O setor agrícola, e principalmente a agricultura irrigada, utiliza a maior parte da água
Joaquim Campos
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Joaquim Campos
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Durante o processo de tratamento do câncer de mama, inúmeras transformações físicas e hormonais ocorrem no organismo da mulher. Apesar de ser algo comum nesta batalha pela cura, ainda pouco se fala sobre o quanto essas mudanças impactam na sexualidade da paciente. De acordo com a mastologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Dra. Natália Cordeiro, é preciso atenção a este assunto, a fim de melhorar a qualidade de vida destas mulheres.
Uma potencial consequência do tratamento na sexualidade feminina é a disfunção sexual - que está ligada à redução do desejo e à dificuldade de excitação. Segundo a médica, é preciso lembrar que, mesmo com os avanços científicos que minimizam esses efeitos, eles existem e são inerentes ao tratamento. “As mudanças hormonais e a manipulação cirúrgica, principalmente as mais extensas, podem agravar o quadro e, por isso, merecem atenção e nunca devem ser desprezados”, explica.
Um dos fatores que ajudam a explicar estas consequências à qualidade de vida e até mesmo o surgimento de sintomas depressivos e ansiosos é o grande peso simbólico das mamas no conceito de feminilidade. “Muitas pacientes sentem que o seu feminino está ferido e essa junção de condições físicas e psicológicas deve ser trabalhada para que resultados mais completos sejam obtidos”, enfatiza.
Deixar de olhar para o assunto pode gerar sequelas para a vida após o tratamento. Natália lembra que, para evitar isso que se concretize, é indicada uma abordagem médica multiprofissional que garanta à mulher liberdade em expor seus medos e angústias sobre o assunto.
“O médico precisa estar atento para perceber o problema desde o início e isso pode ser identificado por meio de sinais, perguntas indiretas ou mudanças de temperamento. Para facilitar essa identificação, é sempre bem-vinda a ajuda de outros profissionais como psicólogos que auxiliam nesta jornada de cura sem julgamentos”, reforça.
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O aplicativo e-saúdeSP, plataforma de integração de dados clínicos e telemedicina que reúne todo o histórico do paciente SUS na capital paulista e oferece várias outras funcionalidades, agilizou o atendimento e o diagnóstico de pacientes com suspeita de Covid-19. Depois de acessar o aplicativo, implementado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o usuário responde algumas perguntas sobre sintomas e as respostas são analisadas por médicos e enfermeiros. O munícipe recebe de volta um relatório com base nos sintomas declarados, que contém todas as orientações necessárias, tais como o encaminhamento para uma teleconsulta ou a uma Unidade Básica de Saúde.
O paciente poderá receber ainda orientações complementares, ser medicado (a receita médica é encaminhada diretamente pela plataforma) ou, se necessário, encaminhado a uma unidade de emergência, com o trajeto monitorado pela central @covid. Tudo de acordo com a legislação e as regras de segurança vigentes para a telemedicina.
Até o dia 16 de outubro, a central @covid já realizou pelo menos 3.500 atendimentos. Todo o serviço está articulado com UBSs da cidade, que monitoram por telefone ou presencialmente os casos confirmados da doença transmitida pelo novo coronavírus -- atualmente são mais de 134 mil monitorados no município (número que ultrapassou 627 mil no acumulado desde o início da pandemia, segundo dados de 13 de outubro).
Com o e-saúdeSP, o paciente da capital tem na tela do celular todo seu histórico de passagens pelo SUS, como laudos de exames laboratoriais e de imagem, consultas e receitas realizadas nos Equipamentos de Saúde do município.
Outra funcionalidade importante é o ícone Minha Saúde, em que o usuário do SUS insere, manualmente, dados sobre medicamentos, doenças crônicas, alergias, pressão arterial, entre outros. É mais uma estratégia de estímulo à participação ativa do paciente em seu autocuidado. Até a primeira quinzena de outubro, foram registrados 18.610 acessos à plataforma para cadastramento ativo por parte do usuário.
A plataforma está disponível para dispositivos Android, iOS e em versão web. Para acessar os dados, basta fazer o cadastro e criar uma senha.
Telemedicina em escolas - A SMS e a Secretaria Municipal de Educação (SME) disponibilizarão os Consultórios Digitais da Saúde (CDS), canais diretos de consulta por telemedicina com profissionais de saúde. Cada unidade escolar municipal será cadastrada, capacitada e abrigará um CDS.
Em casos de sintomas ou dúvidas relacionadas à Covid-19, o consultório entrará em ação e fará o primeiro atendimento. Os resultados poderão ser acompanhados pelas UBSs de cada região e os cadastros serão integrados à plataforma do e-saúdeSP.
