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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Geral: O que fazer após uma colisão


O cliente deverá abrir um aviso de sinistro na seguradora


Redação/Hourpress

Durante o Verão, muitas pessoas pegam estrada para viajar nas estradas federais. Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, divulgado em 2018, os acidentes de trânsito resultam em mais de 50 milhões de feridos a cada ano.

Normalmente, no momento do incidente, até mesmo as pessoas que contam com o seguro de carro não sabem como devem agir e a quem recorrer. Visando esclarecer eventuais dúvidas dos segurados, o diretor do Porto Seguro Auto, Jaime Soares, traz o passo a passo do que deve ser feito.

1 – Tente conduzir o seu carro para o acostamento
Em casos de acidentes leves, sem vítimas, tente, se possível, conduzir seu automóvel para um lugar mais seguro da via, de preferência o acostamento. "Muitas vezes, o segurado acredita que só será ressarcido se ele acionar a seguradora no local exato do acidente. O que não é verdade. Portanto, preserve a vida de todos os envolvidos e leve o carro para um local mais tranquilo", explica Jaime Soares. Caso não seja possível retirar o veículo da via, saia do veículo e sinalize o acidente com o triângulo a 30 metros da traseira do veículo.

2 – Acione o Samu, Polícia e Seguradora/Corretor
Em casos de acidente com vítimas ou transtornos com terceiros, é importante que o Samu seja o primeiro acionado e, também, a polícia para conduzir a situação. Após isso, o cliente deve acionar o guincho. Os segurados do Porto Seguro Auto podem fazer isso por meio do Aplicativo Porto Seguro Auto (disponível gratuitamente na Apple Store ou Google Play), pelo link SOS Porto Seguro (www.portoseguro.com.br/sos) ou pelo telefone 0800 727 0800.É importante saber que o cliente pode contar com o suporte do seu Corretor a todo momento, que o ajudará na intermediação com a seguradora.

3 – Guincho
A seguradora encaminhará o guincho que estiver mais próximo ao local do acidente, para prestar todo o suporte ao segurado, tirará as fotos para registrar o ocorrido e encaminhará o veículo para a vistoria e análise do sinistro. É importante ressaltar que não pode haver nenhuma alteração aos danos causados.

4 – Abertura de Aviso de Sinistro
Após o socorro e passado o susto do acidente, o cliente deverá abrir um aviso de sinistro na seguradora, que pode ser realizado também pelo aplicativo Porto Seguro Auto ou pelo endereço eletrônico (http://www.portoseguro.com.br/sinistros/veiculos) ou mesmo contar com o apoio do Corretor nesse procedimento. Vale lembrar a importância de o cliente ter contratado a cobertura de acidentes Pessoais de Passageiros e a Cobertura RCF-V para os casos de sinistro. Confira como funciona cada uma delas:

APP – Acidentes Pessoais de Passageiros
O seguro paga indenização aos passageiros e ao motorista, ou aos seus beneficiários, caso eles sofram lesão corporal ou diante de uma fatalidade em um acidente de trânsito.

RCF-V – Responsabilidade Civil Facultativa Veicular
Mais conhecida como Cobertura de Danos à Terceiros, garante o reembolso de um valor a ser pago por conta de danos causados a outras pessoas envolvidas no acidente, sejam eles materiais ou pessoais.

Geral: Síndrome do Olho Seco e ar-condicionado podem estar interligados



A situação de olho seco acontece em razão da mudança da qualidade

Luís Alberto Alves/Hourpress

Especialista do H.Olhos - Hospital de Olhos explica que o uso intenso de aparelhos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores portáteis, também aumentam as chances de desenvolver a Síndrome do Olho Seco

Esperado por muitos, o verão é marcado pelo sol e pelo calor, mas é importante não descuidar da saúde ocular nessa época do ano. Em 2019, a perspectiva é de um verão mais seco, devido a menor quantidade das chuvas que ocorrem nesta época do ano, e prováveis níveis reduzidos da umidade relativa medida no ar. “Associando esse momento climático às condições rotineiras de trabalho, como uso do ar-condicionado e exposição às telas do computador, é possível perceber uma evolução para o quadro de olho seco do tipo evaporativo, condição reconhecida como doença da modernidade. No entanto, existem outras causas responsáveis por desencadear o olho seco que precisam de atenção especial”, explica o Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, médico oftalmologista e especialista em córnea e superfície ocular do H.Olhos – Hospital de Olhos.

