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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Chumbo quente: Bolsonaro já fez o seu papel



O plano era sangrar Dilma Rousseff por longos quatro anos 


Fernando Horta

A direita brasileira vinha fazendo um excelente planejamento para voltar ao poder, desde 2013. Aproveitara a anencefalia dos protestos de 2013, reduzira a taxa de aprovação de Dilma Rousseff para menos da metade do que era, e direcionaram a ira do povo contra um partido. A derrota eleitoral de 2014 deveria ter sido vista como apenas um contratempo no projeto da retomada do poder.

O plano era sangrar Dilma Rousseff por longos quatro anos. A inteligência sórdida de Cunha como chefe da Câmara travava o governo, a associação com os meios de comunicação mantinha os históricos laços de controle sobre a população firmemente assentados nas mãos dos detentores do capital, e o choque internacional da economia (com redução da demanda de todos os parceiros comerciais brasileiros) fazia com que a economia brasileira sentisse demais o baque. 

Cunha controlava as “pautas-bomba”, ampliando sorrateiramente o gasto do governo enquanto travava a aprovação de medidas que poderiam dar algum fôlego à Dilma. Era um torniquete a longo prazo difícil de se desvencilhar. O PT estava em alguma medida rachado, Lula se mantinha afastado do governo de Dilma, e as preferências políticas e técnicas da presidenta eleita não eram efetivamente um sucesso entre os militantes e correligionários.

Levy, Kátia Abreu, Traumann e vários outros nomes desgastavam Dilma e, ao mesmo tempo, davam munição de para Alckmin, Serra e até Aécio. Os anos dourados do governo Lula davam sinais de que haviam acabado e seria necessária uma dose imensa de carisma, capacidade política e criatividade para fazer a roda dos governos de esquerda girar novamente. Tudo o que Dilma demonstrava não dispor.

A linha auxiliar do judiciário seguia incólume e fazendo estragos. Moro, como juiz-justiceiro numa espinha dorsal composta ainda por seu amigo Gebran e Thompson Flores no TRF4, assegurava que a legitimidade das ações criminosas da célula de Curitiba seguiria intocada. No STF, a dobradinha Gilmar Mendes Dias Toffoli seguia afinada e garantia que nenhum “fogo amigo” atingisse os “amigos do rei”. Habeas Corpus, pedidos de vista, arquivamentos, dilações de prazo e toda sorte de malabarismos judiciais eram lançados para manter sob fogo cerrado os políticos da esquerda e, só os políticos da esquerda.

O alto empresariado havia cooptado o médio e pequeno, convencendo-os do engodo de que “todos tinham os mesmos interesses”, e estes eram “tirar o PT”. Sem conhecimento suficiente para compreender que o médio e pequeno empresariado vive do poder de compra da população, a histeria alucinada do anticomunismo fazia o discurso do Seu Chico, que tinha oficina mecânica para carros usados, ser o mesmo do dono da AMBEV. “Tirar o PT” e “acabar com a “mamata” eram as bandeiras que pareciam unificar os diferentes estratos da sociedade governo. Não havia nada de lógico, empírico ou real nelas, mas, controlados, os que acreditavam nestas sandices eram úteis aos planos da direita.

A estratégia era de médio a longo prazo e prometia varrer definitivamente a esquerda do poder. Com Gushiken morto, Genuíno, Dirceu e Lula acuados nas ilegalidades judiciais, o PT padecia de agilidade política, experiência e robustez de ação institucional. O governo Dilma ressentia-se de não ter mais entrada no legislativo ou no judiciário e todos os analistas previam um inverno duro para o Partido dos Trabalhadores que ainda tinha que lidar com os problemas de um partido imenso, cheio de correntes internas e que, muitas vezes, não conseguia consenso suficiente para as ações políticas requeridas nos momentos necessários.

