Documentário dirigido por indicada ao Oscar traz imagens de arquivo inéditas e entrevistas com ex-companheiros de banda e pessoas que conviveram com Janis
“Janis: Little Girl Blue”, filme dirigido pela americana Amy J. Berg (indicada ao Oscar pelo documentário “Livrai-nos do Mal”) e produzido por Alex Gibney (ganhador do Oscar pelo documentário “Um Táxi para a Escuridão”) revela a história de um dos maiores ícones do rock n’ roll nos anos 60.
Passados 46 anos da morte de Janis Joplin, o filme, que demorou sete anos para ser concluído, aprofunda-se na breve carreira e na intimidade da cantora, por meio de imagens de arquivo – algumas das quais inéditas –, correspondências pessoais de Janis e entrevistas com ela e seus contemporâneos. Sua única passagem pelo Brasil também é mencionada no filme, que é acima de tudo repleto de trechos de performances ao vivo de suas canções mais icônicas, tanto em sua fase com a Big Brother & the Holding Company quanto em sua carreira solo.
O longa, que mostra a história da cantora americana de voz marcante, chega aos cinemas em 7 de julho.
Janis: Little Girl Blue(EUA, 107 min., 2015)
Roteiro e direção: Amy J. Berg Narração: Chan Marshall Música: Joel Shearer Fotografia: Francesco Carrozzini Montagem: Billy Mcmillin, Garret Price, Joe Beshenkovsky Produtores: Alex Gibney, Amy J. Berg, Jeff Jampol, Katherine LeBlond Título original: Janis: Little Girl Blue
Com a exibição de 49 filmes independentes de 22 países sobre a era atômica, o International Uranium Film Festival do Rio de Janeiro começa hoje (20), às 18h, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM). A mostra reúne, até o dia 29, 14 cineastas de 11 países. Há sessões em diversos horários. A entrada custa R$ 8, e a programação completa está disponível nositedo festival.
O festival foi idealizado pelo jornalista alemão Norbert G. Suchanek e pela socióloga brasileira Márcia Gomes de Oliveira. “O festival é carioca, nasceu aqui”, destacou Márcia à Agência Brasil. Além de fundadora, ela é diretora executiva do festival. A ideia surgiu em 2006, quando Suchanek e Márcia decidiram promover um festival de cinema que tirasse da invisibilidade os efeitos da radioatividade gerados pela era atômica.
O festival ganhou forma em 2010 e teve a primeira edição em 2011. A mostra exibe filmes independentes de todos os gêneros – incluindo ficção, documentário, animação, arte, experimental – sobre energia nuclear, mineração de urânio, armas nucleares e os perigos da radioatividade.
No total, a mostra recebeu este ano mais de 3 mil filmes dos cinco continentes. A seleção dos melhores foi feita por um júri convidado. As produções ganharam o troféu Einstein Amarelo. Também são entregues menções honrosas. A premiação está programada para o dia 29, após a sessão de encerramento do festival. “Por ser único do mundo na temática nuclear, a gente é convidado a circular com os melhores do ano. A gente faz a edição principal, todo ano, no MAM, e depois circula pelo mundo com os melhores da edição”, informou Márcia.
Chernobyl
Este ano, o festival tem como foco os 30 anos do acidente nuclear de Chernobyl. No momento do desastre, 31 pessoas morreram, mas estima-se que o número de óbitos seja de centenas de milhares em decorrência de casos de câncer. Até hoje, não há consenso sobre o número de vítimas.
Estão confirmados cineastas que abordaram a tragédia em filmes de variados gêneros, inclusive animação. Segundo a socióloga, o festival dá um esclarecimento do que é viver na era nuclear, “que é algo muito maior do que a gente imagina”.
No dia 26 de abril de 1986, o reator número 4 da usina de Chernobyl explodiu, lançando grandes quantidades de partículas radiativas na atmosfera. Essas partículas se espalharam por boa parte da União Soviética e da Europa ocidental.
Einstein Amarelo
Receberá o troféu este ano como melhor longa-metragem docudrama (obra cujo gênero se situa entre a ficção e o documentário) o filme The Man who Saved the World (O Homem que Salvou o Mundo), da Dinamarca, cujo diretor, Peter Anthony, participará da mostra entre os dias 26 e 29. Como melhor longa-metragem documentário, foi escolhido pelo júri o filme Fukushima: a Nuclear Story, da Itália. O prêmio de melhor série para TV ficou com Uranium – Twisting the Dragon's Tail (Urânio – Torcendo a Cauda do Dragão), da Austrália. O diretor Wain Fimeri participará do festival.
Os demais premiados dessa edição são Graffiti (Espanha), como melhor curta-metragem de ficção; e Lucens (Suíça), melhor animação. Serão concedidas ainda diversas menções honrosas, entre as quais se destaca a Menção Honrosa Paz Mundial, para a qual foi indicado Kunihiko Bonkohara, sobrevivente de Hiroshima e vice-presidente da Associação Hibakusha Brasil pela Paz, em São Paulo.
