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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Economia: Queda da produção industrial esconde falta de investimento em Tecnologia



Especialista em Tecnologia da Informação (TI) e Gestão acredita que um dos pilares da falta de competitividade da indústria nacional recai pela pouca digitalização do setor

 Redação/Hourpress
A produção industrial caiu 1,3% em março, pior resultado desde setembro de 2018. Segundo o IBGE, em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 6,1%. Com mais esse recente resultado, o patamar de produção da indústria brasileira ainda segue 17,6% abaixo de seu ponto mais alto, alcançado maio de 2011.
Além da clara perda de ritmo e maior fragilidade da economia – a projeção do PIB para 2019 caiu pela 11ª vez consecutiva, de acordo com dados do Boletim Focus, onde o crescimento estimado é de 1,45%, sendo que na última semana, estava em 1,49% - a falta de investimentos em tecnologia é um dos principais fatores da produção industrial perder cada vez mais seu fôlego, de acordo com Alexandre Weisheimer, especialista na área da Cigam, fornecedora de software de gestão empresarial (ERP, CRM, RH, PDV e Mobile).
“A indústria precisa de investimentos urgentes em tecnologia. A perda de competitividade em relação aos países que competem diretamente com o Brasil é cada vez maior. Estamos passando por um período de agressiva transformação digital e o principal sintoma desta falta de infraestrutura em TI é a queda de produtividade”, afirmou Weisheimer.
De acordo com o mais recente levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mais da metade da indústria brasileira está atrasada na corrida tecnológica. A pesquisa revela que 14 dos 24 segmentos do setor estão defasados em relação aos rivais globais na adoção de tecnologias digitais.
“Não é só uma questão de incentivos do governo, ou desoneração fiscal, que também é importante, claro. Será necessário um redesenho estratégico em conjunto por parte dos players que tenha plena consciência que, sem investimentos consistentes em tecnologia, está em risco a sobrevivência do setor industrial”, avaliou.
De acordo com o especialista ainda há muito o que ser explorado em tecnologia como Robôs autônomos, Sistemas integrados, Cibersegurança, Computação em nuvem, Internet das coisas, Produtos diversos, Impressão 3D, Realidade aumentada e Big Data.
“Ferramentas inovadoras estão disponíveis no mercado e muitas delas são acessíveis até mesmo para o pequeno empresário. Com planejamento e buscando bons fornecedores, é possível remodelar processos e aumentar a produtividade das companhias com investimentos que cabem dentro do orçamento”.
 Bloco K
O Bloco K foi disciplinado pela Receita Federal desde 2016 e nele fica definido que estabelecimentos industriais, ou a eles equiparados pela legislação federal, e os atacadistas deverão informar seus estoques e produção no SPED Fiscal. A normativa trata da produção e dos estoques, onde os estabelecimentos deverão informar o consumo específico padronizado, perdas normais do processo produtivo e substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros.
“Para garantir a conformidade com esta obrigatoriedade fiscal, as indústrias precisarão automatizar processos e digitalizar sua gestão. Quando falamos de Bloco K, a conta da falta de investimentos em TI não chega só pela queda de produtividade, ou competitividade, já estamos falando de multas e retrabalhos para se estar em ordem com questões fiscais, que deveriam ser o básico”, salientou.
Sobre a Cigam S.A.
Há três décadas no mercado de software de gestão empresarial, a Cigam possui uma das maiores bases instaladas de ERP do Brasil (primeira no Sul do País e a quinta no território nacional). Atualmente, a companhia conta com mais de 5.000 clientes e mantém uma taxa de 99,98% de retenção. Com isso, a empresa já conquistou 21 vezes o prêmio Melhores Empresas para se Trabalhar pelo GreatPlaceToWork, estando em 15º colocado na categoria TI e revistas Época e Você S.A.; Top Ser Humano na ABRH; Qualidade e Produtividade do PGQP; Melhor Solução em Serviços e Melhor Solução para Indústrias de Médio e Grande porte do país pela Assespro Nacional. 
A Rede Cigam tem dezenas de unidades de atendimento distribuídas pelo País, contando com cerca de 800 profissionais e oferecendo soluções em ERP, CRM, PDV, RH, Mobile e BI, todas desenvolvidas por meio de uma metodologia Easy Culture, voltada a potencializar o uso dos sistemas pelos clientes, fazendo com que aproveitem ao máximo os recursos das soluções de maneira fácil e produtiva.

