Postagem em destaque

Crônica: Surpresas desagradáveis pregadas pelo tempo

Pixabay   Os seus quatro filhos se encontravam bem encaminhados Astrogildo Magno O   tempo não preocupava Justino. Não dava bola para ...

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Peixoto Gomide



Luís Alberto Alves/Hourpress

Francisco de Assis Peixoto Gomide, que virou nome de rua no bairro da Consolação, Centro, nasceu em São Paulo em 24 de março de 1849. Formado em Direito exerceu os cargos de promotor e vereador na cidade de Amparo (SP). Após a proclamação da República também esteve nas funções de suplente na delegacia de polícia da capital paulista, inspetor de tesouro do Estado, presidente do conselho da Caixa Econômica e senador no Congresso Paulista em 1893. Antes essa rua se chamava Maria Izabel e a partir de 1916 foi batizada com o nome de Peixto Gomide. 

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Sindical: Você sabe identificar um assédio sexual no ambiente de trabalho?


Qual é o grau de aperto envolvido nesse abraço?


*Lu Magalhães

O tema é polêmico, reconheço. Muitas pessoas podem achar que é uma bobagem fazer essa pergunta, pois o assédio sexual é claro e evidente. Com base em análises, pesquisas e conversas com mulheres, para formar um repertório consistente sobre o assunto, estou convencida que esse é um tema pantanoso e nada óbvio. O assédio sexual no ambiente de trabalho não acontece somente de maneira explícita. Um exemplo recente dos meandros que envolvem o assunto veio de uma profissional mexicana, que atua na Califórnia (Estados Unidos). A empresa na qual trabalha solicitou que ela fizesse um teste – previsto para todas as mulheres da companhia – que revela o nível de conhecimento dessas profissionais para identificar um assédio sexual no ambiente corporativo.
Eis que essa profissional me pediu ajuda para analisar algumas questões. A que me chamou mais atenção foi: “Se o chefe direto der um abraço em você por ocasião do seu aniversário, isso seria assédio?”. Hum... complexo, não? Considerando que a empresa está em território norte-americano, esse é o tipo de pergunta comum à cultura deles. Quando pensamos em México e Brasil, será que esse comportamento é totalmente suspeito? Qual é o grau de aperto envolvido nesse abraço? Quais são as sutilezas que podem determinar ou não esse julgamento?
Em conversa com especialistas em gestão de pessoas, inclusive autores de livros publicados pela Primavera Editorial, detectei dois comportamentos-padrão que não deixam dúvida sobre o assédio. O primeiro fala de profissionais que criam situações, sistematicamente, para ficar sozinhos com a mulher. Reuniões fora de hora e com objetivo impreciso, pretextos de conversas profissionais inconsistentes – esses são alguns dos sinais que devem despertar um alerta. O segundo são os comentários grosseiros e toques inadequados. Homens que ao conversar sempre dão um jeito de tocar a mulher; abraços demorados e apertados demais – quando a profissional não deu nenhuma abertura para tal. O nível hierárquico superior ao da vítima também deve ser levado em conta, entretanto, há assédio sexual cometido por profissionais em cargos similares ao da mulher. Esses são os chamados assédio sexual por intimidação.
É importante saber que o assédio sexual no trabalho envolve qualquer provocação, proposta ou chantagem manifestada por palavras (assédio sexual sem contato físico); por gestos feitos pessoalmente ou em meios eletrônicos: e-mail, redes sociais ou whatsapp. O assédio sexual é crime e deve ser denunciado. Para mais informações, recomendo o vídeo Como identificar o assédio sexual no trabalho, produzido pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, que entrevistou a advogada Manoella Keunecke. 
*Lu Magalhães é presidente da Primavera Editorial, sócia do PublishNews e do #coisadelivreiro. Graduada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui mestrado em Administração (MBA) pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização em Desenvolvimento Organizacional pela Wharton School (Universidade da Pennsylvania, Estados Unidos). A executiva atua no mercado editorial nacional e internacional há mais de 20 anos.

