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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Economia: Agrofloresta diversifica produção e gera mais renda para a Agricultura Familiar

 

Sistema permite colheita o ano todo de diferentes culturas alimentares

Redação/Hourpress

Os sistemas agroflorestais, por sua diversidade de produtos na mesma unidade de área e manejo, são sistemas de produção ideais para agricultores familiares. Isso porque as famílias não dependem apenas de um produto, têm colheita diversa ao longo de todo o ano, além de tirar da produção os alimentos para seu próprio consumo.

Graças à alta diversidade proporcionada pelo sistema, árvores frutíferas, madeireiras, plantas graníferas (produção de grãos), forrageiras e até medicinais e ornamentais, convivem numa mesma área. Cada cultura é implantada no espaçamento adequado ao seu desenvolvimento e às suas necessidades de luz, fertilidade, arquitetura e porte, que são cuidadosamente combinadas por métodos específicos.

Segundo os engenheiros florestais e fundadores da PRETATERRA, uma iniciativa que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos pelo mundo, Paula Costa e Valter Ziantoni, o sistema é planejado para permitir colheitas desde o primeiro ano de implantação. “A ideia é que o agricultor tenha rendimentos oriundos de culturas anuais, como hortaliças e frutas de ciclo curto, enquanto aguarda a maturação das espécies florestais e das frutíferas de ciclo mais longo. Isso garante produtos disponíveis para a comercialização em diferentes épocas do ano e ao longo do tempo, incrementa a renda e aproveita melhor a mão de obra familiar”, salienta Paula.

Ziantoni acrescenta que, além do benefício econômico, há inúmeras vantagens ambientais, como a recuperação da fertilidade dos solos, com redução de erosão, aumento da infiltração de água, e consequentemente, a conservação de rios e nascentes. “Podemos destacar ainda o aumento da diversidade de espécies, o que privilegia o controle natural de pragas e doenças, não apenas na propriedade, mas a nível da paisagem como um todo”.

“Dessa forma, a diversificação de produtos, a maior segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental, o incremento na fertilidade do solo e a redução gradativa nos custos de produção fazem da agrofloresta uma excelente opção para a agricultura familiar no Brasil”, reforça Paula.

A importância da comercialização

Os engenheiros da PRETATERRA lembram que a comercialização é um ponto-chave para o sucesso da produção agroflorestal. Existem diversas oportunidades para comercialização, dependendo da diversidade de produtos, grau de beneficiamento e valor agregado, proximidade com o mercado consumidor e organização da comunidade onde o agricultor está inserido.

Diante disso, Ziantoni explica que, além do design agroflorestal, é de suma importancia que seja feita uma minuciosa modelagem financeira, incluindo todos os custos de formação do sistema com detalhes sobre o tempo de retorno do investimento, TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido).

Sobre a PRETATERRA

Iniciativa que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos, desenvolvendo designs replicáveis e elásticos, combinando dados científicos, informações empíricas e conhecimentos tradicionais com inovações tecnológicas, construindo um novo paradigma produtivo que seja sustentável, resiliente e duradouro.  

Na vanguarda da Agrofloresta, a PRETATERRA projetou, implementou e modelou economicamente o design agroflorestal que ganhou, em 2019, o primeiro lugar em Sustentabilidade do Prêmio Novo Agro, do Banco Santander e da ESALQ, com o case “Café dos Contos”, em Monte Sião (MG).

Economia: Cooperativismo e regularização fundiária transforma o sonho da casa própria em realidade

 


Soluções alternativas como o cooperativismo tem conquistado cada vez mais espaço nesse objetivo

Redação/Hourpress

Um modelo de negócios que transforma a vida de milhões de pessoas, concretiza sonhos e viabiliza alcança-los através da cooperação mútua. Assim é o cooperativismo, um movimento que cresce exponencialmente no mundo todo e, hoje, está presente em mais de 150 países. No Brasil, as cooperativas habitacionais se destacam em meio a um cenário com 7 milhões de famílias desabrigadas e uma superpopulação nas favelas em constante crescimento. Se o poder público não tem conseguido articular projetos e avançar no equilíbrio do sistema habitacional do País, soluções alternativas como o cooperativismo tem conquistado cada vez mais espaço nesse objetivo.

