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Por causa da pandemia do novo coronavírus, uma série de protocolos de segurança serão adotados pela Justiça Eleitoral no primeiro e no segundo turno das eleições municipais nos dias 15 e 29 de novembro, respectivamente. Elaborado por uma equipe de especialistas dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e por técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o plano de segurança sanitária para as eleições municipais de 2020 é focado em duas frentes: mesários e eleitor. Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão fixados nas seções eleitorais.
Horário de votação ampliado: 7h da manhã até as 17h. Até as 10h será preferencial para maiores de 60 anos. Máscaras: uso obrigatório, sem ela o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade. Distanciamento: será exigido mínimo de 1 metro. Comida: não será permitido comer ou beber nada na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.
Álcool em gel: será distribuído em todas seções para que os eleitores limpem as mãos antes e depois da votação.
Caneta: o TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação.
Mesários receberão máscaras e terão que trocá-las a cada quatro horas, usar álcool e uma proteção facial de acetato (face shield), que terá de ser usada o tempo todo.
Tanto mesários quanto eleitores que estiverem com sintomas da covid-19 no dia do pleito não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral.
Pesquisa estima que mais de 236 mil crianças e adolescentes da rede municipal, estadual e privada de ensino possuem anticorpos para covid-19
A adesão total ou parcial às medidas recomendadas, como o distanciamento social, declarada foi de 98,2% e para o uso de máscara foi de 93%. Prevalência cresceu entre os estudantes da rede privada
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta terça-feira (13/10) os resultados consolidados das fases de 1 a 4 do Inquérito Sorológico realizado até 17 de setembro, com crianças e adolescentes, de idades entre 4 e 14 anos, das redes municipal, estadual e privada de ensino da capital.
No último mapeamento, da Fase 4, foram realizadas 2.069 coletas, que apontaram um índice de prevalência médio de 16,0%, sendo 17,6% na rede municipal, 15,4 % na estadual e 12,6% na rede privada. Com base nos dados, estima-se que 236.841 alunos da capital já possuam anticorpos para covid-19.
Para a realização da pesquisa, por amostragem, foi utilizada a base de dados de alunos matriculados nas redes municipal (675.922 estudantes), estadual (565.891 estudantes) e privada (238.444 escolares), totalizando 1.480.257 alunos. Em cada fase do inquérito, foram sorteados seis mil alunos para testagem, ou seja, 24 mil sorteados no total - sendo que, nas fases 3 e 4, os sorteios incluíram igualmente alunos das redes estadual e privada. Nas quatros fases da pesquisa, foram efetivamente colhidas 9.428 amostras - 2.659 coletas na primeira fase; 2.518 na segunda fase; 2.182 na terceira fase e 2.069 coletas na última fase do inquérito.
Na testagem, foi utilizado o método imunocromatográfico IGM/IGG, com a análise a partir do soro centrifugado, em ambiente laboratorial. As amostras foram processadas no laboratório público da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) - LabZoo/Covisa.
Nesta fase 4, houve uma elevação da prevalência na rede privada, de 9,7% (fase 3) para 12,6% (atual), porém o índice ainda fica abaixo da prevalência nas redes estadual (de 15,4%) e municipal (17,6%). Na rede municipal, na quarta fase do inquérito, não há diferença significativa do índice de prevalência entre os alunos das faixas etárias de 4 a 5 anos, 6 a 10 anos e de 11 a 14 anos. De acordo com o inquérito, o número de crianças infectadas assintomáticas corresponde a aproximadamente o dobro do número de adultos infectados assintomáticos.
O detalhamento por raça e cor aponta índices de prevalência maiores em indivíduos da cor preta/parda em todas as fases do inquérito, variando entre 17,6% e 20,0%. Assim como na pesquisa com adultos, a prevalência entre os escolares segue sendo maior em estudantes de famílias das classes D e E.
A pesquisa mostra que, na rede privada de ensino, 30% dos alunos testados moram com pessoas com mais de 60 anos. Na rede pública, o número fica entre 26,0% e 29,6%.
A adesão total ou parcial às medidas recomendadas, como o distanciamento social, nas respostas declaradas, foi de 98,2%, na média entre as três redes escolares, e o uso de máscara de 93%.
Com o prolongamento do isolamento social, especialistas alertam para o agravamento de um problema que têm impactado a saúde física e mental das crianças: o estresse. A procura por atendimentos nos prontos-socorros infantis da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo tem aumentado para casos de dores no peito, abdominais, cefaleia e crises de ansiedade, sintomas que estão relacionados às manifestações do chamado “estresse tóxico”.
O termo utilizado entre os especialistas é designado para casos mais frequentes, em níveis mais altos, exigindo uma resposta do organismo por tempo prolongado, o que pode ser muito prejudicial à saúde de maneira geral. “Se a criança não encontra, no seu ambiente, os recursos de adaptação suficientes para vivenciar uma situação nova, o estresse se torna nocivo”, explica a pediatra da Rede Dra. Vivian Oliveira.