Economia: Cinco desafios comuns no gerenciamento de organizações globais


Empresas com quadros globais de funcionários geralmente também têm que lidar com múltiplos sistemas de folha de pagamento e administração de RH


Luís Alberto Alves/Hourpress

O beisebol, a mais americana de todas as instituições, recorreu ao mundo para encontrar talentos, expandir sua marca e introduzir seus negócios a novos consumidores. Seu sucesso internacional deve servir de lição para qualquer organização, nova ou antiga. Se sua empresa está buscando crescimento, expandir-se internacionalmente é o próximo passo natural.
TMF Group, provedora global líder em serviços de alto valor, presente em mais de 80 países,  enumerou os cinco maiores desafios de gerenciamento enfrentados por organizações globais.
1. RH: Pessoas são valiosas e desafiadoras. Muitas empresas acham o recrutamento e o desenvolvimento de talentos no exterior difíceis de executar. Há diferenças culturais e linguísticas para se superar e você frequentemente não tem um time local grande o suficiente nas filiais. Identificar um programa de integração para colaboradores internacionais que funcione é um fator crítico para o sucesso.
Empresas com quadros globais de funcionários geralmente também têm que lidar com múltiplos sistemas de folha de pagamento e administração de RH. Não é de se surpreender que os líderes de RH tenham dificuldades para encontrar tempo para serem estratégicos.
2. Impostos: A lista de países que introduziram o Imposto de Valor Agregado, que é coletado em cada estágio da produção, está crescendo; mais recentemente nos Emirados Árabes Unidos e outros estados do Golfo. Quanto mais vendas são feitas online e são completadas por terceiros, mais complexo fica o compliance para os negócios de e-commerce. É necessário saber as regras fiscais locais e ter um plano traçado para que os riscos de ter problemas sejam reduzidos.
Também estamos testemunhando uma nova era em termos de informações de relatórios fiscais. A globalização, mercados emergentes, maior transparência e aumento nas regulações estão transformando a estrutura fiscal global. Na busca pelo combate à evasão de impostos, os governos estão compartilhando informações sobre ativos e receitas de residentes, o que aumentou a carga de compliance para empresas.
3. Gestão de caixa: Empresas precisam estar preparadas para a era da moeda digital. Em países emergentes, a moeda digital se tornou fisicamente mais segura do que carregar ou armazenar dinheiro em espécie ou comprar ouro e prata. Ela torna transferências bancárias mais rápidas e baratas e permite que empresas menores tenham um engajamento melhor no e-commerce global. Trabalhar com um ou dois parceiros bancários globais ao invés de uma multidão de bancos de país em país tornará as coisas mais fáceis e eficientes.
Tesoureiros ainda têm que lidar com moedas estrangeiras voláteis, assim como o compliance com regulações de “conheça seu cliente” anti-lavagem de dinheiro, que tornaram mais difíceis processos que antes pareciam simples, como abrir uma conta bancária no exterior.
4. Entrada em mercados: Quando se entra em um novo mercado, é sempre necessário ter conhecimento local. Como você faz esses contatos? Como evitar erros comuns? Quais são as melhores práticas? Com o tempo, você poderia pensar que a entrada em mercados se torna menos complicada, mas isso não acontece.
As barreiras para a entrada incluem a regulação governamental, previsão de custos de abertura da empresa, diferenciação do produto, acesso a fornecedores e distribuidores e resposta à concorrência. Mas a velocidade de inovação pode exigir um novo modelo de negócios ou uma nova abordagem de precificação e marketing. Identifique um expert primário e local para servir como guia para ter sucesso no lançamento de novas operações.
Um bom primeiro passo para ter uma base de conhecimento do potencial do destino de expansão internacional de negócios é acessar uma variedade de recursos grátis e confiáveis, como esta biblioteca de perfis de países, que está disponível para negócios que desejem tomar o primeiro passo na direção de uma expansão informada e bem-sucedida.
5. Suporte em transações: O volume de fusões e aquisições globais está aumentando. Empresas e investidores têm grandes montantes de dinheiro e as taxas de juros continuam baixas. Mas as transações internacionais apresentam uma gama única de dificuldades que são determinadas pela escala e escopo geográfico do acordo. Os participantes na transação frequentemente vêm de diferentes cenários culturais e têm múltiplos requerimentos de línguas, objetivos estratégicos conflitantes e diferentes práticas de negócios. O reconhecimento antecipado destes obstáculos é fundamental. Seu “time de contratos” deve incluir a liderança interna adequada, advogados, consultores financeiros e experts locais que sejam capazes de trabalhar em harmonia uns com os outros.
Um ponto chave para fazer esses acordos funcionarem é conseguir uma transição correta logo de cara e integrar operações de maneira bem-sucedida. Uma vez que os acordos de transição de serviços expiram, você precisa ter as pessoas e sistemas certos à disposição para continuar operando.

