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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Geral: Raios x digital reduz radiação e elimina tempo de espera dos pacientes em hospitais públicos de São Paulo




Esta tecnologia está sendo implantada pela FIDI em 20 unidades de saúde públicas da Grande São Paulo e Estado de São Paulo

Redação/Hourpress
A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde, está implantando a tecnologia das placas de radiologia digital em 20 hospitais, unidades do estado de São Paulo. Esta tecnologia de ponta reduz, em média, 45% da incidência da radiação, comparado com o método convencional. Além disso, reduz o tempo de espera dos pacientes para realização do exame no hospital, com a implantação da tecnologia digital. 
Na radiologia utilizada atualmente, a imagem é gravada em chassis ou cassetes, e por conta disso, após realizar os exames, os pacientes precisam esperar alguns minutos até que a imagem seja processada, para checagem de sua qualidade. Se a qualidade for baixa, o que pode ocorrer por causa da movimentação do paciente, por exemplo, o exame precisa ser repetido. Já com a tecnologia das placas de radiologia digital gera-se uma imagem em até três segundos, diretamente no computador da sala de exames para posterior distribuição em tempo real no hospital.
“O técnico de radiologia verifica a qualidade da imagem em tempo real, durante o exame. Portanto, não é preciso refazê-la e a imagem é disponibilizada imediatamente para o médico e o paciente de forma online. O tempo de realização do exame também será reduzido em média 60 %, dependendo do tipo do exame, caindo de 20 minutos para 6 minutos”, explica Hélio Ajzen, superintendente de infraestrutura da Fidi.
“Além de trazer maior conveniência, esta tecnologia também reduz a incidência de radiação, contribuindo para preservar ainda mais a saúde de todos os envolvidos. Outro destaque é que com este projeto, a FIDI está eliminando 100% dos químicos na parte de radiologia dentro destes hospitais”, acrescenta.
O recurso, ainda, reduz custos para as unidades de saúde, pois elimina o uso dos chassis ou cassetes de filmes eliminando todo processo de revelação das imagens dos exames (Químicos ou Filme) trazendo economia de água e benefícios ao meio-ambiente, além de eliminar 100% o tempo espera pós-exame para a verificação da imagem. A tecnologia digital também gera um desgaste menor nos equipamentos de raios x do que a tradicional, o que também diminui os custos de manutenção.
A tecnologia instalada
Desenvolvido pela Konica Minolta, o painel digital sem fio AeroDR oferece alta qualidade de imagem e confiabilidade clínica, devido à sua tecnologia diferenciada de cintilador de Iodeto de Césio. A conformação dos cristais de Iodeto de Césio (CsI) em formato de agulha impede a dispersão da radiação e garante a formação de uma imagem de alta qualidade de forma eficiente, com menos ruído e menor dose para o paciente.
O invólucro do painel é construído em fibra de carbono. Isso permite que o AeroDR suporte uma carga de até 300 quilos e, ao mesmo tempo, seja o detector mais leve e resistente do mercado, ao pesar apenas 2,5 quilos.
O armazenamento de energia ocorre através de capacitor de íons de lítio, tecnologia mais inovadora do mercado, que proporciona vantagens de economia de energia e apresenta um ciclo de recarga rápido e de longa vida. Com apenas 13 minutos de carga, o AeroDR é capaz de realizar aproximadamente 150 imagens.
Finalmente, o painel contém uma solução de Business Intelligence chamada AeroRemote Insights que permite, através de gráficos simples e intuitivos, agilizar a tomada de decisão para melhor desempenho do departamento de raios x. O AeroRemote Insights possibilita a visão geral de dados como número de exames realizados, taxas de imagem rejeitadas e razões de imagem rejeitada, inclusive de forma remota, com acesso via tablet ou smartphone. Além disso, é possível o filtro das informações por hospital, tempo, tecnólogo e tipo de exame.
Unidades beneficiadas
A radiologia digital acaba de ser implantada no Sedi 1 – Serviço Especializado de Diagnóstico por Imagem de Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que engloba 12 unidades. A tecnologia também foi adotada por 7 unidades hospitalares da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e no Hospital do Servidor Público Estadual, que pertence ao IAMSPE. Ao todo, essas 20 unidades atendem 60 mil pacientes por mês e realizam 119 mil exames de raios x mensalmente.
Sobre a FIDI
A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) existe há mais de 30 anos e é responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde. Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina – atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) –, a FIDI nasceu com o objetivo de prestar assistência à população, além de contribuir para o aprimoramento de médicos radiologistas por meio de programas de educação continuada, bolsas de estudo e cursos de especialização.