Quando pensamos neste conceito, aplicado à pandemia, em que não apenas as crianças, mas também os adultos precisaram se adaptar a um novo cenário cercado de incertezas, o problema fica ainda mais evidente.
A psiquiatra do Hospital São Camilo Dra. Aline Sabino destaca que a mudança drástica na rotina e, em muitos casos, o impacto econômico decorrente da pandemia afetaram a saúde mental de todos, deixando a criança mais vulnerável.
Para eles, a falta da escola, do convívio com amigos, as brincadeiras coletivas, tudo isso foi suspenso sem uma data definitiva para terminar. “Até mesmo os mais velhos, que são capazes de entender melhor o que acontece no mundo, ainda assim suas vidas foram diretamente impactadas”, afirma a psiquiatra, destacando a importância da socialização para o desenvolvimento saudável das crianças.
Dra. Vivian complementa ainda que “cada criança é única e pode ser afetada em determinado momento, ou seja, independentemente da idade, o isolamento, confinamento e/ou distanciamento social vão impactar os pequenos de alguma maneira”.
Sinais de alerta
Como identificar se isso está acontecendo na sua família? A pediatra destaca alguns dos principais sinais de alerta:
1- Alteração no apetite, quando a criança perde o interesse pela comida preferida, ou quer comer muito mais do que o habitual.
2- Regressão, quando hábitos e comportamentos já aprendidos passam a se manifestar de novo, como xixi na cama, por exemplo.
3- Alterações gastrointestinais, quando a criança passa a ter episódios de constipação.
4- Variações de humor e inquietação, com momentos de tristeza e raiva.
5- Dependência maior dos pais e cuidadores, quando a criança sente mais necessidade de atenção do que o habitual.
Uso excessivo de telas
Para a Dra. Aline, o maior desafio para as famílias é encontrar meios de estabelecer uma rotina saudável no contexto atual. “Percebemos, por exemplo, que as crianças ficaram mais expostas aos dispositivos tecnológicos de telas e mídias, o que pode gerar uma série de problemas secundários à saúde dos pequenos”, complementa a pediatra.
Adriana Saavedra, fonoaudióloga da Rede São Camilo, destaca, por sua vez, que, embora as tecnologias sejam extremamente importantes e positivas, o uso imoderado pode favorecer dificuldades de comunicação, já que a criança não precisa expressar-se verbalmente para conseguir o que deseja ou o que está sentindo.
A especialista ressalta os reflexos deste excesso, que podem impactar até mesmo a qualidade do sono.
“As expectativas de receber mensagens, checar a atualização de redes sociais ou terminar a fase de um jogo de videogame, por exemplo, têm sido citadas como prejudiciais para o sono, ainda mais em decorrência da luz azul, que irradia dos equipamentos eletrônicos e interferem na produção de hormônios que nos ajudam a relaxar e nos deixar sonolentos para dormir”, frisa.
Além disso, conforme destaca a Dra. Vivian, passar muito tempo utilizando eletrônicos eleva os riscos do sedentarismo e, consequentemente, à obesidade, bem como pode potencializar atrasos no desenvolvimento cognitivo e alterações sociais, com redução da interação direta entre a criança e seus familiares e/ou cuidadores.
No entanto, compreendendo que o momento requer medidas de adaptação, as especialistas entendem que se torna mais difícil estabelecer limites saudáveis em relação ao uso das tecnologias.
“Um período não pode ser rotulado ou estipulado de maneira geral. O ideal é que quanto menos melhor, e de acordo com a rotina da criança e da família”, explica a fonoaudióloga.
A pediatra reforça a importância desse cuidado, já que, usadas de forma inadequada e abusiva, as tecnologias podem ocupar o espaço de atividades importantes para o desenvolvimento infantil, como a interação face a face, o tempo familiar de qualidade, brincadeiras ao ar livre, exercícios físicos e, até mesmo, tempo de inatividade e ócio criativo.
Saúde auditiva
Quando pensamos em eletrônicos, não podemos desconsiderar a importância do cuidado com o uso de fones de ouvidos.
A recomendação da fonoaudióloga é de que os fones sejam usados com moderação, além de manter o volume total dos equipamentos do ambiente abaixo da metade, evitando uma exposição auditiva prolongada.
Ela lembra que os pais devem estar atentos para sinais como falta de atenção, irritação e inquietação, que podem estar relacionados a uma dificuldade auditiva. “Problemas na fala também podem se apresentar, correlacionados a uma dificuldade auditiva, o que afeta a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura e escrita, fatores que podem se destacar durante este período de aulas virtuais”, completou.
A Caixa Econômica Federal ampliou de 30% para até 35% a margem consignável dos empréstimos que podem ser obtidos por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O novo limite vale até o fim do ano, quando se encerra o período de calamidade pública em decorrência da pandemia de covid-10, tanto para novos contratos como para renovações.