Economia: Banco do Empreendedor de Foz contabiliza R$ 1,5 milhão em empréstimos



Valor movimentou a economia local nos últimos 12 meses com a oferta de microcrédito; Cidade é a terceira no ranking de operações do Paraná


Redação/Hourpress

O incentivo para as micro, pequenas e médias empresas é uma das marcas do Governo Chico Brasileiro. A iniciativa, em parceria com o Banco do Empreendedor, através da Agência de Fomento do Governo do Paraná, movimenta a economia local com a oferta de linhas de crédito para abertura de novos negócios, ou a manutenção de empreendimentos no município. Nos últimos 12 meses, o Banco do Empreendedor realizou operações que contabilizam R$ 1,5 milhão, que circularam na cidade.

O volume colocou a cidade na terceira posição na adesão de microcrédito por meio da Agência de Fomento do Paraná. Foz do Iguaçu está atrás de Francisco Beltrão (R$ 2,8 milhões) e Curitiba com R$ 2 milhões em financiamento para microempreendedores individuais (MEI´s) e micro e médias empresas. Outras cidades como Arapongas, Pato Branco, Engenheiro Beltrão, Cianorte e Ponta Grossa também disponibilizaram valores próximos de R$ 1,5 milhão neste período.

“Os números comprovam o acerto da decisão do prefeito Chico Brasileiro e do secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla, que determinaram todos os esforços para apoiar as empresas e movimentar a economia de Foz. Isso também fortaleceu a parceria do município com o Governo do Estado, por meio da Fomento Paraná, que disponibiliza os recursos para o microcrédito desde 2001”, disse o coordenador do Banco do Empreendedor, Volnei Lampert.

Atualmente, o Banco do Empreendedor de Foz do Iguaçu está entre os 10 que mais realizam operações de microcrédito no Paraná, com mais de R$ 3 milhões contratados desde 2017. O volume é referente apenas em operações de até R$ 20.000,00. O Banco disponibiliza e opera todas as linhas de crédito da Fomento do Paraná voltadas as empresas do município. Os valores podem ir de R$ 1.000,00 até R$ 1,5 milhão.

Nova sede
Em setembro, o Banco do Empreendedor completou em setembro dois anos de atuação nas novas instalações, localizadas na Avenida Brasil, 1388, no centro de Foz do Iguaçu.

A nova sede foi ampliada com apoio da Prefeitura Municipal e de entidades de classe como a ABAV, Cataratas do Iguassu S.A., Fundo Iguaçu, Visit Iguassu, Sindihotéis, Sicoob e Sicredi além de diversos profissionais autônomos e empreendedores e clientes donos de pequenos negócios que conhecem o Banco do Empreendedor, que uniram forças pra que a nova estrutura pudesse se tornar realidade.

Segundo o coordenador, Volnei Lampert, com uma estrutura maior foi possível aperfeiçoar os atendimentos. “Com um maior espaço conseguimos disponibilizar mais agentes de créditos, possibilitando realizar cadastros com mais agilidade, podendo liberar o crédito com mais rapidez. Isso pode ser comprovado com o volume de operações nos últimos meses”, disse.

O que é?
O Banco do Empreendedor é um programa de crédito orientado que tem por objetivo financiar os pequenos empreendedores para que eles possuam mais capacidade de produção e geração de emprego.