Em março de 2017, na comemoração de aniversário de um figurão jornalista, Aécio perguntava à nata da politicagem da direita ali reunida: “Vamos abrir espaço para um aventureiro salvador da pátria?” Era a justa preocupação daquele que em não tendo a retidão moral e consciência histórica do avô, aprendeu a fazer um tipo de política “epidérmica”, que garantia insights de sobrevivência.

Aécio estava certo. E, após ser escorraçado de uma manifestação da “nova direita” na avenida Paulista, ele e o governador Alckmin devem ter sentido um frio na espinha. Haviam ido longe demais?

É fácil teorizar na vaidade de Aécio, na ganância desmesurada de Serra e no deslocamento geográfico-político de Jereissati para assumir o poder nacional, mas a verdade é que o desespero de Temer, Jucá, Eliseu Padilha, Geddel e Moreira Franco pisavam fortemente no acelerador do carro que embarcavam de carona. A trupe do PMDB não estava contemplada no planejamento a longo prazo, especialmente porque todos estavam imbricados em antigos e conhecidos escândalos de corrupção. E, se Dilma devotava seu mandato a alguma coisa, era “limpar o Brasil”. Graça Foster, na Petrobrás, foi um sinal bastante eloquente.

Além do instinto de sobrevivência do fisiologismo histórico do PMDB, o pré-Sal e o crescimento geopolítico da China jogavam mais gasolina na fogueira. Os EUA precisavam garantir um suplemento de petróleo em caso de conflito (sempre em mente) entre eles e China e Rússia. As rotas vindas do oriente médio seriam imediatamente fechadas pelos “inimigos” e a máquina de guerra americana corria o risco de ser asfixiada. A América Latina e, mais especificamente, a Venezuela, tinham que voltar a ocupar seus lugares de submissão complementar aos EUA. Lula, Chavez, Evo Morales, Rafael Correa, os Kirchner e Mujica se afinavam no discurso anti-imperialista e fechavam as portas da submissão passiva.

De repente, todos acertaram seus ponteiros no credo de que a queda de Dilma e a prisão de Lula resolveria todos os problemas. Esqueceram-se de pensar o depois. Um erro comum em todas as ações de intervenção política no século XX e XXI. Para derrubar Dilma, contudo, apenas as forças em questão pareciam não ser suficientes. O judiciário não poderia ser torcido aos interesses de Moro, Gebran e Thompson Flores sem um intenso apelo midiático. A mídia não queimaria sua imagem de “equidistância” sem a certeza de que haveria um ganho certo ao final da “missão”. Era preciso vozes nas ruas, almas e braços que se dispusessem a ir aos milhões completar a força necessária para criminalizar e afastar um projeto de governo que tinha sido só sucesso durante quase 13 anos.

O pacto desta direita liberal com os grupos neopentecostais e neofascistas, utilizando-se dos canais de comunicação destes, cumpria o papel de apressar a queda de Dilma. Contudo, estes novos grupos se contentariam com abraços e tapinhas nas costas depois do golpe concluído? Janaína Paschoal, por exemplo, faria toda a encenação jocosa da “República da Cobra” por trinta “dinheiros” e só? Alexandre Frota, Olavo de Carvalho, Kim Kataguiri, Joice Hasselmann se conformariam com o “dever cumprido”?

Era este o sentido da pergunta de Aécio.

A resposta é evidente hoje, mas também já era naquela época. Hipotecar legitimidade política da nação na mão de mentecaptos e energúmenos pode cumprir funções táticas de curto prazo, mas exige um preço impagável a longo. Toda a historiografia sobre nazismo e fascismo fazia esta advertência. Há limites civilizatórios cujo custo de ruptura é por demais alto. Nos EUA, por exemplo, os democratas não quiseram pagar. Trump governa com escândalos e mais escândalos em todas as áreas imagináveis. O impeachment é uma vaga ameaça. Do alto dos seus 243 anos de democracia, as elites econômicas e políticas de lá sabem que é melhor uma democracia ruim comandada por opositores políticos do que o autoritarismo ou o pulo no escuro da ruptura institucional.