A primeira estrutura anatômica reconhecida a partir da superfície do olho é a lágrima e a situação de olho seco acontece em razão da mudança da qualidade ou da quantidade em uma de suas três camadas: oleosa (externa), aquosa (intermediária) e de mucina (interna). Por esta razão, é fundamental que a superfície do olho esteja constantemente lubrificada, permitindo não só que a sua integridade seja preservada, mas também que a córnea tenha a transparência adequada e, consequentemente, que a pessoa consiga enxergar por meio dessa estrutura com nitidez.

Condição associada à modernidade, o olho seco evaporativo está associado também ao uso excessivo de computadores, tablets e smartphones. O uso desses aparelhos ativa no sistema nervoso central um tipo de atenção chamada de “atenção ativa“, que por sua vez consegue inibir mecanismos autônomos, tais como, o pestanejar/piscar, principal mecanismo palpebral responsável pela lubrificação da superfície ocular através da distribuição da lágrima. As pessoas necessitam de, pelo menos, cerca de quatro piscadas por minuto. No entanto, fisiologicamente, uma pessoa pisca, mais ou menos, 20 vezes por minuto.

“Estes aparelhos reduzem a frequência da piscadela, o que faz com que a lágrima não seja espalhada corretamente sobre a superfície do olho, que acaba ficando seco. Além das telas eletrônicas, temos uma condição ambiental denominada ambiente hostil, que é caracterizado pelo excesso de iluminação e pela exposição constante a luz, o que é possível encontrar nos locais em que passamos a maior parte do tempo. Estes cenários são capazes de estimular o olho seco, pois quando há umidade relativa baixa, nossa lágrima é evaporada ainda mais rapidamente”, argumenta o especialista.

Sintomas
Segundo o especialista em olho seco, Dr. Pedro Antonio, os sintomas são:
• Sensação de peso nas pálpebras;
• Olhos vermelhos;
• Ardor;
• Irritação;
• Sensação de areia;
• Desconforto e cansaço visual;
• Visão turva, que melhora após fechar os olhos.

A recomendação é consultar um oftalmologista caso algum dos sintomas acima seja percebido na rotina do dia a dia.
Dicas do especialista
Para evitar a condição de olho seco, o Dr. Pedro Nogueira destacou algumas dicas:
• Beba pelo menos 2 litros de água diariamente;
• Retire sempre toda a maquiagem e oleosidade da região dos olhos, pois os resíduos de sujeira podem entrar em contato com a lágrima, causando alteração na sua composição;

• Uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais podem ajudar no incômodo. No entanto, um médico deve ser consultado antes da automedicação;
• Para quem trabalha com computadores, o recomendado é posicionar a tela com a margem superior sempre na linha dos olhos;
• Nas telas em geral, é necessário fazer pausas de 5-10 minutos a cada hora;
• Lembre-se de piscar para que o olho não fique sem lubrificação.

Outras causas
A síndrome ainda pode ter outra origem e ser ocasionada por outros fatores. Chamado olho seco hipossecretor, a condição é associada a uma doença inflamatória crônica sistêmica que gera o comprometimento da produção da lágrima por meio da glândula lacrimal. Doenças inflamatórias sistêmicas como artrite reumatoide, síndrome de Sjogren e lupus eritematoso sistêmico são alguns dos responsáveis pela situação de olho seco.
Existe ainda o olho seco medicamentoso, causado pelo efeito de medicamentes como antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos, medicações para doença de Parkinson, antialérgicos, anti-hipertensivos e para fins diuréticos (insuficiência renal e hepática). Em mulheres, o uso de remédios de controle ou manutenção de quadros hormonais também pode desencadear o olho seco.