 Em São Paulo, a CICOM, uma cooperativa habitacional que há anos luta no combate ao déficit habitacional através da construção de moradias de baixo custo, agora, se coloca à frente daqueles ainda em situação de maior vulnerabilidade, e anuncia uma parceria para a viabilizar a regularização fundiária nos municípios paulistas e minimizar os impactos dos problemas habitacionais do País, como o número de habitações irregulares, que hoje somam 4,35 milhões.

O novo projeto da CICOM beneficiará cidadãos que residem em locais urbanos impróprios, normalmente fruto de ocupações, que não dependem do pagamento de aluguel, mas também não podem chamar sua moradia de “casa própria”, já que as condições desses imóveis são irregulares. Isso faz da CICOM uma referência no cooperativismo habitacional, oferecendo duas frentes de atuação na defesa à garantia e proteção do direito constitucional à moradia”, explica Carlos Massini, diretor executivo da cooperativa. Essa nova atuação de trabalho conta com a colaboração da GEOLINE Engenharia, que soma os seus 26 anos de experiência à área de regularização fundiária, seguindo os preceitos e valores do cooperativismo, sustentados pelos pilares da participação, transparência, segurança, garantia e qualidade.

A regularização fundiária é premissa para que se viabilizem condições de infraestrutura nas comunidades, tais como o água, luz, esgoto, asfalto, etc. A partir de um espaço urbanizado, tem-se como ganhos a evolução e o crescimento adequados das cidades, bem como o aumento da qualidade de vida da população. No entanto, é um processo que contém aspectos técnicos, burocráticos e jurídicos e, portanto, a CICOM e a GEOLINE trabalharão para garantir que todas as etapas sejam realizadas de forma adequada e o no menor tempo possível após aprovação da comunidade e agentes locais.

Com o intuito de mudar o futuro da habitação no País e reduzir o número de moradias irregulares no Estado de São Paulo, a cooperação da CICOM oportuniza um futuro mais seguro e promissor a essas comunidades, desenvolvendo as regiões abrangidas pelo projeto e auxiliando o poder público no cumprimento de suas metas, através de meios legais e independentes de parceria.

Observa-se que a regularização fundiária pressuponha o interesse particular em fazer valer direitos, assegurar estabilidade e qualidade de moradia e de vida, mas que atende também a méritos públicos. Massini conclui que “Com custo zero para o município, o subsídio ao projeto é privado, e totalmente adaptável à realidade das comunidades atendidas, que após a regularização trarão como resultado novos recursos ao poder público como qualquer outra moradia regular, possibilitando a reversão da arrecadação de impostos, como o IPTU por exemplo, às próprias comunidades através de melhorias, principalmente, na saúde e educação dessas regiões”.

Como ocorre

A regularização fundiária seguirá um planejamento, que se inicia com a abordagem às comunidades, a partir da confirmação de interesse das próprias famílias. Através de levantamentos cartoriais e estudos de caracterização, iniciam todos os processos e ações de cunho jurídico, para que se legalize a posse. 

Por meio da regularização urbanística, realizada por meio de projetos que representem a realidade fática, se estabelece condições de melhoria na habitabilidade e infraestrutura local, para que se necessário, haja a indicação sobre a implementação de novas medidas. Ações ambientais, que assegurem um meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de ações sociais, que promovam a participação e a melhoria da comunidade local são requisitos fundamentais, que completam as etapas do projeto.

Habitação no Brasil

  • 6,9 milhões de família estão desabrigadas (University College London 2019);

  • 70% é o crescimento de moradores em favelas nos últimos 10 anos (IBGE 2010);

  • 7,7 milhões é o déficit habitacional em número de residências (FGV 2018);

  • 3 milhões de famílias sofrem com o ônus do aluguel excessivo (Fundação João Pinheiros 2019).

 

Realidade em São Paulo

  • 1,16 milhão é o déficit habitacional em número de residências (Secretaria de Habitação - Plano Estadual de Habitação de São Paulo 2011- 2023);

  • 3,19 milhões de moradia em condição de inadequação habitacional (Secretaria de Habitação - Plano Estadual de Habitação de São Paulo 2011- 2023)

  • 2 milhões moram em favelas e cortiços (IBGE 2010);

  • 391 mil moradias em espaços precários (Centro Gaspar Garcia 2019).

