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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Variedades: Ally Brooke é a entrevistada de Rick Bonadio na próxima sexta-feira



O papo foi sobre a vida, infância, dificuldades no começo e a carreira solo

Redação/Hourpress
Rick Bonadio entrevistou Ally Brooke, ex-integrante do Fifth Harmony, para seu programa “Música na Band”, no qual mostra shows e artistas de uma maneira diferente.
O papo foi sobre a vida, infância, dificuldades no começo e a carreira solo. “Gostei muito dela, me surpreendeu positivamente”, conta Rick. “É uma garota muito talentosa, canta de verdade e é extremamente simpática e cativante. Vai brilhar no cenário pop mundial nessa fase pós grupo”, completa.
Além do bate papo com o produtor e empresário, Ally apresentou duas músicas “Low Key” e “Vamonos”, ao vivo, no Midas Music, com quatro bailarinos. O programa vai ao ar dia 24 de maio, sexta-feira.

Chumbo Quente: Mensagem de um idiota útil em agradecimento ao Presidente Bolsonaro


Sempre fui um aluno mediano, mais para baixo da média do que para cima


*Edmar Scarabello

Caro Senhor Presidente, meu nome é Edmar Scarabello, tenho 42 anos e sou natural de Jaú, interior de São Paulo. Sou formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia, situada no estado de Minas Gerais.

Ao longo de toda minha carreira venho acumulando elogios e reconhecimentos, tanto à minha pessoa quanto ao meu profissional, mas nunca, nem de longe, alguém conseguiu traduzir tão adequadamente o que me tornei na vida: um idiota útil. 

De infância difícil, família pobre e morando na periferia da cidade, nunca precisei sair de dentro do meu lar para ter contato com violência doméstica, depressão, vício em alcoolismo, polícia na porta de casa, falecimento da mãe quando eu estava com sete anos e uma família completamente desestruturada. Essa era a minha rotina numa típica família tradicional que o senhor tanto defende no seu maravilhoso mundo de Alice, ou de Frozen? Lamento informar, mas há milhares de famílias iguais a minha. Por isso que somos tradicionais.  

Vivendo num ambiente desses há sempre reflexos, por exemplo, no meu desempenho escolar. Sempre fui um aluno mediano, mais para baixo da média do que para cima. Ia para escola mais para ter paz e comida do que para aprender. Nessa época eu não sabia a “fórmula da água” e, honestamente, nem estava interessado em saber. Sobrevivência vem sempre em primeiro lugar. Em anexo uma foto do meu registro escolar para vossa lamentação e desprezo. 

Aos treze anos de idade meu pai deixou o lar e passei a morar somente com minha irmã. Minha irmã trabalhava em dois empregos para suprir as despesas da casa e eu passei a trabalhar numa fábrica de calçados, passando cola em sapatos. Passava o dia respirando cola e durante a noite estudava num colégio técnico. 

Foi uma professora, Luíza, que lançou um olhar diferenciado para minha pessoa e conseguiu uma bolsa de estudos para mim em um dos melhores colégios particulares de ensino médio da cidade. Luíza justificou o pedido da bolsa para o dono da escola dizendo que eu era um menino desperdiçado e que a Educação era a oportunidade de transformação da minha vida. Em troca da bolsa de estudos eu passei a trabalhar na secretaria da escola. Feito um conto de fadas, eu deixei de passar cola em sapatos para ter acesso à Educação de qualidade. 

Frequentando um ambiente muito mais saudável, em meio a estudantes que se esforçavam para ingressar em faculdades e, trabalhando com os professores do colégio que, além de ensinarem, serviam de inspiração, eu passei a vislumbrar outros caminhos e oportunidades na vida. Passei a sonhar. Faculdade naqueles tempos era vista como lugar de gente rica. 

