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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Saúde: São Paulo pode ter 1 milhão de casos do novo coronavírus até o dia 15

 

Estado registra, até agora, 826,33 mil casos confirmados da doença


Agência Brasil 

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Até o dia 15 deste mês, o estado de São Paulo pode ter entre 900 mil e 1 milhão de casos confirmados do novo coronavírus. Segundo o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, até esta data, o estado poderá acumular entre 33 mil e 38 mil mortes por covid-19 [a doença provocada pelo novo coronavírus].

O estado tem, até o momento, o 826.331 casos confirmados do novo coronavírus, dos quais 11.956 foram contabilizados nas últimas 24 horas. Os óbitos somam, até agora, 30.673, dos quais 298 foram registrados nas últimas 24 horas.

Do total de pessoas diagnosticadas com a covid-19, 666.857 pessoas estão recuperadas, sendo 91.605 delas após internação.

Há 4.916 pessoas internadas em estado grave em todo o estado, em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, além de 6.460 que estão em leitos de enfermaria. A taxa de ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva (UTI) está em 54% no estado e em 51,5% na Grande São Paulo.

Saúde: Ministério da Saúde retira covid-19 da lista de doenças de trabalho

 

A portaria foi revogada hoje (2) pelo ministro interino


Agência Brasil 

Arquivo

Diário Oficial da União desta quarta-feira (2) traz a revogação de uma portaria do Ministério da Saúde, publicada ontem, que incluía a covid-19 na lista de enfermidades relacionadas ao trabalho. A norma fazia parte da atualização da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT). A última versão é de setembro de 2017. Com o recuo do governo, todas as medidas ficam sem efeito.

A medida revogada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, facilitaria que trabalhadores de setores essenciais, afastados das atividades por mais de 15 dias em razão do novo coronavírus, pudessem ter acesso a benefícios como auxílio-doença. 

No mês passado, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que a contaminação pela covid-19 em ambiente de trabalho configura como doença ocupacional, podendo assim ser considerada acidente de trabalho.  Na prática, o entendimento possibilita que esses trabalhadores tenham acesso a benefícios por meio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Procurada pela Agência Brasil, até o fechamento dessa reportagem, a assessoria do Ministério da Saúde não se manifestou sobre a medida.

Artigo: Fortes emoções podem trazer risco à saúde do coração

 

Médico especialista explica como problemas associados ao estresse, raiva, ansiedade e tristeza podem comprometer a saúde

Redação/Hourpress

Arquivo

“Boa parte dos pacientes com doenças psicossomáticas procuram primeiro o cardiologista com medo de estar com uma doença cardíaca”. A frase é do cardiologista Vinícius Marques Rodrigues (CRM 10224), que atende no centro clínico do Órion Complex, e dá uma mostra de como o coração é sensível às emoções. Isso porque sentimentos como raiva, angústia, ansiedade e tristeza têm a capacidade de fazer com que o cérebro produza hormônios que aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial provocando arritmias e dores no peito.  O médico explica que, mais que um corpo saudável proveniente de bons hábitos alimentares e exercícios físicos, é importante manter também, a mente sã. 

 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano. No Brasil, a média anual chega a 350 mil, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40 segundos.  Algumas das doenças do coração estão associadas a sentimentos ruins. “O aumento de liberação de hormônios produzidos com estresse e raiva aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, levando a um risco maior de infarto do miocárdio e derrame cerebral”, explica o cardiologista. 

 A frequência cardíaca é o resultado do estado emocional trabalhando em uma via de mão dupla com o cérebro. “O excesso de hormônios produzidos na região cerebral caem na corrente sanguínea e afetam o coração. A  adrenalina, noradrenalina e cortisol, que estão mais relacionados a sentimentos ruins, aceleram os batimentos, já a ocitocina e a vasopressina tem efeito contrário e estão relacionadas ao prazer e bem estar”, detalha Vinícius.   