Sindical: Como driblar calor no ambiente de trabalho


Com mais de 1 mil horas de atendimento, a profissional de Imagem e Estilo Lais Machado elaborou uma lista para gestores e outra para funcionários

* Lais Machado

O verão chegou e com ele os recordes de calor. Visando o bem-estar das equipes, algumas empresas resolvem flexibilizar seu "dresscode", liberando peças mais leves e frescas tanto para os escritórios quanto para o maior conforto dos trabalhadores no descolamento ao trabalho.
Mesmo assim regras básicas devem ser seguidas, segundo a consultora de Imagem e Estilo, Lais Machado. A profissional que já tem mais de 1 mil horas de atendimento, preparou algumas dicas para a empresas dispostas a fazer essa mudança e para os funcionários na hora de aproveitá-la.
5 dicas para as empresas:
- Estabeleça uma comunicação clara, que especifique para quais cargos a flexibilização se aplica.
- Certifique-se de que todos estão sendo impactados pela informação.
- Uma boa saída é usar os gestores como multiplicadores do tema caso a empresa não tenha intranet, e-mails marketing ou murais.
- Informe a data de início e de termino da mudança, e se ela se aplica a todos os dias da semana ou somente às sextas-feiras.
- É importante estar claro e especificado quais são as mudanças abertas, ilustrando a comunicação com figuras ou fotos.
5 dicas para o colaborador:
- Lembre-se que, independente da flexibilização, o colaborador continua no ambiente corporativo, portanto, qualquer tipo de excesso deve ser evitado.
- Esteja atento e se restrinja a usar o que a empresa a vestir liberou
- Os homens devem evitar camisetas regata, chinelos e bermudas de água.
- Existem outras saídas para refrescar o corpo no verão como utilizar tecidos naturais como o linho e o algodão, além de peças mais leves como camisas de manga curta e bermudas sociais mais curtas.
- Mulheres precisam estar atentas ao comprimento das saias, aos decotes nas costas e a exposição do corpo em exagero. O ambiente corporativo ainda pede algumas limitações. Deixe aquele vestido do final de semana para sábado, domingo e outros dias de folga. O ideal é ter no seu guarda-roupas os vestidos e saias de trabalho e as mesmas peças só que voltadas aos dias de descanso. Para o ambiente corporativo, opte por linho, crepe, jersey e outros tecidos mais nobres. Deixe a viscose e a visco lycra para as peças mais casuais de lazer.

Sobre Lais Machado:Movida pelo propósito de ajudar pessoas a transformarem suas imagens e aumentar suas autoestimas, Lais Machado tem a missão de fazer com que seus clientes se sintam mais seguros e autoconfiantes por meio de uma comunicação não verbal consciente, estratégica e assertiva. Consultora de imagem e estilo pós-graduada pela faculdade Belas Artes de São Paulo, formada em Negócios de Imagem e Moda pela Fashion School de Portugal, jornalista graduada pela UP e especialista em marketing pela PUC-PR, Lais tem quase dez anos de experiência em comunicação corporativa, marketing e branding, tendo passado também por cargos de gestão.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Geral: Cibercriminosos estão recorrendo às técnicas mais sofisticadas de ataque


Provavelmente os invasores vão aprimorar suas habilidades neste ano para superar as medidas de proteção


Luís Alberto Alves/Hourpress

O Relatório de DDoS do quarto trimestre de 2018 da Kaspersky Lab, que inclui as estatísticas do último trimestre e de todo o ano de 2018, destaca uma queda de 13% no número total de ataques DDoS em relação ao ano anterior. Porém, a duração dos ataques mistos e de inundação HTTP está aumentando, o que sugere que os cibercriminosos estão recorrendo a técnicas mais sofisticadas de ataque DDoS. O baixo custo do DDoS de aluguel torna esses ataques uma das ciberarmas mais viáveis financeiramente para concorrentes perversos ou trolls da internet. Independentemente de seu tamanho ou setor de atividade, as empresas podem ser vítimas dessa ameaça e sofrer prejuízos financeiros e de reputação, caso usuários legítimos e clientes não consigam acessar os recursos web da companhia.