Pela primeira vez eu ousei em sonhar com uma faculdade. Não foi fácil, mas através de muito estudo e esforço eu consegui. Numa época que não havia programas de cotas ou financiamentos, fui aprovado na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Estadual de São Paulo e na primeira fase da Universidade Estadual de Campinas, que me dei ao luxo de nem fazer a segunda fase pois Uberlândia era meu objetivo. Lá, além de ser uma excelente faculdade na época, eu poderia morar com meu irmão para reduzir ao máximo as despesas. Pobre tem que se virar. Consegui até bolsa alimentação na faculdade para comer de graça no restaurante universitário. 

A partir daí, uma nova pessoa se revelou dentro de mim: um idiota, como o senhor gosta de adjetivar. Só mesmo um idiota desacreditado na vida para passar a acreditar no valor do estudo, do esforço contínuo e do trabalho digno e honesto para obter resultados. 

O aluno mediano do ensino fundamental, que quase reprovou em Matemática, imagina, se tornou um dos melhores alunos da Faculdade de Engenharia, onde mais de 30% dos alunos ingressantes desistem ou reprovam nas disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral, Física ou Química. Não peça para vosso atual Ministro da Educação fazer a conta do percentual, ele vai errar.  

Em anexo uma foto com o registro do meu desempenho no início da faculdade de Engenharia para vossa apreciação e admiração. Uma demonstração prática de como um pobre vira gente nesse país. 

Dentro da faculdade participei de programas de excelência fomentado pela CAPES, realizei pesquisas, auxiliei em teses de mestrado, participei da Empresa Júnior e realizei trabalhos de estudo e extensão visando também, além da formação técnica, a formação humana. Tudo para aprimorar o pensamento da existência humana, das necessidades e do convívio em sociedade e das relações com as diferenças. Se não me engano, essas áreas de estudo são conhecidas como Filosofia e Sociologia. Deixa pra lá, não tem importância para o senhor. 

De fato, eu sou mesmo um idiota. Como já disse, somente um idiota para valorizar tanto a Educação e, através de muito estudo, trabalho e sacrifício, ter uma formação de Excelência. Somente um idiota para ter trabalhado dez anos em empresas multinacionais no setor energético, gerenciando e administrando grandes contratos da área de transmissão e distribuição de Energia no país. 

Somente um idiota para ter construído uma sólida carreira internacional, com 5 anos de atuação em países como Estados Unidos, Portugal e Alemanha. Lá, os grandes líderes e diretores das empresas gostavam de se reunir e sentar à mesa comigo. 

Somente um idiota para falar três idiomas: Português, Inglês e Alemão. Somente um idiota para ter se beneficiado do dinheiro público para gerar valor para própria sociedade com intercâmbio de gestão e soluções tecnológicas pelo mundo.

Numa coisa o Senhor Presidente tem razão. Não pode ser qualquer idiota. Tem que ser um idiota útil. Útil para a sociedade. Útil para a Vida. Útil para os seres humanos e para a natureza. 

A Luíza, minha professora, também tinha razão: a Educação poderia transformar minha vida como, de fato, transformou. 
Por ironia do destino, a Luíza foi minha professora de Química no ensino técnico. Com ela eu aprendi não somente a “fórmula da água”, mas também a fórmula da ética, do caráter e a fórmula da crença na Educação que enobrece uma pessoa e colabora para o desenvolvimento de uma sociedade. 

O resultado da minha vida poderia ter sido igual ao do Senhor, não um idiota, mas um esperto. Tem que ser muito esperto para se manter tantos anos se aproveitando e usufruindo da política sem nunca ter produzido nada de útil para sociedade. 

Tem que ser muito esperto para não abrir mão de benefícios como “auxílio-moradia” usados para “comer gente”. Tem que ser muito esperto para se envolver com milícias, laranjas e "chocolatinhos". 

Tem que ser muito esperto para “insitar” a violência, primeiro contra a Língua Portuguesa, mas, principalmente, contra os menos favorecidos, as diferenças e desigualdades sociais, usando armas em nome de Deus, da Fé e da família tradicional.  

O Senhor Presidente não é um idiota. O Senhor é um esperto, mas é o esperto mais inútil que tive o desprazer de conhecer. 

