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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Geral: Blockchain pode ser instrumento de combate à corrupção




Tecnologia, que surgiu com as criptomoedas, guarda dados de maneira segura e imutável

Redação/Hourpress
Nos últimos anos, a corrupção vem sendo destaque nos noticiários e no cotidiano dos brasileiros. Segundo a última pesquisa do Instituto Ipsos, de julho de 2019, ela ainda figura como uma das maiores preocupações da população. O tema foi citado por 38% dos entrevistados, atrás, apenas da violência, saúde e do desemprego. Com a mesma percepção, especialistas acreditam que a tecnologia blockchain, um registro descentralizado que possibilita transações mais seguras e imutáveis, pode ser a grande aliada na diminuição do problema.
O Judiciário e o Executivo vêm, naturalmente, apresentando propostas para o combate à corrupção, a maioria delas focadas no aprimoramento dos mecanismos de detecção e de punição dos envolvidos. Todavia, segundo Fernando Lopes, advogado e especialista em blockchain, os mecanismos de detecção utilizados atualmente são ineficientes para combater a corrupção em uma economia que tem se tornado, cada vez mais, digital. “As transações ilícitas podem ser facilmente acobertadas por processos criptográficos que trabalham, por exemplo, com versões otimizadas da chamada secure multi-party computation (computação multipartida segura, em tradução), e que utilizam blockchains externas como controladores de rede. Por outro lado, a punição é ineficiente e a prevenção deve ser a regra, dado a irreparabilidade dos danos causados”.
Para ele, enquanto o poder sobre os dados estatais ficarem centralizados em poucos agentes, a sociedade, maior interessada nesses dados, não ficará sabendo com clareza e assertividade o que acontece com as verbas e decisões públicas. “Nós conseguiremos diminuir a corrupção apenas quando todos os atos praticados pelos agentes públicos forem supervisionados, quando possível, em tempo real”, explica Lopes.
A administradora e especialista em blockchain Adriana Siliprandi acredita que a solução seria um sistema de autorregulação, tornando possível distribuir os dados para que eles fiquem acessíveis e imutáveis. Mas como isso seria possível? Por meio da blockchain (corrente de blocos, em tradução literal), que armazena conjuntos de transações trancados por uma forte camada de criptografia, impossível de ser alterada ou apagada.
O combate à corrupção por meio da rede blockchain
Uma transação financeira contém duas principais informações: a quantidade de dinheiro e quem deverá recebê-lo. Com a blockchain, uma espécie de grande livro contábil, essas transações ficariam guardadas de modo seguro e impossível de serem apagadas ou alteradas.
A Estônia, país europeu, é pioneira no uso da blockchain no contexto estatal. Por meio de projetos do governo, é possível registrar companhias on-line, assinar documentos digitalmente e enviá-los criptografados, realizar transações bancárias e fazer a declaração de imposto de renda de maneira virtual. Tudo de modo seguro e imutável.
Siliprandi explica que a computação em nuvem, a inteligência artificial, a internet das coisas e a blockchain são facilitadores no processo de combate à corrupção. “As tecnologias coletam, analisam, armazenam e propagam dados. Com a blockchain, esses dados são mantidos íntegros, pois ela torna possível a coordenação entre agentes desconhecidos”.

Túnel do Tempo: A tragédia do Césio 137 em Goiânia



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 13 de setembro de 1987, uma cápsula de Césio 137, retirada do Instituto Goiano de Radioterapia, em Goiânia, por catadores de papel e vendida num ferro velho se transformou em tragédia, contaminando diversas pessoas com substância radioativa.


Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Rio Branco


Foi professor de História e acompanhou o pai em missões diplomáticas no Sul do Brasil


Luís Alberto Alves/Hourpress

A hoje movimentada Avenida RioBranco (foto), bairro de Santa Cecília, Centro, por volta de 1860 era uma trilha conhecida como "dos Bambús". Só em 1907 que recebeu o nome de Barão do Rio Branco. Ela é uma homenagem ao diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco, residente em São Paulo entre 1862 e 1865. 

Foi professor de História e acompanhou o pai em missões diplomáticas no Sul do Brasil, atuando em questões que se seguiram à Guerra do Paraguai (1864-1870). Em 1876 mudou-se para Liverpool, Inglaterra, onde permaneceu até 1893. No ano de 1898 atuou no assunto Amapá contra a França e saiu vencedor. Em 1902 ajudou o Brasil a incorporar o Acre, que pertencia à Bolívia.