Na abertura do festival, às 18h, será prestada homenagem ao primeiro filme atômico brasileiroBahia Sci-Fci, que conta os bastidores do filme Abrigo Nuclear, de Roberto Pires, considerado a primeira ficção científica brasileira sobre energia nuclear, produzida no período da ditadura militar, em 1981. O diretor de Bahia Sci-Fci é Petrus Pires.
Começa hoje (20) na capital paulista a 12ª edição da Virada Cultural, promovida pela prefeitura de São Paulo. O evento, que vai até domingo (22), será aberto com uma novidade: um happy hour que começa às 17h e vai até as 23h, no perímetro entre a Avenida Ipiranga e a Praça da Sé. No trajeto, nove pontos recebem atrações culturais. A ideia é misturar o público da Virada Cultural às pessoas que aproveitam as atividades de sexta-feira à noite no centro. O happy hourconta com a parceria com bares e restaurantes.
Entre os destaques está a pré-inauguração do Palacete Tereza Toledo Lara que abrigará a Casa de Francisca, um espaço de música autoral da capital paulista. Durante o happy hour, os artistas Ná Ozzetti, Dante Ozzetti, Marcelo Pretto, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit e Livia Nestrovski, Rodrigo Campos, Romulo Fróes e Marcelo Cabral, Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França, Siba, Mestre Nico e Leandro Gervásio se apresentarão da varanda do Palacete, voltados para o público no calçadão histórico, na esquina da Rua Direita com a Rua Quintino Bocaiuva.
No Viaduto do Chá, das 18h às 23h, apresentam-se os músicos do Jazz na Kombi, um projeto que promove o Jazz na rua. “[Eles] Interferem na paisagem sonora, ocupam a cidade com Jazz, promovendo encontros de pessoas e repensando a ocupação das ruas. Todos unidos pelo Jazz, contra o rush. Todos os ponteiros apontando para o mesmo sentido: o som, marcando o tempo no tic-tac da bateria, na buzina das motos e no ronco dos motores”, diz a organização.
Neste ano, a Virada Cultural será estendida para todas as subprefeituras da cidade. Ao todo, serão 28 ruas abertas, oito bibliotecas municipais, nove centros culturais, sete teatros municipais, 11 casas de cultura, 26 Viradinhas (especial para as crianças), 10 centros Educacionais Unificados (Ceus), e cinco palcos externos montados nos bairros: dois na zona sul (Parelheiros e M'Boi Mirim); dois na zona leste (Parque do Carmo e Jardim Helena); e um na zona norte, em Pirituba.
Palco principal
No Palco Júlio Prestes, o principal da Virada, a abertura, no sábado, às 18h, ficará por conta de Ney Matogrosso. No domingo, a partir do meio dia apresentam-se a Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo (Osesp), além de Alcione, Criolo, Baby do Brasil e Armandinho e Nação Zumbi com a banda suiça The Young Gods.
Na Ocupação Anhangabaú, haverá as intervenções do Australia Now, maior evento de cultura australiana no Brasil, com duas performances: Snuff Puppets, com o espetáculo Everybody ePyrophone Juggernaut, um instrumento experimental em grandes proporções que representa o pirofone, instrumento musical inventado em 1873, no qual a música é acionada por fogo.
Neste mesmo espaço, estará o palco onde ocorrem os musicais da Broadway em versão nacional. Serão apresentados: Elis, a Musical; Dzi Croquetes; Gilberto Gil, Aquele Abraço – o Musical; Raia 30 – o Musical; e Meu Amigo Charlie Brown.
Novidade
Nos Cortejos Cênicos, iniciativa inédita, com programação itinerante, na qual os grupos desfilarão sobre trios elétricos no trecho entre Avenida Rio Branco e Avenida Ipiranga, terá atrações de teatro, música, dança e circo. No Palco São João, o espaço será dedicado às mulheres, com apresentações exclusivas de artistas femininas. A Conexão Latina trará misturas de ritmos latinos, no palco da Barão de Limeira. No Largo do Paissandu o espaço será da cultura popular, produzida na capital e cidades próximas.
A Virada prestará também uma homenagem ao gaúcho Júpiter Maçã, morto no final do ano passado. No Palco Arouche, espaço para a cultura LGBT (sigla para lésbicas, gays, Bissexuais, transexuais e trangêneros), a programação será aberta com o Concurso Rainha da Virada e campeonato de dublagem. No Palco República, apresentam-se músicos de todos os gêneros.
Viradinha
Para as crianças, a programação da Viradinha inclui shows da dupla Palavra cantada, do rapperDexter com a MC Sofia, dos projetos Grandes Pequeninos e Beatles para Crianças, além de apresentações de grupos teatrais circenses, oficinas de fantasias, criação de livros, yoga para bebês, construção de instrumentos, músicas e brincadeiras afro-brasileiras.