 

O processo de regularização fundiária está registrado na Lei Federal 11.977/2009, Medida Provisória 759 de 22 de dezembro de 2016 e Lei Federal 13.465/2017, fazendo cumprir o princípio da função social da propriedade estabelecido na Constituição Federal e no Estatuto da Cidade. Além disso, amplia as perspectivas para financiamentos para a construção e melhoria física dos imóveis.

 

Artigo: Mitos e verdades sobre a telemedicina

  


Dra. Renata Zobaran

A pandemia do coronavírus escancarou uma série de dificuldades do Brasil, ao mesmo tempo, as condições impostas pela doença aceleraram alguns serviços e trouxeram novas possibilidades. Foi o que aconteceu com a telemedicina - termo que você já deve ter ouvido falar com frequência nos últimos meses. A tele consulta, modelo de atendimento digital, até então motivo de muita discussão na área médica, ganhou grande força e importância com o isolamento social. A tendência é que as consultas à distância façam parte da rotina dos brasileiros no novo normal. Pensando nisso, a médica e diretora de saúde da TopMed, Renata Zobaran, analisa os mitos e verdades que envolvem o termo. Confira: 

1- O atendimento médico à distância substitui a consulta presencial 

MITO 

De acordo com Zobaran, o atendimento médico à distância é um método de atendimento que proporciona mais conforto e facilidade de acesso aos pacientes, com segurança. Porém ele não substitui a consulta presencial em todos os casos, principalmente quando falamos de pacientes com doenças crônicas em acompanhamento periódico.

2- Telemedicina é um conceito utilizado apenas para consultas médicas 

MITO

“Telemedicina é o termo amplo cujo conceito significa o uso da tecnologia no atendimento médico não presencial. Telemedicina e teleconsulta não são sinônimos, pois a teleconsulta é apenas um dos métodos existes de exercer a telemedicina. Outros exemplos de uso da telemedicina são laudos médicos avaliados e emitidos de forma remota, cirurgia robótica, entre outros. Quando esse formato de atendimento remoto não tem médico em uma das pontas, mas envolve outros profissionais de saúde, não podemos denominar telemedicina”, explica Dra. Renata. 

3- Outros profissionais da saúde também podem usar o atendimento à distância para trabalhar

VERDADE

Temos visto o uso do termo ‘’telemedicina’’ de maneira equivocada quando falamos de serviços em atendimento à distância. Veja: telemedicina é o atendimento a distância realizado exclusivamente por médicos. Mas, isso não significa que apenas eles possam usufruir desse método. Psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos, por exemplo também podem atender à distância. Nestes casos, o termo correto é “telessaúde”. E o ideal é nos familiarizarmos com termos como tele enfermagem, tele psicologia, e assim por diante, pois torna mais específico o serviço remoto ao qual estamos nos referindo. 

4- Atendimentos online são possíveis apenas via planos de saúde

MITO 

Cada vez mais, o serviço de atendimento à distância têm sido compreendido como facilitador na manutenção da vida. E, desde a chegada da pandemia, essa visão foi acelerada por diversos órgãos e empresas. A Prefeitura de Florianópolis, por exemplo, passou a oferecer um serviço de atendimento pré-clínico, para informação e orientação em saúde por telefone, videochamada ou chat gratuito aos residentes da capital que possuírem cadastro no SUS. Inclusive com direcionamento para suas equipes de saúde da família, sempre que necessário, de forma ágil e segura. Fora isso, empresas também estão contratando os serviços de cuidados em saúde à distância com objetivo de proporcionar mais conforto e segurança para funcionários e seus familiares. “A telessaúde veio para ficar e o número de canais que oferecem esse serviço continuará crescendo”, explica Dra. Renata. 

5- Atendimentos médicos online foram regulamentados no Brasil apenas com a chegada da pandemia 

MITO

A telemedicina é regulamentada no Brasil desde 2002, pela Resolução do CFM nº 1.643, e a mesma não traz impedimentos a realização de orientações e/ou consultas médicas a distância, mas é omissa em detalhar essa atividade.  Porém, com a declaração da pandemia do covid-19 em março deste ano, a necessidade de uma nova regulamentação para orientar sobre obrigações mínimas para a realização de tele consulta médica tornou-se fundamental. Pois dessa forma conseguiríamos manter em segurança, dentro de suas casas uma grande parcela da população brasileira. 

