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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Economia: Empresa angolana investe em realidade virtual do Brasil para se expandir


Fabricante e distribuidora de cervejas na África procurou o empresário Fabio Costa, CEO de agência de realidade virtual, em São Paulo, para produzir vídeos com a tecnologia
Redação/Hourpress
Presente no mundo dos games, da publicidade, da cultura, da medicina, entre inúmeros outros setores, a realidade virtual (VR) é uma tecnologia que está, cada vez mais, se expandindo pelos cinco continentes, como prova de que a experiência imersiva no mundo digital, envolvendo os nossos sentidos, há tempos deixou de ser algo do futuro para se tornar algo do presente. E não se trata de um recurso utilizado apenas pelas maiores potências mundiais, mas, por todos aqueles países que possuem visão e estão cientes do quão fundamental é acompanhar as tendências do mundo.
Na Angola, por exemplo, a SODIBA, Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola, está investindo na realidade virtual como forma de intensificar a expansão dos seus negócios para além da África. A empresa é produtora e distribuidora de duas cervejas: a Sagres, bebida portuguesa fabricada pela SODIBA e distribuída em todo o continente africano, e a Luandina, bebida própria da empresa, em referência a capital da Angola, Luanda, onde está situada a sua fábrica. Atualmente, além do continente africano, a produtora exporta produtos para a China e Portugal.
Ciente da relevância de tornar a sua marca conhecida de forma inovadora e com o desejo de aumentar a exportação de Luandina para o mercado chinês, a produtora angolana procurou o empresário Fabio Costa, CEO da Agência Casa Mais, em São Paulo, pioneira em realidade virtual no Brasil, para produzir vídeos com a tecnologia que permitam aos usuários conhecer a fábrica da SODIBA sem, realmente, estar dentro dela.
“Fomo procurados pela empresa para produzir vídeos em VR que serão utilizados, principalmente, para serem apresentados na Feira CIIE - China International Import Expo, que acontecerá nos dias 5 a 10 de novembro de 2019 em Xangai. Segundo Costa, o uso da tecnologia é fundamental em casos como esse por proporcionar uma aproximação da realidade apresentada, facilitando o seu conhecimento e o possível fechamento de parcerias, por exemplo: “Se eu quero abrir fronteiras para o meu negócio, eu preciso apresentá-lo ao mundo. Assim, nada melhor do que fazê-lo por meio de uma experiência imersiva que permitirá as pessoas  vivenciarem uma situação como se, realmente, estivessem ali e conhecer mais detalhes que, muitas vezes, não ficariam totalmente claros num diálogo ou, até mesmo, em imagens estáticas”, afirma.
Assim que foi chamado pela SODIBA, o empresário conta que viajou para Angola, juntamente com sua equipe da Agência Casa Mais, para desenvolver os vídeos, que mostrarão aos interessados toda a estrutura da fábrica da Luandina. “Graças ao trabalho que realizamos, será possível, por meio dos óculos de realidade virtual, visitar a fábrica, ver o seu funcionamento, conhecer o processo de fabricação e distribuição da cerveja, entre outras atividades; experiências essenciais para atrair os investidores”, ressalta Costa.
De acordo com o CEO, este é o primeiro trabalho internacional realizado pela Agência Casa Mais, que iniciou seus trabalhos em 2012 produzindo vídeos em 360 graus em festas de casamento, bailes de formatura, entre outros eventos, e hoje atende as maiores multinacionais do Brasil, oferecendo serviços que utilizam a realidade virtual e aumentada. “Eu fiquei muito feliz ao ser procurado pela SODIBA, pois isto é sinal do quanto a Agência está crescendo e ganhando notoriedade não apenas no Brasil, onde já somos referência, como no exterior. Além disso, foi gratificante contribuir com as estratégias de expansão de uma empresa, cujo país foi tão assolado pela guerra civil, inclusive, economicamente, e hoje vem recuperando sua economia, gradativamente”, diz.
A guerra civil angolana teve início no ano de 1975, quando o país deixou de ser uma colônia portuguesa e se tornou independente. A partir de então, diversos grupos passaram a disputar a hegemonia de Angola, associados a grupos de interesses internacionais, gerando um dos confrontos mais sangrentos do país, que perdurou por quase 30 anos, levando a nação a ser considerada uma das mais pobres do mundo.
Hoje, a economia angolana vem crescendo, graças, principalmente, às exportações de petróleo e diamante. Segundo o Ministério das Finanças de Angola, o crescimento econômico do país, em 2019, é de 0.4% e a estimativa é de que cresça a médio prazo cerca de 3% nos próximos dois anos. Ainda de acordo com o Ministério, o país passou por uma recessão entre 2016 e 2018 devido, justamente, à queda na produção petrolífera.
A atitude de empresas como a SODIBA, portanto, de abrir fronteiras de modo inovador, só tende a ser benéfica para Angola. A produtora aposta no setor de bebidas para promover a diversificação da economia angolana, ao contribuir para o crescimento da indústria nacional e para a redução da necessidade de importação de bebidas, além de gerar empregos e investir na capacitação de seus colaboradores. “Em breve, a fabricante pretende se expandir para a Europa e América, incluindo o Brasil, e se depender de recursos como a realidade virtual, só terá a ganhar”, conclui Costa.

