

A mudança na forma como enxergamos o dinheiro é o que nos faz gastar de forma adequada. Para ter uma organização financeira, é importante nunca gastar mais do que se ganha, planejar o futuro e comprar com consciência. Não se esqueça dos seus objetivos financeiros e considere-os antes de fazer algum gasto que talvez não seja tão necessário e possa atrapalhar o planejamento.

 Fique de olho nos juros

Existem algumas alternativas para conseguir um crédito que ajude a quitar as contas ou que dê um respiro para o orçamento. Mas antes de sair utilizando o que vê pela frente, analise os juros que estão por trás. Cheque especial tem taxas muito altas e pode mais atrapalhar do que ajudar. Uma alternativa saudável é recorrer ao crédito com garantia de imóvel, de veículo ou o consignado privado. As parcelas são menores, os juros bem menores e o prazo de pagamento mais longo, tornando-se a modalidade ideal para não comprometer todos os os recursos. 

 Momentos difíceis ensinam muito

Quantas vezes você se deu um presente por estar feliz ou por ter conquistado uma meta que estava trabalhando muito para alcançar? É comum que em situações de extrema alegria façamos mais compras por impulso. Temos menos autocontrole e nossos sentimentos nos dizem que merecemos aquilo. Antes de realizar qualquer compra nestes momentos, é fundamental parar e analisar a situação, a necessidade de fazer essa compra e ponderar muito para tomar uma decisão. A Covid-19 nos ensinou que podemos viver com menos gastos do que o estamos acostumados.