Bolsonaro completa pouco mais de 40 dias de governo e a direita brasileira é uma terra arrasada. FHC, Serra, Alckmin, Aécio, Temer, Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho e outros falam sozinhos, sem significação ou força. A cena do lançamento da candidatura de Aécio ao cargo de Deputado Federal é a síntese do que aconteceu com a direita. O preço da hipoteca institucional para prender Lula e desmantelar o governo Dilma é a morte política do liberalismo e sua substituição pelo tosco, pelo bruto, pelo incapaz e inconsequente.

Bolsonaro não tem estofo para governar, não sabe se cercar de inteligência institucional para que se possa minimamente dizer que seu governo será “ruim”. Ainda, como partícipe sujo do baixo clero por anos, suas vidraças são muito frágeis. Em trinta dias, o conglomerado de mídia e o capital tentam colocar senso no fascista, apertando os ataques sobre seu filho e as relações com corrupção e milícias. Senso este de que foi imbuído subitamente o vice Mourão. Vendo-se fiador institucional de um bando de loucos, Mourão tenta salvar sua biografia e a imagem do exército. A missão seria difícil até mesmo para uma pessoa sensata e capaz.

Em pouco mais de 40 dias, Bolsonaro demonstra a total incapacidade de governar. Seus filhos acreditam-se príncipes herdeiros, donos de uma “capacidade técnica” e conhecimento que lhes permite transitar entre várias áreas do governo, com a desenvoltura de um rinoceronte com gota. Os supostos “especialistas” conseguem ser ainda mais caricatos e incompetentes do que os membros da “famiglia”. Damares, Ernesto, Ricardo Salles e o colombiano que pensa que está numa viagem antropológica comandando a Educação do país asseguram a chance zero de qualquer coisa neste governo funcionar.

Com a direita arrasada, e o regime fascista envergonhado batendo cabeça e naufragando por completo, a esquerda se revigora. O PT segue vivo e como o maior partido de esquerda da América Latina. O PSOL se fortalece com novos e combativos nomes no Congresso. A aliança de esquerda não somente sobrevive, como se fortalece. O futuro do governo Bolsonaro é acabar na vergonha do fracasso e permitir o retorno da esquerda ou ceder a uma ditadura escancarada. Mourão é a sempre presente carta da ditadura a ser eventualmente usada.

A questão para o país é, contudo, mais importante. Se Bolsonaro não for retirado do poder, os estragos que ele fará ao Brasil são algo perto do irreparável. A destruição que ele e seus “aliados” promoveram na direita está a ponto de ser feita no país todo. O exército já percebeu que embarcou novamente num enorme erro. Vai ser fiador do fracasso histórico de Bolsonaro, e ficará pelas próximas décadas ligado a nomes como estrambólicos como Damares, Ernesto e Olavo de Carvalho.

Em 64 eles tomaram o poder com Otavio Gouveia de Bulhões, Roberto Campos e Delfim Neto. É indiscutível que o atual regime não tem chance alguma de dar certo.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Economia: Camesa lista os dez produtos mais vendidos


Toalhas de banho e acessórios para o quarto aparecem entre os preferidos dos consumidores

Redação/Hourpress
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo IEMI, Instituto de Inteligência de Mercado, no fim do ano passado, o setor brasileiro de cama, mesa e banho foi um dos segmentos que se manteve em constante crescimento e com boas expectativas para os próximos semestres. Segundo o estudo, o país possui atualmente cerca de 31 mil pontos de venda, dos quais mais de 28 mil são lojas destinadas aos itens domésticos.
Disponível nas principais redes e também em e-commerces, a Camesa, especialista em desenvolver e comercializar a mais completa linha de cama, mesa, banho e decor, se destaca por estar presente em quase todos os lares brasileiros com produtos que acompanham as tendências mundiais e é por isso que listou os 10 mais vendidos pela marca em 2018. 