Economia: Segmento de refrigeração ganha player chinês


A partir da Fenatran, a empresa Kaixue-SuperSnow começa a abrir as portas no mercado brasileiro

Luís Alberto Alves/Hourpress
Com uma perspectiva de crescimento no curto e médio prazo, uma das líderes do mercado de refrigeração na China prepara a sua entrada em solo brasileiro. Durante a Fenatran, que acontece entre 14 e 18 de outubro, em São Paulo, no São Paulo Expo, a marca SuperSnow, da Zhengzhou Kaixue Cold Chain, faz sua estreia.
Na maior feira de transportes das Américas, a empresa vai apresentar três produtos em seu estande, focando inicialmente no mercado de distribuição. Os equipamentos, denominados KX 350, KX 450 e KSD 800, além de já trazerem um know how da marca em países como China, África, Austrália, Oriente Médio e Sudeste da Asia, trazem também soluções que asseguram mais espaço útil para a carga.
“Os evaporadores são ultrafinos para minimizar o espaço interno no baú e permitir maior espaço útil de carga. Os equipamentos têm controlador micro processado, com opção de Data Logger e utilizam gás refrigerante 404A”, explica Paulo Lane, da empresa Market Assess, que está assessorando a SuperSnow na América Latina.
Outro diferencial da marca será no pós-vendas. Mesmo que em um primeiro momento os equipamentos sejam importados, a empresa já está em pleno processo de desenvolvimento de uma rede de vendas e serviços nas principais cidades do país. “A SuperSnow tem como diferencial de assegurar uma excelente performance, uso de componentes globais de primeira linha e um Custo Total de Operação (TCO - Total Cost of Ownership) menor do que os outros fabricantes. No pós-venda, a empresa é muito forte e presente em todos os mercados em que atua”, pontua Lane.
Entrada no Brasil – A empresa iniciou o processo de internacionalização em 2006, com exportações para África, América Central e Sul, Austrália, Oriente Médio, Sudeste da Ásia e outros. Atualmente exporta para mais de 70 países.
Paulo Lane esclarece que a América Latina e Caribe compreende uma região com aproximadamente 650 milhões de pessoas, 8,5% da população mundial, com grande potencial de crescimento e muitas oportunidades de desenvolvimento e melhoria da Cadeia do Frio. “E na América Latina, o Brasil é o país com maior potencial de crescimento do segmento de produtos perecíveis”, finaliza.
Produtos expostos na Fenatran
  • KX-350 – equipamento com compressor acoplado para distribuição de produtos resfriados em baú de até 20 m3 e congelados até 15m3. Opção com stand-by elétrico
  • KX-450 – equipamento com compressor acoplado para distribuição de produtos resfriados em baú de até 22 m3 e congelados até 16m3. Opção com stand-by elétrico
  • KSD-800 – equipamento com motor diesel independente e elétrico auxiliar para viagem larga distância ou distribuição de produtos resfriados em baú de até 40 m3 e congelados até 32m3.
Sobre a empresa
A empresa Zhengzhou Kaixue Cold Chain Co. Ltd, comercializa seus produtos com a marca Super Snow, é uma empresa com foco em equipamentos para a Cadeia do Frio. Fabrica e comercializa equipamentos de refrigeração para caminhões, ar condicionado para ônibus, expositores para supermercados e câmaras frias. Iniciou suas atividades em 1998 como um Concessionário de Vendas e Serviços Carrier Thermo King. Em 2006 expandiu sua operação para uma fábrica de 3.100 m2 e 100 funcionários. 
Em 2015 abriu uma segunda fábrica de 2.480 m2 especializada para fabricação de equipamentos de refrigeração para transporte e ar condicionado de ônibus. Em 2018 tornou-se o maior fabricante na China de equipamentos de refrigeração para transporte. Desde 2014 abriu capital com ações na bolsa (SEEQ). Para mais informações acesse o site www.supersnowcold.com.