 O cardiologista busca afastar sintomas físicos com exames complementares que avaliam a forma e a função do coração, como holter 24h, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste do esforço, além de outros exames, se necessário. Pode recomendar ainda a realização de exames de sangue e dosagens hormonais. Ao diagnosticar problemas cardíacos com origem emocional, o tratamento deve ser uma mudança de hábitos, mas Dr. Vinícius alerta que, em alguns casos, é necessário também prescrever medicação.  “É sempre importante fazer atividades físicas, terapias com yoga, pilates, atividades que trabalham com a mente e o corpo. Já a psicoterapia pode ter bons resultados em casos moderados. Nos mais complexos temos que iniciar tratamento medicamentoso”, finaliza.  


Geral: Nova câmera processa analíticos complexos de Inteligência Artificial

 

Modelo possui unidade de processamento de deep learning capaz de executar analíticos avançados


Redação/Hourpress

Divulgação

A Axis Communications lançou uma câmera dotada de unidade de processamento de deep learning (DLPU). A novidade permite o desenvolvimento de aplicativos baseados em Inteligência Artificial, tanto pela Axis quanto por seus parceiros, com potencial para rodar analíticos úteis em cenários de alta complexidade, como no setor de Transportes ou em projetos de cidades inteligentes. 

Ao executar o processamento na borda e não em servidor, a câmera AXIS Q1615-LE Mk III oferece uma performance baseada em aprendizagem com rapidez e escalabilidade. Como a análise da cena ocorre antes mesmo da transmissão dos dados, a câmera reduz a necessidade de armazenamento e largura de banda. Essa antecipação também é útil para clientes preocupados com privacidade.

Graças a um sistema inovador de chipset duplo, a AXIS Q1615-LE MKIII se torna uma plataforma ideal para analíticos customizados. Outras características relevantes incluem a tecnologia de infravermelho otimizado da Axis, chamada OptimizedIR, que gera imagens úteis mesmo na escuridão completa, sem necessidade de iluminação extra. Ela também vem com Lightfinder 2.0 e WDR Forense, dois recursos que aprimoram a qualidade das cores e dos detalhes da imagem em condições de luz desafiadoras, inclusive a 120 quadros por segundo.

Como um reforço em sua proteção contra ataques cibernéticos, a câmera possui módulo TPM e certificação FIPS 140-2 nível 2. O novo modelo já está disponível no Brasil, inclusive em versão para uso interno, sem OptimizedIR.

Geral: Prefeituras do litoral de SP querem polícia contra covid-19 no feriado

 

Doria disse que Polícia Militar atuará se for solicitada ao governo


Agência Brasil 

EBC

Com a chegada do feriado da Independência do Brasil, celebrado na próxima segunda-feira (7), gestores da Baixada Santista solicitaram ao governo estadual reforço policial. A preocupação é em relação à circulação de pessoas nas praias, fator que pode fazer disparar os índices de covid-19 na região.

Segundo informaram as prefeituras de Santos e São Vicente à Agência Brasil, o pedido foi apresentado em reunião por videoconferência nesta terça-feira (1º). Os prefeitos dos nove municípios da faixa litorânea (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente) argumentaram que o ideal seria organizar uma operação conjunta. Para isso, foi demandado o envio de policiais militares de outras localidades, para se juntar, ao longo do feriado prolongado, aos efetivos dos municípios.

"Os prefeitos entendem que a ação integrada com o estado permitirá maior eficácia no controle do cumprimento das normas vigentes, uma vez que as guardas civis municipais não têm efetivo suficiente para atender o elevado número de turistas lotando as praias, como ocorreu no último final de semana", informou, em nota, a prefeitura de Santos. A cidade soma 18.517 casos confirmados de covid-19 e 568 mortes ocasionadas pela doença. No estado, foram registrados, até ontem, 814.375 casos confirmados e 30.375 óbitos.

"Trata-se do segundo pedido de apoio do Condesb [Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista] ao estado. No feriado prolongado de 1º de maio, os prefeitos pediram a ação da PM [Polícia Militar] nas rodovias, a fim de evitar a vinda maciça de turistas à Baixada Santista, mas o pedido não foi atendido na ocasião."

Segundo as prefeituras, o secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, comprometeu-se a levar o pleito de apoio da PM ao governador João Doria.