Chumbo quente: O devaneio da carteira de trabalho verde e amarela



O grande problema e  diferença entre o trabalhador brasileiro e os demais do Primeiro Mundo, denomina-se base de cálculo do salário
*Dr. Cássio Faeddo
O  Presidente Jair Bolsonaro está ciente que o art.7º da Constituição é cláusula pétrea. Por isso, sabe que como cláusula pétrea qualquer mudança só pode ser realizada por meio de uma constituinte originária.
Em outras palavras, o art.7º que trata dos direitos básicos do trabalhador, não pode ser modificado por emenda constitucional.
Ao redigir-se o art.7º da Constituição, após exaustivos debates entre partidários do “centrão” e outras forças políticas , consolidou-se o texto atual. Com isto o art.7º da Constituição deu status constitucional aos direitos mínimos que garantem a subsistência do trabalhador.
Há uma razão para tal. Os governos brasileiros são ciclotímicos. E mais, acreditam (ou fingem acreditar) que ao mudar o direito do trabalho geram empregos. Por isso o constituinte entendeu por bem consolidar direitos trabalhistas como pétreos e fundamentais.
O grande problema e  diferença entre o trabalhador brasileiro e os demais do Primeiro Mundo, denomina-se base de cálculo do salário. O salário base do trabalhador brasileiro  gira em torno de 267 dólares por mês, valor que desde sempre indica que não há como comparar o trabalhador brasileiro com qualquer outro do Primeiro Mundo. E ainda assim, em muitas oportunidades, esses direitos são reconhecidos apenas na Justiça.
Qualquer discussão intelectualmente honesta deveria considerar essas características.
O  projeto da CTPS verde amarela é natimorto. A explicação é simples: Hoje,  para o trabalhador brasileiro, já é destinado somente os direitos mínimos do art.7º da Constituição: férias mais 1/3, 13º salário, descanso remunerado e alguns outros que não modificam a situação de vulnerabilidade econômica do empregado. Nada mais há para se abrir mão, pois com a atual situação econômica o objetivo é garantir o emprego nesses patamares mínimos.
O governo desperdiçará tinta inutilmente ao colorir a CTPS de verde e amarelo.
E mais. Para o primeiro emprego já temos a Lei do Aprendiz e do estágio, por exemplo.
O governo deve ter em mente que contribuições previdenciárias e relações liquidas de emprego, parafraseando  Zygmunt  Bauman, conduzirão a Previdência  e a economia ao precipício. O país depende de alguma concretude no emprego de suas classes menos privilegiadas para ter consumo interno e crescimento sustentável.
Excesso de liquidez pode afogar o governo.  De insustentável, só a leveza do ser de Milan Kundera.
 *Dr. Cássio Faeddo, Advogado e Mestre em Direitos Fundamentais. Pós-graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Especialista em Direito Público internacional e Relações internacionais.
Professor universitário desde 1998 tendo lecionado nas Faculdades Hebraico Brasileira Renascença, Anhembi-Morumbi, Unibero e Centro Unversitário SENAC.