Assim, o presidente da república assinou a lei nº. 13.989, em 15/04/2020, autorizando o uso da telemedicina enquanto durar a crise ocasionada pelo coronavírus. Além disso, conselhos regionais de medicina (CRM) de alguns estados pronunciaram-se com resoluções regionais autorizando a realização de consulta, orientação e acompanhamento médico utilizando a Telemedicina, desde que garantindo o sigilo e nos termos da Portaria do Ministério da Saúde nº. 467/20. Apesar de a Lei federal e as resoluções estaduais de alguns CRMs permitirem o uso da telemedicina apenas enquanto durar a pandemia no país, é praticamente certo que o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicará uma nova resolução sobre o tema ainda em 2020.

“Conhecer as infinitas possibilidades do atendimento remoto é o primeiro passo para a população aderir e se aculturar, cada vez mais, aos novos modelos de atendimento. Por isso, compartilhar informações relevantes sobre o tema é fundamental para o acesso a uma saúde mais coesa e inclusiva”, concluiu Dra. Renata. 

Dra. Renata ZobaranMédica formada pela UFCMPA em 1993, fez residência em gastroenterologia e mestrado em hepatologia. Até 2007 atuou na área de gestão em saúde, em Operadoras de planos de saúde. Tem pós graduação em Gestão empresarial pela FGV


Saúde: Permanecer muito tempo sentado pode provocar até problemas hormonais

 


Tudo no corpo está conectado e até mesmo os problemas gástricos podem se refletir no sistema nervoso

Redação/Hourpress

Já pensou quanto tempo você fica sentado ou numa mesma posição durante o dia? Seja em casa, no trabalho ou no transporte, permanecer muitas horas sem se movimentar pode trazer uma série de danos à saúde, muito além das dores nas costas. O PhD em Neuroanatomia e fisioterapeuta, Mario Sabha, explica que o hábito pode provocar até mesmo desequilíbrio hormonal.

Além do encurtamento muscular que aumenta o risco de lesões e dores, esse hábito pode causar um desajuste na comunicação correta entre os nervos da coluna vertebral, o sistema nervoso central e o sistema nervoso autônomo, responsável por controlar automaticamente a respiração, os batimentos cardíacos e a digestão. “Além de problemas posturais, as pessoas sentem dores, inflamações e, às vezes, desequilíbrios hormonais”, explicou.

O especialista explica que o desajuste desta sintonia pode causar as parestesias, conhecidas também como formigamentos, que irradiam para os braços. “Muitas vezes, esse sintoma leva a pessoa a procurar cardiologistas e endocrinologistas temendo alguma síndrome, doença cardíaca, metabólica ou problemas de cólon irritável. Isso é um desajuste na transmissão neural entre o sistema nervoso autônomo, o cérebro e o órgão comprometido que não aparece em exames laboratoriais, mas com ajustes simples na coluna, conseguimos minimizar”, ressaltou o PhD.

O criador do Método Sabha explica que tudo no corpo está conectado e até mesmo os problemas gástricos podem se refletir no sistema nervoso e causar alterações na coluna, provocando desconfortos que duram por anos a fio. Por isso, ressalta, além de praticar atividades físicas diariamente, é imprescindível fazer o alinhamento do corpo. "Já atendi pacientes com esse tipo de problema. A leitura deles era só com relação às dores nas costas, mas havia outros sintomas como taquicardia, pressão alta, ressecamento na boca e olhos, aumento de salivação e dificuldade na evacuação”, disse.

Segundo Sabha, por meio de terapias integrativas que reequilibrem o Sistema Orgânico como um todo, como a osteopatia e a quiropraxia, é possível identificar o problema e tratá-lo de forma adequada. “Um profissional que consegue fazer a leitura do organismo como um todo, não faz apenas um ajuste mecânico. Quando fazemos essa sintonia fina, conseguimos proporcionar melhor circulação e nutrição celular para os pacientes, pois isso confere o bem-estar e resultados rápidos dos sintomas, seja no sistema cardiovascular, cardiopulmonar, endócrino e até mesmo no sistema digestivo”, concluiu.