Atualmente, o Banco trabalha com linhas de créditos e taxas de juros de 1,26% ao mês e com o prazo de até 36 meses para o pagamento do empréstimo. Após a solicitação do crédito, o financiamento é liberado em até 20 dias úteis. O valor do empréstimo varia de acordo com a característica do solicitante. Além de linhas pela Fomento Paraná, o local também oferece microcrédito pela Sociedade Garantidora de Crédito do Oeste (Garantioeste).

“É uma grande responsabilidade fazer a correta aplicação dos recursos e fazer com que o dinheiro ajude os empreendedores e possa voltar e ser novamente concedido a outros empreendedores, em um enorme ciclo virtuoso econômico proporcionado pelo nosso município e pela parceria com o Governo do Estado e Fomento Paraná”, finaliza Lampert, que é coordenador do Banco do Empreendedor de Foz do Iguaçu, e também atua como agente de crédito desde agosto de 2001.

Economia: Ceaflor é o novo mercado de flores da região de Holambra (SP)



O centro de comercialização elevará a participação da região no mercado nacional de flores e plantas para 65%. O novo empreendimento reúne extensa variedade de espécies florais e um completo mix de acessórios para floricultura, decoração e paisagismo

Redação/Hourpress
O Ceaflor é o mais novo mercado de flores da região de Holambra. Destinado à comercialização de flores de corte e em vasos, plantas ornamentais e grande diversidade de acessórios para floricultura, paisagismo e decoração, o empreendimento abre as portas no dia 25 de setembro. Com o incremento do novo centro comercial, a expectativa é que a região, hoje responsável por 45% do mercado brasileiro de flores e plantas, amplie sua participação nacional em cerca de 20%, passando a representar 65% do market share do setor.
Idealizado por um grupo de empresários e produtores com grande experiência no setor, o novo centro comercial inicia as atividades movimentando a economia regional. A estrutura logística e operacional do empreendimento exigiu um investimento de R$ 50 milhões. Em um só lugar estão reunidas 350 empresas, as quais alavancaram a geração de 1.800 novos postos de trabalho, sem contar os empregos indiretos. A expectativa de faturamento anual é de R$ 650 milhões. 
Instalado na via que dá acesso a Holambra - a partir da Rodovia Campinas-Mogi-Mirim (SP 340), o Ceaflor já nasce grande. São 44 mil m² de área coberta dispostos em terreno de 126 mil m². Ao todo são 676 boxes ou pontos de venda separados por áreas de atuação: 241 boxes de acessórios para floricultura, jardinagem e decoração, 128 para o comércio de flores de corte, 126 de flores em vasos e 181 boxes dedicados ao paisagismo.
Os boxes são ocupados por empresas que produzem e/ou comercializam acessórios e itens para decoração e por produtores de flores e plantas ornamentais da região do Circuito das Flores (Holambra, Jaguariúna e Santo Antônio de Posse), Atibaia, Arujá, São Roque, Limeira, Piedade e Registro, bem como de outros estados, como Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rondônia e Rio de Janeiro. Dessa maneira, as negociações serão feitas diretamente com os clientes, o que resultará em preços mais competitivos por não haver intermediações.
Embora grande volume de produtos seja destinado ao mercado atacadista – garden centers, supermercados, floriculturas, decoradores e paisagistas -, o Ceaflor estará aberto também ao varejo, para atender o consumidor final. Para esse público será igualmente oferecida a oportunidade de compra direta.
Paisagismo e acessórios
O mix de acessórios para floricultura, jardinagem e decoração e de produtos para paisagismo do Ceaflor promete ser o mais completo do mercado nacional. No paisagismo, a presença de produtores de regiões diversas do Brasil garantirá a oferta de árvores exóticas, frutíferas e nativas para reflorestamento, bromélias, capim ornamental, folhagens para ambientes internos e externos, cercas vivas, grama, hortaliças, plantas aromáticas e temperos diversos, palmeiras, peperômia, marantas, espécies para jardim vertical, trepadeiras, tuias, pinheiros, kaizukas e muito mais, procedentes de produtores diversos, dos estados de SP, MG, RO, SC, PR e RJ.
No setor de acessórios, são 241 boxes que irão oferecer tudo que é necessário para o segmento, como cachepôs, papéis, fitas e palhas; cestas e baús em vime, palha e madeira; ferramentas para jardinagem e paisagismo; embalagens para arranjos; flores e folhagens secas, desidratadas e artificiais; peças e estátuas para decoração e jardins verticais; pedras ornamentais, substratos, fertilizantes, cascas de pinus e terra vegetal; suportes em ferro para decoração; vasos e artefatos de vidro; velas em geral, entre outros.
Localização privilegiada
Para o presidente do Ceaflor, Antônio Carlos Rodrigues, o diferencial do centro comercial é sua privilegiada localização, junto ao maior polo de comercialização de flores do país, com acesso fácil a importantes rodovias que cortam São Paulo e grande proximidade ao aeroporto de Viracopos.
Rodrigues destaca que, além da infraestrutura de Primeiro Mundo, o fato de concentrar, em um só lugar, grande parte dos produtos que movimentam o setor de floricultura, decoração e paisagismo certamente agilizará o dia a dia dos clientes.
“Para um atacadista que abastece regiões distantes, essa concentração de produtos poupa deslocamentos e tempo de abastecimento, podendo representar até um dia a menos de viagem. Quando se trabalha com produtos perecíveis, como flores e plantas, esse tempo pode representar também mais qualidade e preços melhores para o consumidor final”, enfatiza.
Na contramão da crise
Com o crescimento anual de volta aos dois dígitos em 2018 - ano em que evoluiu 10% ao movimentar R$ 8,1 bilhões -, o mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais prevê repetir um bom desempenho em 2019 e crescer entre 7% e 8%.
O setor ornamental, o qual inclui decoração, jardinagem e paisagismo, se destaca nos índices de crescimento. Atualmente, o consumo per capita anual no Brasil é de R$ 42,00. Embora seja menor que o de muitos países, especialmente os europeus, o consumo do brasileiro apresenta-se em constante evolução.
Atualmente, o Brasil figura entre os 15 maiores produtores de flores e plantas do mundo, principalmente em função do investimento feito pelo produtor em novas variedades, o que ampliou o mix de produtos para o consumidor, e também pela melhor eficiência da cadeia, que garante qualidade, durabilidade e preços mais atrativos.
Ceaflor:Rodovia Prefeito Aziz Lian (SP 107), km 29,3
Borda da Mata, Jaguariúna - SP, 13916-875