Apesar do número de ataques DDoS ter diminuído em 2018, é cedo demais para comemorar, pois essa redução não reflete uma diminuição de sua gravidade. Segundo os pesquisadores da Kaspersky Lab, conforme mais e mais organizações adotam soluções para se proteger dos tipos mais simples de ataques, provavelmente os invasores vão aprimorar suas habilidades neste ano para superar as medidas de proteção contra DDoS padrão e levar a complexidade geral desse tipo de ameaça a um novo patamar.

A análise dos especialistas da Kaspersky Lab mostrou ainda que a duração média dos ataques está aumentando e ela mais que dobrou durante o ano passado, passando de 95 minutos no primeiro trimestre para 218 minutos no último. Outro destaque é que os ataques de inundação UDP (quando o atacante envia um grande número de pacotes UDP para as portas do servidor da vítima a fim de sobrecarregá-las e impedi-las de responder aos clientes) foram responsáveis por quase metade (49%) dos ataques DDoS em 2018 e estes eram muito curtos, raramente duravam mais do que 5 minutos.

Os especialistas da Kaspersky Lab acreditam que o declínio na duração dos ataques de inundação UDP indica que o mercado que facilita a organização de ataques está encolhendo. A proteção contra ataques DDoS deste tipo está sendo amplamente implementada, tornando-os pouco eficazes na maioria dos casos. Os pesquisadores pressupõem que os atacantes lançaram inúmeros ataques de inundação UDP para testar se um alvo está protegido ou não. Quando fica evidente que as tentativas não terão sucesso, os malfeitores interrompem o ataque.

Ao mesmo tempo, ataques mais complexos – como o uso incorreto do HTTP –, que exigem tempo e dinheiro, continuarão sendo demorados. Conforme mostrado pelo relatório, o método de inundação HTTP e os ataques mistos com esses componentes, cujas participações foram relativamente pequenas (17% e 14%), correspondem a cerca de 80% do tempo de ataques DDoS em 2018.

“Quando os ataques DDoS mais simples não atingem seu objetivo, as pessoas que ganham dinheiro lançando esses ataques têm duas opções. Elas podem redirecionar as capacidades necessárias para os ataques DDoS para outras fontes de receita, como a mineração de criptomoeda. Alternativamente, os cibercriminosos que coordenam ataques DDoS precisam aprimorar suas técnicas, pois os clientes vão buscar soluções de segurança mais experientes. 

Considerando isso, podemos prever que os ataques DDoS vão evoluir em 2019 e que se tornará mais difícil para as empresas detectarem e se protegerem deles”, comentou Alexey Kiselev, gerente de desenvolvimento de negócios da equipe do Kaspersky DDoS Protection.
Em relação aos resultados do último trimestre, o ataque DDoS mais longo durou 329 horas (quase 14 dias). A última vez que um ataque tão longo foi registrado foi no final de 2015.

Os três países que tiveram mais ataques realizados continuam os mesmos. A China está novamente no primeiro lugar, mas sua parcela diminuiu significativamente, de 77,67% para 50,43%. Os EUA continuam em segundo e o terceiro lugar ainda é ocupado pela Austrália. Por distribuição dos alvos, a China continua no topo da lista, mas sua participação caiu para 43,26% (70,58% no terceiro trimestre).