Já eu, do alto de minha idiotice útil, por vezes fútil, resolvi redirecionar minha carreira. Hoje tenho uma escola no interior do Ceará. A motivação para esse redirecionamento foi simples. Quem mudou minha vida foi a Educação através do olhar de uma professora e o gestor de uma escola. Então hoje eu me tornei o professor e o gestor na vida de outras pessoas sonhadoras com um futuro melhor e com melhores oportunidades. A Educação transformou minha vida e estou tentando devolver para a Vida o que a Vida me deu. Coisa de idiota, fala a verdade???

Há que se ter muito cuidado na interpretação dos fatos. Não tratem minha história de vida como uma exceção. Eu não sou e nem fui uma exceção. Exceção foi minha professora Luíza. Exceção foi o dono da escola que me concedeu a bolsa de estudos. Eles quem fizeram o papel do Estado e dos Governantes. 

De onde eu vim, havia milhares de jovens com o mesmo potencial ou talento muito maior do que o meu, mas infelizmente eles não tiveram as mesmas oportunidades e acessos que eu tive. Talvez porque desde sempre não pertençamos à família tradicional. Talvez porque pretos, pobres, gays, indígenas e ateus tenham mesmo que arder todos no fogo do caldeirão dos governantes de uma nação. Esse tipo de gente só serve mesmo, quando muito, para votar, e olhe lá.  

Apesar de tudo eu sou feliz e durmo em Paz. Eu prefiro continuar sendo esse idiota útil que uma Universidade Federal me fez. Eu sou o resultado da transformação através da Educação de Qualidade. Pessoas gostam de estar junto de mim. 

O Senhor Presidente, de família branca tradicional, tem grande apreço e admiração pela beleza da família branca americana, mas, ao que me consta, nem eles querem sentar a mesa com o senhor. Bem-vindo ao mundo da opressão, da humilhação, da enganação e do preconceito. O mérito é todo do Senhor, esperto Presidente. 

Na tentativa estúpida de fazer do Brasil uma inspiração no modelo americano, o senhor tem conseguido, através de tantas atrocidades, o descaso com a Educação e o armamento da população, transformar esse país num Afeganistão. No futuro estaremos todos correndo juntos “caçando pipas”. O senhor certamente não entenderá a metáfora pois prefere o Twiter a ler livros...

Antes de finalizar deixo aqui meus sinceros agradecimentos e reconhecimento para todos meus Professores, Mestres e Doutores da Universidade Federal de Uberlândia e para toda comunidade docente e discente do ensino público do nosso País.  

Em especial para minha professora Luíza, por ter sido um anjo em minha vida. 

Para nosso ilustríssimo Presidente eu deixo aqui meus sinceros agradecimentos. Eu já sabia a fórmula da água, mas graças ao senhor, eu descobri o que é Golden Shower. 
Com estimas, de um idiota útil para um esperto inútil. 

*Edmar Scarabello é engenheiro

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Sindical: Redução de NRs é porta aberta para alta de acidentes de trabalho





A NR-12, destaca Cortez, é outra Norma de Segurança odiada nas indústrias


Luís Alberto Alves/Hourpress

Na avaliação do secretário-geral do Sindíquimicos Guarulhos e especialista em Previdência Social, Antonio Cortez Morais (foto), diversas Normas de Segurança (NRs) incomodam empresários, preocupados apenas com o lucro, deixando em segundo plano a saúde e segurança do funcionário.


“A NR-3 destaca interdição de equipamento, setor ou estabelecimento que possam colocar em risco a vida do funcionário; a NR-11 enfatiza transporte, manuseio e armazenagem de materiais, sempre preocupada na proteção do trabalhador. A NR-2 alerta que qualquer estabelecimento comercial, antes de entrar em funcionamento, precisa ter aprovação do ministério do Trabalho”,  explicou.

De acordo com Cortez, uma das mais famosas NRs é a de número 5. Ela informa que a empresa, com mais de 20 empregados precisa ter a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). “O trabalho da Cipa é prevenir acidentes e doenças decorrentes do ambiente onde o funcionário exerce suas funções. Diversas empresas não gostam desta NR, por na avaliação de alguns patrões, atrapalharia os negócios”, disse.