Além disso, haverá a indicação para que, antes de sair de casa, alunos, educadores e funcionários das escolas utilizem a teletriagem @Covid disponibilizada pelo aplicativo. Caso necessário, um profissional de saúde (médico ou enfermeiro) estará à disposição para uma consulta por meio de telefone ou vídeo.
Redação/Hourpress
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A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apurou em agosto deste ano a comercialização de 6.350 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. O resultado foi 46,3% superior ao mês anterior (4.341 unidades). Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 35%.
Com o mercado aquecido e crescendo, após os efeitos dos primeiros meses da pandemia, Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios, fintech da Embracon, aponta quais são os cinco melhores bairros paulistanos para comprar um imóvel:
“São Paulo é um dos lugares mais procurados para se viver, principalmente por pessoas de outros estados que desejam investir no futuro profissional, se divertir e criar raízes. Comprar um imóvel na cidade é a melhor opção para quem está em busca de variedade em atrativos, já que nenhum outro lugar do Brasil tem a dinâmica que a capital paulista possui: teatro, museu, cinema, gastronomia e muito mais”, afirma Lorelay Lopes.
O UP Consórcios oferece planos de Consórcio de Imóvel de até 180 meses para quem deseja conquistar um imóvel, seja casa, apartamento, terreno ou até sala comercial. Os valores das cotas vão de R$ 120 mil a R$ 240 mil. O UP é o único consórcio do mercado que não cobra nenhuma taxa até a contemplação da carta de crédito. Após a contemplação, a taxa de administração é de apenas 0,35%, aplicado sobre o valor total do crédito.
Sobre o UP Consórcios
Fundado em fevereiro de 2019, o UP Consórcios é uma fintech da Embracon, desenvolvida pela área de inovação, que ajuda as pessoas a atingirem seus objetivos com planejamento financeiro.
Alessandro Azzoni
Após provocarem choque e indignação na sociedade por sua extensão e consequências, as queimadas na Amazônia e no Pantanal levaram as pessoas a se questionarem quais órgãos governamentais devem resolver o problema e punir os culpados. As cobranças foram direcionadas de imediato ao Governo Federal, mas, de acordo com a Constituição de 1988, também devem ser divididas com outras autoridades públicas, já que o problema não é de fácil solução e vem se arrastando há vários anos.
É o que explica Alessandro Azzoni, advogado e economista, especialista em Direito Ambiental. "A Constituição Federal trata de atribuições para todas as matérias do Direito. Para o Direito Ambiental, ela trouxe um capítulo único: o artigo 225, que impõe ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para a presente e as futuras gerações. Quando a lei coloca essa situação, ela não fala exclusivamente da União, mas de todos os entes federativos somados aos Ministérios Públicos Federal e Estadual como responsáveis pela proteção do meio ambiente", destaca. "A matéria ambiental interessa a todos nós, por isso o Poder Público deve manter grupos de atuação efetivos trabalhando em várias frentes e o Ministério Público tem que acompanhar, exigindo providências dos municípios, Estados e da União", completa.
Trâmite
Depois das investigações pelos órgãos ambientais ligados aos entes federativos, e passado todo o inquérito policial e processo judicial, normalmente são estabelecidos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), em que os responsáveis pelos danos devem pagar multas ou realizar ações de compensações ambientais para recuperar os ilícitos causados ou, ao menos, minimizá-los. Entretanto, há um histórico de dificuldades para que os TACs sejam efetivamente cumpridos, de acordo com o especialista. "Várias áreas ambientais alvos desses processos eram ou são particulares e as ações contra os donos são demoradas por dificuldade em encontrá-los, por causa de terras envolvidas em partilhas e heranças etc. Desde os anos 2000 até hoje, muitos processos não resultaram em áreas recuperadas, não temos acesso aos TACs pactuados e não vemos os MPs fiscalizando e exigindo o cumprimento das obrigações", critica Azzoni.
Enquanto isso, as ações judiciais relativas ao tema se acumulam nos tribunais. "O MPF ajuizou mais de 1.400 ações civis públicas contra desmatamento irregular na região da Amazônia, entre 2017 e 2018, mas não sabemos os resultados desses processos, fora todo o custo jurídico dessa quantidade de ações para os cofres públicos", enfatiza. "Apontar um único culpado não resolve o problema. É necessário despolitizar a questão. As bases de discussão precisam ser ampliadas, envolvendo todos os responsáveis por fiscalizar, preservar e punir em caso de danos para melhor entendimento de como está o cenário da preservação ambiental", conclui o especialista.
Alessandro Azzoni é advogado e economista, especialista em Direito Ambiental, com atuação nas áreas do Direito Civil, Trabalhista e Tributário.