Governo do estado

Em entrevista coletiva no começo da tarde, o governador de São Paulo João Doria disse estar muito preocupado com a possibilidade de formação de aglomerações nas praias do litoral paulista durante o feriado prolongado, assim como ocorreu no último final de semana.  “Fazemos aqui um apelo para que prefeitos e prefeitas de cidades do litoral ou que são destinos turísticos para que adotem medidas restritivas e contem com o apoio da Polícia Militar, desde que sejamos solicitados”, disse o governador. Segundo o governo paulista, cada prefeito é responsável pela fiscalização em sua cidade. A Polícia Militar só pode atuar se o prefeito fizer uma solicitação formal ao governo de São Paulo.

Doria fez um apelo também para que as pessoas evitem se aglomerar, o que pode ajudar a disseminar ainda mais o vírus.  “Tenham cuidado, tenham zelo. Nada de aglomeração. Ainda estamos na quarentena, com pessoas infectadas, e temos muitos óbitos ainda. Não é hora de celebrar, comemorar ou aglutinar”, falou Doria. Com o calor e o sol do último final de semana, as pessoas foram às praias do litoral paulista, abandonando as medidas necessárias para o controle da pandemia do novo coronavírus. Além de não respeitarem o distanciamento social e se aglomerarem nas praias, os banhistas não usavam máscaras.

Artigo: Pós-pandemia vai exigir celeridade em processos judiciais

 

Muitas vezes informal, a celeridade é fundamental


Redação/Hourpress


Arquivo

A necessidade de isolamento social e a parada temporária de alguns setores da economia deram origem a disputas judiciais sem antecedentes nos tribunais.

Um dos exemplos é o de empresas inviabilizadas de funcionar, em geral comércios de rua ou de shopping centers, que estão buscando o Poder Judiciário. Segundo o juiz federal Carlos Haddad, professor do Instituto AJA, especializado em práticas para otimizar a gestão judiciária, há tribunais que já apontam alguns caminhos de jurisprudência como forma de solucionar a questão.

“Um dos argumentos é de que por lei o locador se vê obrigado a entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina. Na impossibilidade de ele servir ao objetivo comercial muitos estão recorrendo à justiça para suspender parcial ou totalmente o pagamento destes alugueis durante este período”, explica.

Outro exemplo diz respeito às pessoas físicas que tiveram pedidos do auxílio emergencial do governo negado. Segundo Haddad, uma vez que este montante se destina a suprir demandas de uma população que se viu sem fonte de renda pela impossibilidade de praticar seu ofício, muitas vezes informal, a celeridade é fundamental.

Luís Pedrosa, consultor do Instituto AJA, observa que algumas unidades da Justiça Federal tem agido no sentido de simplificar o andamento desses processos por meio do encaminhamento aos Núcleos de Conciliação para a realização de acordo entre as partes. “A justiça Federal do Paraná, por exemplo, encaminhou ações desta natureza à CEJUSCON de Curitiba a fim de não acumular os processos nas Varas”. A adoção de alternativas ágeis para solução de casos mais simples é justamente uma das estratégias recomendadas pelo Instituto AJA aos tribunais que recebem os cursos de Administração Judicial.

A inadimplência em grande escala pode gerar demandas judiciais por parte de credores, locadores e mesmo consumidores que deixam de receber serviços ou produtos adquiridos em empresas que se veem premidas a fechar as portas. Para Haddad uma das soluções, também mencionada recentemente pelo futuro presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Fux, será o estabelecimento de precedentes para aumentar a segurança jurídica.  Se a jurisprudência estabelecer balizas seguras sobre a possibilidade do cumprimento de obrigações durante a pandemia, principalmente nos casos em que há onerosidade excessiva e frustração do objeto dos contratos, a população saberá onde está pisando. A saída negocial, porém, será sempre a melhor opção.

Por fim, existe uma questão diretamente ligada à saúde surgida na pandemia, mas para essa já uma resolução desdejulho. Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que os planosforam obrigados a cobrir o teste sorológico que identifica a presença de anticorpos no sangue de pacientes expostos ao novo coronavírus. A inclusão do teste partiu de uma ação judicial movida pela Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps).


Túnel do Tempo: Fim da Segunda Guerra Mundial

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 2 de setembro de 1945 chegava ao fim da Segunda Guerra Mundial, com a assinatura da ata de rendição incondicional do Japão.