Saúde: Lavagem nasal pode prevenir doenças respiratórias infecciosas

 


Procedimento auxilia na remoção de micro-organismos como vírus, bactérias e fungos

Redação/Hourpress

O sistema respiratório é um dos mais importantes do corpo humano, pois é responsável pelas trocas gasosas do organismo. Ao mesmo tempo, trata-se de um dos aparelhos mais sensíveis, já que, constantemente está em contato com os diversos micro-organismos encontrados no ar, como vírus, bactérias e fungos. Então, mesmo com a ação do sistema imunológico, é comum que no decorrer da vida, as pessoas apresentem algumas doenças.

De acordo com a otorrinolaringologista do departamento médico científico da Grupo FQM, Dra. Adriana Leal Alves, é possível evitar diversos problemas respiratórios com a adoção de alguns cuidados diários. “Deve-se evitar lugares fechados, aglomerações e contato com quem estiver gripado. Vale também manter os ambientes bem ventilados e realizar lavagem nasal diária. E a principal consequência de não manter estes cuidados diários é desenvolver uma doença respiratória”, afirma.

Estudos realizados por Sandeep Ramalingam e colaboradores demonstram que a lavagem nasal pode auxiliar na prevenção de diversas infecções respiratórias, inclusive a Covid-19. Estudos in vitro, a respeito da doença, realizados no Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, indicam que o vírus pode sobreviver até três dias em determinadas superfícies.

 “A lavagem nasal, com solução salina isotônica ou hipertônica, é eficaz para controle sintomático e prevenção das infecções virais das vias aéreas. O ideal é realizá-la pelo menos duas vezes por dia”, orienta Dra. Alves.

Pensando em contribuir com mais informações sobre a saúde respiratória e qualidade de vida para a população, a Maresis, do Grupo FQM, inaugurou o Portal Respirar, site que conta com dicas exclusivas, inclusive nas redes sociais, e blog sobre o assunto. Dessa forma, a população brasileira tem, a sua disposição, um meio de consulta rápida e segura sobre o sistema respiratório, as diversas doenças que o cercam e os principais cuidados.

A marca firmou uma parceria com a ONG eureciclo que, desde 2016, realiza um trabalho de sustentabilidade junto a algumas empresas brasileiras. Dessa forma, a FQM contribui mensalmente para a reciclagem de um volume de material equivalente a 100% da massa de resíduos, utilizada nas embalagens de Maresis. O valor é destinado aos operadores de coleta, que têm papel fundamental nesse processo. No Portal Respirar, é possível acompanhar o Reciclômetro, indicador que atualiza mensalmente o volume de material reaproveitado.

Para saber mais a respeito das propriedades, indicações e modo de uso do Maresis, acesse o Minuto Saudável, por meio do link.

 

Artigo: Pandemia tornou a Educação visível para diferentes alunos do ecossistema escolar

 

As escolas particulares do País perderam 10% dos alunos durante a pandemia da Covid-19, esse número pode aumentar


Claudio Sassaki
Arquivo

A pandemia tornou a educação visível para diferentes atores do ecossistema escolar. Os pais estão mais próximos e enxergando o processo de aprendizagem em detalhes; os professores – em busca de alternativas de avaliação a distância – estão vendo o quanto o aluno aprendeu ou não; a escola passa a ser cobrada por essa efetividade no aprendizado e começa a se questionar. Estamos falando do início de uma nova Era da Educação: um período que será marcado pela transformação. A sala de aula rompeu as fronteiras da escola e nada será como antes. Essa é a face mais clara da transformação. Não será o velho diagrama de aula, dependente de um material didático estático e na prestação de serviços educacionais. A experiência da educação durante a pandemia alterou as relações; no futuro pós-Covid, os educadores terão que lidar com novas exigências trazidas pelas próprias famílias e pelos alunos. Essa conversa já começou dentro de muitos lares brasileiros.

Na nova Era da Educação teremos famílias com novas expectativas que demandam uma escola mais conectada (o aluno pode aprender de qualquer lugar); mais visível (dados e acompanhamento de resultados do aprendizado em tempo real); mais personalizada (respeitando e incentivando a individualidade do estudante); e mais ativa (focada em habilidades e competências). Esses elementos resultam em uma formação mais integral, que une conteúdo acadêmico e socioemocional. Devemos trabalhar com uma modalidade mais híbrida – presencial e remota, juntas – com melhor uso da tecnologia para essa educação fluida e interconectada. A concepção de que o ensino-aprendizagem ocorre somente nas quatro paredes da sala de aula não faz mais sentido. Na prática, as escolas têm que se diferenciar; mostrar que não se resumem a um material e a uma plataforma. Essa nova educação exige reinvenção! A experiência precisa ser mais ampla.