A NR-12, destaca Cortez, é outra Norma odiada nas indústrias. Define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção garantindo a saúde e integridade do funcionário. “Ela estabelece requisitos mínimos de segurança na utilização de máquinas e equipamentos, inclusive quanto a sua importação e venda” , finalizou.











Geral: Você vive no piloto automático?


É fundamental parar e voltar ao PRE - (Pare – Reflita – Escolha)

*Cristiane Alves

A vida é tão corrida e competitiva que muitas vezes somos levadas por ela. Somos, em muitos momentos, tão automáticos e poucos conscientes.

A neurociência que estuda o cérebro e o comportamento humano, diz que agir no piloto automático não é ruim, pelo contrário! Isso que nos possibilita associar uma série de comportamentos, com agilidades, num processo cognitivo saudável: dirigir cantando uma música, caminhar e passear com o pet, ou seja, associar duas ou mais atividades ao mesmo tempo.

A aprendizagem, atrelada a repetição, nos possibilita adquirir uma habilidade que nos capacita a exercê-la sem grandes elaborações, e quando nos damos conta já estamos fazendo sem tantos esforços, praticamente no automático.

Nesta eficiência prazerosa de executarmos as coisas com exatidão, entramos na zona de conforto do "piloto automático", pois, um período de treino cria trilhas "neuronais" de acesso imediato para formação de rotinas e hábitos. Um exemplo disso é: todos os dias você faz um determinado percurso e num determinado dia você só precisa ir até metade do percurso e tem que retornar. Ou está iniciando uma nova dieta alimentar e quando percebe está com outro alimento do cardápio anterior...pois é, isto revela que nos acostumamos facilmente com uma rotina e nossa mente rapidamente nos domina e ficamos muito mais "automáticos" do que conscientes de nossos comportamentos.

Acontece que isto vale também para nossas emoções, comunicação, pensamento, e isto favorece uma fragilidade emocional, pois é imprescindível sermos os protagonistas da nossa vida, e para isto precisamos ser conscientes das nossas atitudes.

Uma vez que não paramos e damos um tempo para analisarmos nossas ações, planejarmos nossos dias, e sermos estratégicos, vivemos de forma reativa, ou seja, sem elaboração e isto nos coloca numa situação muito mais propensa a fragilidades.

Essas fragilidades, transformam-se em várias situações que nos levam a uma onda enorme de condutas e sentimentos desagradáveis, contribuindo para stress, ansiedade, depressão, insônia, falta de foco, sensação de fracasso e diversos sentimentos que causam sofrimento emocional.

É fundamental parar e voltar ao PRE - (Pare – Reflita – Escolha) essa tríade que nos possibilita uma reflexão básica, para que ocorra um "reset mental" este com a finalidade de nos fazer se separar das obrigações e das exigências que muitas vezes não são nossas, mas são impostas pelo meio.

Pergunto: tudo o que você faz hoje são suas reais prioridades:
Sua rotina prioriza suas necessidades:
Diante da rotina que você tem estabelecido, quais emoções você mais tem lidado
Se você continuar mantendo o mesmo ritmo de vida, como você estará daqui 5 anos (do ponto de vista físico, emocional, financeiro).

Suas escolhas tem priorizado que área da sua vida:
O processo psicoterápico favorece a pessoa a encarar-se, a olhar para dentro de si, buscando respostas para as inúmeras ações que são tomadas e por diversos comportamentos gerados que são causadores de muitos desconfortos emocionais.

É fundamental compreendermos, é só olhando para dentro de nós, que enxergaremos a rota que nos levará aos pontos de satisfação que suprirá nossas necessidades emocionais, quando nos permitimos silenciar, ficar a sós, estamos no caminho certo da satisfação e do equilíbrio emocional.

*Cristiane Alves é formada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com aperfeiçoamento em Psicologia Organizacional e do trabalho, psicoterapia sistêmica para dinâmicas de grupos. É especializada em gestão estratégica de pessoas pela FGV e possui formação e atuação em coaching integrado (Executivo e Life coaching) pelo ICI – São Paulo. 