Economia: Sem essa habilidade, seu futuro profissional está comprometido



Ser um fluente digital tem muito mais a ver com uma nova lógica de entender o mundo



*Alessandra Lippel

Venho aqui fazer uma confissão. Demorou um tempo até minha ficha cair e eu conseguir entender o que os meus professores de futurismo queriam dizer sobre a principal habilidade que um profissional precisa desenvolver pra ter sucesso no futuro:  a tal fluência digital.
O conceito em si não é exatamente novo…. já se fala aos quatro ventos sobre transformação digital e ser fluente nesse conceito, soa quase como óbvio. Mas vou te dizer que uma coisa é saber que inglês é importante, saber traduzir algumas palavras e até conseguir articular um  "the book is on the table" ….outra coisa é ser fluente no "idioma".
Muita gente com quem converso todos os dias acredita que apenas conhecer as novas tecnologias e aprender a trabalhar com ferramentas digitais é suficiente para virar fluente, mas de novo …. assim como as frases em inglês tem uma construção própria da língua e que muitas vezes não dá pra traduzir literalmente  pro português , a fluência digital também suas peculiaridades.
Ser um fluente digital tem muito mais a ver com uma nova lógica de entender o mundo e trabalhar nele do que necessariamente com tecnologia. A tecnologia é apenas um veículo, não o fim da viagem.  Quer aprender sobre fluência digital? Então conheça e exercite o pensamento não linear, conectado,  multidisciplinar e imprevisível. Pesquise quais empresas e profissionais estão já praticando essa lógica e tente colocar uma pitada disso tudo no seu dia a dia. Você verá um mundo novo se abrir bem diante dos seus olhos!
Sobre Alessandra Lippel
Futurista, Diretora Criativa, empresária, cantora e compositora, Alessandra Lippel é um exemplo de profissional com carreira multipotencial. É especialista em futuro do trabalho e prototipagem rápida de projetos. Formada nos cursos de futurismo pela Singularity University e Friends of Tomorrow (primeiro curso de futurismo do Brasil promovido pela Aerolito) e também na metodologia de prototipagem Mesa Company. 

Economia: A Filantropia vai acabar?