Esse é um ponto muito relevante, porque toca na sobrevivência de um modelo de negócio. O risco de falência está batendo à porta de metade das escolas de pequeno e médio portes no Brasil. Levantamento conduzido pela Editora do Brasil com 821 escolas brasileiras – na última semana de junho – mostra que os estabelecimentos particulares perderam, em média, 10% dos alunos (informação de  mais de 60% dos respondentes); 19,7% dos entrevistados apontaram uma perda de 30% dos estudantes. Foram demitidos 300 mil professores; a queda em matrículas atinge, sobretudo, a educação infantil. Ressalto que esses foram os impactos até aquele momento; ou seja, essa situação tende a se agravar. Vejo que as escolas com alunos no maternal e infantil foram praticamente dizimadas!

Nesse cenário, as escolas que sobreviverão serão as capazes de criar uma nova experiência educacional com conexão e flexibilidade; conduzirem um acompanhamento constante e uma aprendizagem visível; serviço personalizado. As que, também, gerarem um resultado para além da aula; as que investirem tanto na preparação para vestibulares/ENEM quanto no desenvolvimento socioemocional. Estamos falando de uma nova forma de pensar que muda o foco de quantidade de itens ofertados pelas escolas (independente da necessidade do aluno e da família) para um novo futuro com foco no relacionamento e na percepção de valor – ao centro, a experiência que atende necessidades reais de alunos e familiares. O espaço não é apenas a escola; a experiência de estudar se amplia para outros espaços da vida do aluno. O processo deixa de ser obscuro para ser visível. Uma outra forma de valorizar a educação.

Para auxiliar as escolas nesse processo rumo à nova era da educação, a Geekie já tem atuado para tornar a aprendizagem visível, conectada, ativa e personalizada. Com o Geekie One – que alia material didático digital à tecnologia integrada e à prática pedagógica – trazemos integração e fluidez da tecnologia com a mediação do professor. Essa solução não foi adaptada para esse novo momento; ela foi construída pela visão e leitura do futuro que a Geekie sempre teve.

Há quatro anos criamos uma plataforma em que cada aluno importa e é enxergado como único; cada escola é vista de acordo com a sua própria realidade. Com isso, oferecemos um planejamento flexível, sobretudo pós-pandemia – um momento em que a escola precisa de soluções que deem suporte à adequação curricular. Com o Geekie One, toda a comunidade escolar é contemplada: professores conseguem elaborar provas, trabalhos e listas de exercícios com alguns cliques; a coordenação, gestão e até as famílias conseguem acompanhar o desempenho e engajamento dos estudantes e das turmas com os relatórios de dados e evidências; e alunos contam com o Plano de Estudos Personalizado para se recuperar de eventuais defasagens ou ir além na aprendizagem.

Nessa funcionalidade específica, estou falando da inteligência artificial usada com intencionalidade pedagógica – um campo no qual a Geekie é referência internacional e já impactou mais de 12 milhões de estudantes ao longo de sua história. Na prática, quando o aluno faz um exercício, uma prova ou assiste a uma videoaula, a plataforma gera dados e identifica as principais dificuldades do estudante. A partir daí, o Geekie One sugere um plano de estudos personalizado com conteúdos e exercícios adequados ao desenvolvimento e à superação dos desafios do aluno e integrado ao planejamento curricular de cada professor de cada área do conhecimento.

Na volta às aulas presenciais, os colégios vão ter que lidar com estudantes em diferentes estágios – há os que se adaptaram com as aulas a distância e assimilaram o conteúdo; outros que não. Com o Geekie One, todos os cenários são contemplados; a solução é, também, a mais eficiente para a “Era do Relacionamento com as Famílias”, porque traz conexão, visibilidade, personalização, resultado, flexibilidade, avaliação e habilidades. Esse é o futuro da educação!

Claudio Sassaki é mestre em Educação pela Stanford University; graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP) e cofundador da Geekie, empresa referência em educação com apoio de tecnologia no Brasil e no mundo.)