Economia: Brasil é um dos países que lideram a digitalização de impostos, revela estudo realizado pela TMF Group


O Índice Global de Complexidade Corporativa revela as peculiaridades contábeis e tributárias em diversos países do mundo

Redação/Hourpress
Como países do mundo estão recorrendo à tecnologia para melhorar a eficiência e a transparência, é interessante notar que 67% dos territórios da América já exigem que as notas fiscais sejam emitidas em formato eletrônico, à frente da APAC (Ásia-Pacífico - 43%) e EMEA (Europa, Oriente Médio e África - 32%). Nas Américas, Brasil e Argentina estão liderando claramente a emissão de notas fiscais eletrônicas.
Estes números são apresentados na nova edição do Índice Global de Complexidade Corporativa – Relatório de Contabilidade e Impostos (GBCI A&T, em inglês), produzido pela TMF Group. O estudo mostra que a digitalização é uma das quatro principais tendências que influenciam jurisdições em todo o mundo a melhorar sua reputação no cenário mundial e sua facilidade de operação. As outras tendências, fortemente ligadas a esses principais objetivos contábeis e fiscais, são a Harmonização; Mudança nas relações entre autoridades e empresas; e a Evolução de políticas fiscais.
O panorama geral revelado pelo GBCI A&T da TMF Group mostra que todas as jurisdições estão competindo para atrair investimentos multinacionais. As jurisdições menores estão fazendo grandes esforços para atrair investidores em potencial, enquanto economias grandes e estabelecidas estão tentando impedir que as empresas sejam atraídas pelos rivais.
O relatório também aponta para novas tendências na maneira como os territórios alteram suas políticas tributárias. Muitas jurisdições estão ajustando a tributação para criar uma receita adicional ou um alinhamento com as normas internacionais. No Brasil, onde diferentes tipos de impostos são gerenciados por diferentes níveis de governo, há um desafio maior quando se trata de introduzir e implementar uma nova legislação tributária.
Além dos impostos nacionais emitidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, mais comumente denominada Receita Federal (RFB), existem impostos regionais aplicados por 27 estados e 5570 municípios diferentes, cada um dos quais tem suas taxas individuais. Várias propostas diferentes de reformas estão sendo discutidas no Congresso, mas há um consenso de que o número de impostos precisa ser drasticamente reduzido.
Em todo o mundo, vemos pequenos passos em direção à padronização dos princípios tributários e contábeis. No entanto, com base na experiência anterior de legislação supranacional, qualquer que seja a extensão da convergência, a realidade para as empresas é que elas ainda precisarão lidar com diferentes regulamentações em diferentes países. Entender os ambientes de negócios locais deve ser uma das principais prioridades para qualquer multinacional ”, comenta Emine Constantin, Head global de contabilidade e impostos da TMF Group.
Constantin também acredita que a profundidade das variações transfronteiriças afeta não apenas o custo das operações de negócios, mas também determina quais sistemas e processos implementar e os tipos de qualificação profissional necessários. “Apesar da tendência atual de harmonização, o objetivo da conformidade global não será alcançado rapidamente. Até então, as práticas tributárias e contábeis locais continuarão influenciando as decisões de negócios e seuss modelos operacionais ”, afirmou.