A proposta se trata de um recorte da tão discutida Reforma da Previdência

*Marcio Zeppelini
Fundada em 1543, a Santa Casa de Misericórdia de Santos é considerada por muitos historiadores como a primeira instituição do Terceiro Setor registrada no Brasil. Desde então, as atividades desenvolvidas se espalharam para além do campo da saúde, como educação, cultura, meio ambiente e assistência social, que ao longo dos anos contribuíram significativamente para o avanço e a formação da sociedade atual. No entanto, o trabalho comunitário iniciado ainda no século XVI corre sério risco de chegar ao fim, caso a PEC Paralela da Reforma da Previdência (PEC 133/2019), que segue em tramitação na Comissão de Constituição e de Justiça e Cidadania (CCJC), seja aprovada.
Vale destacar que a proposta se trata de um recorte da tão discutida Reforma da Previdência, a mesma que se apresenta para parte da população como solução para o equilíbrio fiscal brasileiro. Se aprovada, as OSCs que possuem o CEBAS (Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social) passarão a pagar a cota patronal do INSS, que representa onerosos 20% da Folha de Pagamento das instituições. Presumo, infelizmente, que se isso ocorrer, em curto prazo o trabalho se tornará inviável, podendo significar o fim de muitas atividades filantrópicas do País.
Note que, na prática, a proposta fere não apenas o que determina a Constituição Federal, que considera as instituições do Terceiro Setor como aliadas do Estado para o auxílio na prestação de serviços sociais e assistenciais à população, mas também atinge diretamente mais de 3 milhões de profissionais que atuam no segmento que podem perder seus empregos.
Isso sem contar as dezenas de milhares de brasileiros e suas famílias que dependem dos serviços gratuitos oferecidos por Santas Casas, Hospitais do Câncer, universidades filantrópicas e tantas outras organizações sociais. Mais uma vez, quem vai sofrer mais com a decisão - caso ela seja aprovada - são os brasileiros menos favorecidos, que sofrem com o descaso do Poder Público, mas têm no trabalho filantrópico a esperança renovada periodicamente.
A arte de se transformar R$ 1,00 em R$ 7,39
Publicada no início de 2019, a pesquisa “A Contrapartida do Setor Filantrópico para o Brasil”, divulgada pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas – FONIF, destaca o impacto positivo das instituições para o desenvolvimento do País. Baseado em informações oficiais dos órgãos públicos que regulam o setor, o estudo mostra que a cada R$ 1 de imposto não arrecadado pelo Estado do segmento filantrópico por meio das imunidades, a contrapartida real do setor é de, em média, R$ 7,39.
Vamos ao exemplo: um hospital que deixa de pagar R$ 1 milhão em contribuição previdenciária investe cerca de R$ 7,39 milhões em serviços gratuitos de saúde à população. Numa matemática simples, o "investimento" do Estado (em decorrência da imunidade tributária) resulta no oferecimento de consultas, exames, cirurgias e internações gratuitas a quem não pode pagar por tais serviços.
Com a cobrança de impostos, as unidades que prestam tais serviços certamente sofrerão com os impactos e, no final, o paciente de baixa renda que depende do atendimento será o maior prejudicado. Ainda de acordo com a pesquisa do FONIF, as imunidades tributárias das organizações filantrópicas são pequenas se comparadas ao universo geral das contas da Previdência. Este impacto é de cerca R$ 12 bilhões, o equivalente a apenas 3% de toda a arrecadação previdenciária, que fica em torno de R$ 375 bilhões.
Simples assim: as filantrópicas passam a pagar R$ 12 bi de previdência e o Estado se verá obrigado a investir mais de R$ 88 bi em serviços à população.
Por fim, no dever de prestar esclarecimentos à população sobre o que de fato estão querendo propor para o setor filantrópico no Brasil, declaro que a Rede Filantropia, importante plataforma para a disseminação de conhecimento técnico para o Terceiro Setor, é absolutamente contra as mudanças apresentadas pela PEC Paralela. É tempo de mudar, mas para melhor.
Sobre a Rede Filantropia
A Rede Filantropia é uma plataforma de disseminação de conhecimento técnico para o Terceiro Setor, que busca profissionalizar a atuação das instituições por meio de treinamentos, publicações, palestras, debates, entre outras iniciativas.
Marcio Zeppelini
Com 23 anos de sólida experiência em Terceiro Setor, é empreendedor social, empresário, produtor editorial e jornalista, é presidente da Rede Filantropia e diretor-executivo da Zeppelini Editorial. É palestrante motivacional e de temas relacionados a comunicação, desenvolvimento pessoal, Terceiro Setor, captação de recursos e sustentabilidade. Autor do livro "Comunicação e Marketing para Projetos Sociais".

Economia: Grupo Costa movimenta 12,6 bilhões de euros e gera mais de 63 mil empregos na Europa



Estudo realizado pela Deloitte & Touche, em conjunto com a Universidade de Gênova e a Universidade de Hamburgo, mostra um panorama do impacto econômico da companhia marítima na Europa