No quarto trimestre, também houve mudanças nos países que hospedam mais servidores de controle e comando (C&C). Como no trimestre anterior, os EUA continuam liderando, mas o Reino Unido e os Países Baixos ficaram em segundo e terceiro lugar, substituindo a Rússia e a Grécia, respectivamente. É provável que isso tenha relação com o aumento significativo do número de servidores de C&C do worm Mirai, ativos nos países citados.

A Kaspersky Lab recomenda as seguintes medidas para proteger as organizações de ataques DDoS:
• Treinar as equipes para reagir corretamente a esse tipo de incidentes;
• Garantir que os sites e aplicativos web da empresa possam lidar com um grande volume de tráfego;
• Usar soluções de segurança robustas para proteger-se de ataques, como a proteção DDoS da Kaspersky Lab.



Variedades: Chorinho gratuito na Galeria Olido e no Centro Cultural São Paulo no fim de semana





Choro pra Cinco, grupo brasiliense, se apresenta pela primeira vez em São Paulo

Redação/Hourpress

O grupo de choro brasiliense apresenta dois shows gratuitos da turnê de lançamento do álbum “Caminho dos Ventos” nos dias 14 e 15 de fevereiro
O Grupo Choro pra Cinco, composto por Thanise Silva (flauta), George Costa (violão), Vinícius Magalhães (violão 7 cordas), Pedro Silva (cavaquinho) e Gabriel Carneiro (pandeiro), pela primeira vez na Capital Paulista, faz dois shows para lançar seu álbum “Caminho dos Ventos”. O grupo brasiliense se apresenta nos dias 14 e 15 de fevereiro, às 19h, no Centro Cultural São Paulo e na Galeria Olido, respectivamente.

O choro, que pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, é privilegiado pelo Grupo Choro pra Cinco, formado em 2012 em Brasília. A estética tradicional do gênero musical conta em sua formação instrumental com flauta, violão, violão 7 cordas, cavaquinho e pandeiro.
O grupo inova na escolha das músicas do novo álbum que também foi apresentado em turnê internacional pela Alemanha, Bélgica, Suíça e França, além de destinos nacionais como Araxá, Brasília, Curitiba e Recife.

Serviço:

Shows gratuitos em São Paulo do Grupo Choro pra Cinco
Turnê de lançamento do álbum “Caminho dos Ventos”
Datas: 14 de fevereiro, 19h, Centro Cultural São Paulo (CCSP);                                                                      15 de fevereiro, 19h, Galeria Olido
Retirada nos locais dos shows duas horas antes de cada espetáculo
Endereços:
CCSP - Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Galeria Olido - Av. São João, s/ nº - Centro.

Álbum “Caminho dos ventos”- Âncora - George Costa
- Choro pra Cinco - Rogério Caetano
- Coladinho - Alencar 7 Cordas
- Sutil - Hamilton Costa e Sebastião Tapajós
- Pergunta pra Rafa - Vinícius Magalhães
- Antes que eu me esqueça - George Costa e Vinícius Magalhães
- Comendo Sagú - Leo Benon
- Pela Sombra - Thanise Silva
- Valsa sem final - Jaime Ernest Dias
- É nessa que eu vou - Rafael dos Anjos

Assista a videos do Grupo Choro pra Cinco: Pela Sombra: https://youtu.be/-dxOeQzGDhY
Âncora: https://youtu.be/KyRy6mGnHgc

Escute o álbum nas plataformas digitais:SPOTIFY: https://spoti.fi/2ie2MTp
DEEZER: https://bit.ly/2R1qkgFGOOGLE PLAY: https://bit.ly/2AorUP5
iTUNES: https://apple.co/2CKt2OC