TMF Group
A TMF Group é a provedora líder de serviços de suporte administrativo para a expansão internacional de negócios. Com times coesos de cerca de 7.800 experts locais – presentes em mais de 80 localizações – nós somos a única empresa do mundo que oferece a combinação de serviços fiduciários, de secretariado corporativo, contabilidade e impostos e RH e folha de pagamento, essencial para o sucesso de empresas que estão investindo, operando e se expandindo em múltiplas jurisdições. Nós sabemos como desbloquear o acesso a alguns dos mercados mais atrativos do mundo – não importando o quão complexos eles possam ser – de maneira rápida, segura e eficiente. É por isso que mais de 60% das Fortune Global 500 e da FTSE 100 e quase metade das 300 maiores empresas de private equity trabalham conosco.



Veículos: Volvo lança App ‘Eu Rodo Seguro’, que alerta para os trechos mais perigosos em BRs



  

Luís Alberto Alves/Hourpress

O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) está apresentando o aplicativo Eu Rodo Seguro, ferramenta de gestão de risco de acidentes nas rodovias federais brasileiras. O aplicativo é uma evolução do Portal Atlas da Acidentalidade no Transporte e tem como objetivo contribuir com a redução do número de mortos e feridos. O lançamento integra as ações que celebram os 40 Anos de atuação da Volvo no Brasil. 


O App Eu Rodo Seguro emite alertas sonoros quando o motorista estiver se aproximando dos trechos com maior risco de acidentes nas rodovias federais brasileiras. “É uma ferramenta que ajuda o motorista a adotar um estilo de direção preventivo e a chegar ao destino em segurança, uma vez que o sinal de alerta é um aviso para que redobre a atenção nos trechos de periculosidade alta e moderada.  Agindo dessa forma, todos contribuem para evitar acidentes e salvar vidas”, diz Anaelse Oliveira, coordenadora do PVST. “As empresas que usarem o App terão mais uma importante ferramenta de gestão de riscos na mão. Poderão orientar os motoristas antecipadamente e, durante o trajeto, eles ainda receberão alertas para aumentar a atenção próximo aos trechos de maior risco”, assegura.

“O aplicativo é mais uma contribuição do PVST à sociedade”, destaca Carlos Ogliari, vice-presidente de RH e Assuntos Corporativos da Volvo na América Latina. “É uma forma de reforçar nosso compromisso social de gerar prosperidade, indo além de produtos e serviços, alinhado à Visão de Segurança do Grupo Volvo, de buscar um futuro com Zero Acidentes envolvendo veículos da marca”.