Redação/Hourpress
A indústria de cruzeiros confirma sua contribuição positiva para a economia europeia e italiana. O Grupo Costa, líder do setor no continente europeu e também na China, com 3,2 milhões de hóspedes, gerou um impacto econômico total de 12,6 bilhões de euros em 2018 na Europa, criando mais de 63 mil empregos. 
Os números fazem parte de um levantamento realizado pela consultoria Deloitte & Touche, em parceria com a Universidade de Gênova e a Universidade de Hamburgo, e apresentado no final de setembro pela companhia marítima.
O estudo considerou três principais tipos de impacto econômico. O direto, que engloba despesas da empresa, seus passageiros e sua tripulação, e representa 38% do total; o impacto indireto, que corresponde às despesas efetuadas pelos mais de 10 mil fornecedores e parceiros do Grupo Costa, e soma 36% do total; e o impacto sobre as atividades como os gastos e o consumo dos colaboradores, fornecedores e parceiros do Grupo Costa em bens e serviços nos locais onde vivem e passam os navios da companhia. 
Considerada a atividade com o maior impacto econômico na Europa, a construção naval movimentou cerca de 4,5 bilhões de euros e gerou mais de 20 mil postos de trabalho. Os números são consequência de um plano de expansão da companhia, que terá, até 2023, sete novos navios em sua frota – desses, dois já estão em operação. Os gastos realizados pelos hóspedes também foram expressivos. Somando todas as visitas realizadas pelos navios da companhia, cada passageiro gastou, em média, 74,60 euros por escala. Além disso, 60% dos turistas embarcados afirmaram querer retornar aos destinos visitados, confirmando a importância do setor de cruzeiros marítimos na promoção do turismo local.
"Os cruzeiros são sinônimo de valor e riqueza para as cidades e países onde operam e cada euro gasto pelo nosso grupo, pelos nossos hóspedes ou pela nossa tripulação, tem um efeito multiplicador. Esse círculo virtuoso criado pode transformar positivamente a economia local, garantindo sua continuidade e reforçando sua estabilidade econômica", afirma Neil Palomba, presidente da Costa Cruzeiros. Para o executivo, o objetivo do estudo é justamente quantificar esse valor na Europa, especialmente na Itália, onde a companhia é líder e possui uma presença histórica estabelecida. “Esses números podem servir de base para que, de posse de mais informações, programas de desenvolvimento possam ser implementados com as comunidades dos portos que visitamos", completa Palomba.
Entre os países em que o Grupo Costa gera maior valor, incluindo a Costa Cruzeiros e a AIDA Cruises, estão a Itália e a Alemanha. Na Itália, pátria da companhia e sua casa há mais de 71 anos, o impacto econômico foi de 3,5 bilhões de euros em 2018, com cerca de 17 mil empregos gerados. Somente na Ligúria, a presença do Grupo Costa representa 511 milhões de euros e mais de 3.200 empregos, sendo 1.100 diretos, na sede da Costa Cruzeiros e em seus três portos de embarque na região: Gênova, Savona e La Spezia.
O número de fornecedores locais também é bastante significativo. São mais de 4.700 empresas, incluindo o estaleiro Fincantieri e grandes marcas italianas nos setores de design, alimentos e bebidas. A Itália também está entre os principais destinos dos navios do Grupo Costa. Somente no país, os navios movimentaram 3,2 milhões de passageiros em 2018 e realizaram 852 escalas em 20 portos diferentes.
Para 2019, a Costa espera um aumento no número de passageiros transportados, graças ao retorno do Costa Fortuna à região. Com saídas semanais, o navio deve transportar 170 mil hóspedes a partir do porto de Gênova no próximo ano. Para 2020, a expectativa é de que sejam mais 185 mil passageiros, quando essas saídas regulares passarem a ser feitas pelo navio Costa Pacifica, com maior capacidade.
Savona é o principal porto da Costa Cruzeiros, tendo recebido 850 mil passageiros em 2018, o que acarretou numa contribuição econômica de 125 milhões de euros e 700 postos de trabalho. Com a chegada do navio Costa Smeralda, novo flagship da companhia, já no final de 2019, Savona deve presenciar um crescimento nos próximos anos. Para acomodar o novo navio, a Costa investiu, juntamente com a Autoridade Portuária do Oeste da Ligúria, mais de 20 milhões de euros na reestruturação do cais principal.
Sobre a Costa Crociere
A Costa Crociere é a companhia marítima italiana integrante da Carnival  Corporation & plc, a maior empresa de cruzeiros do mundo. Há 71 anos a frota da Costa Crociere navega pelo mundo e oferece o melhor do estilo italiano, da hospitalidade a alta gastronomia, fazendo das férias uma experiência única a bordo. As embarcações incluem o que há de mais moderno em diversão, além de oferecer opções para aqueles que desejam relaxar. Possui 15 navios em serviço, a maior frota da Europa.
Além disso, dois navios de última geração serão entregues em 2019 e 2021: eles apresentam um "projeto verde" revolucionário e será conduzido por gás natural liquefeito (GNL), combustível fóssil mais limpo do mundo, o que representa um grande avanço ambiental. A Costa reflete a excelência italiana surpreendendo seus clientes todos os dias com experiências de férias únicas e inesquecíveis graças aos 27.000 associados de Costa em todo o mundo que, por sua vez, trabalham todos os dias para oferecer o melhor da Itália em férias de cruzeiro por meio de 140 itinerários diferentes, 261 destinos e 60 portos de embarque.