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Chumbo Quente: Ditadura não é solução para o Brasil






É chegado o momento de todos brasileiros, com bom senso, começar a colocar o bloco na rua

Ouça o comentário neste link

*Luís Alberto Alves/Hourpress

O recente comentário do vereador Carlos Bolsonaro (PSL/RJ) de que “por vias democráticas o Brasil não conseguiria implantar as reformas necessárias para acelerar o crescimento” é a senha do clã  Bolsonaro, de que somente a ditadura é a solução.
Luís Alberto Alves

Não é novidade para ninguém de que o presidente Bolsonaro defende um regime de exceção como meio para administrar o País. Infelizmente, a família Bolsonoro é contra qualquer instituição democrática. Não admitem críticas. Só elogios.

É chegado o momento de todos brasileiros, com bom senso, começar a colocar o bloco na rua e mostrar que a população corre sério risco de ver uma ditadura, pior do que a de 1964, se tornar realidade. Ai será tarde para chorar o leite derramado.

 Não se pode mais ficar só na conversa, é preciso deixar a teoria de lado e colocar a prática em ação. É preciso pressionar o Congresso Nacional para que medidas eficazes sejam tomadas para evitar que mergulhamos em outra longa de noite de terror.

Devemos mirar no exemplo do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de SP. Quando perceberam, na semana passada, que a retirada de ônibus iria provocar desemprego na categoria, não hesitaram em apostar numa paralisação vitoriosa. Em menos de dois dias, a Prefeitura de SP negociou uma solução para esse problema.

*Luís Alberto Alves é diretor de redação do hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação clássica.


Economia: Cresce número de pedidos de orçamentos para obras corporativas


Segundo dados da CNI, confiança na indústria de construção está em alta; A.Yoshii Engenharia registrou aumento no número de solicitações de orçamentos no primeiro semestre de 2019

Redação/Hourpress
Indicadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que, depois de um primeiro semestre de queda, a confiança na indústria melhorou em agosto: o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu para 59,4 pontos. Com a alta de 2,9 ponto em relação a junho, o índice está 4,9 pontos acima da média histórica. O ICEI-Construção, que aponta a confiança na construção civil, apresenta 58,5 pontos em agosto; sete a mais que no mesmo período de 2018. De acordo com a CNI, a pesquisa confirma que os empresários do setor esperam o crescimento do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, das compras de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos meses.
Fundada há mais de 50 anos, a A.Yoshii atua na construção e incorporação de empreendimentos imobiliários residenciais nos estados de Paraná e São Paulo, além de atender grandes construções industriais em variados segmentos da economia em todo país, como: usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio e energia. Destacam-se os projetos desenvolvidos para o Colégio Marista em Brasília (DF), fábrica da Honda em Sumaré (SP), PUCRS em Porto Alegre (RS), Brose do Brasil em São José dos Pinhais (PR) e Centro de Tecnologia Klabin (CTK) em Ortigueira (PR). Entregue recentemente e com mais de 4.000 metros quadrados, o CTK recebeu o prêmio da principal competição de design internacional, realizada anualmente, A’ Design Award 2018-2019, na categoria Arquitetura, Construção e Design de Estruturas.
Segundo o gerente técnico comercial do grupo A.Yoshii, Evandro Zagatto, o índice de intenção de investimentos aumentou no primeiro semestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado. Este resultado foi influenciado pelo cenário político e econômico brasileiro, que apresentou mudanças significativas no comportamento das empresas contratantes. “Esse panorama tem despertado a curiosidade de todos, principalmente quando o assunto é investimento, o que demonstra que as empresas estão 'desengavetando' seus projetos e pensando em expansões ou ampliações. No entanto, em posse dos orçamentos, ainda aguardam o melhor momento para investir. Ou seja, existe a vontade ou necessidade de crescer, porém, ainda existe insegurança com relação ao melhor momento em fazê-lo”, explica.
Diferenciais
O compromisso com o tempo de entrega levou a A.Yoshii a conquistar a confiança do mercado. A empresa se orgulha de nunca ter atrasado uma obra e de, muitas vezes, ter entregado com antecedência. “A A.Yoshii assume este compromisso: prazo respeitado, cliente valorizado. Além disso, nossa equipe de Qualidade busca garantir as melhores práticas em todas as etapas de nossos projetos. Obtemos a rastreabilidade de materiais e serviços executados, realizamos todos os ensaios de controles tecnológicos e dimensionais aplicáveis. Atendemos todos os requisitos normativos legais e específicos do cliente, atestando qualidade de nossos trabalhos através da elaboração de data books que são entregues no final de cada obra”, detalha Evandro.
Em todas as obras, a construtora possui uma equipe especializada em saúde, segurança e meio ambiente, garantindo a proteção da integridade física de todos os colaboradores. A principal meta em segurança é acidente zero. Para isso, a empresa atua de forma sistemática para proteger a vida, além de seguir a legislação trabalhista e normas regulamentadoras.
Além de segurança do trabalho, capacitação técnica e gestão de pessoas, o prazo de entrega é um diferencial nas obras da A.Yoshii. De acordo com Zagatto, “por conta da cultura interna presente na empresa, nossos colaboradores atuam para que todas as obras sejam entregues até mesmo antes do prazo. Este é um compromisso que assumimos com nossos clientes”, celebra o gerente técnico comercial.