Geral: Estado do Alabama aprova lei proibindo aborto em todos os casos


Quando ocorre na trompa ou no ovário, ela romperá esse órgão e deixará o feto exposto na cavidade abdominal


Redação/Hourpress

O Estado do Alabama, nos Estados Unidos, aprovou nesta terça-feira (14)  lei que proíbe o aborto em praticamente todos os casos, inclusive estupro e incesto. As únicas exceções são para situações em que a mãe tem risco de morrer durante a gravidez ou que o bebê apresente sérias anomalias, além da gravidez ectópica.

Com tanto rigor, que chegou a chocar o mundo todo – afinal, até o estupro e o incesto ficaram fora do rol de permissões para o aborto – por que a gravidez ectópica consta na lista de condições permitidas para o aborto? “Porque a gravidez ectópica é uma gravidez que ocorre fora do útero. Quando ocorre na trompa ou no ovário, ela romperá esse órgão e deixará o feto exposto na cavidade abdominal, causando hemorragia interna e levando a mulher ao óbito. Na gravidez ectópica, é necessário interromper a gestação pelo risco de morte materna”, enfatiza a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do hospital Albert Einstein.

Ela explica que o procedimento realizado pode ou não ser cirúrgico e, dependendo do tamanho do saco gestacional, perde-se até mesmo a trompa. “Em sacos gestacionais ainda pequenos, de até 3,5cm, com embrião menor que 5cm ou Beta HCG menor que 5 mil como critérios, utilizamos o método de metotrexate, em injeções intramusculares nas pacientes. Essas injeções interrompem a gravidez sem necessidade cirúrgica. Porém, quando a gravidez está avançada, o procedimento cirúrgico se faz necessário”, disse.

É importante frisar que a gravidez ectópica não tem qualquer possibilidade de ser revertida para uma gravidez uterina, ou seja, não existe um método cirúrgico capaz de transferir o saco gestacional da trompa para a cavidade uterina. “Qualquer tentativa de remoção desse material romperia a placenta e se perderia o embrião”, afirmou.

Também não se sabe o que causa a gravidez ectópica. Porém, ela é mais comum em quem já teve o problema anteriormente e o risco é aumentado em pacientes que usam o DIU como método contraceptivo.

Sobre a Dra. Mariana Rosario
Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. É membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e especialista em Longevidade pela ABMAE – Associação Brasileira de Medicina Antienvelhecimento. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto. É membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein.

Possui vasta experiência em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, tanto em Clínica Médica como em Cirurgia Oncoplástica. Realiza cursos e workshops de Saúde da Mulher, bem como trabalhos voluntários de preparação de gestantes, orientação de adolescentes e prevenção de DST´s. Participou de inúmeros trabalhos ligados à saúde feminina nas mais variadas fases da vida e atua ativamente em programas que visam ao aprimoramento científico. Atualiza-se por meio da participação em cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais e produz conteúdo científico para produções acadêmicas. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.

Geral: Dormir só faz bem à saúde em determinados horários




XII Congresso Paulista de Neurologia abordará, em sessão exclusiva, o assunto e a necessidade do diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono  

  Redação/Hourpress
As horas destinadas ao descanso têm relação direta com aspectos importantes da vida do indivíduo. Questões médicas, educacionais e sociais podem ser imediatamente afetadas pela falta do repouso adequado e de qualidade. Contudo, especialistas advertem: o sono, profundo e necessário, só cumpre suas funções se dormido à noite. A “soneca da tarde”, apesar de prazerosa, em nada se equivale ao estado de adormecimento que o organismo alcança nos momentos mais vespertinos. 


Porém, além das disfunções que o pouco tempo destinado ao descanso causa, cada vez mais, distúrbios do sono são identificados por especialistas. O tema, recorrente e essencial nos dias de hoje, receberá sessão exclusiva durante o XII Congresso Paulista de Neurologia, que acontece de 29 de maio a 1° de junho no Guarujá, em São Paulo.  