Economia: 5 razões para você ficar de olho no mercado de loteamentos


Além disso, resolve dois problemas


*Mariana Tanaka

O loteamento, também conhecido como bairro planejado, é um dos tipos de empreendimentos imobiliários mais tradicionais do mercado. Existente há mais de 100 anos no Brasil, esse mercado foi responsável pela criação e expansão das cidades como as conhecemos hoje. Na cidade de São Paulo e nas cidades da Região Metropolitana da capital temos alguns exemplos: Alphaville, entre Barueri e Santana de Parnaíba, e o City Jaraguá, bairro planejado na zona oeste paulistana.
Glebba Investimentos é um fintech pioneira e permite que pequenos investidores possam participar de crowdfunding imobiliário com base na venda das unidades habitacionais desses bairros planejados. Além disso, resolve dois problemas: primeiro, as incorporadoras podem captar dinheiro para os empreendimentos com diversas pessoas, evitando ficar refém de grandes investidores e, segundo, qualquer pessoa acima de 18 anos pode melhorar suas finanças com um investimento acessível.
Pensando nisso, a Glebba apresenta cinco pontos sobre os loteamentos para tirar dúvidas sobre o mercado e explicar um pouco mais sobre o setor. Veja abaixo 5 motivos pelos quais os pequenos investidores deveriam começar a ficar atentos a esse mercado:
1. O mercado de loteamentos é quase tão grande quanto o de incorporação
Falou de incorporação, todo mundo sabe do que se trata. Todos os prédios, residenciais ou comerciais, e os condomínios de casas são exemplos de incorporações imobiliárias. Mas você já parou para pensar que esse prédio um dia já foi um terreno? E esse terreno um dia já foi uma fazenda rural? Pois é, em algum ponto no passado, essa área passou pelo processo de loteamento.
De acordo com o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (SECOVI-SP), nos anos de 2015 e 2016, apenas no Estado de São Paulo, foram lançados 63,9 mil lotes para comercialização, frente a 109,6 mil apartamentos ou casas de condomínio.
Por serem o produto da transformação de áreas rurais em urbanas, não encontramos muitos loteamentos em grandes metrópoles, como São Paulo ou Rio de Janeiro, pois são municípios com pouca área rural remanescente. Mas basta analisar as cidades vizinhas para ver o quão comuns são os loteamentos em todo país.
2. O mercado imobiliário promete para 2019
O ano de 2019 é bom para se investir em imóveis. Após a última crise, o mercado imobiliário entrou na fase de recuperação no segundo semestre de 2017 e, desde então, o setor só vem mostrando melhoras substanciais, em especial nas vendas, de acordo com Gustavo Milaré, advogado, mestre e doutor em Direito Processual Civil. Uma prova disso é que, segundo a Associação Brasileira de Incorporação (Abrainc), no primeiro semestre de 2018, houve aumento de 52% no número de unidades comercializadas na cidade de São Paulo, em comparação ao mesmo período de 2017.
Além disso, fatores como a inflação em baixa, a diminuição da taxa de juros e de financiamento, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional e, principalmente, a regulamentação da Lei de Distrato sancionada em dezembro de 2018 fizeram com que o índice de confiança de empresários e consumidores atingisse níveis altíssimos.
3. O setor de loteamentos resiste muito bem a qualquer tipo de crise econômica
Mesmo em tempos de crise, o setor de loteamentos continua se mostrando seguro. Isso se dá pois o preço de um lote é inferior ao preço de uma casa ou apartamento para um mesmo público. Esses baixos preços permitem que os consumidores adquiram um imóvel próprio mesmo com a crise, e também atrai consumidores que têm o sonho do imóvel próprio mas, com a crise, não têm condições de adquirir uma casa ou um apartamento.
4. Loteamentos podem ser mais rentáveis do que incorporações para o empreendedor
Por possuir um custo de obra muito menos expressivo do que o custo de incorporação, os loteamentos conseguem atingir rentabilidades superiores aos empreendimentos de incorporação imobiliária, mesmo com preços de venda mais baixos. Isso faz com que o investimento nessa modalidade de empreendimento imobiliário seja muito interessante.
5. Os loteamentos fomentam a economia local
A criação de um bairro planejado tem um impacto enorme para uma cidade. Sua implantação beneficia não só seus futuros moradores, como toda a população do município, pois cria uma nova centralidade, levando infraestrutura a uma região da cidade que, até então, não a possuía.
Isso cria muitas oportunidades para comerciantes e prestadores de serviço locais e regionais desenvolverem seus negócios nas proximidades do empreendimento, ou mesmo dentro dele, o que agrega valor tanto para o próprio bairro planejado como para os bairros vizinhos.

*Mariana Tanaka é Engenheira Civil pela Escola Politécnica da USP, com especialização em planejamento urbano, meio ambiente e transportes pela École des Ponts ParisTech e pós-graduação em Marketing e Comunicação Digital pela ESPM. Possui experiência nos mercados de incorporação vertical, parcelamento de solo e gestão de inovação.