Túnel do Tempo: A Guerra dos Mísseis



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 22 de outubro de 1962, americanos e soviéticos por pouco não iniciaram o que seria a Terceira Guerra Mundial. O presidente americano John Kennedy anuncia ter provas da existência dos mísseis soviéticos e monta um bloqueio aeronaval contra Cuba. A União Soviética cede seis dias mais tarde.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua. Dr. Jesuíno Maciel



Luís Alberto Alves/Hourpress

O Dr. José Jesuino Maciel, nasceu em 1881. Médico, cientista e fundador do Laboratório de Análises Clínicas Irmãos Jesuino Maciel. Faleceu em São Paulo - Capital, em 17 de agosto de 1961. A Rua Dr. Jesuíno Maciel (foto) fica no bairro de Campo Belo, Zona Sul. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Política: Lavagem de dinheiro é o ponto fraco do crime organizado





Por causa do avanço da tecnologia, de 2012 a 2016, o Coaf registrou aumento de 140% na comunicação de movimentação suspeita de lavagem de dinheiro


Luís Alberto Alves/Hourpress

“Prender nunca vai acabar com o crime organizado, pois ao perder um membro, logo aparece outro substituto. Tirar o fôlego das finanças é que funciona, pois ficam sem dinheiro para continuar com a prática ilícita”, disse hoje (18) a diretora de Inteligência financeira do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Amélia Olczweski, durante o XIV Congresso Brasileiro de Fomento Comercial realizado em São Paulo.

Segundo ela, o Coaf tem mecanismos eficientes para detectar dinheiro sujo recebendo o sabão de negócios para tentar ficar limpo e contribuir para criminosos investir esses recursos na compra de armas, drogas e desfalcar a sociedade por meio da corrupção.

Por causa do avanço da tecnologia, de 2012 a 2016, o Coaf registrou aumento de 140% na comunicação de movimentação suspeita de lavagem de dinheiro.  “De 2012 a 2019, há o registro de 12 milhões de comunicação suspeita nos arquivos do Coaf”, explicou.

Para desfalcar as finanças do crime organizado, Amélia destaca que o setor de inteligência do órgão vasculha redes sociais, analisa dados fornecidos pela Receita Federal, Previdência Social, Banco Central, Tribunal Superior Eleitoral e Siape (Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos).

“O nosso trabalho é confrontar os dados junto aos cartórios de imóveis, Junta Comercial e mídia. Porém não temos acesso a banco de dados protegidos por sigilo fiscal. Tudo isto passa por análise. Diretores de supervisão e da área financeira trabalham separados, para manter a integridade das operações”, descreveu.

Poderia ser melhor, caso o Coaf tivesse mais servidores trabalhando na apuração de dados. “Temos 75 pessoas, enquanto os Estados Unidos empregam 250 funcionários, o Paraguai, 80; o Canadá, 250 e França, 150”, disse. Só em 2018, mesmo com esse exército diminuto houve a análise de 3 milhões de dados suspeito. Pelo visto, o Coaf passa a impressão de enxugar gelo, enquanto o crime organizado não desiste de transforma dinheiro sujo em limpo.