Insônia, apneia, bruxismo, sonambulismo, paralisia do sono e ronco são apenas alguns exemplos dos quase 100 tipos de transtornos existentes. Especialistas explicam que o sono tem quatro fases e cada uma delas é responsável por uma atividade diferente. Desse modo, anomalias e dificuldades em quaisquer dos ciclos podem trazer prejuízos a curto e longo prazo ao organismo.  
O debate que se dará no congresso organizado pela Associação Paulista de Neurologia (APAN) será coordenado pela dra. Dalva Poyares e contará com vários especialistas em sono ministrando diferentes aulas. Novas pesquisas sobre o tema serão levadas em conta, reunindo múltiplas informações em um desfecho que inclui diagnóstico e tratamento. Reafirma-se, então, o objetivo do simpósio de contribuir ativamente para o desenvolvimento científico-prático do neurologista e na melhor assistência aos pacientes. 


Este ano, o Dia Mundial do Sono propõe como mote a relação entre sono e envelhecimento. Tal discussão se faz cada vez mais necessária graças à existência de mais e mais sociedades envelhecidas ao redor do Globo. Atualmente, a maioria dos idosos tem queixas frequentes relacionadas a mudanças fisiológicas específicas à doenças que podem causar distúrbios secundários de sono.   

XII Congresso Paulista de Neurologia  
Data: 29/05/2019 até 01/06/2019  
Horário: 07:00 até 19:00  
Local: Sofitel Jequitimar – Guarujá  

Geral: Infecções hospitalares, as principais causas de mortes em centros médicos




A prática pode parecer simples, mas é uma das mais eficientes maneiras de garantir a limpeza e esterilização do local 

* Milton Monteiro

Lavar as mãos. Este singelo, simples e cotidiano ato é fundamental para salvar vidas dentro de ambientes médicos. Infecções hospitalares estão entre as mais comuns causas de mortes de pacientes e, por isso, deve ser tratadas com seriedade.

O assunto é tão importante que ele existe até possui uma data exclusiva. É celebrado no 15 de maio o Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, exatamente para lembrar dos cuidados que devem ser tomados para evitar este mal. A data, aliás, não foi escolhida randomicamente: foi em um 15 de maio, em 1847, na Hungria, que o médico-obstetra Ignaz P. Semmelweis defendeu e incorporou a lavagem de mãos como atitude obrigatória para enfermeiros e médicos que entravam nas enfermarias. A prática pode parecer simples, mas é uma das mais eficientes maneiras de garantir a limpeza e esterilização do local.

Os números comprovam a urgência do tópico. Um relatório do realizado em conjunto pelo Banco Mundial, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que 7% dos pacientes em hospitais vão adquirir uma infecção hospitalar durante seu período de internação. Em países de baixa renda, este número sobe para 10%. O relatório revela mais detalhes preocupantes: 303 mil mães e 2,7 milhões de recém-nascidos morrem anualmente por questões relacionadas ao parto, muitas delas evitáveis, e em países de renda média e alta, a adesão a protocolos e diretrizes fica abaixo de 50%.

É em razão de dados alarmantes como os citados acima que se estabeleceu no Brasil, em 1997, a obrigatoriedade por lei da existência de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), além de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) em todos os hospitais nacionais. Este grupo tem a responsabilidade de planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar ações desenvolvidas com o objetivo de reduzir ao máximo possível a incidência das infecções hospitalares. O grupo é de extrema valia e importância no dia a dia de qualquer hospital, independentemente de seu porte.

Porém, além do CCIH, você também pode contribuir com a higienização dos hospitais e a diminuição dos casos de infecção hospitalar. Basta apenas seguir os ensinamentos do Dr. Ignaz P. Semmelweis: lave suas mãos sempre que entrar e sair de ambientes hospitalares, antes e depois de refeições e após usar o banheiro! E não vale substituir pelo famoso álcool em gel: ele ajuda, mas não substitui a água e o sabão. Além disso, siga à risca todas as instruções das equipes de saúde. A infecção hospitalar é um enorme risco para a saúde de todos aqueles dentro de ambientes médicos: não a menospreze. 

* Milton Monteiro  enfermeiro do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo, atuante no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH)