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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Artigo: Quando a Birra se Torna Um Transtorno Neuropsiquiátrico

 

O tratamento deste Transtorno é interdisciplinar e depende de três bases: Medicação, Psicoterapia comportamental e Suporte Escolar

Dra. Gladys Arnez

Divulgação

Sentir raiva, perder um pouco o controle, irritar-se vez ou outra ainda que “por motivos não muito sérios”, faz parte de todos nós humanos, sejamos adultos ou crianças.

Sim, crianças também podem ter seus momentos de raiva, indignação e irritação e isso começa muito, muito cedo, quando ainda se é um bebê. São as chamadas “birras infantis”.

O problema, no entanto, começa quando estas birras começam a tornar-se graves e contínuas. É aí que devemos nos preocupar, pois a criança pode estar desenvolvendo o Transtorno Opositivo desafiador- TOD e precisará ser tratada.

Quem vai nos explicar tudo sobre este assunto é a Neurologista infantil e da adolescência, Dra. Gladys Arnez, especialista em Transtornos comportamentais na infância e adolescência e também em tratamento do autismo. Ela está a frente da Neurocenterkids, na região do ABC, em São Paulo.

Transtorno Opositivo Desafiador é um Transtorno Neuro Psiquiátrico, que está dentro de um grupo de Transtornos Comportamentais Destrutivos da infância, sendo mais comum na pré-adolescência e na adolescência, porém, pode surgir antes destas fases.

TOD é uma condição responsável por comportamentos que são completamente restritivos em ambientes sociais. As crianças e os adolescentes incluídos neste quadro, costumam manifestar momentos de raiva, insubordinação, teimosia constante, hostilidade, sentimento de vingança e uma grande dificuldade em obedecer a regras quando solicitadas.

“É fundamental saber diferenciar o TOD da Birra , diz a Dra. Gladys Arnez, que explica: “A Birra”, é um comportamento imaturo e transitório da criança, na procura de expressar o que ela está sentindo ou conseguir o que ela quer, sendo mais comum em crianças com idades  entre 10 meses e 2 anos e normalmente estes episódios, passam antes dos 4 anos, principalmente quando os pais dão menos importância.

De acordo com a Dra. Gladys Arnez, o que difere o Transtorno Opositivo Desafiador da “birra” é que o TOD caracteriza a criança como sendo sempre muito irritável, opositora e que o tempo todo, com ou sem motivo, faz de tudo pra irritar os outros.  “-É uma criança que não reconhece regras. Ela é sempre do contra, está sempre testando limites, não se importa com o sentimento dos outros, está sempre contra a família, amigos e não assume a responsabilidade dos seus erros, além de não ter medo de punição, fazendo com que tenha maior probabilidade de se envolver com drogas ou apresentar comportamentos ilícitos mais tarde.”- diz a especialista.

Devido a este tipo de comportamento estas crianças acabam sofrendo bullying por diversas vezes e/ ou perdendo oportunidades de eventos de escola, passeios e até amizades. Infelizmente até mesmo entre os pais e irmãos, eles são mal falados, tratados diferentes e vistos como “ovelhas negras”

Estudos mostram que em 50% dos casos, a associação com o TDAH é frequente e deve ser observada e investigada, além de deficiência intelectual, transtorno Bipolar e muitos outros quadros, os quais pode-se fazer o diagnóstico diferencial.

 

As Causas:

Quanto ao TOD, não se tem uma causa definida, mas acredita-se que a base dos relacionamentos familiares parece ser um fator importante para o desenvolvimento do distúrbio: violência doméstica, abuso sexual, abuso físico, negligência, abuso de álcool e drogas pelos pais, bem como conflitos familiares, podem desencadear o Transtorno na criança.

Para fechar um diagnóstico correto é necessário ter no mínimo 6 meses de causa e apresentar pelo menos 4 dos sintomas principais que são: Irritabilidade; Comportamento desafiador; Agressividade; Impulsividade; Dificuldades de relacionamento com colegas; Comportamento vingativo; Raiva e Ansiedade.