De acordo com o banco, as taxas cobradas variam entre 1,34% e 1,50% por um prazo de até 84 parcelas. “Além de ampliar o percentual de comprometimento de renda destinado a empréstimos, a medida destina um percentual de até 5% do total do valor do benefício para saques ou pagamento da fatura do cartão de crédito, totalizando 40%”, informou a Caixa, em nota.
No caso de novos contratos, renovações ou portabilidade de outros bancos, é possível usar prazo de carência de até 90 dias para começar a pagar as prestações.
“O prazo do contrato original também pode ser aumentado na renovação, seja para diminuir o valor das parcelas mensais ou para aumentar o valor do crédito a receber”, acrescenta o banco, ao lembrar que aposentados e pensionistas que têm o empréstimo consignado contratado em outro banco podem solicitar a portabilidade da operação de crédito.
Com a nova margem, um beneficiado que recebe R$ 2 mil mensais pelo INSS e podia obter empréstimo de até R$ 29,6 mil, com a margem margem consignável em 30%, passa a poder contratar empréstimos de até R$ 34,5 mil, com a nova margem (35%). Para os que recebem benefício de R$ 5 mil, o valor do empréstimo passa de R$ 68,5 mil para R$ 79,9 mil.
A contratação ou renovação de empréstimo consignado pode ser feita por meio de algumas plataformas disponibilizadas pela Caixa, entre as quais a Plataforma Agora SIM; o Internet Banking; e o correspondente Caixa Aqui Negocial. A operação ´pode ser feita também dns agências da Caixa e de seus canais de autoatendimento.
Quem disse que os “antigos” não tinham razão quando falavam: “Uma imagem vale mais que mil palavras” ou “Será preciso desenhar para entender”? Não há discussão, somos seres visuais! A "Teoria da Dupla Codificação", de Allan Paivio prova isso. Famoso professor e psicólogo, ele afirmou, ainda na década de 1970, ser possível, como impulso ao aprendizado, ampliar o material de estudo por meio de imagens visuais. Assim, sua teoria comprovou que pelo menos 75% da nossa aprendizagem só é possível através da informação visual, além de que o ato de ver algo ajuda na fixação do conteúdo em mais de 50%.
Dessa forma, a teoria é, hoje, aplicada na prática através de um processo chamado gestão à vista, em diversos ambientes, sejam eles acadêmicos, empresariais ou industriais. Na maioria das vezes são utilizados para isso quadros visíveis a todos, que apresentam indicadores de desempenhos ou ajudam nas tarefas do dia a dia.
E por ser tão eficiente, a comunicação visual tem se tornado cada vez mais uma ferramenta estratégica nos negócios seja qual for o tamanho da empresa. “Uma empresa precisa ser e estar organizada, organização possibilita eficiência e eficiência garante mais rentabilidade”, informa Carolina Wolfart Hartmann, diretora de marketing da Isoflex - empresa que há 30 anos desenvolve itens para Gestão Visual.
ITENS DE GESTÃO VISUAL
São inúmeras as ferramentas que garantem uma Gestão Visual eficiente: pastas para colocar padronização de procedimentos, organizadores de documentos, quadros para organização de tarefas e avisos ou ainda para controle de produção, até grandes displays de organograma ou planejamento. Entre os mais utilizados estão:
BENEFÍCIOS DA GESTÃO VISUAL
A Gestão à Vista traz melhorias em diversos aspectos da empresa, como, por exemplo, no desempenho da equipe. Segundo a diretora da Isoflex, utilizar a gestão à vista em escritórios e empresas é colocar em evidência para todos o status de indicadores estratégicos que contribuirão de forma eficiente para o engajamento da equipe; clareza dos profissionais quanto aos processos e metas; compartilhamento de resultados; identificação de problemas; e, claro, nas tomadas de decisões.
“Ali, aos olhos de todos, graças a gestão à vista, o próprio colaborador enxerga determinada situação e age de forma proativa, não necessitando aguardar que o gestor ou administrador identifique algum problema’’, explica a executiva.
Além disso, é muito importante lembrar da otimização dos recursos. Não se trata apenas de redução quanto aos equipamentos de almoxarifado ou escritório, mas, também, em relação à questão do tempo. Isso é possível porque os profissionais conseguem acompanhar as metas de forma macro, interagir melhor com outros setores e lidar melhor com o andamento de cada projeto, tornando mais eficaz o cumprimento de prazos.
Utilizar a gestão visual pode aumentar a produtividade das empresas em até 30%, como conta Carolina Wolfart Hartmann: "Um estudo realizado em conjunto com uma grande marca de concessionárias, especificamente em oficinas mecânicas, revelou um aumento de produtividade de 30% por conta da organização de documentos e fluxo de trabalho. Muitas vezes as empresas trabalham com pilhas de papel, perdendo tempo na busca desses arquivos. Tudo é mais fácil e eficaz quando está disponível de forma visível e organizada".