Economia: A revolução das mulheres baby boomers



A geração de pessoas maduras é movida por atitudes e mentalidades complexas


*Bete Marin

Para o marketing, elas são invisíveis. Estou me referindo à nova geração de mulheres baby boomers– nascidas entre 1945 e 1964 – que têm entre 55 e 74 anos, estimado em mais de 17,4 milhões no Brasil, segundo dados do IBGE. Agentes de grandes transformações econômicas e sociais no mundo, as prateadas estão conferindo um novo significado ao envelhecer. Ativas, ganham mais do que a média da população brasileira e gastam mais com elas mesmas. De acordo com a pesquisa REDS – conduzida com mulheres acima de 55 anos – 83% das entrevistadas consideram a beleza importante, 59% não se sentem representadas pela comunicação das marcas de cosméticos; somente um terço delas são impactadas positivamente pela comunicação de cosméticos. Em contrapartida, a movimentação dessas brasileiras é gigantesca. Entre as entrevistas, 80% usam cosméticos; 57% usam maquiagem; 64% usam efetivamente cosméticos específicos para a própria faixa etária; e nove em cada 10 mulheres consideram importante cosméticos específicos para a sua idade. Rosto e cabelo são as partes do corpo com as quais mais se preocupam.
Um outro mapeamento com focus grouprealizado pela Hype60+ em parceria com o Instituto Clarice Herzog, aponta que asbaby boomersvivem hoje um momento de liberdade, autoconhecimento, resgate da autoestima e dos sonhos. Elas namoram, estudam, compartilham planos e buscam novas fontes de renda; o maior sonho de consumo é viajar; moda e beleza ocupam a segunda posição em gasto pessoal; se interessam por maquiagem, roupas, cabelos e tratamento para o dia a dia; não saem de casa sem hidratar e proteger o rosto e as mãos; o kit básico de maquiagem é composto por base, batom e rímel; estão em busca de tratamentos para cabelos e pés; querem roupas e sapatos confortáveis, bonitos e modernos.
Como os dados mostram, esse é um oceano azul para indústrias de todos os setores. Entretanto, por uma conjunção de fatores que levam à falta de reação das equipes de marketing das empresas, esse enorme potencial não está sendo explorado de forma expressiva. Dados do Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas apontam que, hoje os maduros já representam quase 20% do consumo, movimentando cerca de R$ 1,6 trilhão. O Brasil é um dos países com um envelhecimento populacional mais acelerado do mundo. Em 32 anos, o país será o sexto com maior parcela da população 60+, estando à frente de todos os países em desenvolvimento. Um avanço exponencial que tem surpreendido estatísticas como a do IBGE que apontava que o Brasil alcançaria 30 milhões de idosos apenas em 2025 – marca atingida em 2018. 
O fato é que, enquanto o marketing debate a forma de lidar com a geração millennials, deixa de enxergar a revolução que a nova geração baby boomerestá realizando. No mundo, hoje há 962 milhões de pessoas com mais de 60 anos; no meio do século XXI, a população sênior passará dos 2,1 bilhões, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil de 2050, os prateados serão mais de 68,1 milhões, enquanto as crianças e adolescentes com até 14 anos serão 18,8 milhões, segundo a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, em expectativas bastante conservadoras. Esse progresso demográfico produziu um verdadeiro telhado branco no mundo, que cresce 3% ao ano e resulta na redução da proporção de crianças e no aumento na população sênior. 
Aliás, sênior é um termo usado como comparativo de superioridade, título que se confere à pessoa mais velha, com mais tempo de experiência – seja no ambiente social, seja no corporativo. Então, imagine conseguir enxergar pela lente do sênior durante o desenvolvimento e implementação das estratégias de marketing para a empresa, produto, serviço e experiência? Com certeza essa visão seria de ambientes mais amigáveis, com lojas mais acessíveis, gôndolas mais inteligentes, atendimento cordial que poderiam ser realizados pelo próprio sênior, produtos mais fáceis de usar, rótulos mais fáceis de ler, propagandas mais realistas e inclusivas e relacionamentos com mais engajamento.
É isso que acontece quando desenvolvemos estratégias sob o olhar do sênior: exercitamos o olhar crítico, o questionamento, saímos da zona de conforto, inovamos e passamos a aplicar os princípios de marketing que aprendemos e por vezes não praticamos. Não é tarefa simples, é preciso de tempo e dedicação para navegar nesse mar de aprendizagem. Uma jornada que só aumenta a minha admiração e respeito pelo sênior.