De acordo com dados da edição de 2019 do Atlas da Acidentalidade no Transporte, em 2018 foram registados 69.229 acidentes que deixaram 76.555 feridos e 5.271 mortos nas rodovias federais brasileiras.  O número corresponde a um média de 14,4 por dia.

“São números muitos altos. E baixar esses números depende de cada um de nós, das nossas atitudes no trânsito. O aplicativo auxilia empresários do setor de transporte e motoristas a ter uma gestão mais segura da viagem”, argumenta Alexandre Parker, diretor de Responsabilidade Corporativa e Institucional da Volvo. 

Os dados do Atlas apontam que os trechos das rodovias federais com o maior número de mortos e feridos do país encontram-se nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Em comum, os trechos com maior índice de periculosidade são próximos a cidades e com fluxo de pedestres. 

O pior trecho em número de acidentes e mortos do Brasil fica no município de São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. A região está no topo da lista de acidentes graves desde que o Atlas da Acidentalidade no Transporte começou a ser editado, há cinco anos. Só em 2018, foram registrados no município 721 acidentes que deixaram 15 mortos e 754 feridos entre os quilômetros 204 e 213 da BR 101, e mais 283 acidentes com 4 mortos entre os km 0 ao 9 da BR 282 que também passa pela cidade.  Outro trecho de alto risco fica em Guarulhos, entre os km 212 e 221 da BR 116. No ano passado, foram registrados no local 376 acidentes que resultaram em 20 mortos e 400 feridos.

Dados sempre atualizados

Os trechos mais perigosos apontados pelo APP Eu Rodo Seguro são atualizados a cada semestre e são estabelecidos a partir dos dados do Atlas da Acidentalidade no Transporte. O levantamento é feito pela Tecnométrica, empresa de engenharia da informação, com base nas estatísticas de acidentes da Polícia Rodoviária Federal. Foram incluídos no aplicativo os locais de periculosidade alta e moderada em todos os estados brasileiros, considerando o total de acidentes, mortos e feridos.

“Este é um excelente exemplo de parceria público privada em benefício da sociedade. Qualquer atitude que venha para melhorar a segurança no trânsito é bem-vinda, e certamente o aplicativo será um instrumento que vai ajudar, especialmente as empresas de transporte, a orientar os motoristas a fazerem viagens mais seguras”, afirma Eder Rommel, da coordenação de comunicação da Polícia Rodoviária Federal.

Acidentes com caminhões

Santa Catarina e Minas Gerais são os estados com os trechos mais perigosos em acidentes envolvendo caminhões.  O município de São José, na Região Metropolitana de Florianópolis também está no topo da lista de acidentes com caminhões. Entre os km 204 e 213, da BR 101, foram registrados 84 acidentes que resultaram em 5 mortos e 72 feridos.  Em Minas, o trecho mais perigoso fica entre os km 469 e 478 da BR 251, próximo a Francisco Sá, onde ocorreram 25 acidentes que deixaram 11 mortos e 87 feridos.

Sobre o Atlas da Acidentalidade no Transporte

O Atlas é o mais completo diagnóstico dos acidentes nas rodovias federais brasileiras.  Aponta os locais com maior número de mortos e feridos (leves ou graves), as principais causas, as mais letais, e os dias e horários da semana com maior índice de acidentes.

De acordo com o Atlas, o comportamento inseguro é o principal motivo de acidentes nas rodovias. E a falta de atenção lidera disparado a causa de mortes e ferimentos em acidentes de trânsito. É, sozinha, responsável por cerca de 40% dos acidentes.  As outras causas mais letais são excesso de velocidade e desobediência à sinalização.   

Para usar o App, antes de sair de viagem, o motorista deve indicar sua origem e destino e clicar na lupa para traçar a rota. Feito isso, o aplicativo vai apontar os trechos de risco grave e moderado, e emitir alertas sonoros toda vez que o veículo estiver se aproximando de um desses locais.

O Eu Rodo Seguro é gratuito e está disponível para os sistemas Android e IOS, nas lojas Google Store e Apple Store. Trabalha em conjunto e paralelamente com o navegador GPS utilizado pelo motorista e funciona offline.

Video sobre o APP Eu Rodo Seguro