Economia: Experiência do cliente começa pelo atendimento



Especialista explica como surpreender as expectativas e ganhar o cliente atendendo de forma eficiente e cordial

Redação/Hourpress
Nos dias atuais, os consumidores têm à sua disposição um mundo de informações na hora de fazer uma compra, por isso, a venda precisa ir além do produto ou serviço. Hoje, o consumidor busca uma boa experiência de compra para se sentir envolvido e confiar na marca ou na empresa. Por isso, para manter os clientes satisfeitos é preciso ter atendimento de excelência.
De acordo com Sidney Uva, diretor da New Way Consultoria & Treinamento, o contato com o cliente pode ser o pontapé inicial para engatar uma venda. “Existem vários tipos de atendimento como o técnico e o online. Muitas vezes, é ele quem faz as pessoas se interessarem e efetuarem a compra naquela empresa ou daquela marca”, revela.
Outro ponto citado pelo especialista é a habilidade técnica. Ele dá um exemplo: “A internet da sua casa não está funcionando e você está bravo porque precisa mandar um e-mail para o trabalho. Nesse caso, a equipe de suporte técnico tem que dar um atendimento excelente, agradável, cordial e resolver o problema, para derrubar a rejeição pela empresa de comunicação”, avalia.
Já no online, o atendimento precisa ser rápido e direcionado. “Os gestores precisam entender a importância de capacitar a equipe para que os colaboradores ofereçam o acolhimento necessário para satisfazer e surpreender positivamente o cliente”, finaliza Sidney Uva, diretor da New Way Consultoria & Treinamento.
New Way Consultoria & Treinamento
A New Way Consultoria e Treinamento é uma empresa que busca oferecer soluções eficientes e adequadas para os objetivos estratégicos dos clientes. Os métodos utilizados são constantemente atualizados para a melhoria contínua. Além disso, garante compromisso com resultados e alinhamento das ações com o alcance dos objetivos estratégicos de seus clientes.


Economia: Inovação, a nova necessidade das empresas



A proposta é criar uma política organizacional e de gestão que suporte as transformações de mercado

*Alexandre Pierro
Uma pesquisa realizada pela Desenvolve SP apontou, recentemente, que mais da metade dos empresários entrevistados pretendem investir em algum tipo de inovação até 2020. Isso mostra que a preocupação em inovar já é uma realidade dentro das empresas. Diferente de muitas mudanças feitas apenas nas aparências, inovar é uma necessidade de sobrevivência, assim como foi o estabelecimento de requisitos de qualidade no passado.
Contudo, é preciso fazer da inovação algo além do discurso de vendas e marketing. É preciso aplicar ferramentas que a tornem uma prática dentro das empresas, assim como qualquer outro processo de melhoria de gestão. A norma ISO 56.002 foi pensada justamente para isso. A proposta é criar uma política organizacional e de gestão que suporte as transformações de mercado e cultive a inovação nos processos cotidianos.
Pode parecer algo contraditório, pois inovar parece algo distante de uma padronização. Mas, a verdade é que a padronização está no estabelecimento de sistemas e processos capazes de estimular a criatividade e a geração de novos produtos e serviços inovadores. Estamos sempre cheios de ideias, mas se os nossos processos não estiverem canalizados para aproveitá-las, elas não tem espaço para florescer.
Para se ter uma ideia de como a norma auxilia os processos diários é só se atentar à gestão de insights que ela possibilita. Todo colaborador tem ideias para melhorar a empresa e seus produtos. O problema é que isso quase nunca é aproveitado. As técnicas de gestão auxiliam a criar rotinas que avaliam e desenvolvem essas ideias.
Além das novas ideias, essas rotinas auxiliam toda a equipe a lidar com os problemas cotidianos e incertezas, de forma mais segura. Cria-se uma adaptabilidade e resiliência às situações. Em mundo complexo e ágil, cheio de disrupção, mapear vulnerabilidades é imprescindível.
Todo o processo faz com que a equipe colabore mais, que uma liderança visionária tenha espaço, e que a empresa cresça dentro de clientes com um propósito massivo transformador. O sentimento de pertencimento cresce dentro de cada envolvido.
Esse propósito vai além do lucro, ele alcança as mudanças positivas do mundo, e isso é importante para as novas gerações em termos de consumo e também de trabalho. As empresas são feitas por pessoas, e as pessoas são feitas de ideias e propósitos. Alinhar esses sentimentos e pensamentos nada mais é do que transformar uma empresa em algo maior, que pertence a esse novo mundo que está à nossa frente.
Alexandre Pierro é fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.