                                    

Variedades: "Claudette Soares canta Silvio César - Se eu pudesse te dizer tudo que sinto"




Um dos maiores ícones da bossa nova faz show de lançamento do novo álbum no Teatro Itália dia 01 de novembro

Redação/Hourpress
Claudette Soares é um dos maiores ícones da bossa nova. Em atividade, em plena forma e à frente de diversos projetos em disco e shows, a cantora acaba de lançar "Se eu pudesse te dizer tudo que sinto", um tributo ao cantor e compositor Silvio César, autor dentre tantos clássicos, de "Pra você", a emblemática canção romântica que teve regravações dos grandes intérpretes da MPB, de Elizeth Cardoso a Roberto Carlos. 
O show de lançamento desta preciosidade será próximo dia 01 de novembro, às 21h, no Teatro Itália, localizado à Av. Ipiranga, 344 – República. O formato do concerto será bem intimista com piano baixo e bateria
Entre os destaques do repertório, além das já citadas "Pra Você" e "Se eu pudesse te dizer tudo que sinto", vale realçar "Palavras Mágicas" (lançada magistralmente por Cauby Peixoto em 1982), "Vamos dar as mãos" (sucesso de Antônio Marcos), "Eu quero que você morra", que contou com exuberante arranjo de cordas do jovem e talentoso Felipe Pacheco, "Nós dois" (em dueto com o homenageado) e o medley de balanços cheios de bossa que junta "Olhou pra mim", "O que eu gosto de você" e "Conselho a quem quiser voltar". 
O repertório escolhido traz todas as fases musicais de Silvio, do balanço às canções de amor profundas, todas interpretadas na medida exata, como disse o crítico Mauro Ferreira: "uma obra reciclada com elegância no canto depurado de Claudette Soares". 
A amizade e identidade musical entre Claudette e Silvio (que completou recentemente 80 anos) começou mais precisamente no início dos anos 60, época em que ambos participaram ativamente da Bossa Nova. De la pra cá, Claudette pôde ao longo de sua trajetória, gravar algumas músicas de Silvio, porém somente agora conseguiu fazer um álbum inteiramente dedicado à sua obra e vale a pena ressaltar que pela primeira vez uma intérprete faz um disco exclusivo com a obra do compositor. 
A direção musical é do pianista Alexandre Viana, responsável também pelo elogiado "Canção de Amor", álbum solo que Claudette gravou em 2017. A produção é de Thiago Marques Luiz e o lançamento é do selo Discobertas, de Marcelo Fróes. 

SERVIÇO 
Evento: Show de lançamento "Claudette Soares canta Silvio César - Se eu pudesse te dizer tudo que sinto". 
Local: Teatro Itália – Av. Ipiranga, 344, Edifício Itália (Metro República), São Paulo
Data: 01.11.19 - Horário: 21h
Valor : R$100,00 (inteira) – R$50,00 (meia)
Classificação: 14 anos
Duração: 80 min
Capacidade do Local: 290 pessoas
Bilheteria/Fone: (11) 3255 1979

Variedades: Sodré Santoro lança livro e conta a história do mercado de leilões no Brasil e no mundo



Publicação escrita por Allan Vidigal também traz curiosidades e relatos sobre relíquias leiloadas