Política: Mais de 1 milhão de idiotas e analfabetos nas ruas???

São José dos Pinhais - Paraná
Maceió - Alagoas

São Paulo - Avenida Paulista

Belém - Pará

Campinas (SP)

Maquiavel dizia que “o príncipe não pode fazer inimigos em várias frentes”


Luís Alberto Alves/Hourpress

Na avaliação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), as ruas de diversas cidades do País foram ocupadas por milhares de idiotas e analfabetos que desconheceriam o resultado da multiplicação de 7 vezes 8 ou a fórmula da água. Mais uma vez Bolsonaro atirou no próprio pé.

Os protestos que aconteceram de Norte a Sul, Leste a Oeste do Brasil, revelam o erro de cortar investimentos na Educação, impedindo que universidades federais recebam dinheiro para continuar funcionando. A resposta de profissionais do Ensino, do Básico ao Superior, nas ruas, revela que a paciência esgotou.
Rio de Janeiro - Avenida Presidente Vargas

É fácil encher avenidas nos sábados ou domingos, após o almoço do meio-dia; difícil é lotar, por exemplo, uma Avenida Paulista, do início ao fim, numa tarde de quarta-feira. Mais triste é ouvir o ministro da (des) Educação, Abraham Weintraub, chamar deputados de vagabundos, que nunca tiveram carteira de trabalho registrada e dizer que a crise no ensino é culpa de gestões passadas.

Bolsonaro, em cinco meses de (des) governo, não apresentou nenhuma proposta para gerar empregos, investir em Saúde, Infraestrutura, reduzir o mar de dinheiro entregue todos os anos para sistema financeiro. Pelo contrário, ironiza o Congresso Nacional e imagina que as redes sociais vão mantê-lo no poder.
Porto Velho - Rondônia
Deodoro - Maranhão

 Por muito menos Jânio Quadros, na década de 1960, e Collor de Mello, em 1992, não concluíram seus mandatos. Maquiavel dizia que “o príncipe não pode fazer inimigos em várias frentes”. Bolsonaro já coleciona desafetos até entre os militares, que poderão tirá-lo da cadeira de presidente mais rápido, sem usar a força, apenas deixando sua incompetência cada vez bem evidente. Tudo é questão de tempo.
 
Amapá












João Pessoa - Paraíba


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Chumbo quente: O ano que não começou depois do Carnaval



Não se trata de uma questão de caráter ideológico, mas de uma equação pura de matemática



*João Guilherme Sabino Ometto

Contrariando o antigo sentimento de que o ano brasileiro sempre começa somente depois do Carnaval, 2019 segue exatamente igual a 2018, ou seja, com o mesmo elevado índice de desemprego, PIB estagnado, volume muito baixo de projetos empresariais e investimentos e ceticismo do mercado e da sociedade como um todo. Em termos práticos, nosso réveillon apenas será efetivado pela reforma previdenciária, decisiva para a conquista do equilíbrio fiscal, queda mais acentuada dos juros, resgate da credibilidade nacional e retomada dos investimentos do Estado e do crescimento econômico sustentado.

Considerada a grande importância da medida para o presente e o futuro dos brasileiros, todos esperam que os poderes constituídos priorizem, acima de tudo e de todos, os interesses maiores do País, relevando assuntos político-partidários, temas dogmáticos ou filosóficos e discussões de caráter pessoal. Afinal, não se trata de uma questão de caráter ideológico, mas de uma equação pura de matemática, na qual a imprecisão do resultado significaria o aprofundamento do déficit público, a inviabilização futura das aposentadorias de milhões de brasileiros e a impossibilidade de extinção da prolongada crise nacional, que já causou danos demais às empresas e às famílias.