O tratamento deste Transtorno é interdisciplinar e depende de três bases: Medicação, Psicoterapia comportamental e Suporte Escolar.

A medicação ajuda na maioria dos pacientes e melhora a auto regulação de humor frente às frustrações; a Psicoterapia tende centrar em alterações comportamentais na família com medidas de manejo educacional (conversar com a criança, dar bons exemplos, ter paciência ao falar, explicar o motivo das ordens dadas, etc.); e, em relação ao Suporte escolar, deve-se oferecer reforço, apoio e abertura para um bom diálogo, pois esta abertura melhora o engajamento do aluno opositor às regras escolares.

 

Se o seu filho tem TOD, aí vão umas dicas:


-Tenha cuidado ao discutir algo da relação de casal perto da criança (caso more c/ o cônjuge)               

– Nunca use de agressividade e Violência;
– Fortaleça a autoestima da criança, fazendo-a sempre se superar em boas ações;
– Em absolutamente todas as situações utilize a boa conversa;
– Trabalho em equipe com Práticas de esportes e atividades em equipe geram disciplina, assim como, cooperação e dinamismo;
– Repreender sempre, porém, com calma e sabedoria;
– E tenha Paciência!

Dra. Gladys Arnez é médica Pediatra e Neurologista Infantil e da Adolescência, especialista em Transtornos Escolares e Comportamentais, mestranda em Neurociências com ênfase no Tratamento do autismo.

Geral: Combate ao tráfico de drogas na região é estratégico para Itaipu

 

Em dez dias de operação, foram incineradas 658 toneladas de maconha


Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

Os ministros da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça; e da Secretaria-Geral, Jorge Antonio de Oliveira, participaram, na tarde desta segunda-feira (24), de uma apresentação da Polícia Federal sobre a conclusão da 22ª fase da Operação Aliança, realizada em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), do Paraguai, no mês de agosto.

 O encontro aconteceu no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e contou com a presença do diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, demais diretores da Itaipu, além de autoridades das áreas de defesa e segurança pública do Brasil, representantes do governo paraguaio e dos governos do Paraná e de Foz do Iguaçu.

 “A usina hidrelétrica de Itaipu está entre as principais estruturas estratégicas do País, portanto, tudo que diz respeito à segurança pública nos interessa”, disse Silva e Luna. E completou: “Temos uma fronteira binacional de 190 km, sendo 170 km só referente ao Lago de Itaipu. O governo do presidente Jair Bolsonaro tem sido enfático no combate ao crime organizado”, concluiu o diretor, lembrando as parcerias com órgãos federais de defesa e segurança pública para proteção da usina hidrelétrica e da população do seu entorno.

 Em dez dias de operação, foram incineradas 658 toneladas de maconha, eliminados 1.790 quilos de semente, erradicados 127 hectares de plantio e destruídos 70 acampamentos clandestinos no país vizinho. “É a maconha que deixa de entrar para o nosso País”, resumiu o delegado Elvis Secco, coordenador geral da Política de Repressão de Drogas e Facções Criminosas da Polícia Federal. Segundo ele, o Paraguai produz 10 mil toneladas da droga por ano; 80% é traficada para o Brasil.

 Para o ministro André Mendonça, os resultados da Operação Aliança mostram a tolerância zero dos governos do Brasil e do Paraguai com a criminalidade. “Temos a missão de erradicar a criminalidade organizada no nosso País e só podemos fazer isso com a aliança com nossos irmãos paraguaios”, avaliou. O ministro disse ainda que o governo federal pretende aumentar o efetivo da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal nos próximos anos.

  Ciof

  Antes de acompanharem a solenidade do balanço da Operação Aliança, os ministros e demais autoridades visitaram as instalações do Centro Integrado de Operações de Fronteira (Ciof), estrutura que ocupa uma área de 600 metros quadrados no PTI e que recebeu investimentos de R$ 2,9 milhões da Itaipu Binacional.