Economia:Boia-fria brasileira vence e abre loja de bolos em Orlando neste sábado (12)



Sodiê Doces quer conquistar os americanos, próxima loja será em Nova York

Luís Alberto Alves/Hourpress
Cleusa Maria da Silva traz a luta, a perseverança e a insistência em vencer como missão de vida. Buscando fugir da herança familiar, que beirava a extrema pobreza, trabalhando de sol a sol na colheita de cana de açúcar, a mulher determinada decidiu que aquele enredo não era o dela.
Boia-fria, empregada doméstica e faxineira foram algumas das atividades da empresária brasileira que comemora hoje a abertura da primeira unidade fora do Brasil, em Orlando.
Com investimento de US$ 550 mil, a primeira loja internacional está instalada na badalada International Drive e será inaugurada neste sábado, dia 12 de outubro, com degustação gratuita das 14h às 17h. Uma loja de 270 m2 chega para atender os norte-americanos e turistas, e trará tanto sabores brasileiros quanto ingredientes mais próximos dos consumidores locais, como a pasta americana.
A logística para que a loja fosse aberta e tivesse exatamente o mesmo padrão de sabor e qualidade das unidades no Brasil, custou mais de um ano de pesquisas e trabalho entre os dois países. “Tivemos que entender a burocracia americana que é tão complexa como a nossa, mas agora já a dominamos. Minha meta agora é Nova York”, afirma Cleusa.
Os produtos foram para os Estados Unidos por meio de containers e alguns produtos ganharam testes e adaptações pela equipe técnica da rede.
A marca começou em um imóvel de 20 m² em Salto, interior de São Paulo, e hoje conta com mais de 314 lojas espalhadas pelo Brasil. Atualmente é considerada a maior franquia especializada em bolos artesanais do País.
Mas foi abraçando as oportunidades e com muito trabalho que a idealizadora da Sodiê Doces, Cleusa Maria da Silva, conseguiu levar seu empreendimento a esse patamar.
Era o ano de 1997, e Cleusa estava, então, tendo a oportunidade de abrir seu negócio, ainda que muito tímido. Mas até chegar esse dia, as coisas foram bem difíceis para ela. De família pobre, Cleusa trabalhou como boia-fria – foi cortadora de cana – e depois como empregada doméstica. Mas foi como funcionária de uma empresa que veio a oportunidade. A mulher do patrão fazia bolos para fora e, quando teve um problema de saúde, pediu para Cleusa ajudá-la, até que acabou por parar com a venda de bolos e deixou que Cleusa continuasse o negócio.
E foi fazendo bolo, que levava aos clientes a pé, e aprimorando a receita, com a ajuda de sua mãe, que Cleusa conseguiu abrir o pequeno espaço em Salto. Ali, logo colocaram à venda, também, as balas de coco, cuja receita foi aprendida em um programa de TV. Juntou o sucesso das balas com o dos bolos, que foram ficando cada vez mais aprimorados e o negócio foi crescendo. Quatro anos depois, mudou o empreendimento para um espaço de 80 m², quatro vezes maior do que o primeiro.
Tendo como sócios irmãos e ex-funcionários, foi abrindo outras lojas, em cidades próximas como, Sorocaba, Americana, Itu e Indaiatuba. Depois de dez anos e muito trabalho, a Sodiê Doces virou franquia, em 2007, termo que Cleusa nem sabia o que era quando um cliente a questionou sobre o assunto. Foi atrás para saber do que se tratava, fez cursos e pesquisas durante cinco anos e abriu a primeira loja neste fomato, em São Paulo, pelas mãos justamente desse cliente.
Atualmente as lojas da marca estão presentes em 13 estados do país, mais o Distrito Federal: São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Ceará. E não vai parar por aí. Crescendo agora no Nordeste, os próximos objetivos são conquistar o Centro-Oeste e Sul do Brasil, além de outros continentes.
Compostos por mais de 100 variedades de sabores, os bolos são elaborados à base de pão de ló, matéria-prima de primeiríssima qualidade e frutas frescas. O cliente pode encomendar o bolo inteiro, que pode ser feito em cerca de uma hora, ou degustar na própria loja, que também trabalha com o sistema de fatias. Capazes de conquistar todos os paladares, eles ainda têm um preço muito acessível, além de uma linha Zero Açúcar.