O diálogo construtivo, os debates entre o Executivo e o Legislativo e até mesmo os embates retóricos e opiniões divergentes são saudáveis para a democracia e o aperfeiçoamento das ideias e propostas. No entanto, há limites republicanos para o seu exercício, pois jamais se deve inviabilizar a governabilidade e existem momentos nos quais as decisões transformadoras da história devem prevalecer dentre todas as demais questões. É exatamente este o caso da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) relativa ao sistema previdenciário. Seu trâmite, o mais urgentemente possível, e votação não podem ser obstruídos por quaisquer outras situações menos cruciais para a solução dos problemas do País.

A população brasileira deixou muito claro nas urnas de outubro de 2018 o seu anseio por mudanças na política nacional. Elegeu o presidente Jair Bolsonaro com quase 58 milhões de votos, ou 55% do total de válidos. Na Legislatura iniciada em 2019, a renovação no Senado, a maior verificada até então, foi de 85% e na Câmara dos Deputados, quase 50%. É pertinente lembrar esses números, pois, muito mais do que mera estatística, eles implicam grande responsabilidade por parte de todos aqueles que se apresentaram à sociedade como candidatos, mereceram a confiança do eleitorado e são depositários da esperança da população.

O cenário de nosso país é muito complexo e delicado neste momento. A economia ainda não reagiu de modo proporcional às expectativas positivas criadas com a eleição e posse de um novo governo. Ademais, é preciso considerar que não temos mais espaços para erros, depois de sobrevivermos à mais grave crise de todos os tempos, com muito esforço da sociedade, dos empresários e trabalhadores, de alguns políticos corretos e resilientes e instituições como o Ministério Público, Poder Judiciário e Polícia Federal. Seria absurdamente insensato perder a oportunidade de consolidar esse histórico e inusitado movimento inovador, transformador e permeado pela demanda da ética e do compliance, princípios dos quais os brasileiros não querem abrir mão.

Temos excelentes perspectivas de desenvolvimento, pois é grandioso o potencial de nossa economia, recursos naturais, minerais, energéticos, hídricos, áreas agricultáveis, capacidade de produzir alimentos, bioenergia e manufaturados, um respeitável mercado, trabalhadores e empresários capazes. Tudo isso foi amplificado pela crença dos brasileiros em sua capacidade de mudar a realidade por meio do voto, intenção enfática manifestada nas últimas eleições.

Assim, é premente colocar a reforma previdenciária acima de tudo e de todos, para que possamos, finalmente, desejar feliz ano novo e um futuro de prosperidade ao Brasil e seu povo!

*João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), é vice-presidente do Conselho de Administração da Usina São Martinho e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA)