 Inspirado na experiência de escritórios de monitoramento dos Estados Unidos, chamados de Fusion Centers, o Ciof tem o objetivo de intensificar a integração entre os órgãos de segurança pública, fortalecer a fiscalização das fronteiras e combater o crime organizado. O centro trabalha no comando e no controle de operações ostensivas – abrangendo uma área do Mato Grosso do Sul à fronteira com Argentina e Paraguai – e apoia as investigações em todo o País.

Geral: Parceria entre Governo de SP e startup oferece 25 mil bolsas de estudo gratuitas para cursos de tecnologia

 

Ação conjunta visa democratizar a educação profissional para os novos talentos


Redação/Hourpress

Arquivo

Uma parceria firmada entre a Digital Innovation One - maior ecossistema open education da América Latina - e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo abriu 25 mil bolsas de estudo gratuitas para um bootcamp (programa de treinamento) destinado à área de programação de games. A iniciativa tem o objetivo de qualificar novos talentos para o mercado de trabalho, que hoje estudam na rede estadual de ensino. As inscrições podem ser feitas neste link.

Lançadas na última quinta-feira (20/08), as vagas foram abertas por meio do programa Novotec, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e o Centro Paula Souza, que oferece capacitação gratuita aos estudantes do Ensino Médio das escolas estaduais paulistas. As aulas também estão disponíveis aos ex-alunos com até dois anos de formação. A ideia é proporcionar a primeira experiência do jovem com o mercado de trabalho e orientá-lo sobre técnicas e projeções de carreiras por meio de mentores profissionais.

"Essa é mais uma parceria do programa Novotec para oferecer alternativas de qualificação profissional aos estudantes do ensino médio em um contexto tão adverso quanto o que vivemos hoje", disse Daniel Barros, coordenador de Ensino Técnico, Tecnológico e Profissionalizante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. "A Digital Innovation One tem sido parceira de primeira hora nessas iniciativas, com conteúdos instigantes e relevantes para o mercado de trabalho, seja para o público de jovens ou de adultos", completou.

Ao longo das 100 horas de duração do bootcamp, os alunos serão capacitados através de projetos práticos de mercado e desafios de código, para poderem atuar como desenvolvedores de software front-end. Ou seja, terão conhecimentos para serem criadores de sites e páginas on-line que utilizam tecnologias bases da web, como código HTML, CSS e JavaScript.

Ao final desse programa de treinamento, todos os participantes que concluírem as aulas receberão um certificado. Os alunos que mais se destacarem ficarão disponíveis na plataforma para potenciais convites de entrevistas de emprego disponibilizadas pelas empresas parceiras da startup. Entre elas estão o Grupo Carrefour (rede varejista e banco do grupo), GFT, Impulso, ART IT e ZarpSystem, e também empresas integrantes do ecossistema Meu Futuro Digital, que também apoia a iniciativa.

Qualificação profissional

A qualificação profissional é uma das principais ferramentas para diminuir a taxa de desemprego entre os jovens brasileiros. Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no primeiro semestre deste ano, aponta que a taxa de desocupação da população de 18 a 24 anos foi de 23,8% no 4º trimestre de 2019. Ou seja, são mais de 3 milhões de jovens sem emprego.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo (SEPROSP, filiado à FESESP), Luigi Nese, apoiar as 25 mil bolsas de estudo também é uma forma colaborativa de trazer impactos positivos às empresas do ramo que procuram mão de obra qualificada. "A educação e formação de profissionais são algumas das nossas prioridades para fortalecer as empresas do setor de tecnologia da informação, fato que contribui diretamente para a competitividade e desenvolvimento socioeconômico. A nossa parceria com a Digital Innovation One e o Novotec impulsiona o nosso compromisso com as empresas de tecnologia", destacou.

O programa ajudará não apenas as empresas a encontrarem profissionais capacitados, como também pode alavancar a inserção de jovens no mercado de trabalho trazendo reflexos positivos para o desenvolvimento socioeconômico e a distribuição de renda no Estado.