Variedades: Ivo Brown lança clipe do hit “Chapolin, Cadê Você?”


A nova música também está presente no novo CD temático de Carnaval do cantor


Redação/Hourpress
O cantor e compositor Ivo Brown, artista que se destaca pela energia contagiante e uma mistura de ritmos nos principais palcos do Nordeste, lançou o clipe do irreverente hit “Chapolin, Cadê Você?”. O novo trabalho foi gravado nas ruas de Fortaleza em cenários da Avenida Beira Mar e Praia de Iracema cheios de cores, com refrão envolvente e um arranjo dançante. 
A nova música também está presente no novo CD temático de Carnaval do cantor, que conta com 18 faixas e está disponível no perfil de Ivo Brown na plataforma Sua Música. O clipe de "Chapolin, cadê Você?" pode ser conferido no canal oficial do cantor no Youtube, através do link https://www.youtube.com/watch?v=0qkaj7C3Rak.

Economia: Customização de abadás aquecem o mercado de costura


Arranjos Express espera aumento de 33% nas vendas do período

Redação/Hourpress
Foi dada a largada na maratona de carnaval e não faltam opções para quem quer curtir a folia. Só em São Paulo 570 blocos vão se apresentar pela cidade. Neste período, os prestadores de serviços enxergam no carnaval uma possibilidade de aumento no faturamento.
De acordo com pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, seis em cada 10 consumidores pretendem curtir o carnaval. Destes, 27% admitem que extrapolarão o orçamento para festejar a data.
Na Arranjos Express, rede de franquias de serviços têxteis especializada em ajustes criativos, a customização de roupas e abadás é um verdadeiro abre alas para o aquecimento da linha de produção. “O crescimento dos blocos de rua e das festividades carnavalescas incentivam um investimento cada vez maior no look escolhido. Os abadás entram em cena como a peça principal, uma verdadeira tendência de moda, deixando de lado a impressão de ser uma simples camiseta folgada”, afirma Lucas Moreira, diretor de operações da rede.
Bordados, pedrarias, rendas, paetês, franjas e arabescos estão entre os detalhes mais pedidos pelos foliões.
A expectativa para o período é um aumento de 33% na customização de peças se comparado ao carnaval passado. “A variação de preço pode chegar de 30 a 80 reais. Não existe crise para quem quer curtir o carnaval em grande estilo”, esclarece Moreira.

Variedades: Um Elefante Sentado Quieto estreia dia 28


Sob o céu escuro de uma pequena cidade no norte da China, diferentes vidas estão entrelaçadas em uma sociedade marcada pelo egoísmo


Redação/Hourpress

Sob o sombrio céu de uma pequena cidade no norte da China, as vidas de diferentes protagonistas estão interligadas. Para proteger um amigo, o jovem Wei Bu empurra o valentão da escola escada abaixo e foge do local após o garoto ser hospitalizado com risco de vida. Wang Jin, um vizinho de 60 anos, vive em conflito com seu filho e nora que querem colocá-lo em um asilo fétido e decide se juntar a Wei. 
Além disso, Huang Ling, a melhor amiga e colega de classe de Wei Bu, está atormentada por manter um caso com o vice-diretor da escola. Desesperados, os três decidem fugir juntos, enquanto, do outro lado da cidade, o irmão mafioso do valentão ferido, as autoridades da escola e os pais promovem uma caçada implacável a Wei. No final, os três embarcam em um ônibus em direção à Manchúria, onde, segundo dizem, há um elefante de circo sentado quieto. Baseado na história favorita de Hu Bo, a qual faz parte de seu próprio romance intitulado Huge Crack.
Ficha técnica:
Roteiro: Hu Bo
Fotografia: Fan Chao
Montagem: Hu Bo
Som: Ren Yiming
Música: Hua Lun
Produção: Xie Lijia
Elenco: Zhang Yu, Peng Yuchang, Wang Yuwen, Liu Congxi
Título original: Da xiang xi di er zuo | Título em inglês: An Elephant Sitting Still