A minha jornada em busca de dar visibilidade para os prateados – sobretudo as mulheres – começou em 2015 quando criei o blog Amo Minha Idade. Esse foi o primeiro passo para colocar de pé um projeto muito antigo de oferecer informações e atividades para as pessoas mais velhas. Foram três anos de muitos aprendizados. O maior deles é que para dar certo, qualquer iniciativa para o sênior deve colocá-lo na posição de protagonista. Hoje a maioria dos editores que escreve no blog são pessoas 60+.
Em 2016, cofundei o Hype60+, uma consultoria de marketing especializada no público sênior. Nos últimos anos, temos explorado as informações disponíveis no mercado e – como não eram suficientes –, passamos a criar estudos para aprimorar o conhecimento sobre perfil, comportamento e necessidades, além de estudar tendências sobre o mercado de envelhecimento. Logo começamos a atender empresas de diversos portes e setores para desenhar e implementar estratégias de marketing para o público sênior. Foi durante o processo de descoberta de informações de mercado que nos deparamos com a invisibilidade da consumidora madura. Em um mergulho mais profundo, descobrimos uma série de questões a serem resolvidas.
Ao explorar o estilo de vida das mulheres maduras aprendemos que a idade pode influenciar hábitos e orientações, mas não é determinante para definir o perfil e estilo de vida. Como qualquer outro grupo, a geração de pessoas maduras é movida por atitudes e mentalidades complexas. Para ganhar confiança e respeito, as marcas precisam lutar por uma compreensão muito mais profunda delas e considerar sua complexidade. Hoje, a Hype60+ está um passo à frente no entendimento dessas questões e se dedica a compartilhar informações sobre a temática – e a auxiliar as empresas que querem surfar a onda do Tsunami Prateado, uma referência aos cabelos grisalhos. Esse mar de gente deve ser visto como um desafio, mas também uma força positiva para a economia e uma oportunidade social; sobretudo no Brasil, onde já temos mais avós do que netos.
Um dos reflexos desse compromisso da Hype60+ é a realização do Beleza Pura –um projeto amplo que pretende ser uma fonte de inspiração para as mulheres maduras e para as marcas que querem, genuinamente, dialogar com elas. Em 8 de março de 2019, vamos realizar um evento – na Unibes Cultural, em São Paulo – cuja proposta é engajar profissionais do mundo da beleza para ensinarem e aprenderem com essa consumidora. A Hype60+ tem investido em produzir conteúdo relevante sobre essa mulher e criar formas de combater a invisibilidade.  Essa é a visão que permeia o evento e todas as ações que envolvem a iniciativa.
A curadoria do evento Beleza Purareunirá profissionais de diversas áreas – saúde, bem-estar, maquiagem, cosméticos, cabelo, moda, antropologia, marketing e trabalho – que atuam com beleza feminina e mercado de consumidores 50+. O público-alvo são as homenageadas: mulheres formadoras de opinião e influenciadoras com mais de 50 anos, além de profissionais de indústrias e serviços associados à temática. Estou determinada a tirar as mulheres prateadas de uma condição de invisibilidade social. E, convido todos a se unirem nessa jornada!
Mais informações sobre o evento Beleza Pura: http://belezapura.news/
*Bete Marin | Cofundadora das empresas Hype60+, Amo Minha Idade, ED Comunicação, ED Promoção e Eventos, Bete Marin é sócia da Virada da Maturidade, Beleza Pura e parceira do Longevidade Expo+Forum 2019. Especialista em planejamento estratégico, comunicação integrada, marketing digital e eventos, Bete é graduada em Marketing, pós-graduada em comunicação pela ESPM, possui MBA pela FGV e é pós-graduanda em Gerontologia no Albert Einstein.
SOBRE HYPE60+ | Consultoria de marketing especializada no consumidor sênior que ajuda empresas, marcas e organizações a criar melhores produtos, serviços e experiências, sempre pelo ponto de vista dos maduros. A trajetória da empresa começou com o Amo Minha Idade, uma comunidade digital com cerca de 9 mil seguidores seniores. Dessa vivência, nasceu o Hype60+, oferecendo serviços que vão da estratégia de comunicação ao desenvolvimento de produtos para empresas que desejam se relacionar melhor com o público sênior. Entre os projetos já realizados estão clientes como o grupo Drogaria São Paulo e Pacheco, Nestlé, Grupo Couromoda, Akousis Aparelhos Auditivos, Sindireceita e Unibes Cultural.  Mais informações: http://hype60mais.com.br/.