Começar a trabalhar neste momento pode ser fundamental para muitos estudantes que precisam contribuir com as despesas de casa, na avaliação de Iglá Generoso, CEO da Digital Innovation One. São inúmeras as famílias que devido a pandemia no novo coronavírus tiveram de encontrar soluções para complementar a renda.

"Eu vendi meu primeiro software aos 14 anos de idade. Aprendi que poderia ter uma renda para ajudar a minha família se eu fosse um bom programador, então comprei um livro e aprendi sozinho a programar na locadora de vídeo onde trabalhava. Desde então, a tecnologia me abriu portas, me concedeu grandes amigos e transformou a minha vida profissional e pessoal. Fato que me motiva muito para estar com o Governo do Estado de São Paulo e colaborar com a formação e geração de oportunidades para novos talentos no mercado de TI", salientou Iglá.

Sobre a Digital Innovation One - Fundada em 2018, a Digital Innovation One é a primeira plataforma open education brasileira que tem como objetivo democratizar o conhecimento em desenvolvimento de software e tecnologias exponenciais para acelerar a formação de mais de 5 milhões de talentos digitais, conectando-os com grandes oportunidades que potencializam o desenvolvimento socioeconômico regional. Atualmente, o ecossistema da startup conta com mais de 220 mil devs, 160 instituições de ensino, 30 embaixadores, 450 mentores e 1.000 empresas conectadas por meio dos programas educacionais.

Túnel do Tempo: Renúncia do presidente Jânio Quadros

 

Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 25 de agosto de 1961, o presidente da República Jânio Quadros renuncia ao cargo sete meses após assumir. As justificativas para a atitude seriam forças ocultas. João Goulart, seu vice, assume.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Emilia Marengo

 

Luís Alberto Alves/Hourpress

O nome da Rua Emilia Marengo foi oficializado em 1963, no bairro do Tatuapé, Zona Leste de SP, que antes se chamava Estrada de Caguassu. Emilia era muito querida pela população, por causa de sua dedicação aos necessitados.

sábado, 22 de agosto de 2020

Variedades: Museu do Ipiranga e Sesc celebram a Independência do Brasil com videoclipe e campanha digital Ecos do Ipiranga

 


No dia 7 de setembro, será lançado um videoclipe da canção Paratodos, de Chico Buarque, interpretada pelo CORALUSP e Orquestra Sinfônica da USP

Redação/Hourpress

Este ano, devido à pandemia do novo coronavírus, o evento Museu do Ipiranga em Festa - realizado pela USP e pelo Sesc São Paulo, desde 2017, em homenagem à Independência -, acontece exclusivamente no ambiente digital. Entre 24 de agosto e 7 de setembro, uma série de ações irá revelar as histórias ligadas ao Museu sob diversos pontos de vista, na campanha Ecos do Ipiranga - Um museu onde a história ganha novas histórias. Durante o período, o público terá a oportunidade de se conectar com os muitos eventos que ecoam no Ipiranga desde 1822 por meio de vídeos, fotografias, filtros no Instagram, podcasts, um aplicativo com uma visita virtual ao museu em 3D, entre outras ações, disponíveis nas redes sociais do museu e no site http://www.ecosdoipiranga.com.br .

A principal ação da campanha está programada para o dia da Independência, quando será lançado o videoclipe da música Paratodos, de Chico Buarque. A canção recebeu arranjo inédito de Carlinhos Antunes e Gabriel Levy para a Orquestra Sinfônica da USP e CORALUSP, e conta com interpretações das cantoras Anastácia, Kaê Guajajara, Negra Li e Tainara Takua.