Redação/Hourpress

“O leilão é parte do imaginário popular. Em livros, filmes, peças e novelas, leilões dos mais diversos tipos servem como recurso narrativo, fornecendo elementos centrais.” O trecho, extraído da introdução do livro “Sodré Santoro 40 anos”, reproduz a importância histórica dos leilões para a sociedade e comércio de forma geral.
A publicação de 70 páginas e tiragem de dois mil exemplares, escrita por Allan Vidigal, será lançada no dia 24 de abril, na Avenida Brasil. O local é a sede da Sodré Santoro, maior organização de leilões da América Latina, fundada pelos irmãos leiloeiros Luiz Fernando e José Eduardo Sodré Santoro.
O livro é uma homenagem da segunda geração dos Sodré Santoro - Mariana, Carolina e Otavio, filhos de Luiz Fernando, e Flávio, filho José Eduardo -- que hoje comandam a organização -, para perpetuar a trajetória de sucesso dos pais quatro décadas depois de sua fundação.
Além da história do negócio da família, o livro traz recortes do surgimento do segmento de leilões no Brasil e no mundo. Uma das passagens, por exemplo, relata a prática comum da atividade nas civilizações da antiguidade. Na Babilônia, na Grécia clássica e no Império Romano, por exemplo, bens de todo tipo mudavam de mãos pela melhor oferta. Com a queda de Roma, a prática caiu em desuso por muitos séculos no Ocidente. Ressurgiu, sobretudo no norte da Europa, a partir de meados do século XVII.
O autor também explica que a primeira casa de leilões de que se tem notícia surgiu na Suécia, em 1674. No século seguinte, foram fundadas em Londres as duas maiores companhias de leilão hoje em atividade: a Sotheby’s (1744) e a Christie’s (1766).
Mais adiante, no século XIX, jornais brasileiros estampavam anúncios de leilões de mercadorias de todo tipo, como livros, queijos e vinhos vindos da Europa. Mas também -- e principalmente -- utensílios e equipamento de empresas que baixavam as portas, mobília e outros objetos. Ainda no Brasil, na década de 70-80, o segmento limitava-se quase que exclusivamente à venda de massas falidas, e pairava sobre a atividade o estigma da quebra de empresas.
Graças ao pioneirismo de Luiz Fernando e José Eduardo, os leilões conquistaram gradualmente espaço no setor privado, começando pela sucata. Dela se estenderam para máquinas e outros itens, veículos, e imóveis. Hoje, os leilões vendem qualquer tipo de mercadoria, e deles participa todo tipo de comprador, desde grandes empresas de todos os setores até pessoas físicas.
O livro também traz algumas curiosidades de verdadeiras relíquias históricas que foram leiloadas pela Sodré. Uma delas foi o Hotel Nacional, ícone da arquitetura modernista, projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1972. O empreendimento enfrentara grave crise financeira e, por isso, estava fechado desde 1995. Muitas tentativas de venda da enorme torre, no bairro carioca de São Conrado, tinham sido feitas e sempre fracassado.
Em 2009, o bem foi confiado à Sodré Santoro. A organização montou uma grande operação de comunicação, atraindo interessados em potencial do Brasil e do exterior; Luiz Fernando e José Eduardo, para tratar de assuntos relacionados a esse leilão, viajaram para o Rio de Janeiro inúmeras vezes, montando um escritório somente para realização do leilão. A venda se realizou, e o empreendimento foi enfim arrematado por uma grande rede internacional de hospitalidade.
Hoje a Sodré Santoro tem em seu portfólio itens diversos como veículos, imóveis, terrenos, móveis residenciais, eletrodomésticos e até sucatas. São cinco pátios localizados em Guarulhos, Ribeirão Preto, Monte Mor, Bauru e futuras instalações em Cesário Lange, todos no Estado de São Paulo, que totalizam 2 milhões de metros quadrados e armazenam mais de 3 mil tipos de bens e materiais a serem leiloados.
A organização tem 250 clientes ativos de diversos segmentos como bancos, financeiras, locadoras, concessionárias, empresas e diversos setores. A Sodré conta, ainda, com mais de 500 mil cadastros ativos de compradores e 4,5 milhões de visitantes únicos em seu site.

Sobre a Sodré Santoro Leilões
A Sodré Santoro é a maior organização de leilões offline e online da América Latina. Entre os principais produtos oferecidos estão imóveis, automóveis, materiais de construção, móveis para casa, eletrodomésticos, informática, telefonia e comunicação. A companhia conta com cinco pátios localizados em Guarulhos, Ribeirão Preto, Monte Mor, Bauru e futuras instalações em Cesário Lange, todos no estado de São Paulo, que totalizam 2 milhões de metros quadrados e armazenam mais de 3 mil tipos de materiais a serem leiloados.