Geral: produtos autoextinguíveis e resistentes ao fogo podem evitar incêndios


É preciso atentar-se às certificações dos produtos aplicados


Redação/Hourpress

Assim como na Catedral de Notre-Dame, em Paris, incêndios em grandes ou pequenas proporções costumam comprometer a história de gerações. Em todas as situações, a história ficou marcada por acontecimentos que, de alguma forma, foram ocasionados pela falha humana ou técnica durante a construção dessas estruturas. Especialistas do setor fazem um alerta para o cuidado na implantação de produtos não resistentes ao fogo ou autoextinguíveis, dentro de projetos comerciais ou residenciais. É preciso atentar-se às certificações dos produtos aplicados, pois são a premissa para garantir tranquilidade e segurança aos clientes.
“Em nossos projetos de acústica englobamos apenas materiais absorventes acústico, que possuam laudos referentes à resistência ao fogo e toxidade da fumaça, aceitos pelo Corpo de Bombeiros. As lãs de PET da Trisoft nos trazem o benefício em saber que os produtos são realmente seguros, porque possuem o Laudo de Reação ao Fogo gerado pelo IPT”, destaca a arquiteta Debora Barretto, da Audium.
Trisoft é hoje a maior empresa na América Latina em produção de lã de pet. O portfólio da empresa traz consigo a importante chancela do Corpo de Bombeiros, representada através da Classificação II-A IT 10, comprovando que os produtos são resistentes ao fogo e autoextinguíveis. A companhia retirou dos oceanos mais de 1,5 bilhão de garrafas PET, transformando-as em produtos para acústica arquitetônica, que em outras palavras representam produtos para tratamento acústico e térmico de ambientes. Confira abaixo mais detalhes sobre o portfólio, que também pode ser um aliado decorativo.
Os Baffles
Aliam beleza, funcionalidade e versatilidade em projetos de design de interior. São elementos suspensos que absorvem duas vezes mais os ruídos. Produzidos em lã de PET, são indicados para ambientes que necessitam de tratamento acústico como restaurantes, praças de alimentação, shopping centers, salas de aula, salas comerciais, saguões de hotel, salões de aeroportos, etc. Devem ser aplicados abaixo do forro, verticalmente, através de cabos reguláveis respeitando as indicações do projeto acústico, em ambientes internos.Os produtos oferecem segurança, são 100% recicláveis, fabricados com lã de PET, não mofam com a umidade, atuam como absorvente acústico, fáceis de transportar e instalar, resistentes ao fogo e autoextinguível (Classificação II-A IT 10 do Corpo de Bombeiros).
- As Nuvens
São painéis acústicos que aliam alta performance, beleza e leveza aos ambientes. Absorvem duas vezes mais os ruídos através de elementos suspensos, podendoserem aplicados em qualquertipo de ambiente, contribuindo com a estética dos espaços aéreos dos projetos de arquitetura. Oferecem segurança, são 100% recicláveis, fabricados com lã de PET, não mofam com a umidade, atuam como absorvente acústico, fáceis de transportar e instalar, resistentes ao fogo e autoextinguível (Classificação II-A IT 10 do Corpo de Bombeiros), e podem ser aplicados em quaisquer tipos de ambientes internos.
- O Revest Frame
Indicado para revestimentos de paredes que melhoram a inteligibilidade do som, reduzindo a reverberação no ambiente. A junta seca dos painéis proporciona ótimo acabamento estético, ideal para quem busca flexibilidade de projeto e personalização de ambientes. Além da absorção sonora o Revest Frame também contribui como elemento decorativo, em diversas cores, com opções lisas e estampadas. São resistentes ao fogo e autoextinguível (Classificação II-A IT 10 do Corpo de Bombeiros), e podem ser aplicados em quaisquer tipos de ambientes internos.
- Os Forros
Indicados para aplicação em áreas de grande público, como ambientes comerciais que exigem conforto térmico e acústico aliado à estética, sua principal função é absorver o som, evitando a reverberação excessiva nestes ambientes. Oferece absorção sonora e conta como elemento decorativo. São 100% recicláveis, fabricados com lã de PET, não mofam com a umidade, atuam como absorvente  térmico e acústico, são laváveis e autoextinguíveis, atendem a classificação II-A da norma IT 10 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, leves e fáceis de transportar e instalar. Podem ser instalados em igrejas, aeroportos, call centers, escritórios, cinemas, teatros, outros.

Variedades: Malía canta hit do seriado 'La Casa de Papel'


O Platino premia as melhores produções em cinema e TV da América Latina



Redação/Hourpress

A cantora carioca Malía foi uma das protagonistas do 6o Prêmio Platino de Cinema Iberoamericano, realizado na Riviera Maya, no México. Ela cantou junto ao espanhol Edu Soto e à atriz dominicana Nashla Bogaert a música “Bella Ciao”, que ficou famosa na série espanhola da Netflix.

O Platino premia as melhores produções em cinema e TV da América Latina, Portugal e Espanha (em idiomas espanhol ou português). O maior vencedor da edição, que aconteceu no domingo (12), no Teatro Gran Tlatchco, na Playa del Carmen, foi o filme “Roma”, do diretor local Alfonso Cuarón, que levou cinco estatuetas (melhor filme e direção, inclusive).
Ao final da performance, se juntaram ao palco com Malía, Edu e Nashla os atores Yalitza Aparicio Martinez (mexicana indicada ao Oscar por “Roma”), Imanol Arias, Santiago Segura, Mariana Ximenes, Omar Rafael Chaparro, entre outros.
O evento é itinerante e foi transmitido ao vivo para 20 países. “O Grande Circo Místico”, representante brasileiro na premiação, concorreu em “Melhor Música Original”, com Chico Buarque e Edu Lobo, e “Direção de Arte”, com Artur Pinheiro, mas não venceu.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Fundo do baú: Claudete Soares, o cravo brigou com a rosa