Geral: O que você precisa saber antes de contratar um seguro

 

O especialista explica que é preciso tomar cuidado com consultores


Redação/Hourpress

EBC

A pandemia aumentou a procura do brasileiro por seguros que tragam alguma segurança financeira para casos de doenças, invalidez, desemprego ou para proteger a família em caso de morte. Mas o que deveria ser a solução para muitos problemas pode se tornar uma grande dor de cabeça, caso o plano ou a seguradora não seja escolhido com cautela. “São diversos os tipos de seguro e de seguradoras, se a pessoa não verificar bem o que está sendo contratado, pode pagar por muito tempo e, quando mais precisar, não receber nenhum centavo”, alerta o gestor de riscos financeiros, Yuri Utida.

O especialista explica que é preciso tomar cuidado com consultores que só estão focados em cumprir metas e pesquisar muito para fugir das chamadas seguradoras piratas. “Uma pessoa leiga no assunto pode ser influenciada a fechar contratos que, no fim, vão apenas retirar o seu dinheiro e nunca o devolver”.

Utida cita o exemplo de uma família que ficou sem receber o seguro por um descuido na hora de fechar o negócio. “A pessoa tinha uma doença pré-existente que a deixou inválida. Porém, na hora de fechar o contrato com a seguradora, isto não foi questionado e, um ano depois, após a morte do segurado, a família tentou receber a indenização, mas foi negada sob o apontamento de que a doença não havia sido informada”.

As seguradoras são protegidas pela lei em casos como estes. Os artigos 768 e 769 do Código Civil preveem que o segurado perde o direito à garantia caso sofra algum agravamento decorrente de doença que não foi anteriormente comunicada. Para evitar prejuízos, é preciso pesquisar e conhecer as opções que o mercado oferece, até encontrar a que melhor se encaixe nas necessidades de cada um. Além disso, o cliente deve ser totalmente transparente quanto aos seus dados e informações, para evitar surpresas no futuro.

Sem proteção

Uma modalidade que costuma causar problemas é a empresarial, mantida com a ideia de fornecer segurança aos funcionários, mas no fim pode não apresentar proteção nenhuma. “Muitas empresas não permitem o acesso às apólices, então o trabalhador sequer sabe sobre o que ele realmente está segurado”, afirmou o especialista.

O gestor de riscos financeiros diz que estes seguros muitas vezes cobrem doenças e casos de invalidez, mas quando a pessoa desenvolve lesões ou doenças ocupacionais (a que é gerada devido às condições de trabalho), ela não está assegurada. “Empresas precisam ofertar um seguro para cumprir a lei e nem sempre oferecem a melhor cobertura ou a mais adequada”, explicou.

Até mesmo nos casos de afastamento por invalidez, os seguros empresariais não fornecem retornos tão bons quanto aparentam. “Ver que você vai receber 20 vezes o seu salário impressiona, de início, mas a verdade é que se você está incapacitado, doente, sem conseguir trabalhar em definitivo, este valor vai te proteger por cerca de um ano e meio, após isso não se tem mais nada”, alertou Utida.


Orientações

Para evitar aborrecimentos e descobrir a forma de proteção do seguro empresarial, o especialista aconselha o funcionário a pedir a apólice para descobrir as proteções e as garantias. “É importante verificar a forma de correção do seguro, qual o capital que será recebido e a quem é preciso recorrer caso seja necessário acioná-lo. Mas o melhor é não ficar dependente de seguros empresariais, e buscar um individual. Ele tem que ser vitalício, com taxas congeladas e de contrato unilateral, de forma que somente o cliente possa cancelá-lo e o benefício não possa ser negado”, disse.

Consultar a reputação da seguradora também é um passo importante, afirma Yuri. “Pesquise sobre a empresa em que você está fazendo o seguro, confira a reputação dela no Reclame Aqui (site brasileiro de reclamações contra empresas sobre atendimento, compra, venda, produtos e serviços) e cheque se a companhia tem registro na Superintendência de Seguros Privados (Susep). Seguradoras que, por mais que tenham muitas reclamações, tenham também alta taxa de respostas e de soluções demonstram preocupação em prestar um bom serviço e não deixar o cliente desamparado”.

Utida recorda que, caso a pessoa não se sinta segura para escolher uma opção sozinha, há profissionais qualificados e imparciais que podem ajudar. “Eles vão compreender a sua situação financeira, os seus riscos, e então te fornecerão os seguros que melhor se encaixem na sua realidade”, concluiu.