Variedades: Tom político e crítico continua nos sambas-enredos para o Carnaval 2020 no Rio


Marcelo Guedes, coordenador do Observatório do Carnaval da ESPM, faz análise sobre os sambas de 2020


Redação/Hourpress

Assim como tem acontecido nos últimos anos, a grande parte dos sambas-enredos das escolas vai trazer novamente em 2020 o tom político e crítico, incluindo referências ao presidente Jair Bolsonaro e ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
O samba da Mangueira, vencedora do Carnaval desse ano, traz uma menção indireta ao presidente e seu gesto de arma na mão e também aborda a onda de conservadorismo dos últimos tempos. Vale lembrar que a Mangueira emocionou o público na Sapucaí esse ano e foi campeã trazendo os heróis esquecidos, negros e índios, da história e a homenagem à vereadora Marielle Franco.
“A chegada de um novo grupo de carnavalescos com o perfil inovador e altamente politizado é um dos pilares para essa leva de sambas-enredos com pegada política”. Diz Marcelo Guedes, coordenador do Observatório do Carnaval da ESPM Rio. “Um exemplo disso é o Leandro Vieira, carnavalesco da Mangueira, que pela terceira vez consecutiva cria um enredo altamente politizado”.
O humor afiado e crítico de Marcelo Adnet sai dos roteiros de TV para o samba da São Clemente. Em parceria com os compositores André Carvalho, Pedro Machado e Gustavo Albuquerque, o enredo “O Conto Do Vigário” menciona a Lava-Jato, Laranjas, o presídio de Bangu e até fake news na última eleição presidencial.
A Portela, que vai retratar a história dos índios, os primeiros habitantes do Rio, também levanta questões do universo político atual: “Índio pede paz, mas é de guerra. Nossa aldeia é sem partido ou facção. Não tem bispo, nem se curva a capitão... Pro imenso azul do céu. Nunca mais escurecer”
A questão racial, com a história do primeiro palhaço negro do Brasil, Benjamin de Oliveira, está no enredo do Salgueiro. Já a Grande Rio vai abordar a intolerância religiosa com o enredo sobre o pai de santo Joãozinho da Gomeia, Mocidade e União da Ilha trazem os problemas sociais e a Tijuca problemas ambientais.
Mas o que tem levado as escolas a optarem por sambas-enredos mais politizados nos últimos anos?
“No meu ponto de vista é que houve uma conjunção de quatro grandes fatores. O primeiro é a criação de um novo grupo de carnavalescos com o perfil totalmente diferente, inovador e altamente politizado. Além disso, outro grande motivador de todo esse processo é o atual momento que vivemos. A recessão, o não acreditar na cultura e no próprio Carnaval com a importância que eles têm em relação à diversos setores sociais e econômicos, e o próprio movimento religioso que hoje reside nossa cidade leva a busca por enredos desse tipo. Angústia das pessoas, a angústia do carnavalesco, do passista, aquele que desfila nas escolas de samba, apaixonados pelo Carnaval, leva e motiva a construção desses enredos que questionam o momento atual. O terceiro fator é o posicionamento de algumas escolas. Não podemos esquecer, por exemplo, que a São Clemente é uma escola que tem em sua tradição grandes enredos sobre movimentos sociais, ou seja, eu entendo que há um resgate de toda sua história. E não podemos esquecer também um quarto fator que são os próprios autores dos sambas com visões muito críticas sobre o cenário político e questões sociais e até ambientais. Acredito que será um ano extremamente interessante e talvez uma das coisas mais importantes nesse Carnaval será a questão social se sobrepondo ao dinheiro e luxo na avenida”. Finaliza Guedes.
Sobre a ESPM
A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Diplomacia Corporativa e Economia Criativa. Seus 15 000 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 200 funcionários estão distribuídos em oito campi - quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM. Para isso, a instituição investe constantemente em novas metodologias de aprendizagem, tecnologias e infraestrutura.