Luís Alberto Alves/Hourpress

A década de 1960 foi boa em músicas de qualidade. Uma delas é o samba estilo Bossa Nova, "O cravo brigou com a rosa". Para quem gostava de dançar bem, era uma pedida excelente nos bailes. Dificilmente voltava sozinho para casa. Mate a saudade.

https://www.youtube.com/watch?v=Gx1_PQkM-PA

#ocravobrigoucomarosa

Geral: Gravidade e o ultrassom influenciam na tomada de decisões


Estudos divulgados recentemente demonstram ser possível influenciar na tomada de decisão e do potencial na melhora da saúde mental


*Uranio Bonold

Apesar de ainda não existir uma receita perfeita para tomar uma decisão efetiva, o melhor caminho é encontrar o equilíbrio no campo da razão, da reflexão e da emoção. Com o avanço da ciência, cada vez mais se entende como alguns fatores externos - como a gravidade ou até mesmo o ultrassom - podem influenciar também nas nossas escolhas. As descobertas foram divulgadas este mês e se tratam de duas pesquisas distintas: a primeira foi realizada pensando na maneira de entender como a gravidade afeta a capacidade de tomar decisões no ambiente espacial, que conta com a falta da gravidade, já a segunda foi vista como uma possível possibilidade de, no futuro, ajudar pacientes com alguns problemas de saúde mental.

"Essas pesquisas só confirmam que a tomada de decisão não é algo que fica apenas no âmbito emocional", comenta Uranio Bonoldi, professor da Fundação Don Cabral. Para entender como a gravidade afeta as escolhas, os pesquisadores pediram para que os participantes produzissem sequências de números de maneira aleatória, rapidamente, sempre que ouvissem o aviso sonoro. O que se percebeu é que, sem o fator da gravidade, as pessoas se tornam menos propensas a criar novos números, o que demonstra que ficam menos propensas a criar novos comportamentos na ausência de gravidade, bem como há redução da capacidade de percepção e cognitiva. Isso gerou um alerta sobre a necessidade de preparar melhor os astronautas pelas condições adversas a que submetem na ausência de gravidade.

Na segunda pesquisa, publicada na revista Nature, os cientistas utilizaram um ultrassom não invasivo e de baixa intensidade nos macacos e, durante o estudo, descobriram que a área do cérebro que comanda o raciocínio contrafactual, - que é a capacidade de pensar em situações que não estão disponíveis no momento, fica no córtex cingulado anterior do cérebro. Após isso, investigaram como os animais lidavam com as escolhas e se o ultrassom poderia influenciar em uma mudança real de comportamento. Também com o uso do ultrassom, conseguiram interromper o pensamento contrafactual, constatado pela observação de imagens de ressonância magnética do cérebro dos macacos. Ainda em estágios iniciais, essa pesquisa, segundo autores do estudo, visa o tratamento da saúde mental de pacientes que sofrem de algum distúrbio do gênero.

Bonoldi conta que decidir é um processo e nós aprendemos a fazer escolhas quando testamos esse dinamismo. "Quando decidimos a dopamina é ativada no cérebro, nos causando um bem estar, como buscamos esse prazer constantemente, acabamos tendo escolhas equivocadas", explica. O especialista criou uma metodologia de tomada de decisão, - processo que auxilia o processo de escolhas e tomada de decisões, não só nos negócios, mas também na vida pessoal e escreveu o livro "A Contrapartida" em que apresenta de forma lúdica todos os elementos emocionais que levam o indivíduo a fazer más escolhas ou tomar decisões equivocadas, bem como as consequências geradas por elas. "Isso tudo não quer dizer que uma hora vamos parar de errar, mas entender por que erramos. Não se angustiar por esse motivo", finalizou.

*Uranio Bonoldi atua como professor, conferencista e consultor em gestão, governança corporativa e planejamento estratégico