Luís Alberto Alves Brigadas: Em 9 de maio de 1978, o corpo de Aldo Moro, líder democrata-cristão sequestrado em março pelas Brigadas Vermelhas, é encontrado num automóvel no centro de Roma.
Luís Alberto Alves O Médico e poeta José Martins Fontes, nasceu em Santos - São Paulo, em 23 de junho de 1884. Formado pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, exerceu a função de médico do serviço sanitário de Santos e clinicou em sua terra natal, atendia com carinho as classes pobres, recomendava a bondade como forma nas relações profissionais e sociais. Publicou numerosos livros, dentre os quais menciona-se; Verão, As Cidades Eternas, Sombra, Silêncio e Sonho, Sol das Almas, O Mar, a Terra e o Céu. Recebeu condecorações da Espanha e da Inglaterra, foi membro da academia Brasileira de Letras. Faleceu em Santos em 25 de junho de 1937. Logradouro oficializado através do Decreto - Lei nº 153, de 26 de maio de 1942. Nome anterior: prolongamento da Rua Augusta (ATO nº 1.552, de 13 de março de 1939).
A Justiça determinou o arresto de R$ 1,5 bilhão das contas do governo do estado do Rio para garantir o pagamento da folha de abril do funcionalismo. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (9) pelo juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 8ª Vara de Fazenda Pública. A informação foi divulgada pela assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
De acordo com a nota, a ação civil pública foi ajuizada pela Federação das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado do Rio de Janeiro (Fasp), exigindo que o estado do Rio cumpra o calendário regular de pagamento até o segundo ou terceiro dia útil do mês para ativos e inativos e até o último dia do mês para pensionistas. O juiz destacou que a medida foi necessária para respeitar o direito dos servidores e pensionistas.
“Tal medida se faz extremamente necessária para salvaguardar o direito dos servidores públicos, ativos e inativos, e pensionistas do estado do Rio de Janeiro, pois a data fixada por este juízo já restou ultrapassada em quatro dias úteis, na data de hoje, e o estado, mais uma vez, não obedeceu a decisão judicial, não restando outra alternativa que não o arresto dos valores indicados”, justificou o magistrado.
Se o saldo encontrado no Bradesco, que abriga as contas do Tesouro Estadual, não for suficiente, o arresto deverá recair nas demais contas existentes no Bradesco e demais bancos.
O magistrado informou que os oficiais de Justiça designados para cumprimento da decisão devem efetuar o arresto diário das contas do estado e que podem requisitar força policial caso necessário.
Ao saber da suspensão do processo de impeachment durante cerimônia no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff pediu cautela aos aliados por não saber as consequências da medida.
“Eu soube agora, da mesma forma que vocês souberam, apareceu nos celulares, que o recurso foi aceito e que, portanto, o processo está suspenso. Eu não tenho essa informação oficial. Estou falando aqui porque eu não podia, de maneira alguma, fingir que não estava sabendo da mesma coisa que vocês estão. Não sei as consequências. Por favor, tenham cautela. Nós vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas. Temos de continuar percebendo o que está em curso. Só vamos entender o que está em curso se percebermos que é difícil e que temos de compreender a situação para poder lutar”, afirmou Dilma.
Mais cedo, o presidente interino da Câmara dos Deputados, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), anulou as sessões dos dias 15, 16 e 17 de abril, quando os deputados federais aprovaram a continuidade do processo deimpeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ele acatou pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Com a aprovação na Câmara, o processo seguiu para o Senado. Waldir Maranhão já solicitou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a devolução dos autos do processo. O presidente interino da Câmara determinou nova sessão para votação do processo de impeachment na Casa, a contar de cinco sessões a partir de hoje (9).
Dilma, ministros e parlamentares aliados souberam da decisão de Waldir Maranhão durante a cerimônia de anúncio de criação de cinco universidades federais, no Palácio do Planalto.
A plateia, formada por educadores e estudantes, começou a entoar palavras de ordem quando soube da decisão: “Não vai ter golpe, vai ter luta”, “Ocupa e resiste”, “Golpistas, fascistas não passarão”, Fica, querida”.
Dilma ressaltou que ainda há pela frente “uma disputa dura e cheia de dificuldades” contra oimpeachment. “Peço aos senhores parlamentares e a todos nós uma certa tranquilidade para lidar com tudo isso. Vai ter muita luta e muita disputa. A minha disposição de lutar até o fim passa por ter clareza. Agora mais do que nunca, nós precisamos defender a democracia, lutar contra o golpe, contra todo esse processo extremamente irregular que foi o meu golpe. Vamos sempre resistir pela democracia, ter uma pauta clara de luta e confiar na força de todos nós juntos”, afirmou.