Variedades: Bona recebe a banda Silibrina dia 25 de outubro




Show é parte da turnê de Estandarte, segundo álbum do septeto de música instrumental brasileira lançado no início de 2019

Redação/Hourpress
Com dois discos lançados, O Raio (2017) e Estandarte (2019), ambos disponíveis nas principais plataformas digitais, a banda Silibrina finalizou a quarta e mais importante turnê internacional em seus pouco mais de dois anos de carreira e retomou os shows de divulgação do álbum Estandarte no Brasil em agosto.  A próxima apresentação acontece no Bona, dia 25/10, e os ingressos já estão à venda em https://www.sympla.com.br/silibrina-no-bona__667338
A turnê de lançamento do álbum Estandarte começou em janeiro deste ano e o grupo teve ingressos esgotados na sua passagem pelo Uruguai e Argentina. Em junho e julho, apresentaram-se no Baku Latin Festival, no Azerbaijão; nos renomados Montreal Jazz Festival,  Toronto Jazz Festival e Sunfest, no Canadá; na Casa da Música em Porto/PT; Casa Clamores em Madrid/ES; Babel Sound Festival, na Hungria; além de outros shows incluindo Eslovênia, Áustria e Romênia. Desde agosto estão de volta com apresentações pelo Brasil.
O álbum dá continuidade ao disco de estreia, mostrando o grupo de sete instrumentistas ainda mais entrosado. As músicas e arranjos foram compostos por Gabriel Nóbrega pensando nas características de cada integrante e na relação deles com a música popular brasileira, deixando evidente a linguagem de Silibrina. Piano, baixo, guitarra e metais se juntam a instrumentos de percussão muito presentes na música popular do Brasil, como o caracaxá, ganzá, timbal, alfaia, gonguê e o pandeiro. O resultado leva o público a uma nova leitura das possibilidades musicais, que chega aos ouvidos de uma forma elegante e ao mesmo tempo eletrizante. A obra está disponível nas principais plataformas digitais (links ao final do texto).
"O jeito que elegemos colocar os ritmos brasileiros no disco é não-literal: nossa música é majoritariamente brasileira, mas não exclusivamente. E uma faixa não se restringe a um ritmo, manifestação ou movimento. O grande objetivo de 'Estandarte' é mesclar tudo isso e contar uma história, em que as músicas se desenvolvem construindo um arco narrativo no processo", explica Gabriel Nóbrega. Misturando frevo, baião, maracatu, coco e ciranda -- e, alguns diriam ainda que com pitadas de jazz --, "Estandarte" é uma ode ao carnaval. 
Além de tocar piano, Gabriel Nóbrega assina as composições e arranjos do septeto e é acompanhado por Ricardinho Paraíso (baixo), Jabes Felipe (bateria), Matheus Prado (percussão), Wagner Barbosa (saxofone), Reynaldo Izeppi (trompete) e Gileno Foinquinos (guitarra), artistas de referências diversas, vindos de diferentes regiões do Brasil e extremamente atuantes no cenário musical em São Paulo. 
Na noite da apresentação no Bona, os fãs terão acesso aos vinis que acabam de ser colocados à venda na recém-lançada loja on-line da banda www.silibrina.band/loja, que também tem bonés e camisetas.

Sobre Gabriel Nóbrega
Gabriel Nóbrega iniciou sua carreira musical aos 11 anos de idade acompanhando seu pai, o multiartista pernambucano Antônio Nóbrega, como percussionista. Durante  13 anos fez shows por todo o Brasil e turnês ao redor do mundo. Mais tarde, apostou também na vocação para criar e dirigir filmes de animação e, em 2015, foi o diretor de publicidade mais premiado do Brasil e um dos mais premiados do mundo. Hoje é um dos sócios do estúdio Vetor Zero, mas sempre se manteve ativo na música, compondo e tocando piano, seu instrumento de formação.
Serviços: 
Local: Bona - Casa de Música
Endereço: Rua Álvaro Anes, 43, Pinheiros, São Paulo, SP
Data: 25 de outubro
Hora: 20H30
Valores: R$40,00