Geral: Seis de cada dez mulheres dependem do SUS para consulta no ginecologista



O estudo encomendado ao DataFolha é importante, na avaliação da diretoria da Febrasgo, porque serve de bússola para novas políticas públicas


Luís Alberto Alves/Hourpress


O futuro das mulheres parece sombrio, quando o assunto é consulta no ginecologista: pesquisa Datafolha encomendada pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), divulgada hoje (12/02), revela que de cada dez mulheres, seis dependem de serviços públicos gratuitos/SUS (Serviço Único de Saúde).

Segundo o médico César Fernandes, da Febrasgo, apesar de as entrevistadas elogiarem o atendimento no SUS, essa situação é preocupante. “Temos consciência do estado em que se encontra a saúde pública brasileira. Levaremos esta pesquisa que encomendamos ao DataFolha e apresentaremos aos ministérios da Saúde e Educação, para que o governo possa tomar medidas cabíveis”, disse.

O problema é mais grave, porque apenas 40% da população feminina (20% atendimento particular e 20% têm plano ou seguro saúde) não precisam enfrentar a burocracia e demora, que são rotineiras na rede pública. “Não podemos ignorar o fato de que a mulher constrói relação de confiança com o seu ginecologista. Quando fica sem convênio médico, este vínculo, na maioria das vezes é rompido”, explicou.

A importância do ginecologista é destacada, de acordo com Fernandes, porque é a porta de entrada que a mulher usa para dirimir dúvidas a respeito de sua saúde. A pesquisa feita pelo Datafolha, em novembro/2018, entrevistando 1.089 mulheres distribuídas em 129 cidades de todo o País, traçou inédito perfil da saúde feminina.

De acordo com o gerente de Mercado do Datafolha, Paulo Alves, as informações referentes a essa pesquisa correspondem aos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre este público. Segundo Alves, 44% das mulheres estão no Sudeste, 26% no Nordeste, 15% no Norte/Centro-Oeste e 15% no Sul. “Das mulheres brasileiras, 74% têm filhos e 10% são separadas ou divorciadas”, calculou.

O estudo encomendado ao DataFolha é importante, na avaliação da diretoria da Febrasgo, porque serve de bússola para novas políticas públicas. “Hoje de cada cinco partos, um é de adolescente abaixo dos 15 anos. É preciso investir na Educação, explicando a importância de preservar a saúde feminina”, finalizou Fernandes.

Dados da pesquisa

6,5 milhões de mulheres  não costumam ir ao ginecologista/obstetra

4 milhões não fazem consulta há mais de um ano

Oito de cada dez mulheres usam atendimento particular ou convênio

2% não têm frequência definida de consultas

5% nunca foram e 8% não têm hábito de ir ao ginecologista

A média de idade da primeira consulta, entre as mulheres, é de 20 anos

54% apontam prevenção como motivadora da primeira consulta

A média etária da primeira consulta é maior entre as mulheres com baixa escolaridade

Suspeita de gravidez é o motivo para ir ao ginecologista

Metade das mulheres só procuram esta modalidade médica pela primeira vez por razões preventivas

Somente duas de cada dez brasileiras vão ao ginecologista/obstetra por iniciativa própria.

Fonte: Datafolha