O videoclipe estreará simultaneamente, às 14h, no dia 7 de setembro, nas plataformas do Museu (ecosdoipiranga.com.br), do Sesc e da USP ( jornal.usp.br ) e contará com uma participação especial de Chico Buarque, cantando um trecho da canção. A família Buarque de Holanda tem uma relação de afeto com o Museu do Ipiranga, já que o patriarca Sérgio Buarque de Holanda foi diretor da instituição por dez anos, entre 1946 e 1956. O clipe também será exibido no SescTV a partir das 16h em diversos horários da programação. Para assistir à programação do SescTV consulte sua operadora, ou acesse sesctv.org.br/ noar , gratuitamente e sem necessidade de cadastro.

Na obra, cuja direção é assinada por Maria Thais e Yghor Boy, serão vistos trechos de edições anteriores da festa popular que ocorria no Parque Independência assim como fotografias de um acervo ainda pouco conhecido do Museu: uma série de retratos feitos por Militão Augusto de Azevedo, na passagem entre os séculos XIX e XX.

No dia 24 de agosto, a campanha terá início com o lançamento do hotsite Ecos do Ipiranga ( ecosdoipiranga.com.br ), que reunirá todas as ações digitais. Ao acessá-lo, o público poderá fazer um passeio interativo pela fachada do Museu, com informações e curiosidades de sua história e arquitetura. Nessa primeira semana de campanha, começam a ser divulgadas, ainda, duas séries de vídeos: Ecos em Pílulas, que conectam a história da arquitetura a histórias de pessoas que hoje usam o Museu e o parque como cenário de suas fotos, e Expectativa X Realidade, depoimentos em que o público conta o que gostaria de ver no Museu quando reaberto e a equipe do Museu responde, contando como essas expectativas serão atendidas.

No dia 1º de setembro, será lançado um aplicativo para visita virtual em 3D aos jardins do Museu. Como em um game, será possível caminhar por um cenário tridimensional, por meio de um avatar. O passeio permitirá voo panorâmico pelo ambiente e interação com elementos da fachada do edifício. O aplicativo estará disponível nas versões para Android e iOS.

Também nesta data inicia-se a série de podcasts Ecos do Ipiranga, com sete episódios a serem lançados diariamente. Apresentados pela youtuber Débora Aladim, estudante de História que ganhou relevância nas redes ajudando outros estudantes a se prepararem para o ENEM, eles trazem uma conversa descontraída com especialistas e estudiosos da USP sobre as várias dimensões da Independência. Os episódios duram 20 minutos e tratam de temas como a memória da Independência e suas diversas narrativas, a construção do Museu e os desafios para sua restauração, e como a Independência do Brasil foi contada pela história, revelando detalhes que não costumam aparecer nos livros escolares.

Ainda no dia 1º, algumas das principais imagens do acervo do Museu do Ipiranga serão transformadas em filtros do Instagram. O público poderá incorporar na rede social os retratos de Dom Pedro I, Tiradentes, Imperatriz Leopoldina, Maria Quitéria e também "A baiana", personagem de uma pintura anônima que se destaca no acervo do Museu. A brincadeira vem acompanhada por questionamentos sobre quem são esses personagens e como foram construídas suas identidades históricas.

Podcasts Ecos do Ipiranga
Apresentação: Débora Aladim

1/9: Repensando a memória da Independência - Parte 1
Entrevistada: Michelli Monteiro. Doutora em História da Arquitetura e do Urbanismo pela USP, desenvolve uma pesquisa sobre pinturas históricas e monumentos públicos.

2/9: Repensando a memória da Independência - Parte 2
Entrevistado: Pedro Nery. Mestre em Museologia pela Universidade de São Paulo, desenvolve pesquisa sobre coleções, com foco na arte brasileira. Desde 2011, atua como curador na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

3/9: Repensando a memória da Independência do Brasil - Parte 3
Entrevistado: Carlos Lima Júnior. Mestre em Culturas e Identidades Brasileiras pelo Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e Doutorando em História da Arte pelo Museu de Arte Contemporânea, também da USP. Pesquisa a relação entre arte e poder entre o fim do Império e os primeiros anos da República no Brasil.

4/9: A história do monumento à Independência
Entrevistada: Maria Helena Flynn. Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo e pesquisadora da história da arquitetura no Brasil.

5/9: A construção do Museu e os desafios para sua restauração
Entrevistada: Solange Ferraz de Lima. Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo e livre docente pelo Museu do Ipiranga, do qual foi diretora entre 2016 e 2020, e hoje ocupa o cargo de coordenadora da Comissão de Extensão e Cultura. Sua pesquisa é sobre cultura visual e representações urbanas.

6/9: O projeto dos Jardins do Museu do Ipiranga
Entrevistado: Paulo César Garcez Marins. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, docente do Museu do Ipiranga, do Programa de Pós-graduação da FAU e do Programa de Museologia da USP.

7/9: Como a Independência do Brasil foi contada pela história
Entrevistada: Cecília Helena de Salles Oliveira. Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Na USP, atua como professora titular sênior no Museu do Ipiranga e professora do Programa de Pós-Graduação em História Social.

Museu do Ipiranga - USP
Fechado para reforma desde 2013, o Museu do Ipiranga da USP seguiu em atividade com eventos, cursos, palestras e oficinas em diversos espaços da cidade. As obras de restauro, ampliação e modernização do Museu são financiadas via Lei de Incentivo à Cultura. A gestão do Projeto Novo Museu do Ipiranga é feita de forma compartilhada pelo Comitê Gestor Museu do Ipiranga 2022, pela direção do Museu do Ipiranga e pela Fundação de Apoio à USP (FUSP). As obras se iniciaram em outubro do ano passado, e a expectativa é que seja reaberto em setembro de 2022, para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. Para mais informações sobre o restauro, acesse o site museudoipiranga2022.org.br .

O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.

Parceria Sesc Ipiranga e Museu do Ipiranga
Desde 2017, o Sesc Ipiranga e o Museu Paulista vêm desenvolvendo ações conjuntas com o objetivo de chamar a atenção da sociedade civil para o Museu do Ipiranga. Por meio de diversas atividades artísticas e culturais a programação busca refletir sobre o apagamento de grupos e narrativas pela história hegemônica e convida o público a pensar sobre qual museu gostaria de reabrir em 2022. A parceria reafirma o compromisso do Sesc em expandir ações para além dos muros institucionais e ampliar os vínculos com a comunidade.

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Saiba mais em: sescsp.org.br .

Realização: USP - Universidade de São Paulo, Fusp - Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo, Governo Federal - Ministério da Cidadania, Secretaria Especial da Cultura, Sesc São Paulo.

Patrocinadores: Banco Safra, Bradesco, Caterpillar, Comgás, CSN - Companhia Siderúrgica Nacional, EDP, EMS, Fundação Banco do Brasil, Grupo Ultra, Honda, Itaú, Pinheiro Neto Advogados, Sabesp, Vale.

Apoio artístico: CORALUSP, OSUSP.

Apoio institucional: Instituto Bandeirantes, Governo do Estado - Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Serviço
Consulte a programação completa em ecosdoipiranga.com.br

Videoclipe Paratodos
Dia 07 de setembro
Classificação: livre
Grátis

Transmissão:

A partir das 16h, ao longo de toda a programação em sesctv.org.br/ noar

Internacional: OMS espera que novo coronavírus acabe em menos de 2 anos

 

Gripe espanhola, que surgiu em 1918, levou dois anos para terminar


Agência Brasil 

Arquivo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que a crise do novo coronavírus possa acabar em menos de dois anos, afirmou, em Genebra, o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.


A gripe espanhola, que surgiu em 1918, levou dois anos para terminar, disse ele. Essa gripe matou mais de 50 milhões de pessoas em todo o planeta.

"Na nossa situação, agora com mais tecnologia, claro que com mais conectividade, o vírus tem mais chance de se difundir, pode se propagar rápido”, disse.

"Ao mesmo tempo, temos a tecnologia e o conhecimento para impedir isso", observou.

Mais de 22,81 milhões de pessoas foram infectadas pela covid-19 em todo o mundo, e 793.382 morreram, de acordo com uma contagem da agência de notícias Reuters.